Chapter 10 - Destructeur

E então outra perseguição foi iniciada, mas como a cidade tinham caminhos estreitos o helicóptero não conseguiu passar, tendo que deixar alguns agentes a pé. Patrice não poderia contar quantos eram, nem dizer se eram muitos ou poucos. Não queria arriscar. O pirralho tinha sido uma pedra no seu caminho, mas ela soube esmagar com força e era só prosseguir.

Num momento do trajeto os homens desistiram de procurar devida a chuva intensa e a pouco visibilidade então voltaram para ver como o garoto estava.

Patrice só tinha que retornar ao armazém e entregar o pacote...

Como já fazia ideia de como era o lugar a garota apenas seguiu uma rota diferente até o encontrar. Havia uma placa de fechada, mas a luz se mantinha acesa e a porta aberta. Quando ela encostou na abertura um sino tocou fazendo som a sua presença.

Havia um homem no balcão de costas para a porta. Ele girou o pescoço e analisou Patrice por segundos até voltar a fazer o que quer que fosse.

- Coloque o pacote na mesa e vá embora. Estamos fechados, não vê o temporal? - o velho dizia de costas arrumando suas coisas.

Seria ironia ou era coisa do disfarce?

O homem revirou os olhos por ter que se virar. A menina não parecia querer sair dali sozinha.

- Não me ouviu, criança? Estamos fechados e já que é curiosa hoje devia ser meu dia de folga. Volte para casa e vá se secar antes que pegue uma doença.

Tarde demais. A guria espirrou tão alto e tão forte que parecia querer expulsar os próprios pulmões do corpo. O homem nem ao menos deu importância as necessidades da menina, ignorando o excesso de informações. Ele, aos pouco foi a empurrando e trancando a loja, com ele dentro. Talvez fosse o momento de voltar para a base.

- Ela deve ter ido por ali! - uma voz conhecida foi ouvida, mas não era uma voz agradável.