Inicio de jornada Akira

Nada poderia acontecer de melhor, Akira havia passado cinco dias em casa conhecendo Ryu seu novo melhor amigo e recuperando-se dos ferimentos. Aprendia tudo sobre o charmander, sabia que mesmo sendo da mesma espécie que os outros cada um tinha sua peculiaridade, ambos brincavam se divertiam e aprontavam muito segundo os pais de Akira. Maya havia ido embora para os Rangers, mas a casa ainda era mais confusa.

Todos sabiam que assim que Akira partiria assim que estivesse bom, que iria conhecer o mundo como seus pais fizeram no passado e sua irmã estava fazendo, ele não iria desapontar. Porém um imprevisto aconteceu, Akira pronto para partir teve que aguardar um pouco, já que sua mãe havia saído e tarde da noite não voltara, ele e seu pai estavam preocupados, mas ela chega com um sorriso muito bom, e entrega varias coisas para o filho.

_Itens básicos para meu novo treinador favorito - ela dizia.

Eram pokébolas, uma vara de pescar, itens para acampar, coisa que ele sabia que estavam faltando e por descuido iria deixar para trás.

_Sabia que não iria ter isso com você, seu pai sempre foi cabeça de vento - ela dizia em meio a risada de ambos - homens são assim mesmo. Mas, agora pode ir tranquilo, ou melhor espere amanha de manha.

O pai viu o que o filho queria, sabia o que esperava e assim disse:

_Mas se acha que está pronto para sair agora, existem pokémons que somente aparecem a noite, caso queira tentar a sorte.

A mãe ficou pensativa, sabia que seu filho teria uma excelente experiência, assim ela fez também um sinal de aprovação.

_Ryu - disse Akira - o que acha? Vamos agora ou quer esperar amanhecer.

Os gritos de Ryu não foram de tristeza, ele estava empolgado com o que poderia descobrir, também queria conhecer o mundo. Assim sendo Akira e Ryu se alimentaram e foram dar inicio a jornada.

Era noite quando ambos entraram na floresta. Akira conhecia alguma coisa sobre pokémons e já tinha um alvo a vista, ou melhor, sabia que na região onde se encontrava poderia achar três ou quatro pokémons que ele desejava para seus aliados.

O caminho era muito mais assustador do que parecia, a noite e floresta densa não facilitavam em nada e nem mesmo meu amigo poderia com sua cauda iluminar muito o local. Porém com força e confiança íamos caminhando seguros de que o mundo seria nosso.

Sussurros noturnos eram ouvidos e as vezes nos entreolhávamos, mas acabávamos rindo de nossos sustos. Infelizmente veio de por entre a mata um gemido, parecia uma criança e eu deveria ajudar, estava receoso, mas olhando para Ryu decidir que era o melhor. Um olhar confiante entre meu pokemon e eu me fez caminhar até o local.

_Olá, posso ajudar?

[off]Ok vou arrumar, nem tinha reparado[/off]

A caminhada embora árdua era algo interessante, poderia me especializar nisso, conhecer o terreno era interessante, mas talvez fossem apenas pensamentos para que evitasse o medo e a tristeza, o frio realmente me incomodava, mas a adrenalina do momento me mantinha de certa forma destemido em relação às intempéries climáticas.

A minha frente em uma clareira um pokémon que não deveria estar ali naquele momento, estava a alguns metros de Ryu, quando uso minha pokedéx para analisa-lo, enquanto peço para meu amigo ficar próximo a mim, não queria que nada de mal acontecesse com ele. Um outro barulho realmente me incomodou, fato que me fez distrair do pokémon que vinha em minha direção.

Colocando Ryu nas costas corro em direção ao mugido, aquele anseio triste me incomodava e o que quer que fosse parecia sofrer, além do mais meu recem conhecido com cara de poucos amigos não iria tão longe.

Aproximo-me com cautela do pokemon, não queria ser atingido nem assusta-lo, olho em minha pokedéx para identificá-lo.

Pergunto a Ryu se ele poderia saber o que estava acontecendo e me mostrava de forma aberta ao novo pokémon, queria que ele visse eu não iria machuca-lo, não deixava transparecer de mim nenhum sinal de agressividade.

"Espero um pokemon venenoso será que esse foi afetado por ele?"- penso antes de me aproximar mais um pouco.

_Ei amigo não se preocupe, estou aqui para ajudar.

Miltank ela sofria por causa do veneno e se debatia, infelizmente com minha idade eu não conseguiria carrega-la sozinho, bom se eu estava aqui não deveria ignorar o sofrimento dela, deveria ser algo como o destino nos juntando. Pergunto ao meu amigo se ele poderia me ajudar a levar a Miltank até a cidade, ela não merecia sofrer.

Aproximo-me e tento segura-la, sabia das dores que a afetavam, mas não tinha tempo de ir buscar alguém eu estava sozinho e disposto a qualquer sacrifício para ajudar os pokémons.

Tento com a ajuda de Ryu levantar nossa enferma para ir até o centro Pokemon mais próximo, procuro por algo onde poderia coloca-la em cima e ir arrastando, algo forte pois sabia do peso dela.