[Dia 3] Em boa companhia...?

Após estarmos de certa forma quites, eu precisava parar para comer um pouco... De qualquer forma, peguei qualquer coisa para comer, enquanto ouvia a história da jovem naquele curto tempo.

- Que legal... - Comecei a falar, também - Eu batalhei com um garotinho, e acabei desistindo quando vi que ia perder... Mas, pelo menos meus pokémon evoluíram um pouco e se sentem bem.

Após terminar de comer, limpei minha boca com um guardanapo próximo e voltei a falar com a mesma. Eu fiquei curioso com a situação, então acho que daria outra boa história...

- Bom... Vamos?

Após conhecer aquele pokémon e também sua curta história, fiquei de certa forma feliz com o fato de ela querer acolher o pequeno pokémon gramíneo, afinal, é uma boa ação e mais uma vida salva, talvez...

... Até que o treinador daquele Sunkern apareceu sentindo "falta" do mesmo, e isso realmente me deixou revoltado, pois aquele cara havia simplesmente o largado ali... Não, ele não era responsável o suficiente para aquela criaturinha que precisava de atenção e afeto.

- Cara... Você não tem vergonha? - Comecei a falar razoavelmente alto, como que iniciando um pequeno discurso - ... Larga esse pequeno aqui, um pokémon que precisa de atenção e você o trata com desprezo? Sinceramente, não confio em você. Provavelmente vai ficar com ele até ele cometer algum tropeço de novo... E levando em conta a forma a qual você o sobrecarrega, isso não deve demorar muito.

Tentei falar com convicção, pois eu realmente não confiava naquele garoto cuidando do pequeno pokémon. O que resta é ver a opinião alheia quanto ao meu discurso.

Bom, eu resolvi me manter passivo na discussão após aquele discurso, mas fiquei realmente com raiva ao ver ele forçando aquela captura do pequeno Sunkern ao qual Mary havia se apegado tanto naquele curto período de tempo.

Eu deveria ser pacífico, visto em que estávamos dentro de uma sala de hospital...? Sim, sim, deveria.

Eu queria ser pacífico, visto em que estávamos dentro de uma sala de hospital... Não, não queria. Por um breve impulso de tempo, tentei avançar naquele jovem, mas parei do nada, como que disfarçando algum tropeço ou etc. Eu literalmente não tinha como bater naquele rapaz, visto que minhas medidas eram significantemente comparadas as do garoto, então resolvi ficar quieto e apenas aguardar aquela esfera parar de rodar.

- Mary... Você vai ficar com ele... Isso eu garanto. - Cochichei levemente no ouvido da mesma, pois mesmo que o garoto quisesse ir embora, talvez a minha vontade fizesse eu convencer o garoto de que ele estava errado... Faria?