Pokémon Mythology RPG
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Back to Nomad Routine

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Where is my Brother?

Sai do conforto do Centro Pokemon com Balder de volta ao time e Gligar com outra pessoa. Será que fiz certo? Perguntava-me o tempo todo, mesmo tendo certeza que, o que foi feito, não pode ser desfeito. Tentei jogar esse pensamento fora e seguir em frente, para isso, peguei o celular e enviei uma SMS de resposta a Vicent, que me fizera um convite na mensagem anterior, perguntando se eu queria lhe acompanhar esse tempo em Hoenn. Com meus dedos espertos digitei "Claro, só me diga onde estás na 110 que eu vou até ai, acabei de sair de Slateport e entrei nesse caminho". Relembrando que, a momentos atrás, ele me atentou ao fato de estar indo para a rota 110 e queria saber onde eu estava.

Enquanto esperava a resposta, andava devagar seguindo a trilha ao meio do verde, as pessoas andam tanto por ali que deixam um leve rastro de grama amassada e terra pisada. Dava curtos passos e olhava em volta, tendo certeza de que não deixaria que Vicent passasse despercebido e fizesse alguma brincadeira besta. Minha visão embaçada do mundo não me dava muita vantagem, admito, mas era o que tinha para usar.
- Preciso de óculos urgente - reclamei para mim mesma - Nessas horas queria ter Hati para farejar para mim - reclamei novamente por lembrar que deixara Hati no PC, me arrependendo um pouco disso.

Apenas para não ficar sozinha, liberei Loki como de costume, assim teria a companhia dele e ele a minha, confortando mutuamente um ao outro. Coloquei o ursinho em meus braços e o acariciei durante o processo lento de caminhada. Eu realmente andaria bem devagar até encontrar Vicent, ou ficaria parada esperando o ataque surpresa, tudo dependeria da próxima mensagem que ele enviaria. Meus passos eram tão lentos que por um momento chegou a preocupar Teddiursa, achando que algo estava acontecendo, mas na realidade, só não queria sair da entrada antes de ter certeza que meu irmão não estivesse lá.

Após andar poucos metros, avistei um banco e sentei por um tempo, colocando Loki ao meu lado sentado e aguardando que a mensagem fosse respondida. Queria achar Vicent logo, para poder voltar a minha rotina nômade de sempre, atravessar rotas e chegar a cidades, procurar batalhas e treinamentos e essas coisas de sempre, ultimamente minha vida tem estado agitada demais, helicópteros, navios, antigos oponentes não deveriam ser o normal, mas está sendo. Por favor, parem com esse dilúvio logo, estou com saudade da minha terra e meus costumes.

OFF: Oi! Esse post ficou bem ruim, mas prometo que vou melhorando, simplesmente perdi a prática em narrações e, agora que estou com tempo, to tentando recuperar! Deixei Vicent para você narrar por hora pois não sei se quer fazer um Plot em cima do nosso encontro ou não, mas se preferir, posso narrá-lo sem nenhum problema.
É isso, espero que tenhamos uma rota divertida <3 E seja bem vindo, seja lá quem for <3



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OFF
Oi Anne. Serei teu narrador. Espero que se divirta.


O aperto no coração incomodava a jovem Anne. Pensava se havia feito o correto em trazer consigo Balder, o seu Poliwhirl. Não tinha tempo e razão para continuar pensando nisto, e sim no reencontro com seu irmão mais velho, Vicent, que estava na rota 110. Entrava na estrada de gramado baixo, vendo alguns metros afrente, a entrada da ciclovia. Um edifício pequeno era a entrada da ciclovia, que recebia muitos viajantes aventureiros. Anne não tinha uma bicicleta ainda, então não pôde ir por lá.

Seguiu andando, mas agora com a presença de Loki. Acariciava o ursinho como se fosse um bonequinho, e este estranhava as passadas vagarosas da garota. Continuou a caminhada, vendo alguns Pokémon variados, que se esgueiravam entre as árvores que limitavam a rota. Finalmente encontrava um banco de madeira. Sentou colocando Teddiursa ao lado. Não estava muito ensolarado, o clima era bom. Estava ciente que seu irmão pregaria uma de suas peças, portanto só esperou.

O celular vibrava, era a mensagem de Vicent. "Encontrei uma trilha entre as árvores bem perto da segunda entrada de água salgada. Alguns treinadores entraram lá. Será que é um clube de batalha? Estou na frente dela. Ande reto para a rota 103 e vai me encontrar." Lida a mensagem, Anne poderia tirar as conclusões que quisesse. Será que era mais uma peça de Vicent, ou dessa vez era verdade? Anne poderia ir até lá encontrar seu irmão, ou poderia também responder a mensagem contrariando o que o rapaz pedira.

Além de tudo, poderia ter outras ações, cabia a criatividade da garota atiçar essa ação.

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Where is my Brother?

O céu mediano alegrava minha manhã, faz poucas horas que saí de Slateport e já tenho a impressão de estar em outro canto do continente, o mormaço e a movimentação da praia deram lugar a um clima agradável e fresco, sem contar no barulho e na quantidade infernal de gente que simplesmente sumiu. Fiquei um tempo aproveitando o vendo no rosto com Loki por perto, seu pelo era tão macio que era prazeroso acariciá-lo por tanto tempo, aconchega-lo em meu colo era acalmante e me dava uma sensação estranha de "dever maternal" que, consequentemente, me causava mais saudade de casa e de Vicent. Engoli seco, comecei a relembrar de como funcionava as coisas lá na cidade, da comida, das pessoas, das casas. Venha logo Vicent! Estou com saudades de você.

A ansiedade chegava gradualmente, enquanto aquela mensagem não chegava eu balançava a perna, mordia os lábios, olhava em volta e respirava fundo. Engoli seco mais uma vez. Minha garganta já doía de leve e eu começava a sentir frio, e então finalmente o celular vibrou. Rapidamente peguei-o da bolsa - sempre guardo o celular após usar, para evitar assaltos - e encarei a tela, era ainda dez horas e Vicent me chamava para encontrá-lo mais a frente:
"Encontrei uma trilha entre as árvores bem perto da segunda entrada de água salgada. Alguns treinadores entraram lá. Será que é um clube de batalha? Estou na frente dela. Ande reto para a rota 103 e vai me encontrar."


Olhei em volta e não vi nada que me chamara atenção, então encarei Loki no olho por um tempo e conversei com ele, fingindo não estar falando sozinha:
- Se ele está aprontando alguma coisa, não será nada que me machuque mais que o aceitável - vocalizei - Afinal, é meu irmão, ele não deseja meu mal. Não tenho medo de sustinhos... Né? - Perguntei sem esperar resposta, mas era óbvio que se Loki falasse ou entendesse, ele confirmaria.
Levantei, dei de ombros e disse mentalmente. Vamos lá. Coloquei Loki nos ombros e segui rota a frente para chegar na tal abertura entre-árvores que meu irmão falara na mensagem, e eu realmente espero que esta abertura exista. Enquanto avançava no percurso, digitava rapidamente um "ok!" como resposta a SMS recebida.

OFF: Hey Yan! Vamos nos divertir sim :3 Só um pequeno detalhe que eu deixei mal explicado, eu não fiquei triste em trazer Balder comigo, na real Balder é um dos favoritos de Winnie, eu fiquei preocupada por que deixei meu Gligar com o Gabriel (Personagem no Nerkon) sem nenhuma certeza de que ele vai devolver, isso aconteceu na última rota D; Esqueci de explicar melhor ai deu impressão que eu não tenho uma boa relação com Balder, mas não é isso! D; Sryy.
Outra coisa! Esqueci de dizer o horário quando comecei a rota, então coloquei nesse post, perdão D: eu to esquecendo dos detalhezinhos direto.



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OFF
Tranquilo. Qualquer erro meu, pode apontar. Sou narrador de primeira viagem shauhsua. Não coloquei nenhuma peça do Vicent, já que a plot vai meio que girar em torno de outra coisa. Espero que não se incomode de eu estar controlando um pouco ele, qualquer coisa que eu estiver fazendo errado, avise.


Anne levantava determinada em encontrar seu irmão. O caminho a seguir era para a rota 103, mas o garoto dissera que estaria no meio do caminho, então fazer a trilha sugerida era o mais correto. Com Loki no ombro, a garota estabelecia uma imagem bem fofa e indefesa, parecia frágil ao lado de um Pokémon com uma aparência tão inofensiva. Caminhava ao lado da entrada do mar, que estava à direita, e acima desta estava a passarela da ciclovia, que se fazia uma grande construção, muito útil também.

Andou alguns metros, vendo pessoas vestidas de escoteiros. Roupas verdes de expedição, lenço no pescoço, chapéu e botas. Todos andavam com Zigzagoons, e bradavam bordões do grupo. Anne seguiu em frente quando avistou um lindo leão de fogo, sem dúvidas era o Pokémon de seu irmão. Ao lado do felino estava o ruivo, balançando a mão para alertar Anne. Ainda não era nem metade do caminho, e sim no fim da primeira entrada de água salgada, na base da segunda entrada.

Anne poderia estranhar não ter sido pega por uma das brincadeirinhas de Vicent. Ao lado, entre as árvores, estava um grande espaço, uma trilha bem menor que a rota principal, e esta levava para o interior da mata densa. Era a entrada que o ruivo havia falado antes, e este parecia muito interessado em explorar o que havia por lá.

Os Myghtyenas vão pagar, por nossas berries furtar! — Gritava o grupo de escoteiros, se aproximando dos irmãos, e então da entrada. Algumas coisas poderiam se encaixar, cabia a Anne interpretar.

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Where is my Brother?

Mantive-me atenta ao em torno, não teria muita certeza se seria fácil achar Vicent, mesmo que este fosse ruivo e com heterocromia nos olhos, a quantidade de estrangeiros localizados nesse continente atualmente deve ter quadruplicado, o que significa que a quantidade de gente exótica, também. Avancei a rota indo em direção ao caminho 03, mesmo que meu destino desejado fosse a próxima cidade.

A distância não era tão enorme e, enquanto a preenchia, ultrapassei um grupo de escoteiros que gritavam seu bordão e carregavam seus Zigzagoons, típico pokemon texugo, que substituía muito bem o Rattata ou o Furret dos outros continentes que passei. Andei mais rápido que a marchinha dos pequenos - não que eu seja muito grande - e finalmente avistei entra as árvores, exatamente como ele falara, meu querido Vicent e seu Arcanine charmoso. Corri, não sabia quem eu abraçaria primeiro, o pokemon ou o garoto, mas simplesmente corri ao encontro deles segurando Loki bem firme para não cair. Chegando lá, nem lembrava de peça alguma que meu irmão podia pregar, só cai nos seus braços e fiquei naquele abraço apertado por um tempo, me forcei a não chorar de saudades e só aproveitar o momento.

Larguei o braço e soltei meu irmão, não por que cansei daquilo, e sim por que Loki estava numa posição no mínimo desconfortável para mim, meu pescoço já gritava "tire esse urso daqui!", então assim tive que fazer, tirando-o e colocando em cima do Arcanine dócil, aproveitando para acariciar e abraçar o pokemon de Vicent um pouco. Fiquei um tempo em silêncio antes de olhar para o ruivo, este momento fora cortado pelo grupo de escoteiros, que antes eu tinha deixado para trás, marchando em direção a tão específica entrada nas árvores, gritando algo sobre Myghtyenas. Esperei que passassem e ri, achando no mínimo esquisita aquela situação toda, quando finalmente a risada cessou, falei algo:
- Então, aparentemente é um evento, Myghtyenas deve ser outro grupo de escoteiro, não acha? - comentei - Deve ser algum tipo de clube de batalha como você mesmo disse, não tenho certeza.

Inicialmente demonstrei pouco interesse no assunto, mas pensar em batalhar ao lado de Vicent me fazia, cada vez mais, querer correr para aquele lugar. Engoli seco e tentei continuar minha fala com outro tom, agora totalmente entusiasmada:
- Vamos entrar tambéeem? - Pus a mão no cabelo e o ajeitei, colocando as presilhas no lugar certo e as preparando para uma corrida - Estou curiosa!
Falei, com uma entonação bem infantil a frase toda, e ao terminar, invés de esperar o consentimento do mais velho, comecei a andar pelo caminho borrado, sem dar muita oportunidade de resposta ao garoto.

OFF: Sua narração ta muito boa! Sério, pra mim você ta dando de 10 na minha, já fui narradora por um bom tempo e eu sempre enrolava demais nos textos, escrevia linhas e linhas e depois reparei o quanto isso era uma bosta, você consegue colocar todo o conteúdo direto <3 Sem impor nada, isso é o melhor! Sem contar q esse tempo ausente me deixou meio fora do ar D:



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Era um reencontro doce, amável e muito fofo. Mesmo com tanto tempo sem se encontrarem, o laço entre os dois não havia sido desatado. Ficavam um instante trocando abraços e matando saudade, e isso incluía os Pokémon também. Foi nesse momento que viram as crianças entrando entre as árvores com alguns Zigzagoon, o que provocou riso por parte de Anne, e mesmo assim deixava a moça bastante curiosa. Olhava para o irmão mais velho como quem sugerisse uma nova aventura.

Já tinham o caminho livre para entrar. Poderiam correr, pular, andar, o único empecilho seria a dificuldade de andar, já que era uma trilha estreita. Pokémon como Arcanine de Vicent ou a Meganium de Anne conseguiriam passar, mas sem ninguém dos lados. A mata ia avançando até uma área aberta. Era um semi-círculo bem grande onde a parte redonda era a que estava sendo limitada pelas árvores, assim sendo o caminho de volta para a rota principal.

A perte reta do hemisfério era uma pequena descida para um lago pequeno, com água salgada, assim como os da rota 110 principal. E ao arredor, pequenas cabanas cinzas se erguiam entre pedaços de madeiras queimadas. Era o acampamento Myghtyena.

No topo daquele pequeno monte, onde estava Anne, haviam barricadas feitas de saco de palha. Algumas crianças se escondiam atrás de lá, era um clima de guerra realmente. Por outro lado, os Myghtyena não davam a cara a bater, ninguém sabia realmente se estavam lá dentro, mas era o mais óbvio. Será que ficar mesmo lá era o mais indicado? A garota e seu irmão estavam se arriscando bastante por estarem lá... Mas eram somente Zigzagoons. O que a menina faria?

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Escoteiros!

Arregalei os olhos e abri a boca em um pequeno "o", tudo que saia de mim era um incessante suspiro de surpresa. Olhe esses pequenos! Tão novos e já tão preocupados com a organização e confrontos. Encarei o cenário de guerra, talvez o "faz-de-conta" e o "grupo de escoteiros" tenha passado um pouco do limite do saluto, do sã. Fiquei por um tempo abismada interpretando a cena, até que um calafrio me acordou e trouxe de volta a realidade. Ok, eles não devem se machucar tanto assim, né?

Aparentemente não havia sido avistada por hora, então voltei Loki para o pokebola com um leve sussurro de "desculpa" e pedi para que Vicent fizesse o mesmo com Arcanine, assim feito, comecei a andar de fininho pela parte curva do semi-círculo, tentando analisar aquela situação a frente, o que diabos está acontecendo aqui? Querendo ou não, um cenário não precisa necessariamente ser o que aparenta, nem o cenário nem o acontecimento, talvez a guerra não seja nada muito além de batalhas pokemons - que são violentas por si só, mas aceitáveis - e furto de Berries, talvez sejam só crianças brincando de brigar.

Continuei andando pelo semi-círculo procurando não ser vista, não tinha certeza se Vicent estava me acompanhando nisso, pois não olhei para trás momento algum, meu objetivo era investigar aquele local para descobrir o que diabos estava acontecendo e quem era o responsável por aquilo. Isto aqui parece uma base militar mirim ai meio de um caminho estreito, e por que diabos os treinadores que meu irmão falou, entraram aqui? Pensei.



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Para precaver, Anne retornava seu ursinho para a esfera bicolor, lamentava ter que fazer isso, mas era necessário para não estragar tudo. Seguiu o limite do semi-círculo até um dos lados, bem perto da barricada que as crianças montavam. Assim que se aproximavam da barricada, conseguiam ter maior dimensão do acampamento adversário, que estava deserto. Era sinistra a forma que o acampamento estava, lembrava muito algum tipo de filme de terror. Seria uma retirada dos Myghtyenas ou um plano de contra-ataque?

Assim que se aproximou, pode ouvir cochichos por parte dos escoteiros Zigzagoons, mas nada que pudesse ser decifrado, mas com certeza era sobre o fato dos rivais não estarem presentes. Estavam vulneráveis focando somente no acampamento. Da forma que o silêncio predominava, a respiração de qualquer pessoa poderia ser ouvida. Anne não escapava disso, e então aos poucos todos os escoteiros olhavam para a garota e seu irmão. Se encararam por uns instantes, ninguém reagia.

Numa quebra de silêncio explosiva, todos os escoteiros gritavam:

ADULTOS!

E junto desse som, alguns Zigazoons eram liberados, juntos de Linoones e poucas Butterfrees. Estavam encarando os treinadores com medo do que eles queriam fazer. Chegaram sem se anunciar, por isso o susto dos escoteiros.

Você é da diretoria dos Zigazoons? Ou você é uma Myghtyena nojenta?! — Perguntou um deles.

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Escoteiros!

Como previsto, seria vista uma hora, mas esperava que este momento fosse ocorrer só depois de ver tudo que tinha para ver e estivesse saindo de fininho por aquela entrada apertadinha. Fora no meio da caminhada sutil de exploração que um escoteiro me avistou e gritou. Um calafrio me tomou por inteiro, junto com o sentimento de preocupação e medo, mesmo que sejam crianças, são muitas. Virei devagar na direção do som que me chamara e me atentei ao fato de que, grande parte dos escoteiros ali, já tinham liberado seus pokemons da capsula, aquilo parecia uma espécie de ameaça que eu realmente não queria passar.

Encarei o acontecimento de longe e um nó se fez em minha cabeça, havia uma coisa que eu não entendia: Eu não sou adulta, sou? Se eu for, não aparento ser, meu tamanho e minhas roupas infantis sempre disseram ao contrário, meu corpo imaturo, magro e as madeixas rosa normalmente em rabo-de-cavalo ou pregadeiras só confirmavam que eu não parecia tão bem assim alguém de dezessete anos, estava mais para os treze, ou quatorze. Será que isto é velho o suficiente para ser diretor de algum clube de escoteiros? Acho que não.

Chamar-me de adulta nunca me deixou tão irritada. Na realidade, era a primeira vez que ouvia isso como um vocativo, nos raros casos que me diziam isso, era em adjetivo, ligado fielmente à maturidade. Encarei os pequenos e respondi como uma verdadeira criança, eu realmente encarnaria o papel:
– Eu não sou adulta! – vocalizei com voz estridente – E nem sou escoteira, sou apenas uma curiosa.

Meu tom de voz infantil dava nojo até em mim. Vicent ria por dentro e deixava que um resto de sorriso cínico saísse, devo admitir, para quem está vendo de fora e me conhece, isso provavelmente é a cena mais bizarra que poderá presenciar. Eu negando minha idade. Todos que me conhecem sabem o problema que tenho por aparentar ser uma criança e nunca pensei que reafirmaria estes estereótipos um dia, ou que usaria ele para alguma coisa, mas o que me pareceu ali era que ser adulto perdido, parecia pior que ser uma criança Myghtyena.

Vicent agora tomou voz na situação e se aproximou, finalmente um tal “adulto” na situação que não podia negar sua identidade. O ruivo sorriu simpático para as crianças e abriu a boca, eu não fazia ideia do que ele falaria e nem tinha certeza se ia gostar:
– Ela é minha irmã – disse sinceramente – E vocês não me veem muito por perto, mas sou sim um dos diretores do Zigzagoon – mentiu.
Arregalei os olhos e fiquei muda. O que diabos você tem na cabeça, Vicent? Meu deus, da sossego. Pensei. Eu simplesmente não podia acreditar que ele fizera isso, tudo bem que o menino adora esse negocio de solucionar problemas que ele mesmo causou, ou ainda me fazer perder tempo, mas mesmo que seja uma brincadeira de criança e com crianças, elas estão numa quantidade muito grande para não ser levadas a sério.

OFF: Peguei Vicent pra narrar -q espero que não tenha problema, já que disse que não fara o plot em cima dele e nem usou ele atualmente <3



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OFF
De boa. Pode narrar ele.


Anne respondia as crianças como sendo uma delas. Gritava e esperneava fazendo todos ficarem em silêncio. Todos eram muito menores que ela, talvez estivessem na pré-escola, e nenhum deles tinha uma licença de treinador oficial, diferente da garota. Pokémon e crianças ficaram estáticas por uns instantes, e a garota poderia até sentir um pouco de vergonha por ter feito aquilo. O garoto que parecia ser o líder tomava a linha de frente junto de um Linoone. Ele parecia muito corajoso, e vociferava após ouvir o que Vicent falava:

— Que bom que são aliados. Nós estamos aqui para recuperar as Berries que são de nosso direito! — Falou determinado.

Várias outras crianças concordavam com o garoto que estava representando o acampamento, e pareciam muito dispostos a recuperarem as frutinhas. Mas qual seria o motivo? E por que eram do direito exclusivo dos Zigzagoons? Várias perguntas poderiam surgir, e deixar a guerra acontecer não era muito sensato.
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Precisamos saber se os Myghtyenas estão no acampamento. Só que ninguém quer se arriscar. A criança grandona poderia fazer isso por nós? — O mesmo escoteiro perguntava, convidando a garota para checar o acampamento adversário.

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