Rota 1[Yona Taiga]

Off: Olá, Yona! Estarei narrando esta sua primeira rota. Espero que divirta-se :]
No RPG é de costume se dar uma personalidade para seus pokémon. Caso queira adicionar uma ao seu Charmander, é só postar aqui em off ou me mandar por MP.

Enfim, lá estava Yona Taiga na famigerada Rota Um. Logo no início daquela rota, a moça pegou a esfera de seu Pokémon inicial, e com um suave toque liberou seu Charmander. O lagarto parecia assustado à princípio, mas se mostrava um sujeito animado e alegre, pulando para os braços da jovem, que já fazia suas promessas ao pequeno, confiante de que seria uma grande treinadora de Pokémon.

A orgulhosa garota resolveu sentar-se à sombra da copa de uma árvore com seu pokémon, enquanto continuava a olhar animada para a criatura. O lagarto não hesitava em sorrir para Yona, mas aquele silêncio agradável logo seria quebrado.

Não custou muito para que uma voz doce e levemente estridente começasse à cortar a rota, em gritos de um aparente desespero. Era estranho ouvir, mas não parecia estar muito longe dos dois.

- Tem alguém aqui? Socorro! - Gritava a pessoa até então desconhecida, que aparentemente era uma criança, devido ao seu tom vocal fino e suave. O que a jovem e seu Pokémon fariam?

A voz que ecoava pelo caminho atiçava a atenção de Yona e seu pokémon, que se levantando rapidamente, gritou tão alto quando a voz misteriosa, que sem pestanejar voltava à trocar mensagens com a jovem, em um tom trêmulo-

- Eu não sei! Está tudo muito escuro... Pode me ajudar? - Fazia uma breve pausa para respirar, um pouco cansada de estar ainda gritando para poder ser ouvida - Siga a minha voz, por favor!

Enquanto ela falava, um outro som de grito vinha do local, não parecia ser de humano. Ao mesmo tempo, podia-se ouvir novamente a voz da aparente jovenzinha gritando, ela parecia realmente precisar de alguma ajuda, e rápido...

E agora?

Ao ouvir o estridente grito de desespero, Yona não hesitou em partir correndo em direção a aquela voz, enquanto seu Charmander seguia atrás, se cansando de forma relativamente fácil. Afinal, ele ainda era muito jovem para essas coisas, mas deu seu melhor para seguir a jovem treinadora que corria preocupada.

Ao chegar lá, atravessando a floresta através do espaço fechado das copas das árvores que atrapalhavam a locomoção e atrasavam-na, ela pode ver finalmente o que estava acontecendo. Seu Charmander se sentia cansado após a corrida, então resolveu pular para os braços da jovem e descansar um pouco.

O que se via era um grande buraco, aparentemente fundo e muito escuro, e de dentro só se vê um breve feixe de luz devido à uma brecha no que parecia fechar aquele espaço que mais lembrava uma cova.

A jovenzinha continuava gritando em agonia, enquanto se ouvia um barulho estranho vindo lá de dentro, parecia vir de um animal.

E agora?

A jovem se sentia com algum medo de ir até ali, mas a sua vontade de salvar a garota acabou falando bem mais alto. Sem pestanejar, Yona deixou seu Charmander no chão por um momento, estendeu a largura do buraco puxando a terra para os lados com a suas mãos, tomou seu inicial novamente nos braços e, enfim, pulou em queda livre para onde quer que aquilo fosse.

A queda não durou cinco, dez segundos, mas foi bem dolorida para a garota, já que ela estava despreparada para isso. Enfim, o buraco se mostrava como uma pequena caverna, que se estendia para algum tipo de labirinto.

Apesar de ver a jovem garota a qual ela se preocupou de relance - Baixa, olhos claros, cabelos loiros, com um vestido básico verde e uma presilha de mesma cor na cabeça - Perdeu a mesma de vista quando ela foi puxada para longe, tomada por um braço por algo que, até então, parecia irreconhecível.

O que Yona faria?

A jovem de Pallet definitivamente não havia pulado ali para nada, e sabendo que não iria sair dali sem a jovem, começou a correr novamente, atrás da criatura que puxava a criança.

Apesar de ser uma perseguição relativamente curta, os caminhos estreitos, bifurcações e a falta de luz deixavam aquilo bem complicado, além dos gritos infantis estridentes que ecoavam por todo o local e prejudicavam não só a audição de Yona, quanto também a estrutura da caverna subterrânea, que deixava poucos vestígios de areia e pedras caírem.

Mas apesar disso, a jovem acabou chegando ao fim da linha com aquilo que, aparentemente sequestrou a jovem, com seu inicial nos braços. Aquilo mais parecia um altar, com uma grande poltrona rustica de madeira e uma escada do mesmo material, que aparentava dar uma saída dali.

A pequenina, ainda gritando era deixada em cima da cadeira por uma criatura branca e peluda, em um formato arredondado, um nariz achatado e, em suas mãos, duas pulseiras com espinhos. Dos lados dele, outros primatas menores estavam observando, talvez protegendo o local.


A jovem pedia ajuda aos prantos para a jovem, enquanto o maior deles parecia querer proteger a mesma, de uma forma bem bizarra. Talvez ele estivesse pensando que ela seria uma fêmea de sua espécie? Era de certo que isso não fazia tanto sentido, mas não dava para ter certeza quanto a o que tinha na mente daqueles bichos...

O que Yona faria?