Treinos e Desafios

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Após sua eliminação na segunda fase da Copa Hoenn, o jovem, o qual detém o nome de Gaulvi, encontrava-se a relaxar nos domínios do Centro Pokémon da cidade de LaRousse, tendo em mente que não passaria muito tempo por ali, já que em breve planejava retornar a sua rotina de treinos. Sendo assim, logo se lançara as ruas da cidade futurística em busca de um local onde pudesse desenvolver seu treinamento, mas não sem antes passar a conferir o desenrolar das outras batalhas da Copa através de seu rádio.

Assim, á medida que cortava as ruas daquela cidade, podendo observar a paisagem repleta de artifícios inovadores e pessoas bastante atarefadas, acompanhava alguns dos momentos acalorados das batalhas que restavam do evento, descobrindo que a batalha de um oponente anterior, Gabriel, mal havia começado e que esse tornava a usar seu escorpião voador em batalha.

Então, sem delongas, Silva alcançava o litoral daquela ilha, estando em uma praia pacifica com pouca movimentação e detentora de uma brisa fresca, onde poderia treinar pacificamente, se quisesse. Quanto ao clima no local, o sol, no momento em questão, permanecia escondido por algumas nuvens, mas nada que indicasse que o tempo pudesse se tornar ruim.

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Então, ao observar a paisagem da praia ao seu redor, o jovem pudera concluir que tal local seria perfeito para o seu treinamento, já que se mostrava tão pacifico e agradável. Assim, sem delongas, trazia para a praia os seus seis companheiros de viagem, desde uma salamandra avermelhada até um roedor elétrico, passando seus comandos logo em seguida para que o treinamento começasse em grupos.

O primeiro grupo, constituído pela salamandra, pela raposa e pelo roedor, ficara com tarefa de se aproximar do mar e começar a disparar algumas de suas técnicas especiais sobre o horizonte, talvez como forma de aumentar o seu alcançasse e consecutivamente sua potência em curtas distâncias. Dessa maneira, o Charmeleon passava a expurgar do seu interior uma torrente de chamas azuladas, esforçando-se para mantê-las, enquanto que Pikachu disparava suas faíscas sobre o mar. Entretanto, no caso de Leafeon, tal treinamento não seria possível, já que a sua frente não havia meio algum para que ele pudesse utilizar sua técnica, dado o fato desse movimento se basear em sugar a energia vital de outros seres. Assim, o gramíneo passava a fitar seu treinador sem saber muito que fazer numa situação como aquela.

Já o segundo grupo, que era constituído pelos dois insetos do grupo, em um primeiro momento detinham tarefas diferentes. O Scyther, seguindo as ordens de seu treinador, se lançara a frente, dando uma guinada com seu corpo enquanto se deixava ser envolto por uma aura prateada, aumentando consideravelmente sua velocidade, para então forçar uma de suas garras sobre a areia, diminuindo seu avanço devido ao atrito e forçando-o a se esforçar mais para poder seguir em frente. Quanto à borboleta, primeiramente se dirigira para onde estava o primeiro grupo, passando a acompanha-los em sua tarefa de lançar ataques especiais contra o horizonte, algo pelo qual ele fazia através do bater de suas asas, liberando pequenas partículas prateadas no ar. Então, após alguns rápidos bater de asas, Blue passara a voar em direção a Navi, acompanhando-o em sua tarefa de avançar pela praia.

Por fim, Gaulvi levara a sua carpa alaranjada em direção à água, comportando-a no mar apesar de seus olhos ainda se mostrarem receosos quanto a ele, pedindo-a logo após que tentasse atacar sua mochila, que estava próxima a água, com o movimento Bounce. Assim, um tanto receosa e desconfiada, a Magikarp se colocava a nadar próximo dali, aproveitando um pouco do ambiente, para então retornar e se lançar contra bolsa, acabando por empurra-la um pouco na areia. Por meio disso, em seu próprio ritmo, a peixe fazia o que lhe era pedido.

O que Silva faria agora?

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Após as primeiras observações sobre o desempenho de seus parceiros, o jovem tornava a lhe passar algumas ordens, orientando-os sobre a maneira como deveriam continuar tal atividade ao passo que fazia alguns preparativos para alguns. Assim, as criaturinhas não demoravam a começar a agir.

Logo, o inseto esverdeado mais uma vez passara a demonstrar o uso da técnica que aumentava consideravelmente sua velocidade, deixando que a aura prateada se tornasse mais evidente ao seu redor, para então tornar a fincar uma de suas lâminas na areia enquanto corria ao lado da corda, deixando que pouco a pouco sua velocidade fosse retardada pelo atrito com o solo. Assim, no percurso até os sapatos ele precisava se esforçar cada vez mais e mais.

E em meio ao treinamento, aquele que era conhecido como o primeiro grupo ganhava mais um novo integrante, a presença da borboleta característica de Kanto. Dessa maneira, o grupo começava a treinar ao se lançar rapidamente da corda onde Navi treinava para o mar, para então começar a disparar os mesmos ataques de outrora sobre o horizonte, com exceção do gramíneo que agora disparava suas folhas navalhas, percebendo-se que ficaram ali se esforçando para manter suas técnicas pelo maior tempo possível e fortifica-las.

Por fim, a carpa alaranjada, a qual parecia deter uma maior atenção do jovem Gaulvi do que os outros mesmo perante o seu receio, detinha a frente um novo desafio para si, já que a mochila estava em um alcance maior que o de costume. Assim, sem tantas delongas, após um leve nado pela costa do mar ela saltava com empenho em direção a mochila a mochila, errando em sua primeira tentativa, caindo sobre a areia quente e retornando em direção a água através de seus saltos estranhos. E por mais cinco vezes, a criatura tentara, chegando somente a acertar depois de sua terceira tentativa, mas não seguidamente nas vezes em que seguiram, mostrando uma margem de erro grande naquelas primeiras tentativas. Entretanto, seria apenas questão de treino para que passasse a alcançar a mochila sem maiores problemas.

Quais seriam os próximos passos?

Mais uma vez, o jovem colocava-se analisar o desenrolar do treinamento de seus parceiros, estando a fazer algumas anotações em seu caderno relacionadas ao treino. Assim, após primeiras impressões, passava a orientar novamente o inseto esverdeado, o quarteto e, por fim, a carpa alaranjada. Entretanto, antes que qualquer um deles pudesse retomar o treinamento, algo um tanto estranho começava a dar uma forma irreal para esse cenário.

No céu, alguns metros acima da cabeça do jovem, um grande anel dourado surgia, tendo o seu interiro preenchido por um cnário negro, muito semelhante a um buraco negro. Então, sem prévio aviso, tal coisa começara a sugar Gaulvi e três dos seus parceiros que estavam próximos de si, a carpa alaranjada, a raposa gramínea e a salamandra, levando-os em direção a escuridão.

De repente, o garoto pudera sentir que caiu sentado sobre algo bastante duro, ouvindo reclamações de seus parceiros ao passo que sentia usa bunda doer. Aos poucos, a luz começara a retornar aos seus olhos, permitindo-o observar em qual local estavam.

Encontrava-se sobre a base de uma pequena montanha e sentando sobre rocha sólida, podendo notar ao seu redor a existência de algumas rochas distribuídas aleatoriamente pelo espaço e, mais adiante e no limiar da base da montanha, a existência de um planalto imbuído de vegetação rasteira. Quanto ao clima, não mostrava tão diferente do qual encontraram na praia, um dia ensolarado com muitas nuvens e com ventos fracos, apenas um pouco mais forte do que as comuns brisas. Por fim, poderia enxergar seus parceiros ao seu redor, os maiores apresentavam um careta na face, descontentes por terem sidos pegados naquele buraco negro de surpresa, enquanto que a peixe saltava avidamente sobre o solo, provavelmente desesperada por água.

De repente um pesado grunhido soara naquele local, seguido do som de um forte impacto, que parecia ter sido originado de trás de uma rocha que tremera levemente alguns metros à frente.

O que teria causado aquilo?

Com a rápida mudança de ambiente, não seria estranho se o garoto se o jovem indagasse sobre a situação rapidamente aos seus parceiros que estavam ali, o que ele fez ao retornar a carpa laranja para a sua esfera. Entretanto, um pesado grunhido, seguido de outro barulho, chamara sua atenção, fazendo-o verificar o que seria aquilo em companhia da raposa e da salamandra.

Ao contornar a pedra, o jovem pode ver uma criatura roliça e rochosa coberta por placas acinzentada, e estranhamente semelhante a um rinoceronte, avançar de encontro a pedra que tremera instantes atrás, tornando a produzir o som de impacto ao atingi-la e fazendo a chacoalhar. Talvez, não muito feliz com o resultado, a criatura refazia seu caminho e tornava a correr em direção a pedra ainda sem ter notado a presença de Gaulvi e de seus parceiros.

Qual seria sua reação?