Ficha - Oscar Bezarius

Descrição física: Bezarius é um jovem de cabelos negros encaracolados. Olhos castanhos da cor de amêndoas e bem delineado, tem um jeito oriental.
Corpo magricela, pele branca e um jeito bem ajeitado.
Geralmente usa camiseta branca, uma calça jeans e um suspensório escuro; usa nos pés um sapa-tênis cor de café.
Ele sempre deixa os cabelos com formas de ondas, um belo imitador do Elvis Presley.


Personalidade: Indeciso. Com certeza essa é a palavra que o descreve. Com seu jeito fantástico de ver o mundo, Bezarius é considerado uma pessoa muito animada. É um amigo leal principalmente com seu primeiro pokemon, já que o encontrou em um lugar bem peculiar.
É um rapazote calmo e, na maior parte do dia, educado. Deixá-lo irritado é tão difícil quanto nascer um Bonsai no asfalto.


Biografia: Bezarius estava em viagem com a família. Seu pai fotógrafo, desta vez ele fotografava os aquáticos. Digamnos que o que era férias para o menino, era trabalho para o pai.

Andando pelo convés da embarcação, ouviu grunhidos vindo de alguma das cabines. Assustado, abriu uma das portas e encontrou um gato (?) azul com uma orelha normal e a outra igual a de um coelho, só que vermelha. Suas garras tentavam cortar uma corrente pequena que deixava-a presa ao pé da beliche, mas sem sucesso.

O garoto, com sua bondade apontando a coisa certa a fazer, foi até um dos trabalhadores que estavam ali por perto e pediu um alicate. Depois de ter que explicar uma mentira bem formada o garoto conseguiu o que pedira, mas era notório que o trabalhador não acreditara na conversa.

O menino, com a ferramenta em mãos, seguiu para a cabine que estava, já, iluminada. Ouviu a voz masculina e resolvei não entrar, mas deixou marcado na cabeça o número do quarto e o andar que ele ficava.

[...]

Algum tempo se passou e todos os dias ele passava pelo quarto, arrombava a porta e dava de comer para o pokémon. Sim, agora ele descobrira o que era, pesquisou em um livro que o pai levara junto na viagem. Seu nome era Sneasel, mas Oscar chamava-o de Snif, que era o barulho que ele fazia quando a criança chegava para alimentá-lo.

Bezarius, com o alicate no bolso, adentrou a porta da cabine e conseguiu, com muito - muito mesmo - esforço, arrebentar a corrente. Pegou o Sneasel nos braços e saiu dali direto para seu quarto.

Felizmente era o último dia da viajem. O garoto colocou um casaco grande do pai, mesmo fazendo um calor bem intenso. Sob o casaco verde musgo encontrava-se o pokemon escondido. E graças a sua esperteza o garoto conseguiu levá-lo para casa e conseguira seu primeiro pokémon de muito que viriam, é claro. Agora pelo menos não precisaria ganhar um Pokemons do professor, ele já estava pronto para começar sua jornada que seria à alguns dias.

[...]

Todavia, a vida de Oscar não era um mar de rosas. Sua mãe e seu pai eram divorciados e a maior parte do tempo o menino estava com ela. Seu pai geralmente levava-o de férias.

A mãe trabalhava na doceria mais famosa da cidade. O garoto era filho único e ela o tratava como um príncipe, com tudo do bom e do melhor. Entretanto ela odiava a hipótese de que ele se tornasse um treinador pokémon, digamos que ele lembrava muito seu ex-marido, e isso era um problema.

Entretanto, Bezarius cresceu com o intuito de ser o melhor treinar - não muito diferente das crianças da sua idade. Mas ele havia algo diferente no olhar, uma paixão descomunal diferente que lhe fazia fervilhar o sangue e ele nutria-se desta vontade e seu sonho se tornava cada vez mais real.

[...]

No dia da iniciação como treinador, viu o pai e a mãe juntos, isso acendeu seu coração e, em poucos segundos, imaginou que seus pais pudessem voltar. Contudo, nenhum dos adultos pensava do mesmo jeito, eles seriam amigos e nada mais que isso.