Re: Sob o Sol de Hoenn - Tony Dragnell

por **Tony.Pok** Qui Mar 31 2016, 10:44

Olhava em todos os cantos com meus companheiros, mas não encontrava em local algum uma chave... Já estava começando a me dar por vencido, quando começo a me sentir desconfortavel... A sensação de ser observado toma conta de mim...

Olho para fora da casa, mas não havia ninguem...

Será que alguem me viu entrando aqui ?

Mas logo ao olhar na direção da porta vejo um camera de segurança...

Ela deve ser antiga...

Mas então ela se move milimetricamente, denunciado que ainda estava em funcionamento... Na hora meu coração bate forte, com o receio de me colocar em problemas por invadir uma propriedade! Mas me levanto e tiro a garrafa da mochila e mostro para a câmera...

Não sabia muito o que fazer, mas quem sabe a pessoa que estivesse vendo liberasse a porta para mim...

por **Surik** Sex Abr 01 2016, 16:34

Tony percebe a pequena movimentação da câmera e então resolve arriscar. Se alguém o estava vendo ali, então por que não o deixara entrar antes? Mais, por que não o impediu de entrar no quintal?

Então o rapaz tem uma ideia genial: se ele estava ali por causa de uma garrafa, por que não usá-la como senha?

Por alguns instantes após o gesto de Tony, nada ocorreu. Até que, cerca de dois minutos depois, quando o treinador já estava à beira de perder a esperança acerca de seu gesto, uma voz masculina foi ouvida do interior da casa, como se estivesse atrás daquela mesma porta, nos fundos.

- Onde o senhor conseguiu este item?

A formalidade e polidez na voz e expressões verbais eram nítidas. Não houve mais sinais, ninguém abriu a porta. Como Tony reagiria a este problema?

por **Tony.Pok** Sex Abr 01 2016, 17:12

Mostro a garrafa... Minutos se passam sem eu ter um sinal... Aquela câmera poderia ser automatica... Quando já pensava em dar as costas...ouço uma voz do interior da casa...

Eu a encontrei na praia... Após, busquei saber mais da origem e história da bebida... É a minha curiosidade foi grande demais para me conter em ver o local com meus próprios olhos...

Caminho um pouco na porta e alisando o pelo de Spoleta me sento ao chao..

O senhor é o filho do homem que criou essa bebida ?

Aguardaria a resposta..

por **Surik** Sáb Abr 02 2016, 13:08

Tony continuava a responder às perguntas do homem, de maneira a tentar cooperar com aquilo que ainda não conhecia, fazendo, talvez, a coisa mais sensata naquele momento.

O homem falou assim que Tony terminou de dizer a palavra "olhos":

- interessante. O senhor aguardaria um instante, por favor?

De modo que a pergunta de Tony, ele mesmo, não sabia se fora sequer ouvida. Não se passou um instante até que houvesse resposta, mas alguns poucos minutos. Desta vez era mais fácil esperar já que houvera previamente um pedido da " voz".

Alguns barulhos de chave se ouviram e depois um som de uma chave adentrando em uma fechadura, em seguida uma trança se movendo, e a porta se abria lentamente.

Um homem saiu, ao invés de abrir a porta. Vestia um smoking com uma gravata borboleta, e logo perguntava ao jovem:

- O senhor faria a gentileza de me acompanhar, por favor? Seria, certamente, de grande ajuda.

por **Tony.Pok** Ter Abr 05 2016, 15:03

Logo que explico sobre o que me levou a aquele lugar, o homem pede que eu aguarde... Ouço o barulho de diversas trancas abrindo a porta...

Aguardo, e logo vejo um homem muito bem vestido para a ocasião inusitada... E me convida para o acompanhar...

Certo! Sem problemas!

Iria olhar a casa dentro, estranhando o fato do estado de degradação das plantas e do jardim... Deixaria Growlith ao meu lado e azulzinha sobre os meus ombros, via que ela havia pego o seu caderninho e começado a desenhar algumas coisas... Acompanharia o homem, atento olhando sempre a volta...

por **Surik** Qui Abr 07 2016, 22:57

Tony adentrava a casa acompanhado do homem que o atendera à porta. Notava que o interior tinha uma decoração antiga, rústica. Andava por corredores de madeira que emitiam rangidos conforme seus pés apoiavam-se nas tábuas. Apesar de tudo, a pintura no interior não estava descascada como fora da casa.

Nas paredes, de vez em quando, via um quadro ou outro de homens segurando garrafas, com o símbolo presente naquela garrafa que tinha em sua posse sendo visto sempre em alguma garrafa naqueles quadros.

As portas eram todas trancadas, de modo que, infelizmente, Tony, Espoleta ou Azulzinha não viam muito.

Foram levados até um grande salão que tinha uma enorme mesa, com cerca de doze cadeiras, além de um par de poltronas na outra extremidade, em frente a uma lareira.

Se aproximando, percebia que havia um homem sentado em uma das poltronas, olhando para o fogo. Vestia traje semelhante ao que o guiara, excetuando-se o fato de que era muito mais elegante.

- Em que posso ser útil, meu jovem?

por **Tony.Pok** Seg Abr 18 2016, 14:08

Off:

Ia andando pela casa e podia perceber que no seu interior, contrastando em muito com o exterior, estava muito bem arrumado e organizado... Não conseguíamos ver muito, visto que passávamos por portas fechadas... Mas as pinturas e a presença da garrafa era marcante...

Logo chegamos a um salão... Pelo numero de cadeiras, devia ser uma sala usada para reuniões ou jantares... Um homem muito bem vestido me interroga sobre como poderia me ajudar...

Caso eu tenha permissão de me sentar, iria sentar e pegar a garrafa e mostraria para ele...

Bom... Eu encontrei isso na praia, e ao procurar saber mais sobre essa garrafa, fiquei realmente empolgado com a historia e curioso tambem, em como uma garrafa dessas que seria considerava muito valiosa a algum tempo, terminou sendo jogada a praia... Queria ouvir o outro lado da historia...

Esperaria pela sua resposta...

por **Surik** Ter Abr 19 2016, 17:44

OFF:

Tudo o que Tony dizia não produzia a menor reação no homem, que continuava olhando para o fogo crepitar na lareira. Embora o clima estivesse quente no exterior, ali havia certa umidade no ar que mantinha, também, a temperatura bem mais fresca. O fim das palavras do treinador fez com que o homem apenas sorvesse mais um gole de um líquido castanho com uma pedra de gelo em um copo, que segurava com mão direita.

- Entendo. Não acredito que haja mais de uma versão para a história, de modo que realmente não há mais nada a dizer.

O homem não parecia estar interessado, ou talvez simplesmente não quisesse ser simpático à solicitação de Tony. De qualquer maneira, talvez tivesse sido uma perda de tempo procurar o lugar, ou talvez o treinador tivesse que descobrir uma maneira de arrancar informações sobre o misterioso - ou não - homem na cadeira.

por **Tony.Pok** Ter Fev 06 2018, 14:29

Ouço as palavras do homem... Vejo que ele apenas olhava a chama crepitar e sorvia alguma bebida...

Olho para a garrafa e com espoleta ao meu lado puxo uma cadeira e me sento...

Sim... Eu devo saber a história pelos olhos de um vendedor... Alguém para o qual essa garrafa é apenas um produto... Mas, ao caminhar por aqui sei que essa garrafa não é só um produto e sim um sonho...

Apoio a garrafa na mesa e olho para a mesma... Acaricio espoleta e continuo...

Mas o que eu poderia saber de sonhos ? Sou apenas um jovem caminhando pelo mundo tentando seguir o meu próprio sonho... Sei que vai ser difícil, vou ganhar e perder coisas, mas escolhi o fogo como meu símbolo, pois sei que mesmo a menor brasa, pode reascender a chama e ...

Me levanto e levemente empurro a garrafa para perto dele...

Mas não vou tomar muito do seu tempo... Afinal, sei que um dia as brasas dessa lareira vão aquecer as brasas dos sonhos dessa casa... E quem sabe vc o faça arder e queimar!

Paro a porta, aguardaria alguns segundos para ver se ele reagiria, se não... Seguiria para fora...

“Off”:

por **Ancião** Sex Fev 09 2018, 19:24

Off: Oi, eu vou continuar a rota, pois o Surik anda ausente. Tudo bem? Irei encerrar esse plot e pensar em outro cheio de ~~sangue e tristeza~~ aventura

O homem percebera que aquilo era uma despedida, não havia muito o que fazer e percebia que a partir daquele momento os sonhadores iriam se separar, o jovem rapaz amante dos Pokémon fogo recebe um aceno de seu ex interlocutor e agora Slateport se abria novamente a ele.

A cidade se movia ao ritmo do mar, calma e quase compassada. Pessoas ali e aqui viviam suas vidas calmas e/ou agitadas, o cheiro salino do mar podia invadir as narinas de nosso herói. Herói?

Agora, o que faria? Como o fogo se comportaria num território de água?

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