Ficha - Mabel Pines

Descrição física: É uma garota alta de pele clara e magra. Possui o cabelo muito longo, marrom cor de terra, levemente ondulado. Seus olhos são azuis, bem grande e redondos. Possui curvas tímidas, com seios e quadril de pequeno ao médio.
Geralmente usa Jeans, flanela e seu boné, todas roupas herdadas dos irmãos mais velhos. Mesmo conseguindo sustentar uma família grande, eles são podem se dar a luxos.
Sua auto-estima é baixa por não se sentir feminina e nem sequer sabe por onde começar a mudar isso. Na verdade, tem ate um pouco de medo de faze-lo e ser ridicularizada por seus irmãos.


Personalidade: Ela poderia muito bem ser descrita como caipira. Trabalha duro e é fiel até a morto por aqueles que gosta, mas não é exatamente boa em conversar com outras pessoas. Tem um coração gentil e perdoa facilmente com um pedido de desculpas. Pode ser teimosa como um taurus empacado quando se decidi por algo.


Biografia: Mabel nasceu de mais um dos casos derradeiros do pai com mulheres desconhecidas e foi deixada pela mãe aos cuidados dele. Seu pai é um lenhador na floresta de Fortree. Ganha o suficiente para alimentar sua família de sete filhos sem miséria, mas sem luxos. Conhece a floresta e os pokemons que vivem nela como ninguém.

Tem também muitos irmãos mais velhos. Sendo, do mais novo para o mais velho: Mabel (16), Denis (17), Martin (18), Mark (18), Edward (21), Victor (22) e Arthur (23). Com exceção de Martin e Mark, que são gêmeos, todos são de mães diferentes.

Todos os outros conheceram suas mães no decorrer da vida. Cada uma delas de outra cidade pela qual seu pai passou vendendo os produtos de madeira e da plantação. Uma padeira, uma enfermeira... Qualquer uma tola o suficiente para cair na sua lábia. Magoada, a primeira abandonou o filho com ele e as outras seguiram seu exemplo.

Apenas Mabel não conhece sua mãe ainda e também não tem intenção de faze-lo. Se sua mãe não possuía afeição suficiente por ela para mante-la, não adiantava ir atras de uma pessoa que não a desejava. Mas, em segredo, ela deseja saber quem é sua mãe, numa esperança infantil que ela tivesse um real motivo para deixa-la e nunca mais vê-la.

No ano atual, com exceção de Martin e Mark, todos continuam em Fortrees. Arthur seguiu os passos do pai, sendo lenhador. Victor, por sua vez, trabalha como fazendeiro. Edward tem uma mercearia na cidade onde vende os produtos dos irmãos. Denis esta estudando para ser um herbologista e sabe bastante sobre remédios naturais. Os gêmeos que saíram da cidade estão em busca de se tornarem treinadores pokemon.

Mabel por si mesma nunca teve sonhos de deixar a vila. Estava sempre ocupada cuidando da casa, seus irmãos e dos pokemons que possuíam. Lavava, limpava, passava, alimentava e cuidava de tudo e todos. Mas as coisas mudaram num dia estranho.

Os Rocket agiram nas redondezas. A batalha entre os pokemons causou estragos na estrada próxima a Fortree e muitos animais debandaram da floresta para não serem capturados. A policia foi chamada, treinadores de passagem se envolveram e tudo foi um caos.

No dia seguinte, Mabel foi a floresta recolher frutas quando encontrou um pokemon ferido, provavelmente pelo dia anterior. Era uma pequena Vulpix, que choramingava baixinho a ponto de partir o coração. Desesperada, Mabel envolveu o pequeno pokemon com a sua flanela, pegando-a no colo. Assustada, a pequena Vulpix tentou fracamente lanças chamas contra Mabel. Conseguiu chamuscar suas mãos, roupas e cabelo, mas a menina não desistiu.

Mantendo a vulpix contra o peito, ela correu para casa, matando seus irmãos do coração ao chegar desesperada e cheia de queimaduras. Implorou para ser levada para o centro pokemon mais próximo, mas ele ficava a quase um dia de viagem dali. Contendo as lagrimas, enquanto seus irmãos discutiam o que fazer, Mabel aninhou o vulpix contra o rosto e ficou murmurando palavras doces para conforta-lo. A pobrezinha estava tão fraca que mal respirava.

Victor, o segundo mais velho, parrudo e grosso, largou os irmãos discutindo e assoviou alto. Em um minuto seu Taurus estava ali, batendo os cascos no chão. Sem uma palavra, ele pegou Mabel pela cintura e a colocou no lombo do pokemon enorme.

- Vou te atrasar com meu peso se for junto. Coragem irmãzinha.

Arregalando os olhos, Mabel agarrou os pelos do Taurus bem a tempo dele sair em disparada pelo campo, cobrindo metros em segundos. Foi a viagem mais exaustiva que Mabel já fez na vida e o desespero a consumia a cada hora que passava. Se ela ao menos soubesse o que fazer para ajudar. Se ela soubesse como cuidar dele, talvez ele não corresse a chance de não conseguir.

O  Taurus conseguiu fazer a viagem em três horas. A enfermeira se assustou com a chegada de um pokemon moribundo e uma menina não muito melhor. Mabel passou aquela noite em uma cadeira do centro pokemon. No dia seguinte, saiu o veredito.

A Vulpix estava 100% curada. Apenas precisava de uma semana de descanso e boa comida. Mabel chorou de felicidade com essa noticia. Seu pai veio busca-la com sua caminhonete. Em respeito a determinação da filha, ele aceitou manter a Vulpix durante aquela semana. Eles tinham uma regra de manter apenas pokemons que pagavam a própria comida. Taurus, por exemplo, ajudava Victor a arar o campo e carregava sacos de grãos da colheita.

Porém, após uma semana de cuidados amorosos de sua salvadora, a Vulpix se recusou a deixa-la. Mesmo não podendo viver dentro de casa e depender de sua comida, ela aparecia todas as manhas e ia embora apenas quando Mabel se retirava.

Levaram dois meses até Mabel expressar seu desejo ao pai. Ela se sentiu impotente quando a Vulpix sofria e não queria que isso acontecesse novamente nunca mais. Ela queria sair de casa para se tornar uma Criadora Pokemon.

Quando ela pisou para fora de casa, com a mochila nas costas, a Vulpix meio se roçar nos seus pés. Juntas, elas começaram sua própria aventura.