Robyn Orphia
Nascimento: 1998-04-26 - Lilycove
Carreira: Treinador
Idade: 16
Altura: 1,63 m
Peso: 53,27 kg
Descrição física: Robyn é um jovem de porte médio e pele levemente bronzeada, com proporções corpóreas afeminadas e feições faciais delicadas. Seus cabelos são de cor azul escura, cortado ao estilo pixie com franja assimétrica. Seus olhos, sempre bem pintados com kajal, são de um azul pálido, e que formam juntamente com suas sobrancelhas um "olhar de purrloin". Além disso, os lábios finos, nariz afilado e queixo pontudo dão uma aparência ainda mais andrógina À face do rapaz. Carreira: Treinador
Idade: 16
Altura: 1,63 m
Peso: 53,27 kg
Suas roupas são sempre de cores bem sóbrias e com cortes tradicionalmente masculinos, com exceção dos trajes femininos extravagantes e joias que usa em suas apresentações nos contests.
Personalidade: Apesar da aparência memorável, a personalidade de Robyn é normalmente bem apagada e morna. Não gosta de conversas longas e nem se enturma facilmente com desconhecidos, não tem costume de mostrar afeto em público e vive preso em uma constante descrença quanto ao seu verdadeiro potencial como treinador. Por outro lado, nos palcos, quando se veste como Rhea, uma outra faceta de sua personalidade toma de conta. Se mostra efervescente, vivaz e cativante, pois assume uma personagem, e ama quando o faz.
Biografia: O sentimento da expectativa é o pior que um pai pode oferecer a seu filho em qualquer hora da vida, já que quase sempre, essa expectativa tende a ser despedaçada e dar lugar ao ressentimento... O primeiro deles aconteceu no dia 26 de abril de 1998. Nesse dia eu nasci. Nasci homem!
Não foi uma surpresa muito agradável para minha mãe, que vinha esperando e torcendo por uma filha qual pudesse carregar o legado das mulheres Orphia na coordenação. Meu pai, que por sua vez não tinha nenhum espírito de aventura, criou a expectativa de que talvez eu carregasse o legado dele, como um simples criador que se apoiava nos pokemons treinados pela mulher, para sustentar sua "indústria de procriação".
E até acho que poderia ter sido isso mesmo se no decorrer de dois anos, mamãe não tivesse engravidado novamente e dado a luz a Ryon, minha irmã mais nova. A partir daí, o foco da vida deles mudou totalmente, com o tempo decidiram que não me mandariam mais para um centro de criação. Minha vida se restringia a Lilycove e sua orla marítima, e vez ou outra à pequena rota que levava ao Monte Pyre, onde rezávamos pelas almas dos que já foram. Era certamente uma vida monótona.
Ryon treinava, e viajava acompanhada de minha mãe, capturava novos pokemons, e por mais que parecesse intensamente feliz, ninguém imaginava o buraco emocional que aquilo lhe causava. Ela me confidenciava que não se sentia bem fazendo tudo aquilo, que preferia treinar para ser uma enfermeira, ou simplesmente algo que não exigisse que ela ficasse longe de casa por muito tempo. Para ela, viajar o mundo era tão maçante, quanto ficar em casa era para mim, e justamente daí surgiu a inocente e amedrontadora ideia de trocarmos de lugar.
Prosseguimos com nossas vidas normalmente, fingindo ter abandonado a ideia completamente, até o ponto que nenhum de nós dois aguentava amais a rotina recorrente.
Foi em uma simples prévia da temporada de contests em nossa cidade natal que nasceu Rhea, minha alter ego, uma personalidade brilhante e muito pouco parecida com meu eu habituall, vestida como uma garota extravagante e extrovertida na qual nenhum conterrâneo presente conseguia ver a menor sombra de Robyn Orphia.
Eu, sinceramente, poderia me habituar com aquilo tudo. Me tornar alguém amado pelo público,e em outro momento voltar a ser alheio a tudo. Pensei que se fizesse tudo direito, isso me pouparia de expectativas desnecessárias, e quando quisesse, teria um pouco do suporte emocional que nunca havia recebido da família. Tive que amadurecer a ideia por mais um tempo, convencendo também Ryon a procurar um centro de criação, para que pudéssemos sair em jornada juntos sem levantar maiores suspeitas de nossos pais e consequentemente, buscarmos nossos verdadeiros desejos.
Com a companhia de Ryon, eles não fizeram maiores intromissões nos detalhes de nossas viagens, e pela primeira vez nos trataram igualmente: Deram um Misdreavus a cada um, para que eu não começasse minha jornada desamparado, e para que Ryon pudesse se sair ainda melhor nos contests que eles juravam que ela participaria.
Depois de 16 anos, imerso numa imensidão de tédio e inércia emocional, finalmente senti que minha vida começava.