Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

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Mensagem por Just Norman Ter maio 24 2016, 16:26

Fogo nos olhos


O começo daquele duelo foi totalmente unilateral. Kúlkan não conseguiu fazer nada além de apanhar naquele primeiro turno.

Foram muitos problemas ao mesmo tempo. Kúlkan tinha a vantagem por ser tipo voador, porém, logo no primeiro turno, foi-se utilizado o movimento Fake Out, que é um movimento prioritário que só pode ser utilizado no primeiro turno. Além de apenas ser executável no primeiro momento da batalha, ele ainda desorienta momentaneamente o oponente, fazendo ele usar apenas um movimento, ao invés de dois. O que acabou send muito problemático para Alberto, já que Kúlkan decidiu usar seu segundo move, Taunt, ao invés de seguir a ordem de seu treinador.

Porém, os danos já foram bem consideráveis naquele pássaro, mesmo sendo atingido por apenas dois golpes de forças similares. Agora, porém, aquele treinador utiliza sua carta na manga: Rock Tomb. Um movimento devastador, que poderia finalizar aquela luta de uma vez por todas. Alberto não previa isso, na verdade ele não previa quase nada, já que Rock Tomb só seria possível via um TM, uma espécie de aula para ensinar aquele movimento.

Assustado com aquele ataque, Alberto age rápido e, assim que o seu oponente termina de falar, ele diz:


- Kúlkan, depressa, alce voo, fique bem longe do chão e fique de olhos em seu oponente, desvie de qualquer jeito desse próximo movimento! Fique longe da árvore também, ele pode usar ela como impulso para te alcançar. Assim que ele usar Rock Tomb, use Mirror Move para contra-atacar e continue sua ofensiva com outro Chatter. Código " Sirene".

Rock Tomb com certeza era um movimento que Alberto desejava evitar completamente. Era um movimento poderoso, ser preso por aquele golpe condenaria toda e qualquer chance de vitória daquela dupla, que nunca foi lá tão boa.

Será que Kúlkan, mesmo sendo mais rápido, conseguiria fugir do temível golpe? Ou cairia como um rato em uma ratoeira? Será que Alberto realmente iria almoçar massas hoje? E será que Veloz, o Slowpoke, já concordou pela segunda vez com seu treinador? Perguntas e mais perguntas, poucas com respostas definitivas. Mas uma delas nós saberemos no próximo post.

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Mensagem por Surik Ter maio 24 2016, 17:32


OFF:



Alberto Byia se via em uma grande encrenca: estava apanhando feio com Kúlkan de um lutador que poderia ter caído facilmente. Agora um novo turno iniciava e o experiente homem tinha suas cartas na manga para bater o Mienfoo.

Este, aliás, aguardava o melhor momento para atacar. Enquanto Kúlkan levantava vôo e tentava se manter à distância do lutador, Mienfoo criava uma rocha sobre suas mãos com uma aura rosada brilhando ao redor de seu corpo e aguardava, analisando o padrão de vôo da ave. Quando percebeu um momento de trajetória retilínea em que o Chatot não conseguiria desviar, disparou a rocha que acertou em cheio a asa da ave (Rock Tomb), fazendo com que seus movimentos fossem contidos, muito embora Kúlkan ainda pudesse voar sem problemas.

O contra-ataque veio como o treinador desejava: O pássaro preparou uma rocha quase da mesma forma que Mienfoo e entrou em um rasante controlando a rocha próxima de seu corpo, a disparando na direção do lutador quando a esquiva era quase impossível. Surpreso com aquele movimento, Mienfoo recebeu aquela no tronco, urrando de dor, ainda que o movimento causasse danos menores por se tratar de uma efetividade inferior em Lutadores.

Ainda sendo mais rápido, Kúlkan produzia estranhas ondas sonoras ao crepitar de sua crista, ondas estas que atingiam Mienfoo, causando dano considerável, além de também confundir o lutador.

Este, por sua vez, não deixava barato. Corria e produzia um grande salto, sendo capaz de dar um tapa em Kúlkan quando este voava mais baixo (Pound), isso apesar do seu estado de confusão.

O fim do segundo turno era contemplado, e a luta estava equilibrada. Será que Alberto conseguiria a vitória?










"- Slooooooow"











Mienfoo
Taunted +2 turnos; confused
Trait:
Inner Focus

lv. 14 Mi M


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lv. 12 Kúlkan M


10/40
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Mensagem por Just Norman Ter maio 24 2016, 18:55

Fogo nos olhos


Em uma grande reviravolta de eventos, Kúlkan começa a voar, tentando desviar do perigoso movimento Rock Tomb, que era super efetivo contra aquele pássaro. Porém nada disso fora o suficiente. Alberto deveria ter ensinado algumas manobras evasivas aéreas para tentar fugir daquele movimento, mas ele não fez isso, logo fora fácil para o preciso Mienfoo acerta-lo em pleno ar, como se jogassem uma pedra em uma pomba.

Mas, naquele dia, a pomba não estava feliz, ela havia acabado de encontrar meio sanduíche no chão, dos grandes, um achado e tanto para um animal urbano, seria um real banquete, mas então, um gari próximo varreu o sanduíche, deixando a pomba sozinha com a cara mais azeda que uma pomba consegue ter. Resumindo, a pomba estava bem irritada, e então ela se joga na frente do menino e o deixa traumatizado por toda a vida.

O que eu quero dizer com isso? Basicamente que o Chatot não se deixou levar pelos seus danos e contra-ataca, acertando em cheio no peito do pokémon lutador, com o movimento Mirror Move. Não causou o maior dano, mas foi para mostrar que aquele papagaio tinha muito o que voar ainda.

Isso se mostrou ainda mais claro quando ele utilizou o movimento Chatter, e, ao invocar o som de uma sirene muito alta e estridente, as ondas sonoras atingem seu oponente, o deixando desnorteado, confuso, e assim virando a mesa para Alberto e seu papagaio. Porém, Mienfoo ainda consegue acertar seu Pound, ao pular alto o suficiente para acertar o pássaro, que voava raso.

A batalha, mesmo começando a pouco tempo, já estava muito próxima de se acabar. Ambos os pokémons eram lutadores potentes... mas não no caso que ambos eram pokémons lutadores, do tipo Fightning, eles são bons "lutadores" porque lutam muito bem em batalhas pokémon e são bem fortes. Mas o que estou tentando falar é que estavam ambos bem fracos e ambos tinham o potencial de acabar com a luta em um golpe. Momento tenso, mas, do fundo, para quebrar a tensão, se ouve, bem baixo, um lento "Slooooow", talvez vindo do ilustre veloz, como se ele estivesse observando toda a ação.


- Beleza colega, você tem ido muito bem, performance excelente, na verdade. Mas devemos usar sua velocidade a nosso favor. Alce voo novamente e, de zig zag, invista contra o Mienfoo com Peck e utilize de sua velocidade superior para acerta-lo antes que possa reagir. Caso ele continue em pé, rapidamente use outro Peck.

A estratégia de Alberto era arriscada, já que ele tentaria um embate corpo-a-corpo, mas será que a rapidez e inteligência de Kúlkan venceria a técnica e destreza daquele pokémon lutador? O sangue esquentava, havia muita tensão naquele turno, seria esse o último turno da primeira luta "de verdade" de Alberto? Sairia ele vitorioso, ou derrotado?
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Mensagem por Surik Ter maio 24 2016, 19:14


OFF:


Alberto Byia se via cara a cara com o destino. Kúlkan tinha a chance de vencer aquela batalha, tudo dependia apenas do treinador! As ordens dele, contudo, foram muito, muito arriscadas.

- Quê isso mano, o velhote tá arriscando legal! Aí Mi, acaba com ele disparando um Rock Tomb na fuça dele antes que ele te atin...

Nesta altura do campeonato, Kúlkan já estava quase atingindo Mienfoo com seu bico. Não foi um problema, mas o lutador conseguiu proteger-se bem do ataque, restando uma energia mínima. Se ele conseguisse acertar aquela pedra, então, acabaria com tudo.

Criou nova rocha com aquela aura ao redor de seu corpo e deu dois passos, pronto a pegar Kúlkan pelas costas, enquanto a ave voava imediatamente após acertá-lo com o bico, mas o segundo passo fez com que o lutador tropeçasse nas próprias pernas e a pedra acabasse caindo por cima dele.

Era o final da luta. Talvez Alberto não tivesse vencido, e sim o oponente perdido, mas o resultado final era o que importava.




Mienfoo
Fainted
Trait:
Inner Focus

lv. 14 Mi M


0/36
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lv. 12 Kúlkan M


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Mensagem por Just Norman Ter maio 24 2016, 22:41

Fogo nos olhos


Em um movimento totalmente anti-climático, Kúlkan vence a batalha. O que é? Muito resumido? Mas foi sem graça! Não houve um embate entre oponentes, uma briga para ver quem seria o primeiro a atacar e logo o vencedor da luta.

Claro que houve a incrível defesa do Mienfoo, que conseguiu defender até das estratégias avançadas de voo de Kúlkan, então deve ter exigido muito esforço da parte dele. Foi quase uma vitória para o pokémon lutador, mas, de maneira vergonhosa, ele estava pronto para dar o último golpe, e acaba tropeçando e acaba sendo acertado pelo seu próprio ataque.

Vitorioso, o Chatot comemora a vitória, saltitando pelo campo, falando:


- FUINHA KUNG FU FORTE!!! MAS KÚLKAN MAIS FORTE!!! KÚLKAN VENCEDOR!!! KÚLKAN VENCEDOR!!!

Aquele papagaio, mesmo comemorando, era honesto consigo mesmo, aquele oponente foi mesmo difícil, mas no final, ele saiu vencendo. Por mais que eu odeie elogiar você, Alberto, tenho que falar que ele acabou perdendo pela confusão, que foi um subproduto do movimento Chatter, então, mesmo que, indiretamente, você venceu por utilizar bem os movimentos que tinha a sua disposição. Mas não espere mais elogios como esse tão cedo.

Sendo humilde em sua vitória, Alberto decide elogiar a boa performance de seu oponente:


- Essa batalha foi boa, o final não foi tão bom, mas a batalha como um todo foi incrível. Meus parabéns pelo seu pokémon, dá pra ver que treina ele muito bem. Eu acho que se não estivesse com esse meu camarada aqui, eu estaria enrascado.

Tudo parecia legal naquele momento, Kúlkan volta a ficar no ombro de seu treinador, e até parecia que uma música de espírito esportivo tocava ao fundo, como uma linda cena final de um filme de esportes, aonde ambos os oponentes entendem o significado de espírito esportivo e começam a jogar o esporte em questão amigavelmente, e então os créditos rolam.

Mas não estamos em um filme de esportes dos anos 80 e 90, não temos aqui um cachorro que consegue jogar basquete melhor que ninguém e salva um time escolar de uma crise, resolvendo uma crise familiar do técnico que também é pai de um jogador e dono do cachorro. Estamos em um fórum RPG, atualmente na página 2, com outros 4 pokémons totalmente energéticos e prontos para lutarem com qualquer coisa que virem na frente.

Então Alberto se encontra com um dilema: O que falar depois do discurso de espírito esportivo e do fim de uma batalha? Teria algum senso comum nisso, como "é isso, até mais", e os dois nunca mais se veem? Eles trocam informações da pokédex de cada um? Eles fazem um aperto de mão secreto ou algo assim? Como saberia Alberto como agir naquela situação, se essa foi a primeira batalha contra outro treinador? Iria ele simplesmente dizer: "Hey, valeu por me deixar bater nessa sua criatura, té mais!"?

Obviamente, nosso herói, sem muitas ideias e vendo que aquele clima de fim de filme esportivo dos anos 80 estava mais para climão sem papo, decide continuar o papo forçadamente, enquanto pensava no que deveria fazer:


- E então... O que você achou da batalha?Acha que poderia ter feito melhor? Aliás, além do Forina Valley, tem algum outro local na cidade ou perto dela com pokémons selvagens?

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Mensagem por Surik Qua maio 25 2016, 11:14


EXP:


Resumindo: Chatot reconhecia a força do oponente, mas ele mesmo se autoproclamava forte. Natural, ele havia vencido a batalha. Alberto não, este agia com toda a humildade possível. O garoto, é claro, respondia com tranquilidade, com todo aquele clima amistoso no ar:

- Seu papagaio aê também é top cara, parabéns! Certeza que ele vai te dar várias alegriar também!

O garoto falava enquanto recolhia seu Mienfoo na Pokéball, se dirigindo a ela em seguida:

- Parabéns cara, vamos continuar treinando, vamos ficar mais fortes!

Alberto o fazia pergunta diretas, e o rapaz acabava se vendo na obrigação de responder:

Achei boa cara! Na verdade eu esperava que tu fosse usar o Chatter direto, já que é um Chatot.. Achei que tu foi bem maluco de não atacar diretamente, mas cada um tem seu estilo, né não?... E quanto a selvagens, bem, aqui em Forina vemos muito poucos. A cidade em si não tá muito movimentada, né? Mas de vez em quando se encontra um por uma árvore, num pequeno bosque, sei lá..

O garoto dava de ombros. Forina não era o lugar ideal para procurar selvagens, na opinião do rapaz, mas na verdade as coisas dependeriam de Alberto. Quem procura acha, e isso vale para Pokémon da mesma forma como vale para confusão...
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Mensagem por Just Norman Qua maio 25 2016, 18:48

Dialogando com um urso


Bom, era isso. Ambos gostaram da batalha, mesmo que no final Alberto decidiu atacar diretamente como se ele precisasse mostrar honra, ao vencer seu oponente em um embate físico, o que acabou sendo quase uma tentativa de suicídio, só para tentar mostrar que ele não era covarde, que também batia de frente.

Mas tudo bem, eu acho, já que os dois ficaram satisfeitos com o resultando. Porém, a resposta para as perguntas de Alberto não o deixou satisfeito. Mas não porque ele não gostou delas, mas ele esperava ouvir mais do que o estranho Emmanuel tinha a dizer. Bom, mas fazer o quê, não é mesmo? Ao menos agora tinha uma ideia de locais para procurar.

Sem muito mais o que dizer, nosso barbudo favorito agradece novamente pela batalha e se despede de seu companheiro treinador:


- Bem, obrigado pela informação. Novamente, você também foi muito bem. Quem sabe, outro dia, eu volte a visitar a cidade e não batalhamos novamente? Mas, por enquanto, devo me despedir, "té mais" - diz ele, tentando usar uma das gírias dos jovens.

Saindo de cena. Nosso herói sai da praça, ficando longe da fonte com a estátua que as crianças espertinhas riem, longe dos velhos caquéticos que eram parte  do cenário e longe do Slowpoke com memórias de guerra eternas, que poderia muito bem estar tendo uma morte cerebral a qualquer momento.

Seu objetivo, primariamente, seria, como disse antes, aprimorar a habilidade de seus pokémons, porque Kúlkan já era uma Powerhouse até quando começou a batalhar. Mas Neha, a Zigzagoon, era consideravelmente fraca, ela precisaria muito mais treino para ficar ao nível de seus companheiros. Havia ainda Nid, o malandro Teddiursa nomeado a partir da serpente enorme da mitologia nórdica, que fingiu chorar para roubar a comida de Alberto, mas acabou sendo capturado após covardemente roubar a comida de um de seus companheiros, que nem HP tinha naquela hora, mas este, mesmo sendo forte, precisava confiar mais em seu treinador. O que faria Alberto?


- Lembra daquelas dez balas estranhas que peguei com aquele homem suspeito em um beco em Littleroot? Eu cheguei a perguntar para a polícia, e de acordo com eles não é uma droga ilícita, mas não souberam me dizer o efeito delas. Como o Nid é um urso glutão, ele vai comer, e se tiver algum efeito negativo, bem, ele já me odeia, no máximo ele vai me odiar mais, ou então isso pode ser o início de uma boa nova amizade!

Realmente, há uma grande chance de isso ser alguma brincadeira sem graça desse homem suspeito, mas pode ser um presente que venha a calhar. Você só pode descobrir tentando.

Então, guardando Kúlkan em sua pokéball, pois o papagaio tinha um pouco de desentendimento com aquele pokémon, Alberto fica de joelho no pavimento da rua, e então libera aquele ladrãozinho. O Teddiursa lembrava bastante uma criança mimada, algo que poderia ser tratado com o tempo, mas no momento Alberto só gostaria que ele o obedecesse, mesmo que um pouco.


- "Beleza" Nid, tudo bem com você? Hoje é um novo dia, como pode ver. Estamos na cidade de Forina, uma linda cidade com arquitetura, dramaturgia e, além de tudo, gastronomia. Mas, como você venceu aquela batalha lá na Rota 101, decidi que você merecia passar o dia liberto, isso, é claro, se você se comportar. Bom, para começar o dia, tenho aqui um punhado de balas feitas a partir de berries. Eu iria dar uma para cada um, mas, como você contribuiu com o nosso acordo, pegue quantas delas você quiser, ouvi dizer que são melhores que as mais saborosas Oran Berries. - Alberto enche a sua mão com 6 balas e oferece ao Teddiursa.
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Mensagem por Surik Qui maio 26 2016, 07:02


EXP:


Nid recebia os doces das mãos de Alberto Byia e os devorava, um a um. Não produziam o efeito esperado no Pokémon, mas ainda assim ele se sentia um pouco mais fortalecido.

Nid ouvia as palavras do homem e concordava com a cabeça. Ao que parecia, Alberto tinha conquistado a simpatia momentânea do Pokémon, mas nada era garantido tendo em vista que Nid era um Pokémon tão pouco confiável...
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Mensagem por Just Norman Sex maio 27 2016, 08:06

Dialogando com um urso


Alberto conseguiu algum sucesso, no final das contas, já que Nid demonstrava uma simpatia momentânea pelo treinador, o que pode ser algo real, ou simplesmente mais um disfarce daquele urso sacana. Mas tudo bem, ele já não tinha o que roubar de Alberto, pois, depois de fingir dormir na bolsa dele e pilhar toda a comida de seu treinador, Alberto ficou mais esperto, e hoje ele não tinha nada além de equipamentos básicos não comestíveis. Nos bolsos de sua mochila haviam pequenas ferramentas, que poderiam vir a calhar, como alguns pedaços de pano, fita adesiva e uma tesoura sem ponta, pois ele tinha medo de se machucar.

- A tesoura é sem ponta para a segurança dos pokémons!

Claro que sim, na verdade é até melhor assim, vai saber o estrago que você faria com uma tesoura com pontas? Mas o fato era o seguinte: Alberto iria comer massas genéricas, que se encontram em quase todas as outras regiões, ao invés de pratos típicos e populares de Hoenn e Forina, logo não tinha consigo nada, nenhum lanchinho para depois, apenas coisas não comestíveis.

- Pensando bem agora, se todos os animais são pokémons, não quer dizer que a carne que comemos vem deles?

Depende do universo que esse RPG escolheu se situar, mas pelo visto parece misturar os jogos, os mangás e o anime. Mas ouvi falar que causa de Slowpoke é uma iguaria em Johto, e um cara que assou uma Magikarp e disse que é esplendido, então creio eu que, a certo modo, é isso mesmo. Alberto procura em sua pokédex a palavra "Magikarp", já que não fazia ideia do que seu narrador estava falando.

- Então parece tudo bem, tanto aquele pokémon quanto esse peixe parecem não ter alma, então creio que seja válido o consumo. O que a gente ia fazer mesmo?

Você iria para algum lugar, o prédio abandonado, eu acredito, pois eu vi algo a respeito dele entre as centenas de fotos de tipos de macarrões, lasanhas e pizzas que tem na sua mente. Sim, eu leio sua mente, e sim, eu ouvi tudo o que você pensou sobre mim enquanto falava com os outros.

Anyways, decidindo continuar com o Teddiursa fora de sua pokéball, Alberto o deixa dentro de sua mochila, como se fosse um bebê Kangaskhan , com o rosto e as mãos para fora, já que ele parecia ter preferencia por aquele lugar, e também servia como uma espécie de proteção anti-roubo, não que Alberto temia ser roubado, mas temia que Nid roubasse dos outros. Mas, contando que não fossem artigos comestíveis, aquele pokémon não parecia se interessar tanto, mas era possível que ele roubasse apenas para causar problemas ao seu treinador.

Ele chega á frente do prédio abandonado, talvez fosse mais assustador á noite, mas á luz do dia não parecia tanta coisa assim. De noite deve ser o lar de alguns criminosos ou sem-teto, mas de dia provavelmente haveriam apenas alguns pequenos pokémons circulando pelo local, ou não. Nosso herói e barbas castanhas pega, preso em sua calça, seu fiel companheiro, seu cantil com líquidos não identificados com teor alcoólico considerável, e bebia um gole dele. "Para criar coragem", ele pensava. E observava todo o prédio, vendo as características dele e tentando encontrar algo diferente do normal ou uma entrada.


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Mensagem por Surik Sex maio 27 2016, 13:44


Alberto Biya decidia sair da praça e rumar para o primeiro prédio abandonado que visse à frente. Foi um bom momento, o que teve ali, já que conheceu dois treinadores e conseguiu o contato de tantos outros da cidade, talvez estivessem num nível semelhante ao do rapaz que enfrentara há pouco.

Não demorou muito até encontrar o que procurava. Caminhando pelas ruas, passou por diversas casas e algum comércio também, de modo variado, até que encontrou: uma estrutura de três andares cuja fachada era uma obra-prima, embora, na verdade, o tempo tivesse sido cruel com o local. A cor original era branca, mas haviam diversos pontos descascados, além do limo cobrir a parte mais baixa, formando quase um rodapé. Se procurava por entradas, não seria nada difícil. O prédio tinha uma grande porta frontal, diversas janelas à frente, e o que separava o prédio da rua era apenas uma grade de, talvez, uns dois metros de altura.

Em cima da fachada, Biya percebeu uma expressão que provavelmente traduziria tudo o que seria possível de encontrar ali dentro: "Museu de Arte de Forina".

Seria um lugar que valeria a pena?
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