Lucine Nova
Nascimento: 2000-03-20 - Canalave City, Sinnoh
Carreira: Treinadora.
Idade: 14
Altura: 1,55 m
Peso: 42 kg
Descrição física: Carreira: Treinadora.
Idade: 14
Altura: 1,55 m
Peso: 42 kg
Clara pele branca, claro cabelo curto, claros olhos verdes -- são, talvez, as mais predominantes características físicas de Lucine. É uma garota baixa, que assume continuar baixa para sempre.
Lucine gosta de vestir roupas extravagantes, se sentindo mais completa nelas. Gosta, também, de usar seus patins cotidianamente para uma mais rápida movimentação.
Personalidade:
Não há uma personalidade para Lucine, por ser uma pessoa vazia que constantemente procura uma.
Dentro do coração daquela garota que um estranho descreveria como simpática, gentil e altruísta, há uma pessoa anti-social, pessimista e cínica, possuindo uma mistura de baixa auto-estima e arrogância.
Sendo uma garota que sempre conseguiu tudo muito fácil, pela sua inteligência ou dado pela sua avó, não aceita derrotas bem, entrando em um estado de negação muito intenso, porém também, quando é vencedora de algo ela logo descarta o mérito como "sorte", nunca estando verdadeiramente satisfeita.
Apesar de achar graça em tudo, não possui um senso de humor, tornando-a uma pessoa entediante, ao menos na opinião dela. Além disso, é comum a ver devaneando profundamente, e também muito avoada. Apesar disso, é extremamente inteligente e consegue facilmente ler alguém, assim como apontar erros lógicos.
Talvez, o maior paradoxo em si é sua admiração pela bondade, quando falta nela qualquer senso de empatia ou remorso. Ou seria o seu cinismo e ingenuidade? Ou, quem sabe, sua vontade de ter alguém para si enquanto se achava superior a todos. Lucine é confusa. Ela precisa se achar, saber que é uma pessoa, ao menos para tirar seus pensamentos suicidas da mente.
Biografia:
Talvez o fato de nunca ter conhecido seus pais foi o primeiro tijolo na parede mental de Lucine.
A garota fora criada por sua avó, uma senhora bondosa que havia perdido a filha de alguma maneira desconhecida por Lucine -que também nunca perguntou-, foi muito protetora a garota. Lucy, como gosta de ser chamada, nunca atendeu uma escola, e sim, em casa, com uma rotina de estudo diário com a avó. Apesar de Canalave ter crianças de sua idade, Lucine nunca interagiu com elas, culpa da superproteção da avó, e nunca aprendeu a socializar, com intenção de não a expor ao perigo, porém a machucando de maneira que nenhuma das duas veriam os efeitos imediatos. O único local que a avó da menina a deixava ir era a livraria da cidade, onde passava horas lendo sobre a cultura e religiões de outras regiões.
Nas suas horas livres em casa, assistia programas sobre celebridades perfeitas vivendo suas vidas perfeitas com seus Pokémons perfeitos. Por que a vida de Lucine não tinha tanta cor assim? Por que não era tão emocionante? Por que era tão invejosa? Não. Isso é errado. Pare. Mas, ela não conseguia parar. Ela era uma pessoa invejosa. Por que não era perfeita? Ela queria ser o que não era, ela não era perfeita como aquela pessoa na TV.
Sua vida era vazia. Não havia amizade, amor, ou qualquer coisa que ensinavam valorizar em livros infantis. Não tinha ninguém, mas quem precisava de uma pessoa, sendo ela melhor que todos? Mas então, por que desejava uma vida comum, como daquelas crianças que via brincar, brigar e namorar através da janela da livraria?
Lucy, em uma noite qualquer, coloca tudo que pode em uma mochila. Ela quer fugir. Ela quer ser alguém. Ela precisa encontrar essa pessoa perfeita e bondosa dentro de si. Ela necessita as cores, a emoção, a beleza. Ela tem que viver.
Ela tinha que ir para um lugar que sua avó nunca a acharia.
Ela estava partindo para Hoenn.