Lysander estava correto em seu pensamento desde o início, não havia nada de interessante naquele lugar, nada que pudesse ser vendido para assim tirar algum proveito da situação. - Isso é ridículo. Emitira o rapaz em im baixo tom de voz após ter procurado por algo que evidentemente não havia ali, passando seu dedo indicador sobre uma das tábuas daquelas prateleiras enquanto Pancham lhe fazia um gesto negativo com sua cabeça, ao que o rapaz também respondeu com um gesto positivo e lhe mostrou a ponta do dedo, suja de poeira. Pancham precisou chegar mais perto para que à baixa luz daquele lugar, pusesse ver o que o rapaz lhe mostrava.
- Chegamos atrasados. Todos já levaram tudo de bom que poderia haver nessa porcaria de lugar, nesse fim de mundo... Quem se importa com os antigos mesmo? Já morreram, não?- Esbravejava o rapaz, como se falasse consigo mesmo enquanto subia os degrais daquela escada. Ao olhar pra baixo, encontrou Pancham lhe observando, preocupado, esperando que o rapaz chegasse enfim no piso superior. - Ah! Não me olhe assim. - O ursinho, figindo que não era com ele, bufou e desviou seu olhar, mas logo voltou a encarar seu treinador, que agora lhe estendia a mão, relutante, como se aquele gesto lhe doesse, para que o ursinho subisse em seu ombro. E de igual forma reputante, como se aquilo também lhe rancasse um pedaço, o pequeno saltou do cão ao braço do rapaz, escalando suas amassadas, e agora empoeirada, vestes até seu ombro, deixando marcas das patas do ursinho, marcas estas que o rapaz nem notara. Não estava com ânimo para se preocupar com a aparência ou a forma que as pessoas o viam.
No entanto, uma vez no piso acima, e tendo ultrapassado o obstáculo da escada, Lys colocou o ursinho no chão, que ainda não parecia confiar na estranha atitude de Lysander. A poucos passos, o rapaz estava mais uma vez diante das três portas. Agora era a vez de Lys bufar. - Ah se não houver nada dentro destes vasos ridiculos! É bom que haja! Venha, Pancham. Me ajude a deslacrar essas coisas estupidas. - Liberava o rapaz mais uma vez, impaciente. Era evidente que também havia deixado de lado toda sua personalidade pomposa e aparentemente corretamente correta. Agora, uma vez mais o rapaz adentrava a porta do meio, se rendendo aqueles vasos. Uma vez lá dentro, começaria sua busca ao lado de Pancham.
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- Chegamos atrasados. Todos já levaram tudo de bom que poderia haver nessa porcaria de lugar, nesse fim de mundo... Quem se importa com os antigos mesmo? Já morreram, não?- Esbravejava o rapaz, como se falasse consigo mesmo enquanto subia os degrais daquela escada. Ao olhar pra baixo, encontrou Pancham lhe observando, preocupado, esperando que o rapaz chegasse enfim no piso superior. - Ah! Não me olhe assim. - O ursinho, figindo que não era com ele, bufou e desviou seu olhar, mas logo voltou a encarar seu treinador, que agora lhe estendia a mão, relutante, como se aquele gesto lhe doesse, para que o ursinho subisse em seu ombro. E de igual forma reputante, como se aquilo também lhe rancasse um pedaço, o pequeno saltou do cão ao braço do rapaz, escalando suas amassadas, e agora empoeirada, vestes até seu ombro, deixando marcas das patas do ursinho, marcas estas que o rapaz nem notara. Não estava com ânimo para se preocupar com a aparência ou a forma que as pessoas o viam.
No entanto, uma vez no piso acima, e tendo ultrapassado o obstáculo da escada, Lys colocou o ursinho no chão, que ainda não parecia confiar na estranha atitude de Lysander. A poucos passos, o rapaz estava mais uma vez diante das três portas. Agora era a vez de Lys bufar. - Ah se não houver nada dentro destes vasos ridiculos! É bom que haja! Venha, Pancham. Me ajude a deslacrar essas coisas estupidas. - Liberava o rapaz mais uma vez, impaciente. Era evidente que também havia deixado de lado toda sua personalidade pomposa e aparentemente corretamente correta. Agora, uma vez mais o rapaz adentrava a porta do meio, se rendendo aqueles vasos. Uma vez lá dentro, começaria sua busca ao lado de Pancham.
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