A procura de frutas

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Com uma missão em mãos, a de encontrar algumas frutas especiais para a UCR, o jovem treinador de Pallet seguia por entre as imponentes árvores da floresta de Petalburg que, apesar do sol brilhar como sempre, traziam um cenário obscuro ao local devido ao teto de folhas que elas criavam ali, deixando que apenas finos feixes de luz iluminassem o espaço pelas frestas entre galhos e folhas.

Então, primeiramente, como Gaulvi e seus companheiros se organizariam para começar sua busca pelas Apricorns? No momento, encontravam-se em uma trilha de terra batida rodeada por pequenos arbustos e árvores de grossos caules e copas ricas em folhas, que farfalhavam com a leve brisa que corria pelo local.

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Em busca das frutas que almejava, o treinador decidira então mudar sua estratégia para procurá-las, saindo do caminho de estrada de terra que se encontrava e partindo em direção a vegetação fechada daquela floresta em companhia de seus parceiros, tendo o inseto esverdeado a retalhar com suas lâminas parte dos arbustos e plantas rasteiras enquanto que com suas folhas mágicas a raposa gramínea ajudava no serviço. Seu objetivo consistia em, como dito pelo próprio, procurar por lugares úmidos ou lagos, supondo que tais árvores se encontravam próximas a esses locais.

Quanto a sua análise do mapa, em nada servira, já que devido a característica vasta e sombria daquele local, poucos se disponham a mapeá-lo com precisão, não se vendo nada mais do que os caminhos que levavam as três cidades que rodeavam a Petalburg Woods.

Sendo assim, o grupo seguia de modo lento, tanto devido ao esforço das criaturas em retirar os obstáculos naturais quanto ao andar lento que o terreno proporcionava ao ter que desviar de pedras, árvores outros obstáculos que não poderiam ser cortados. Em um desses desvios, um galho acabara por pegar desprevenido o jovem, cortando a base de uma das pernas de sua calça devido sua caraterística pontudo. Fora isso, nada de mais havia acontecido.

Enfim, após alguns minutos de travessia e o calor começar a atingi-los, o grupo adentrou em uma pequena clareira, podendo observar ali no teto de folhas e galhos maiores aberturas, mostrando-se aquele um ambiente mais iluminado que o restante da floresta. Até ali, nada de anormal fora visto.

De repente algo que se assemelhava muito a uma esfera branca saíra rolando de um arbusto do lado oposto ao grupo, porém não passara muito tempo ali, já que logo em seguida uma agitada e pequena andorinha de coloração azulada, avermelhada e branca aparecera dos galhos acima para pegá-la rapidamente e voltar por onde veio, enfiando-se por entre aqueles sombrios galhos.

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Diante a visão de uma ave a carregar algo de coloração branca, o jovem decidira seguir em direção ao caminho por onde a criatura seguiu, visando encontrar a árvore de onde objeto que ela carregava saira, já que acreditava ser uma das frutas as quais estava procurando. Sendo assim, com o mesmo plano de exploração que seguiram até aquele presente momento, exceto pelo fato de trocar a movimentação da raposa gramínea para Razor Leaf.

Assim, produzindo certo barulho, assim como antes, no seu avançar, o grupo aos poucos deixava a clareira para trás, voltado a leda perca de luminosidade enquanto tinham de aturar mais uma vez os percalços daquele avançar em meio a vegetação fechada.

Minutos após, questão de sete ou dez minutos, o grupo pode escutar um sonho um tanto estranho, como algo pontudo batesse insistentemente contra algo maciço. Porém, logo cessara, sendo seguido de um grunhido assustado e o farfalhar de folhas e asas, vindos na direção das duas horas de onde se encontravam. Logo, era ocultado pelo restante dos sons da floresta e pelo avançar do grupo.

Continuariam seguindo seu caminho calmamente?

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Diante a rápida experiência com o grunhido assustado, o jovem Gaulvi, confiante de que pertencia a andorinha vista antes, passara a verificar algumas coisas sobre o espaço no qual se encontrava, objetivando verificar se era propicio as suas suposições. Primeiramente, tentara verificar a umidade do solo ali, podendo perceber que se mantinha nos mesmo níveis que observara até agora, não era seca, tampouco úmida demais, era estável.

Em seguida, devido a condição fechada da vegetação e espaço ao seu redor, pedira aos seus parceiros que começassem a “limpar” aquele ambiente na intenção de poder procurar melhor pelo o que desejavam, cortando a vegetação rasteira e arbustos por meio das lâminas do inseto e das folhas navalhas da raposa, destruindo uma pequena rocha que se encontrava por ali com ajuda da rochosa, enquanto que a salamandra ficava inutilmente a dar cabeçadas contra as imponentes árvores que se encontrava por ali.

Contudo, devido a esse reboliço, tudo o que conseguira, além transformar o espaço ao seu redor, fora gerar barulhos anormais para aquela floresta e acabar por afugentar pequena criaturas que se encontravam ao seu redor sem que percebessem, um par de lagartas que escapavam com ajuda de seus fios de seda, uma noz que estava a correr de um arbusto que fora destruído pelo Scyther em direção a vegetação fechada, além de derrubar um casulo, esbranquiçada e detentor de um único olho, deu uma das árvores que o Charmeleon cabeceara.

Na pior das hipóteses, parecia que tais ações não haviam dado em nada, exceto afugentar algumas das criaturinhas que viviam por ali. O que faria agora?

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Em meio ao resultado de suas ações, Gaulvi passava a retirar algumas conclusões do que fora visto, deixando que novas ideias para avançar surgissem. Sendo assim, não sem antes desculpar com o pequeno casulo, o grupo, ainda a produzir barulho, seguia por entre a vegetação fechada em busca das frutas que procuravam.

Como planejado pelo jovem, Blue, o Butterfree, seguia voando a frente do grupo por entre os galhos e folhas, guiando-os através de seus habilidosos olhos, assim andaram por mais alguns minutos, continuando a produzir barulhos e vez ou outra assustarem algum dos pequenos habitantes da floresta, entre eles uma curiosa preguiça que demorara a reagir.

Logo então, a borboleta começara a grunhir animadamente enquanto tentava mostrar algo para o grupo, em meio as árvores, umas estranha se destacava. Era mais curta que as demais, detinha o caule fino e muitas folhas, porém compactadas, além disso, podia se ver algo que se assemelhava a uma esfera verde a pender de seus galhos, algo que poderia passar despercebido se não fossem os astutos olhos da borboleta.

Separando a árvore, indicada pelo inseto, do grupo havia dois arbustos. O da direita tremia levemente, como se vez ou outra apresentasse espasmos enquanto fazia suas folhas farfalharem, enquanto que o outro raramente deixava uma de suas folhas farfalharem.