Criando asas para abrir horizontes!

O Pikachu havia sumido e agora o garoto estava caido sobre mim, provavelmente mais furioso do que antes, afinal ao inves de ajudar eu havia piorado a situação inteira. Tentei levantar-me e logo em seguida levantar o garoto, caso ele quisesse ajuda.

- Me desculpe... Vou dar um jeito de achar ele. Me explique o que aconteceu!

Esperaria pelas explicações e logo em seguida correria para meus pokemons. Retornaria Roselia para a pokebola, afinal sua habilidade fazia com que recuperasse de alguns danos. Se não fossem sérios, estaria tudo bem com ela, depois de alguns minutos de descanso. Depois fui checar recon, conferi se ele estava com o corpo paralisado ou não.

- Recon... Sei que é pedir de mais, mas você tem como voar alto e localizar o Pikachu, precisamos encontra-lo e recuperar o que foi roubado.

Sabia que ele aceitando ou não fazer o que eu havia lhe pedido, ele iria me olhar com cara feia, mas isso já era normal.

Off:

Uma joia havia sido roubada. Talvez aquela fosse a chance perfeita de conseguir um dinheiro em troca de um favor, mas então Recon chamando minha atenção e apontando para um rua na lateral. Fiz um sinal positivo para ele e a ave começou a cair do céu.

Corri, o mais rápido que pude, esquecendo da questão do dinheiro. Tinha que salvar recon. Se não conseguisse alcançar o local a tempo para pegar o mesmo antes de bater no chão, tentaria chama-lo de volta para sua pokebola, assim ele não ficaria mais ferido.

Com isso resolvido, voltaria para a mulher e para o garoto. Limparia a garganta e então diria.

- Bom, vou ir atrás desse Pikachu... Vou salva-lo e trazer a joia de volta – olhei para o garotinho – esse Pikachu é seu?

Aguardaria pelas respostas, que esperava serem breves e em seguida seguiria para a rota rumo ao local onde Recon haveria avistado a criatura. Chegando lá, observaria bem o local, para saber qual a melhor estratégia e onde procura-lo, caso não o encontrasse visível logo de cara.

Um Pikachu selvagem desordeiro. Algo que eu deveria aprender a lidar, caso algum dia no future quisesse me tornar um ranger, quando a academia fosse reaberta depois do desastre de Kanto e johto.

Ouvir outras pessoas falarem de tal Pikachu, só poderia significar que ele ainda deveria estar por perto. Recon precisava descansar. Ele não seria capaz de fazer nada no momento. Convoquei-o de volta para sua pokebola.

- Vamos atrás do Pikachu então.

Disse chamando os dois com um sinal de mão para me seguirem. Sai correndo na direção que recon havia visto o pokemon. Estava em uma rua próxima. Não demoraria para chegar lá. Assim que o fizesse começaria a procurar pela criatura pela rua. Quando o avistasse liberaria roselia novamente.

Porque para rem uma rua normal onde havia apenas um Pikachu quando poder-se-ia cair em um parque onde metade dos treinadores possuía um espécime do roedor como companheiro. Quase ri de mim mesmo devido a tal coincidência.

Chamaria Cacnea para fora de sua pokebola. O pokemon cactos iria gostar de sair para brincar um pouco. Vire-me para ele e disse:

- Cacnea, presta atenção. Observe bem os pikachus, procure um que esteja carregando um anel de brilhantes.

O cactos logo balançou a cabeça positivamente e olhava com um olhar sádico para os roedores. Sim... ele estava pronto para assustar todos. Então lado a lado, juntos nos dois começaríamos a procurar pelo ladrãozinho. Buscaria um que carregasse um anel de brilhantes ou que tentasse fugir de nós. Se não conseguisse acha-lo dessa forma, pararia para pensar em outra possibilidade.

Cacnea havia se descontrolado, então depois de ter tido a atenção chamada por um senhor aparentemente rico, decidi por convocar o pokemon cactos de volta para sua pokebola e logo fiz. Até deixá-lo-ia livre, afinal aquilo não me incomodava, mas decidi ficar com ele guardado para evitar maiores problemas.

- Perdão senhor – faria uma pequena reverencia, mas logo em seguida me ergueria, não deixaria que ele ficasse sentindo-se superior a mim por muito tempo – Estou procurando exatamente por um roedor elétrico que acabou de realizar um furto. Por isso Cacnea estava hum... procurando por ele de uma forma mais... digamos invasiva.

Respiraria fundo. Aparentemente não havia nenhum sinal da figura por Ali. Recon ferido não serviria de grande ajuda e nenhum dos demais pokemons tinha capacidade de rastreamento.

- Por acaso o senhor viu um Pikachu correndo e com um anel de brilhantes em mãos?

Já imaginava que o homem não poderia saber ao certo nada sobre a tal criatura, mas de qualquer forma aguardaria a resposta. Se ela fosse negativa, como eu havia imaginado, começaria a procurar por outro caminhos que saiam da praça e iam de volta para a cidade. Se o roedor quisesse se esconder ou estaria em alguma arvore do parque ou em algum beco na cidade. Mas se ele pertencesse a alguém... Ai seria difícil de descobrir.

Off: