Pokémon Mythology RPG
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#01 Étude, Op. 01: Beginning

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Rota 111, 15:36

O canto dos pássaros e o cheiro de grama agradariam à todos os transeuntes daquela rota naquele momento. Agradavam ao jovem treinador que recém-iniciou sua jornada, pelo menos. Ele amava a vida urbana com toda a certeza, mas a sensação abarcante de bucolismo não poderia deixar de lhe invadir naquele momento. Suas narinas se abriram e seu pulmão inflou calma e vigorosamente enquanto apreciava a vista daquela estrada. O chão batido que orientava a jornada dos viajantes lhe ditava o caminho, mas ele estava se sentindo aventureiro; tudo o que conhecia no mundo era a sua cidade natal, a Iron Island e Mauville, além de uma breve passagem pela rota 110. Tinha muito o que viver, muito o que aprender. E, numa resposta ao seu subconsciente, começou a caminhar.

A luz solar viajava pelo ar refrescante da estrada e aquecia a pele metálica do pokémon imã que andava ao lado de Bart, e ele parecia adorar aquele tipo de clima - ou talvez só estivesse curtindo a viagem, não saberemos -, pois cantarolava num chiado ininteligível para humanos. O Magnemite de nome Oz dava curtas piruetas flutuantes e instigava que o rapaz fizesse o mesmo. Por mais que já estivessem juntos por seis meses, foram cinco longos meses de um humano desacordado que lhe afligiram, já que o monstrinho pouco entendia sobre medicina e como o jovem já estava longe de perigo há muito. No último mês fizeram várias coisas juntos, e isso permitiu que o pokémon criasse um certo vínculo com seu treinador.

A medida que avançavam pelo caminho demarcado, os olhos de Bart transitavam entre as árvores e ali ele viu várias criaturinhas em seus respectivos ninhos, e isso lhe chamou a atenção. "Então é assim que os pokémon vivem na natureza. Parecem felizes." Pensou. O contato humano quase sempre era destrutivo, e isso entristecia o jovem. Ficou ponderando se alguma vez já tivera alguma postura agressiva em relação à algum monstro de bolso. Perdeu-se em pensamentos e não percebeu que seguia na direção da floresta. Oz o acompanhava, despreocupado e cantarolante. Um começo comum para uma jornada comum de um jovem comum.

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#01 Étude, Op. 01: Beginning
Vamos nos divertir humano!
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Acompanhado de seu parceiro, o jovem aventureiro saia da cidade de Mauville em direção a rota  111, a qual tinha um longo caminho. A cidade ficou para trás e a percepção de que havia chego na entrada era notado pelo jovem, o solo duro coberto por um gramado nos mais variados tamanhos e tons, estavam abaixo dos pés do jovem.


Ligados por uma história e tanto, ambos andavam distraídos e pareciam se divertir cada um do seu jeito porém pareciam estar em sintonia um com o outro. O jovem estava tão distraído que não notou que adentrou a floresta, estava encantado com a natureza que seus passos seguiram por entre as árvores junto com seu pokemon metálico. Os rochedos sumiram devido as árvores ao redor dos mesmos a grama já era mais alta, tanto que o garoto tropeçou em uma raiz e notou que havia saído da trilha, percebendo que o treinador havia tropeçado Oz também parou e ficou olhando ao seu redor parando de cantarolar, os barulhos da floresta tomavam conta do lugar, cheiros diferentes algumas casulos no chão de onde estavam, o que eles fariam?

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A forma como luz invadia aquela floresta era um tanto estranha, para não dizer bizarra. A mistura de odores e sons com aquela tonalidade meio macabra da vegetação evidenciavam que a mãe-natureza também poderia ser seu algoz. Bart tinha plena ciência de tudo isso, mas ainda se deixava levar por suas multi-teorias sobre o contato dos humano com pokémon. Talvez aquele tempo todo no meio civilizado o tenha deixado mole. Ou pode ser que a companhia do monstro metálico ali era o que bastava para dar ao jovem rapaz um pouco de tranquilidade mental. Poderia contar com a ajuda dele para cuidar das suas costas. Pelo menos ele faria o mesmo por Oz. Sentiu um trancão em seu pé esquerdo e, no momento seguinte, estava com a cara beijando a grama. Onde estava? Podia jurar que ainda estavam na estrada de chão batido!

- Ei Oz, tudo bem contigo?

O treinador não pôde deixar de questionar. Conhecia muito bem aquela situação em que se encontrava. Estava sozinho no meio da natureza, onde ninguém viria salvá-lo. E mais importante, agora tinha outra vida sob sua responsabilidade; não deixaria que o Magnemite se ferisse nem que isso o matasse. Usou os braços para virar por seu corpo com as costas no chão e finalmente sentou-se. Limpou a grama de sua camisa de linho e sua mão esquerda natural e calmamente invadiu sua bolsa de couro, tateando em busca de um objeto específico: o aparato tecnológico enciclopédia pokémon all rights reserved. Tinha dado uma estudada na pokédex no dia anterior e vira algumas informações interessantes. Entendeu o propósito daquele objeto. Se algum pokémon aparecesse, ele poderia obter informações sobre o tal.

Apoiou o peso do seu tronco sobre a mão direita na grama e girou a cabeça, checando seus arredores. A criatura elétrica de metal observava uma rota atentamente, e após algum tempo, virava seu olhar para outra rota. Seus imãs giravam em seu próprio eixo freneticamente, e algumas faíscas azuis circulavam por sua pele de aço. Bart entendia muito bem a agitação do pokémon, afinal, estava sentindo a mesma coisa. Respirou fundo e olhou para o seu parceiro. Ele precisava de seu treinador. O rapaz pôs-se de pé e começou a tirar terra da parte de trás da sua calça, quando notou alguns casulos no chão. Sua mente começou a trabalhar rapidamente: "Os bichos não costumam formar casulos longe de seus ninhos, ou pelo menos foi isso que li." Mordeu a unha do polegar da sua mão direita, um gesto que indicava nervosismo. Sua face continuava completamente sem expressão - como sempre -, mas um furacão se formava no interior do rapaz. "AH DROGA!"

- Ei! Oz!

Bart sussurrou enquanto tentava caminhar de maneira silenciosa. Seu objetivo era pegar o Magnemite e esconder-se atrás de alguma árvore e analisar aquela situação em que se encontrava com mais calma. Se estivesse certo, tinha caído no ninho de algum pokémon que poderia ser muito forte e eles estariam ferrados. Estava suando frio, mas tinha que dar conta de se esconder a tempo. A vida de Oz e a sua própria dependiam disso. É, um erro comum para um iniciante comum. Certamente se lembraria de não andar distraído num ambiente selvagem outra vez.

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#01 Étude, Op. 01: Beginning
Vamos nos divertir humano!
Notando o local que estava, o garoto rapidamente se limpou e tentou se esconder, sabia que estava em um lugar ao qual parecia ser um ninho devido aos casulos, e então depois de pegar seu parceiro ele se escondeu atrás de uma árvore, mas não esperava o que vinha de cima.

Algumas cascas do tronco da árvore caíram sob a cabeça do garoto sujando-o um pouco, quando o mesmo olhou para cima pode ver uma pequena criatura que o olhava curioso, ele era vermelho e bege, tinha olhos um tanto grandes e amarelos, também tinha chifres. Que pokemon seria aquele e o que o garoto iria fazer a respeito?


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Bart se sentiu como um dos ninjas que via na sua infância em programas de televisão: pegou Oz no colo sorrateiramente e escondeu-se detrás de uma árvore qualquer. Abaixou-se com o monstrinho ainda em seus braços e percorreu o olho pelo ninho em busca de algum sinal de movimentação. Sentia-se aflito porque nada parecia detectar; talvez nem tivessem outros seres vivos ali. E como estava enganado! Mal tivera tempo de absorver as informações daquele ambiente e já dera um salto, tamanho o susto que tomou. Deixou escapar um chiado baixo, tentando suprimir o grito e causar algum alarde. O magnemite pulou para longe do seu peito e começou a exalar faíscas instintivamente, olhando de cara fechada para todos os lados, tentando bravamente afastar qualquer ameaça que se aproximasse de seu salvador. Mas o bicho não estava no solo.

O jovem demorou um pouco para processar que o que caíra em sua cabeça e ombros eram cascas de árvore. Ainda um pouco chocado - principalmente por causa de sua reação exagerada -, ergueu seus olhar para a copa da árvore. Suas íris demoraram algum momento para se ajustar à exposição de claridade (ainda que pouca naquele ambiente) excessiva. Se fosse possível no mundo real, uma interrogação se materializaria flutuaria sobre o rapaz neste instante. Que bichinho era aquele? Certamente era familiar com a sua forma, tinha o visto em um livro sobre a fauna de Hoenn, mas não se lembrava do nome da criatura. Os grandes olhos amarelos o encaravam, curiosos. O monstrinho parecia inofensivo, mas Bart sabia como as coisas eram na natureza: nada é o que parece. Tirou a pokédex de sua bolsa de couro e apontou o instrumento para o pokémon desconhecido, na espera de conseguir informações mais detalhadas. Enquanto os dados baixavam no dispositivo, resolveu interagir com a outra parte.

- Oi! - Disse com um sorriso sincero estampado na boca. - Não se espante com Oz, ele não fez por mal.

O magnemite colocou seu grande olho na direção do interlocutor para o qual Bart se dirigia e começou a analisá-lo. Será que ele faria algum mal para seu treinador? Parou de circular sua eletricidade para não causar nenhum desconforto ao monstrinho desconhecido, mas estava muito atento para qualquer movimentação desconhecida dele. Se aquele pokémon ferisse seu benfeitor, ele não conseguiria se perdoar. O rapaz queria um contato tranquilo e leve, e Oz resolveu que seguir o curso era a melhor ação a se tomar. Emitiu um chiado metálico amistoso e alegre, tentando parecer amigável para a criatura.

- Tudo bem contigo? - Bart perguntou, despretensioso.

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#01 Étude, Op. 01: Beginning
Vamos nos divertir humano!
Depois de receber as informações da pokedex que era um Wurmple o garoto decidiu conversar com o garoto, olhando Magnemite desconfiado, ele rodou no tronco da árvore até que chegará no chão. Wurmple apareceu de novo aos lado esquerdo do treinador, ele carregava consigo uma fruta, que estava quase completamente comida, e ao dar fim nela sua boca ficou rosa.

Ele parecia estar sozinho, seria hora de caçar? Ele seria um bebe? estaria abandonado? Nessa hora magnemite se aproximou bastante do pokemon lagarta o que o fez assustar por hora, mas ao ver que o pokemon parava de soltar faíscas ficou mais tranquilo. O pokemon então comprimentou amigavelmente ambos, e parecia chamar Oz, pedindo para que ele o seguisse, o pokemon indicou ao seu treinador, mas qual seria a reação dele? Seguir o pokemon para onde ele chamava, ou seguir seu caminho e ignorar o pequenino?



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Um beep característico sinalizou para Bart que as informações que requisitara sobre o verme haviam chegado. Wurmple, era esse o nome! Teve certeza de memorizar bem a espécie da criatura. Quando viu que o monstrinho não era do tipo ferro sentiu um breve desânimo. Mas também não tivera nenhum contato duradouro com outros tipos, então por que se abatia? O rapaz levantou seus ânimos e sorriu pra minhoca na copa da árvore.

- Não temos a intenção de te machucar! Só me distraí um pouco e acabei entrando na...

O pokémon desceu habilmente do topo da planta até o chão, e surgiu ao lado do jovem humano. Parecia ter comido alguma fruta. Certamente o tal Wurmple conhecia toda aquela área ali, e talvez pudesse informar para o rapaz onde encontraria um Onix! Hahaha, coitado. Bart muitas vezes acabava se iludindo com seus pensamentos fantasiosos. Percebeu a saudação do verme e sentiu-se feliz, logo fazendo uma reverência em resposta também. Oz soltou um chiado de animação e seus olhos pareciam sorrir. Que bicho simpático, esse tal de Wurmple! Mas o que ele fazia sozinho ali? Enquanto ponderava essas questões, o selvagem começou um diálogo com o monstro de metal. O magnemite chiava, questionador, e logo balançou seus imãs em resposta à algo. Que pokémon gesticulador!

- Sobre o que estão falando, Oz? - O treinador perguntou, curioso. - Hã? Seguir? Tudo bem!

Depois de se comunicar com Bart e receber o aval, ele começou a seguir o pequeno verme, seja lá qual fosse o seu destino. O monstrinho estava um pouco desconfiado ainda, mas, naquele momento, estava completamente tomado por sua curiosidade. Tinha de ver até onde aquilo iria dar. E seu treinador estava no mesmo barco. Estavam se conhecendo ainda, mas o magnemite sentia que se dariam muito bem no futuro.

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#01 Étude, Op. 01: Beginning
Vamos nos divertir humano!
Seguindo a lagarta por entre as árvores, o jovem e Oz seguiam por dentro da floresta que se fechada mais a cada passo. Aquilo começou a ficar cansativo, já que a lagarta demorava para andar, depois de longos 20 minutos caminhada, que se fosse feito sem a lagarta daria 10. Finalmente chegaram em um lugar que tinha um pequeno muro de arbustos e o pokemon atravessou o mesmo por baixo.

Seguir o pokemon o treinador teria que atravessar os arbusto, ele iria se machucar se passasse, porém não tinha outra passagem, Em meio as frestas do tal muro de folhas, tinha um paredão rochoso, e era possível ver diferentes tipo de pokemon ali, o que estaria acontecendo? O que teria ali atrás? Oz olhou para seu treinador e aguardou sua reação.



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A cada passo que dava, Bart sentia mais calor. Aquele sol não estava fazendo corpo mole em seu trabalho de aquecer a superfície do planeta, e aquela floresta - que se fechava cada vez mais - parecia suar mais, reter mais calor em seu interior e dar uma sensação térmica muito maior que a temperatura de fato. Gotas de suor brotavam da testa do rapaz e se misturavam com seus cabelos encaracolados, deixando eles com um aspecto colado engraçado na cabeça do treinador. A velocidade do verme não ajudava muito; parecia que já tinham dado trezentas voltas em torno da Iron Island, mas o espaço que eles haviam percorrido não era nem 1/20 do que aquela ilha era. O magnemite não parecia incomodado. Bart sentiu uma pontada de inveja da capacidade de flutuar do seu parceiro.

O humano percebeu que seu amiguinho inseto havia desaparecido. Gastou algum tempo olhando em volta e só então reparou uma fresta num muro de folhas para o qual Oz apontava. O monstrinho elétrico de metal dava sinais de que queria continuar, queria saber o que estava do outro lado daquela parede de folhas, mas não iria sem seu treinador. Bart não pensou muito e se agachou. Olhou pelo vão do arbusto e reparou que havia uma grande pedra.

- Mas o que...?

Aquilo não era uma pedra! Era um paredão rochoso! E aqueles pokémon que via ali? Eram de vários tipos de criaturas diferentes, e o rapaz não conseguiu deixar de se sentir maravilhado. Sua curiosidade era uma das coisas que amava em seu jeito de ser, e ter seguido aquele verme estava realmente valendo a pena. Não ficaria ali agachado olhando tudo por um buraco, queria ver tudo mais de perto, conhecer aquela micro-sociedade pokémon, fazer amizade com os bichos.

- Ei Oz, venha comigo.

Bart começou a esgueirar-se por entre as folhas e galhos, e acabou se cortando em vários lugares. Mas tentava atravessar da forma mais cuidadosa possível. O magnemite vinha logo atrás como instruído. A esperança do humano era que se fosse primeiro com o seu parceiro logo atrás, o pokémon de ferro não se machucaria.

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#01 Étude, Op. 01: Beginning
Vamos nos divertir humano!
O treinador então se aventurou por entre o os arbustos, se arranhando um pouco com os galhos mais protegendo o seu pokemon metálico. Ao chegarem do outro lado, Oz e seu treinador viram melhor o paredão rochoso com mais de 7 metros de altura, a área era de dez metros quadrados até os arbustos que bloqueavam a passagem.

No alto do rochedo possuía alguns pokemons que ao ver o humano se esconderam, os demais que estavam no chão fizeram uma barreira protegendo um pokemon que estava no chão, ele parecia machucado. Nessa hora Wurmple tentava comunicar-se com os pokemons, que após demorarem um pouco para se resolverem deixaram o garoto passar, porém alguns se esconderam do mesmo indo em direção aos arbustos.

#01 Étude, Op. 01: Beginning Machop

O pokemon caído estava esfolado, sujo de terra, e bastante ferido, parece que a queda do alto da parede rochosa havia lhe machucado muito. Devido a estar ali o que o garoto faria? E o pokemon ferido o que ele faria a respeito?


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