02 - Um vulpix tem dentro de si uma chama que nunca se apaga

A pokébola vinha em boa hora, considerando que havia um safári a ser explorado. Erica cada vez mais gostava de pokémons, de batalhar e capturá-los. Que ela sempre gostara mais deles do que de gente não é segredo, mas agora ela pensava se poderia aprender mais sobre seus tratos e cuidados. A carreira de criadora poderia ser um caminho interessante, se ela conseguisse se especializar nos pontos certos. Não ficaria presa a uma fazenda, mas se pudesse sair em jornada, cumprindo missões, procurando seus irmãos, poderia dar certo. Até, quem sabe, fazer suas próprias pokébolas.

Terminou de comer e conferiu se haveria o suficiente para seus pokémons. Considerando o que já havia separado na noite anterior, decidiu que todos os três conseguiriam se alimentar. Pegou as pokébolas e colocou os três para fora. Frida e Ezra se espreguiçaram recuperados da batalha do dia anterior. O volbeat saiu um pouco confuso, sem entender direito o que estava fazendo lá. Ezra se encolheu um pouco, lembrando da batalha e Frida ficou olhando com expectativa.

- Gente, todos vocês se conhecem, mas agora o volbeat é como membro do grupo. A batalha de ontem foi ótima, eu espero que você esteja mais tranquilo. - desejou para o volbeat. Ezra aproximou a cabeça e o volbeat fez um desenho no ar, piscando a luz de sua cauda. Todos riram de canto de boca quando Ezra ficou animado com a exibição. - Acho que eu tenho que te dar um nome. Tava pensando em David, o que você acha? - David fez outro desenho no ar, curtindo. Erica deu-se por satisfeita e passou a alimentar todos os seus pokémons.

Terminado o café da manhã, Erica e Maulina arrumaram o acampamento e aprumaram suas coisas. Estavam prontas para chegar em Mauville, que já se abria para elas. Estava um passo mais perto de achar seus irmãos e um passo mais longe de casa.

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