Even Saar
Cidade Natal: Mauville
Carreira: Treinador
Idade: 18
Altura: 1,81m
Peso: 50kg
Carreira: Treinador
Idade: 18
Altura: 1,81m
Peso: 50kg
Descrição física: De pigmentação albina, talvez o traço mais visível em sua composição após o porte esguio, a característica transparece até mesmo, devido ao defeito de melanina - ausência -, em seus fios. Os cabelos de médio porte caem aos pescoços, mas acabem por aí. O brilho escarlate emana dos contornos das pupilas, preenchendo as íris.
Personalidade: Tão frio como um bloco sólido de gelo, dizem eles. Eles quem? Eles, as pessoas, os seres humanos, os imbecis e os espertos. Todavia, nem um deles sequer comparam-se à sagacidade do rapaz, assim como a sua desenvoltura mental. É agressivo, ele, seja no uso das palavras, com o intuito de minimizar quaisquer um, seja com os punhos. Não sabe o que paciência, o que faz dele impulsivo, porém, a precisão dos pensamentos o faz genial. Seus sentidos analisam as circunstâncias com perfeição, trazendo à mente, ideias para driblar as adversidades.
Biografia: Há quase duas décadas atrás, a desgraça nasceu. Um menino, de fato, brigão desde o momento em que abriu a boca para expelir seu primeiro miado. Não. Miado não era. Eram berros desconfortantes, dolorosos aos ouvidos dos próximos. Porém, logo parou. Os olhos se abriram para fitar aquela que segurava-o no colo. Sua mãe. Sua linda mãe de cabelos dourados e olhos cristalinos. Tão bela para ter os pés sobre esta face.
Na menoridade do nascido, ela, sua progenitora, já estava farta de escutar reclamações a respeito do único filho. Seu pai, sempre afastado por conta de seu trabalho. Isto é, seu desejo simplório de ser o melhor dentre os melhores; consigo carregava seis parceiros, escondidos em aparelhos de forma circulares, os quais prendiam em cárcere privado.
O por quê de tantas reclamações? Já foi dito na personalidade do garoto. Agressividade. Sempre, todo dia, voltava com sangue a envolver os punhos. De certa maneira, era chamado por outros de "valentão". Poderia ser mesmo, porque não se intimidava por nada e, ao mesmo tempo, era intimidante.
No entanto, o universo precisa de um equilíbrio.
Conhece a sensação de medo antes de tocar a maçaneta da porta? Even estava paralisada perante a porta de entrada de sua residência. Sem saber o que acontecia, o temor consumia-o. "O que é isso?". Pensou consigo. Mirou para o palmo vermelho de tanto atrito. Tremulava. Com remorso, girou a maçaneta. O cenário interior era totalmente obscuro. Tudo desligado.
O raio cruzou os céus enegrecidos e iluminou, através do vidro transparente das janelas, a cena. Even estalou os olhos inevitavelmente. Sua mãe estava caída no chão. Caída em uma poça vermelha. O mesmo vermelho que ele via constantemente. Ele perdeu a reação, então. Boquiaberto, o berro entalou-se no fundo da garganta.
No meio da escuridão, sentiu um laço nas pernas. Era tão confortável como o abraço que sua mãe dava para acalmá-lo. Mas, evidentemente, não era ela. Era um animal. Não. Aquela pequena criatura verde era quase um ser humano. A expressão era tristonha como que o albino tinha no rosto. Era Orion, o Treecko da falecida e mais velha.
O menino, sem pensar duas vezes, o pegou no colo e retribuiu o afeto da perda.
Quando a notícia repercutiu Hoenn, a família paterna, de Slateport, tomou a iniciativa de dar os cuidados a Even. Foi adotado por eles, junto a Orion, que, naquele instante, passou a ser o melhor e, talvez, o único amigo dele.
Anos mais tarde, motivado pela ânsia de encontrar o responsável pelo assassinato, deu início a sua história. História de peregrinagem, de aventuras e de problemas. Junto ao seu aliado, Orion, deixou a casa dos parentes e deu rumo a vida: vingança, custe o que custar.
Última edição por Even em Qua Set 27 2017, 21:10, editado 1 vez(es)