Amber Ashefield
Cidade Natal: Cinnabar
Carreira: Treinadora
Idade: 15 anos
Altura: 1,55 m
Peso: 45 Kg
Descrição física: Carreira: Treinadora
Idade: 15 anos
Altura: 1,55 m
Peso: 45 Kg
Amber possui cabelos vermelhos, tal qual brasas incandescentes, nada mais propício para uma moradora da Ilha vulcânica de Cinnabar. A garota possui 1,55m de altura e 45 quilos. O rosto, ombros e peito pontilhados por pequenas sardas, como se fosse, de fato, beijada pelo fogo inúmeras vezes. Os olhos castanhos tão claros quanto uma brasa ardente.
Personalidade:
Amber carrega dentro de si a vontade do fogo, sendo explosiva quando atiçada, mas também calorosa para com quem ama e se importa. É gentil com seus pokémons, mas tem maior apreço por aqueles de natureza ígnea. Detentora de uma força de vontade inabalável a ruiva se agarra com unhas e dentes àquilo que julga ser o certo.
Biografia:
O começo da tragédia foi em uma tarde repleta de nuvens rosáceas em um céu alaranjado por um sol poente e quente. O astro rei já se escondia por trás das palmeiras, obstruído totalmente pelo vulcão. Amber sempre soube que aquele titã dantesco destruiria seu lar, e durante 17 anos viveu com medo, pisando em ovos, como se qualquer passo em falso pudesse desencadear a fúria da natureza e acabar soterrada por toneladas de magma, como o povo de uma história que ouvira quando pequena.
Isso sempre foi um medo, apenas, como um sonho ruim que a despertava, no meio da noite, empapada em suor, como tantas vezes aconteceu, mas naquele dia tudo era real.
Os tremores desencadeavam um pandemônio na cidade e as pessoas corriam para fora das edificações maiores, que ruíam sem grande resistência à força do monstro que começava a despertar. Rachaduras tão largas que seriam capazes de engolir pessoas golfavam para a superfície rochas derretidas e expeliam o cheiro de ovo podre, proveniente do enxofre. O calor era tão insuportável que tornava até mesmo difícil de respirar. Aos poucos os gritos emudeceram, mas não pela falta do medo, apenas para poupar o fôlego para correr.
— Blake! Pega a Amber e vamos pro navio! — Gritou a mãe da ruiva, Faye, com urgência.
— Vem, filha! — Em resposta, Blake segurou a mão da menina e correu.
— Vamos, Ehime! — Faye gritou para a Arcanine da família, que, indecisa, não sabia qual dos três filhotes colocava na boca. Apressada, a mãe segurou os dois filhotes remanescentes e todos partiram da casa.
A garota observou, por cima do ombro, o gigante de terra cuspindo lava e fumaça para os céus, que respondiam à grande descarga de energia com raios avermelhados. Era um show assustador e, ainda assim, belíssimo. A jovem não podia evitar de ficar estupefata e fascinada pela força da natureza.
A passos ligeiros a família Ashefield galgou as ruas de Cinnabar até o porto, onde haviam muitos barcos esperando para levar os habitantes em segurança para longe daquele inferno, mas aquele dia estava destinado a ser uma tragédia ainda maior. Sob os pés de todos uma fissura do tamanho de uma rua se abriu e Blake teve tempo, apenas, de empurrar Amber para fora, que foi ao chão, ralando joelhos e mãos, um preço leve a se pagar pela vida.
O buraco engoliu a todos, com exceção de Ehime, que saltou tão longe quanto podia. O Pokémon conseguiu se segurar na beirada com as patas dianteiras, enquanto gania para a ruiva ajudar. Ela não conseguia e, aos prantos, correu para tentar pegá-la, mas o animal era pesado demais.
— Eu não consigo, Ehime! — Disse com lágrimas escorrendo pelo rosto sujo de cinzas. — Eu não consigo te salvar!
Entendo a incapacidade da filha de seu treinador, Ehime soltou o pequeno filhote Growlithe e, em resposta, Amber o segurou em um abraço apertado enquanto soluçava.
— Eu não vou... te esquecer, Ehime! — Chorou mais, fechando os olhos por aquele momento, em luto. — Não vou esquecer você... nem mamãe... nem papai... — Fungou e, como se o Vulcão estivesse cansado do sentimentalismo, explodiu uma vez mais.
O tremor fez as pedras soltas desabarem e, com um último ganido, Ehime também foi engolida pela fúria da natureza. Aos soluços a menina correu com os poucos que haviam conseguido escapar daquela tragédia, até um dos navios, que zarpou assim que ela e mais algumas pessoas entraram.
De longe a ruiva observou sua ilha ser soterrada por lava enquanto o navio tomava distância, até a sua casa e sua família sumirem na linha do horizonte. Tomada por tristeza, a ruiva virou de costas para o parapeito do barco e deixou-se deslizar até o chão, onde permaneceu abraçada ao pequeno Growlithe, o qual, só então, observou.
Se manteve de luto até Dewford, onde a sua vida teve o renascimento, tal qual uma fênix que morre e ressurge de suas cinzas.
Isso sempre foi um medo, apenas, como um sonho ruim que a despertava, no meio da noite, empapada em suor, como tantas vezes aconteceu, mas naquele dia tudo era real.
Os tremores desencadeavam um pandemônio na cidade e as pessoas corriam para fora das edificações maiores, que ruíam sem grande resistência à força do monstro que começava a despertar. Rachaduras tão largas que seriam capazes de engolir pessoas golfavam para a superfície rochas derretidas e expeliam o cheiro de ovo podre, proveniente do enxofre. O calor era tão insuportável que tornava até mesmo difícil de respirar. Aos poucos os gritos emudeceram, mas não pela falta do medo, apenas para poupar o fôlego para correr.
— Blake! Pega a Amber e vamos pro navio! — Gritou a mãe da ruiva, Faye, com urgência.
— Vem, filha! — Em resposta, Blake segurou a mão da menina e correu.
— Vamos, Ehime! — Faye gritou para a Arcanine da família, que, indecisa, não sabia qual dos três filhotes colocava na boca. Apressada, a mãe segurou os dois filhotes remanescentes e todos partiram da casa.
A garota observou, por cima do ombro, o gigante de terra cuspindo lava e fumaça para os céus, que respondiam à grande descarga de energia com raios avermelhados. Era um show assustador e, ainda assim, belíssimo. A jovem não podia evitar de ficar estupefata e fascinada pela força da natureza.
A passos ligeiros a família Ashefield galgou as ruas de Cinnabar até o porto, onde haviam muitos barcos esperando para levar os habitantes em segurança para longe daquele inferno, mas aquele dia estava destinado a ser uma tragédia ainda maior. Sob os pés de todos uma fissura do tamanho de uma rua se abriu e Blake teve tempo, apenas, de empurrar Amber para fora, que foi ao chão, ralando joelhos e mãos, um preço leve a se pagar pela vida.
O buraco engoliu a todos, com exceção de Ehime, que saltou tão longe quanto podia. O Pokémon conseguiu se segurar na beirada com as patas dianteiras, enquanto gania para a ruiva ajudar. Ela não conseguia e, aos prantos, correu para tentar pegá-la, mas o animal era pesado demais.
— Eu não consigo, Ehime! — Disse com lágrimas escorrendo pelo rosto sujo de cinzas. — Eu não consigo te salvar!
Entendo a incapacidade da filha de seu treinador, Ehime soltou o pequeno filhote Growlithe e, em resposta, Amber o segurou em um abraço apertado enquanto soluçava.
— Eu não vou... te esquecer, Ehime! — Chorou mais, fechando os olhos por aquele momento, em luto. — Não vou esquecer você... nem mamãe... nem papai... — Fungou e, como se o Vulcão estivesse cansado do sentimentalismo, explodiu uma vez mais.
O tremor fez as pedras soltas desabarem e, com um último ganido, Ehime também foi engolida pela fúria da natureza. Aos soluços a menina correu com os poucos que haviam conseguido escapar daquela tragédia, até um dos navios, que zarpou assim que ela e mais algumas pessoas entraram.
De longe a ruiva observou sua ilha ser soterrada por lava enquanto o navio tomava distância, até a sua casa e sua família sumirem na linha do horizonte. Tomada por tristeza, a ruiva virou de costas para o parapeito do barco e deixou-se deslizar até o chão, onde permaneceu abraçada ao pequeno Growlithe, o qual, só então, observou.
Se manteve de luto até Dewford, onde a sua vida teve o renascimento, tal qual uma fênix que morre e ressurge de suas cinzas.