Ficha - Jay Night

Descrição física: Jay tem olhos cor âmbar, sérios e destacados por seus cílios escuros, tem um cabelo preto, bagunçado de tamanho médio (igual minha foto de avatar), tem sobrancelhas grossas e que dão a impressão de seriedade/rebeldia em seu rosto e tem a pele morena.
Tem um físico definido e musculoso, é magro com a barriga definida, tem ombros largos, costas fortes, braços e pernas fortes e definidos, uma pantorrilha grande e definida, tem inúmeras cicatrizes em suas costas e uma grande atravessando seu peitoral direito.
Usa uma bandana enrolada no braço direito, um pouco abaixo do ombro, sempre que fica empolgado ou concentrado em algo, coloca a bandana na testa. Também usa um colar com um canino grande, uma herança de família. Geralmente uma uma camisa preta com uma rosa branca no meio da camisa, justa no nos braços e no peitoral, mas folgada na barriga indo um pouco abaixo da cintura. Usa um short grande, folgado que vai até abaixo joelho, com cor semelhando a um jeans azul surrado, mas com a barra apertada, usa chinelos pretos que deixam apenas os dedos e o calcanhar a mostra, usa luvas pretas com dedos cortados. Usa uma mochila de uma alça transversal grande de cor cinza e preta, a alça atravessa seu peitoral o destacando.



Personalidade: Jay é um jovem reservado, não faz questão de fazer amizades, mas considera muito os amigos que tem ou faz. É um amigo fiel e corajoso, disposto a arriscar a vida por um amigo. É muito ativo, adora fazer esportes, gastar energia e se exercitar, além de ter uma grande capacidade física gosta muito de analisar e criar teorias de pessoas ou pokemons aleatórios que encontra pela rua.
Apesar da aparência séria, ele é um jovem muito descontraído e paciente, mas nunca dispensou uma boa aventura, mas quando perde a paciência fica assustador, sua expressão fica completamente séria e quase inalterável. Gosta muito de ouvir e tocar músicas, aprendeu a tocar instrumentos de corda com sua mãe e sempre que está sozinho e com um instrumento, pratica melodias novas ou que ouvia no passado.
Seu lugar favorito para dormir é sob um céu estrelado ou embaixo de uma sombra de árvore, é muito próximo da natureza.  
Depois do que aconteceu na loja, Jay criou um tipo de trauma e tem muito medo de perder pessoas importantes em sua vida.



Biografia: Jay nasceu e cresceu em Oldale Town, mora em uma casa grande, com uma varanda de madeira, com escadas de madeira, uma casa "rustica" de dois andares, próxima a floresta e ao mar com sua mãe.
Sua mãe, Rosie Night era linda, tinha os mesmos olhos de Jay, a mesma pele morena, era magra, mas também tinha o corpo definido, seus seios não eram muito grandes e sempre usava roupas justas, destacando seu corpo. Tinha o cabelo castanho claro muito longo e sempre estava usando sua bandana, vermelha com bolinhas brancas na testa, junto com o seu colar “tribal” de um canino que ganhou de seu pai. Sempre o criou sozinha, seus pais, morreram quando ela tinha 15 anos, o pai de Jay os abandonou antes mesmo dele nascer.
Jay e sua mãe sempre cuidaram um do outro, ele sempre ficava brincando na loja quando mais novo, ela era vendedora numa loja de moveis que ficava á beira da praia, numa elevação acima da areia, era sustentada por uma escada e por alguns leveis de madeira, pedras e outros materiais também de madeira e nos finais de semana trabalhava como guia turística, levando as pessoas para a "Pirate Bay" e outros lugares da cidade, ir a "Pirate Bay" era o auge para uma criança anti-social, por ser um cemitério de navios sua imaginação explodia e Jay poderia ser um pirata, ele cresceu brincando nesse cemitério, pulando de escombros e escombros, praticando parkour, vendo pokemons passarem por baixo dele na água, sempre foi fascinado por pokemons, sempre acompanhava os combates que passavam na televisão e sempre almejou se tornar um grande treinador pokemon, capaz de ter lutas épicas e pokemons companheiro. Quando chegava a noite, os dois sentavam perto da lareira da sala, pegavam um edredom, faziam pipoca e assistiam há concursos, eventos e batalhas pokemons que deixavam gravando durante o dia, os dois dividiam a mesma paixão por pokemons e música, além de trabalhadora sua mãe, também tinha um grande talento musical, tinha uma linda voz, meiga, gentil e poderosa, além de grande habilidade com instrumentos de corda, sempre tocava "aloha 'oe" com seu ukulele, era a única música que conseguia fazer o filho imperativo dormir, de tanto ouvir sua mãe cantar, Jay aprendeu tocar os instrumentos de corda, para acompanhar a linda voz de sua mãe.
Com o passar dos anos ele deixou de brincar e começou a ajudar sua mãe no trabalho, ajudava o pessoal e os pokemons a descarregar os móveis dos caminhões e a montá-los, nos finais de semana ele fazia  o trabalho de guia, com a habilidade que desenvolveu durante os anos, fazia acrobacias e demonstrava os lugares com muita empolgação e assim era todas as suas tardes, trabalhando e se esforçando para dar um pouco de descanso a sua mãe.
Quando Jay fez 16 anos, depois de mais um dia ajudando a mãe no trabalho, eles fizeram a velha tradição, sentaram no chão da sala, perto da lareira e assistiram TV, mas dessa vez era diferente, Rosie não estava prestando atenção na TV ou nos pokemons, ela estava admirando o filho, os olhos dele brilhavam ao ver uma luta incrível entre pokemons, esticou a mão e começou a alisar o cabelo dele, Jay não entendeu o que estava acontecendo, mas adorava o cafuné da mãe, ela deu um sorriso e disse:

- Rosie: Meu filho... Você faz tanto por mim... Sempre me ajudando... Você cresceu tanto, nem parece que já fez 16 anos que você nasceu...  –Ela deu um sorriso muito aconchegante, sua voz estava muito meiga.

Jay focado na TV, sentindo que se olhasse pra ela, talvez ela começasse a chorar, mesmo olhando de relance sua linda mãe com seu lindo sorriso.

Jay: Você merece... Você sempre me manteve por perto, mesmo estando muito ocupada com o trabalho, sempre esteve comigo e eu adoro mostrar a praia para os turistas
Rosie: Você é adorável meu filho, mas quando vai seguir seus sonhos e ir numa jornada Pokémon? Você acha que eu não percebi? Seus olhos brilham ao ver algum Pokémon, mesmo não querendo você é muito sincero.

Ele fica em silêncio, realmente já pensava em partir em jornadas, capturar pokemons, mas...

Jay: Não posso te deixar sozinha... –sussurrou ele.
E assim a conversa acabou e ambos voltaram a assistir, como sempre. No dia seguinte, Jay acordou cedo para ir pra escola e viu o colar da mãe em cima da escrivaninha com um bilhete que dizia: “Quando decidir partir em sua jornada saiba que sempre estarei contigo, esse colar era do meu pai e ele dizia que traz boa sorte a quem usa, tive que sair mais cedo, sei que precisa chegar mais tarde hoje, não se preocupe, não tem muitas encomendas na loja hoje, beijos filhão”. Jay ficou admirando o colar por alguns instantes antes de pega-lo, sempre gostou do colar e enquanto ia em direção ao colégio, pensava na possibilidade de sair em viagem.
No final da tarde, ele já tinha terminado suas atividades do colégio e foi em direção á loja, estava disposto a conversar com sua mãe sobre iniciar sua carreira de treinador Pokémon...
Jay se lembra dessa cena todo dia... O calor que sentiu no ar, a nuvem negra que aparecia no céu, às pequenas cinzas que caiam como chuva... O odor de madeira queimada, os gritos de pavor... A loja estava sendo engolida por um fogo que parecia ter vida, ao se aproximar o garoto que passou a vida freqüentando, trabalhando e vivendo naquela loja, sentiu pela primeira vez o sabor do desespero e cada passo que dava em direção á loja mais entrava em um transe, se sentia perdido, não controlava suas ações apenas ia em direção ao fogo... Até que ouviu gritos, vozes familiares, gritos de pessoas, de pokémons, quando olhou para dentro da loja desabando percebeu que não só os móveis, mas também alguns funcionários estavam presos, ao ver sua mãe entrando  no fogo, com seus cabelos e olhos brilhando a luz do fogo, Jay finalmente saiu de seu transe, viu um dos machamps e  dois machokes que trabalham na loja na praia, olhou que as saídas estavam bloqueadas, olhou que uma sessão da loja estava vazia, olhou um único coqueiro, afastado dos outros, perto dessa sessão, como por instinto correu em direção aos pokemons gritanto:
Jay: Campeão, Muscle, Elvis – era o apelido deles- venham aqui, me ajudem!!! –ele apontou em direção á árvore.
Os pokemons o ouviram e o seguiram, ao chegar na árvore ele fez sinal para os pokémons quebrarem a árvore, num ângulo que fizesse a árvore cair sobre a loja e arrebentasse a parede, os pokemons o obedeceram e depois de derrubarem, Jay pediu para que conseguissem água, muita, enquanto dava comandos aos pokemons um barulho forte “BOOOOM”, a árvore caiu sobre a loja e destruiu a parede, o calor que emanava era incrível e assustador, enquanto os pokemons avançavam em direção a água, o menino aproveitou da sua agilidade que desenvolveu ao passar dos anos e escalou aquele coqueiro com facilidade, o coqueiro serviu como ponte, da loja para a areia, mas como era uma árvore, logo também viraria cinzas, ele tinha que ser rápido, depois de escalar a árvore, ele pulou na loja e encontrou os funcionários indicando freneticamente a saída que ele criara, os funcionários desesperados correram em direção a árvore que já estava sendo consumida pelo fogo, até que o Machomp e os  Machokes chegaram carregando pedras grandes, com furos feito a soco –eles fizeram baldes de pedras improvisados- e jogaram no coqueiro, e parte na parede, acalmando o fogo daquela área para que as pessoas saíssem, enquanto Jay procurava sua mãe, olhou rapidamente as áreas da loja, já tossindo, quando ouviu sua mãe “AJUDEM, AJUDEM, TEM UMA CRIAÇA AQUI”, os gritos viam do andar de cima da loja, na área de caixas e pagamentos, com 1/3 da loja pegando fogo, outro 1/3 da loja arrebentada pela árvore, aquela área era a única “segura”, mas a escada de acesso a esse andar estava sendo bloqueado por alguns escombros, Jay viu uma janela grande quebrada, cheia de estilhaços e com chamas pelo caminho até ela, mas que dava acesso ao lado de fora da loja, respirando fundo e ganhando distância, ele correu e atravessou sobre o fogo, pulou em uma escrivaninha quase consumida pelo fogo, ganhou impulso e se jogou pela janela , cortando as costas com os vidros quebrado, com o sangue fervendo e a adrenalina a mil, acabou não sentindo a dor, correu do lado de fora e procurou outra forma de entrar no nível de cima da loja, ao olhar pra traz da loja, percebeu que era um incêndio de grandes proporções, queimando grande parte da floresta, ao olhar a praia viu os funcionários tentando falar com oficial Jenny e com o centro Pokémon... Mas não conseguia ver algo que o fizesse entrar na loja, a adrenalina aumentava mais e mais, não conseguia parar de pensar na mãe no andar de cima, o Machamp se aproximou, fez um gesto que Jay entendeu como “te ajudarei”, o garoto não tinha muitos amigos mas de longe a mãe era a melhor companheira que ele poderia ter, impulsionado por medo, loucura... ou qualquer que seja a definição, ele disparou em direção ao mar, molhando o corpo, sentiu suas costas ardendo, mas não tinha tempo para sentir dor, voltou correndo para onde estava quando viu uma cadeira sendo disparada do segundo andar, sua mãe atirou a cadeira, olhou para baixo e pediu pro Machamp pegar a garotinha, ela enrolou a bandana no braço e quebrou o resto da janela, segurou a menina nos braços e soltou a garotinha nos braços do Pokémon, o fogo estava aumentando, quando ela iria pular, uma rajada de vento atiçou e empurrou o jogo em direção a janela, a fazendo recuar,  lascas de madeira queimada voaram, a loja inteira foi consumida pelo fogo, a parede do segundo andar desabou, as pessoas da praia olharam boquiabertas, Jay, o Machamp e a garotinha estavam muito próximos... Toda essa cena passou em câmera lenta aos olhos de Jay, quando observou que o fogo havia engolido a janela que viu sua mãe, correu, sem pensar, em direção á loja, quando estava passando do lado do Pokémon uma lasca de madeira em brasas caiu e furou seu peito, do lado direito o fazendo cair no chão, Machamp pulou em cima do garoto com a garotinha em seus braços, colocou os dois embaixo dele e fez um escudo Pokémon com seu corpo, o segundo andar desabou sobre eles, nesse momento, as vozes, os gritos, os barulhos, o som do mar, vão aos poucos se afastando, as pálpebras pesam, o corpo relaxa e finalmente vem o descanso e Jay fica inconsciente...
Um dia depois, ele acorda, o corpo duro, dolorido, ao olhar para os lados percebe que estava numa sala branca, no médico, mensagens, balões e flores estavam pelo quarto, embora estivesse muito silencioso na sala, ele ainda ouvia o som das chamas queimando a loja, apertando os olhos e abrindo devagar, tentando afastar as memórias e os sons, ele percebe uma bandana amarrado no pé da cadeira que fica ao lado da cama em que ele se encontra, sabia o que significava, seus olhos encheram de lágrimas, seus punhos fechavam raiva, desespero, medo, um conflito de emoções tomou Jay, sem saber o que fazer, sem ter alguém para acariciar seu cabelo, Jay urra, tentando afastar toda a raiva e medo que estava sentindo, quanto mais urrava, mais sentia dor pelo corpo, seu peito e suas costas estavam cobertas por curativos, passando a mão no peito, ele sente o colar em forma de canino, embora com raiva, triste e preocupado, ele aperta o colar, desamarra a bandana e coloca sobre seu rosto, tentando disfarçar a tristeza e as lágrimas...
Dois anos depois do ocorrido, Jay e os funcionários reabriram a loja, ele se tornou mais próximo dos pokemons, sendo realmente grato ao Machamp e os Machokes o que ajudaram naquela noite e mais decidido do que nunca decidiu partir em uma jornada para se tornar um mestre Pokémon, pode ser uma forma de fugir das lembranças ruins mas na verdade, era uma maneira de seguir seus sonhos e a ultima vontade de sua mãe.