Ficha - Violy Rain

Descrição física: Pálido, estatura média-baixa, íris azul violeta, olheiras, cabelo verde azulado, vestuário extravagante que sempre consiste em camisas de algodão de manga longa com um design histórico e calças longas e feita sob medida, algumas vezes traja uma chamativa capa de cor vermelha, anda com livros em mãos quase os usando como acessórios.


Personalidade: Aparenta ser calmo, intelectual e culto, traços que ajudam a esconder sua personalidade brincalhona e muitas vezes tida como infantil para com seus conhecidos. Extremamente maduro para com assuntos importantes. Ainda se sente tímido e deslocado em meio de pessoas novas, porém, sua atual confiança o ajuda a se camuflar por entre multidões, algo que não era simples a alguns anos atrás. Uma personalidade tão variada quanto a de Violy pode ser muito para pessoas novas, elas acabam se sentindo sufocadas por ele e acabam se afastando. A falta de conhecimento em comunicação pessoal resultou em uma infância solitária para Violy, que mantinha contato apenas com seus pais e os pokémons que viviam em sua casa.


Biografia:      Antes de ser um treinador nômade vagando pela região de Hoenn, Violy Rain era apenas o filho de Lorena e Hamon Rain, um casal de historiadores conhecidos através de todas as regiões por seus grandes achados.
      Após terem adquirido notoriedade em diversos campos de pesquisa da história pokémon, o casal de historiadores Lorena e Hamon Rain resolveram fixar raízes em Driftveil City, por ser a maior cidade portuária de Unova, pois assim eles e seus futuros filhos poderiam se mover com mais facilidade pela região. Eles vieram a ter quatro crianças, três meninos e uma menina. Manor de 19 anos, Saymour de 16, Violy de 14 e Liliana de 6. Todos os meninos decidiram se tornar treinadores pokémons logo que puderam. Manor, o irmão mais velho está buscando se concretizar como aprendiz do líder de ginásio de Castela City, a maior e mais movimentada cidade da região, como Manor sempre sonhou em um dia se tornar membro da Elite dos 4, ser um líder de ginásio é apenas mais um passo em sua jornada. Seymour escolheu ser um coordenador pokémon após se manter como treinador por dois anos, ele descobriu a beleza de participar dos contests em uma viagem à Sinnoh e agora sua nova meta é ser um top cordenador de Sinnoh e depois do Mundo. Liliana ainda é muito jovem mas já vem demonstrando paixão pelos pokémons e seus pais suspeitam que ela também venha a tornar uma treinadora pokémon. Violy não é tão claro em seus objetivos como seus irmãos. Ele se formou como treinador na academia pokémon aos 8 anos, bem mais cedo que seus outros irmãos, porém, ele é o único a não ter saído em uma jornada. Violy admira o trabalho que seus pais realizaram como historiadores pokémon e é realmente fascinado por antigos itens e artefatos do mundo antigo, mas isso é tudo que ele tinha certeza até seus 13 anos de idade, quando um evento bem especial o fez tomar uma decisão.

       Por ainda trabalharem com identificação de artefatos antigos a casa dos Rain sempre foi atração da vizinhança por ter um grande acervo de itens únicos da história do mundo expostos para todos, por isso Violy tem tanto afeto por antigos artefatos. Uma manhã, enquanto seus pais ainda não haviam chegado, Violy recebeu na porta de sua casa uma caixa muito bem fechada e o uma carta que à acompanhava, na carta dizia "Artefato frágil e não datado, o conteúdo desta caixa deve ser entregue diretamente à Lorena Rain", não possuía assinatura mas não era normal a mãe de Violy receber algo endereçado apenas para ela. Pelo fato do casal Rain ser muito conhecido, os pacotes tendiam a vir endereçados aos dois. Aquele dia estava especialmente entediante, o clima estava ameno, a casa estava totalmente parada e sem vida, aquela caixa era de longe a coisa mais interessante do dia, e a curiosidade tomou conta de Violy enquanto ele passava estilete pelas fitas que mantinham o pacote fechado. O conteúdo da caixa era apenas um livro, velho e empoeirado, que contém alguns inscritos ilegíveis para uma criança de 13 anos, Violy folheou página por página daquele livro em busca de algo que fizesse sentido para ele. Em meio a tantas páginas recheadas com palavras vazias e sem nexo, Violy veio a se deparar com uma ilustração feita a mão, a única no livro inteiro o que era estranho. A ilustração em questão se tratava de um jovem que caminhava por uma floresta e era seguido por uma multidão de pokémons, algo bem simples, mas que e de alguma forma passava uma sensação de felicidade ao ser vista, através dela Violy conseguiu se ver como aquele jovem, cercado por pokémons o seguindo, mesmo que sem um rumo definitivo. O garoto refletiu durante a manhã inteira sobre o que aquela ilustração significava para ele, o que ele podia fazer com aquela sensação de ansiedade que sentia,  e ele veio a uma conclusão. Ele não precisava ter uma meta sólida em mente, como ser membro da Elite dos 4 ou um Top Coordenador, ele poderia apenas ser amigos dos pokémons, vagar pelo grande mundo fazendo amigos, descobrindo mistérios e se virando como um individuo independente. Sendo a criança impulsiva que era, Violy rapidamente fez sua mochila, jogando todas suas roupas e livros favoritos lá dentro, pegou alguns suprimentos na geladeira de casa e algum dinheiro que havia economizado apenas para ter como comprar passagens de navio rumo à Slateport City, a cidade portuária da região de Hoeen. Ele pensou que, se seus sábios pais resolveram recomeçar na cidade portuária de Unova, o quão poético seria ele começar sua jornada pela cidade portuária de uma outra região (Pelo menos em sua mente aquilo era poético). Violy vestiu sua melhor roupa de "treinador pokémon" e escreveu uma bela carta de despedidas para seus pais, que em resumo os agradecia por tudo, se desculpando por ter aberto o pacote que não deveria ter sido aberto, dizendo que iria para Hoenn e avisando que em breve ele daria noticias de como estava, além do PS: “Peguei tudo da geladeira, talvez tenham que ir ao mercado de novo esse mês”.

      A partir daquele momento, o garoto inseguro de mais para sair em sua jornada resolveu não seguir um caminho que era esperado dele, mas sim um caminho que ele gostaria de se vir seguindo no futuro.