[Friend Safari Rock] Joul

Depois de aventurar-se em um espetáculo promovido pelo teatro de Sootopólis, Joul se via agora rumando para um novo evento. No caso, o memorável Friend Safari, um projeto desenvolvido pelo governo Kanto/Johto e que, agora, havia atracado nas cidades de Hoenn. O que, querendo ou não, era uma oportunidade dada aos transeuntes do continente para usufruir de algo único e de importância para os que buscavam novos parceiros.

Então, após uma passagem pelo centro pokémon local, o Terri se viu diante da recepção de uma das sedes do Friend Safari. Lá, depois de adentrar a porta de forma confiante, o treinador se aproximou de umas das recepcionistas e disse:

- Boa tarde! Me chamo Joul Terri e havia feito minha inscrição para a entrada no Friend Safari Rock-type. Gostaria de saber se posso adentrar a zona de safari neste momento?

Ao final de sua pergunta, o rapaz descobriu que precisaria esperar no lugar até a preparação para sua entrada. Assim, sentando-se em uma das confortáveis cadeiras, Joul colocou-se a esperar pelo momento que isso iria mesmo acontecer.

No instante em que Joul começava a cochilar na cadeira confortável que ele se encontrava, o som proveniente de um dos alto-falantes do lugar acabou por enfim anunciar o nome do viajante de Cinnabar. Ele, sem pensar duas vezes, sendo motivado também pelo susto tomado, saltou da cadeira e direcionou suas atenções a entrada do parque. O que, querendo ou não, era uma coisa que o treinador já aguardava com certo entusiamo.

Por alguns segundos o Terri não conseguiu conter o maravilhamento sentido diante da paisagem pitoresca do lugar. O Safari havia sido preparado minuciosamente pela a equipe organizadora para parecer, no caso escolhido pelo rapaz, um habitat propício aos pokémons Rock-type. Afinal, todo o formato do lugar, com pedras, cavernas, montanhas, aclives e declives, era mesmo um playground para as criaturas deste tipo.

Então, ao ser dar conta que não seria divertido entrar sozinho pelo Safari, Joul, após apanhar uma das pokébolas de seu bolso, trouxe seu Phantump para acompanhá-lo nesta exploração. Assim, com o Ghost/Grass sobre seu ombro esquerdo, o rapaz resolveu direcionar suas atenções iniciais a caverna existe próximo a ele, já que, pelo conhecimento do rapaz, aquele poderia ser um ótimo abrigo para criaturas deste tipo.

Com isso, confiando em suas habilidades, o treinador começou sua caminhada em direção a caverna. Agora, restava saber o quê poderia estar o aguardando.

Os primeiros instante no interior da caverna acabaram não sendo bem aquilo que o jovem treinador da ilha paradisíaca de Cinnabar parecia estar esperando. Afinal, quando achou que as coisas seriam bem tranquilas, Joul se deparou com uma caverna imprópria para a exploração, devido as suas condições nada atrativas.

Embora todo o ambiente fosse um chamariz para que seus visitantes deixassem o quanto antes seu interior, o Terri, acompanhado por um pequeno fantasma que parecia muito mais a vontade do que ele, colocava em sua cabeça que iria até onde suas habilidades não conseguissem mais ajudá-lo a prosseguir. E, toda esta persistência, antes mesmo que o jovem pudesse esperar, acabou por levá-lo a um ponto onde a luz de uma tocha, que o treinador nunca esperaria encontrar ali, ajudava-o a visualizar melhor todo o espaço.

Então, graças a tal inesperada ajuda, Joul acabou por se ver diante de uma criatura, pelo menos era isso que a silhueta do ser parecia indicar, que tentava empurrar uma pedra com certa brutalidade. O que, no fim, acabou motivando o viajante a apanhar sua pokédex do interior de seu bolso para descobrir, no mínimo, quem poderia ser aquele indivíduo.

Com isso, tratando de apanhar o quanto antes a tocha, Joul procurou, da forma mais segura que ele conseguia imaginar, se aproximar do possível primeiro ser da caverna para, enfim, ter sua identidade. Agora, restava saber se tal pokémon incendiaria a vontade do treinador de tê-lo em sua equipe.

Quando o Terri sentiu o apitar de sua pokédex, com o sequente nome dito, Rhyhorn, Joul, que até o momento estava até bem animado, acabou por sentir uma pitada de desanimo. Afinal, mesmo Rhyhorn tendo seus atributos que mereciam sim serem levados em consideração, a criatura Rock/Ground ainda não era bem o tipo de pokémon que o viajante esperava encontrar ali.

Então, olhando para Phantump e dando lhe um leve aceno de cabeça em negativa, o Terri, acreditando que o melhor mesmo seria dar as costas para o pokémon em sinal de educação e respeito, pois o treinador não queria atacar o selvagem apenas por atacar, resolveu deixar o interior da caverna e rumar para um dos outros chamativos lugares do Safari.

Com isso, procurando ser o tão precavido que ele havia sido durante a entrada, torcendo para não encontrar problemas, Joul deixou a caverna em direção ao arredores da montanha vista logo na entrada. Uma vez que, para ele, tal lugar poderia dar-lhe uma nova chance de um encontro mais atrativo.

Enfim, era mesmo torcer para que isso acontecesse...

Quando enfim se aproximou dos arredores da montanha, o jovem treinador de Cinnabar foi surpreendido pela existência de um pequeno lago em meio a todo aquele lugar rochoso. O que, no fim, era algo que o viajante não esperava, principalmente pelo simples fato de criaturas do tipo pedra terem fraqueza contra pokémons aquáticos.

Só que, de repente, quando nem o Terri e muito menos seu Phantump poderia estar esperando um inesperado som pareceu ecoar de dentro do lago. Barulho este que deixava aquela caminhada pelo Safari Rock algo um pouco mais interessante, já que, depois de sair do interior da caverna, aquele era o primeiro som que o treinador escutava.

Então, com os olhos fixos nas águas, Joul seguiu de encontro ao lugar na busca por descobrir quem era o responsável por aquele sim. Agora, restava saber se o treinador se animaria ou ficaria novamente decepcionado.