[Friend Safari Dragon] Sajin

Recém-chegado as terras de Aztlán das ilhas de Alola, o jovem de cabelos verdes acabara por descobrir que um evento muito interessante estava ocorrendo no continente de Hoenn, o qual tratava-se justamente sobre capturas. Sendo assim, não hesitou em se inscrever.

Logo que o fez, recebeu uma ficha e tratou logo de preenche-la com os requisitos necessários para a participação. Após a ficha ser analisada, o jovem recebeu opções de quais tipos de Safari poderia participar, optando, por meio da sorte que tivera, pelo tipo dragão, o qual era constituído de um grupo bem raro de criaturinhas.

Então, confiante de que tinha uma bela oportunidade em mãos de conseguir um novo e curioso parceiro para seu grupo, Raiko esperou que os portões fossem abertos e pudesse iniciar sua caçada, eufórico pelas espécies novas que poderia avistar ali.

Então, acompanhado pelo agente, logo o jovem se viu sendo levado para um cannon, local o qual nunca havia visitado semelhante e o deixara um tanto curioso para saber como seria se aventurar através daquelas minas e trilhas abandonados. Sendo assim, não tardara em vestir os equipamentos de segurança e ligar a lanterna do capacete.

Enfim, confiante, entrou em uma das primeiras cavernas que vira, demonstrando certa ansiedade.

Então, seguindo pelo caminho que escolhera de forma aleatória, pode perceber buracos ao longo do caminho, algo que lhe parecia deveras estranho num lugar como aquele. Tudo que era uma simples caverna e poderia ser normal, mas mesmo assim o jovem de cabelos verdes não deixava de estranha-los, sentindo que a qualquer minuto poderia surgir algo deles.

Enfim, chegara ao fim do túnel, deparando-se com uma parede repleta de buracos, que lhe lembravam vagamente um formigueiro. Talvez devesse voltar já que havia chegado ao fim daquele caminho? Era uma boa ideia, mas certamente aqueles buracos lhe intrigavam. Poderia alguma criatura os utilizando como casa? Por que, ao menos na teoria, sendo aquele uma reserva do Safari, teria de haver alguma criatura ali. A verdade era que talvez fosse uma teoria horrível, mas o jovem tinha de se apoiar nela para justificar procurar algo por ali.

- Ei! – Chamou em direção aos buracos tentando ser tentador. – Tem alguém aí? Tenho uns doces muito gostosos aqui.

Talvez não fosse uma das melhores ideias, mas sem saber se realmente havia algo ali, esse era o melhor que conseguia pensar.

Com sua fala, infelizmente, nada a havia surgido daqueles estranhos buracos nas paredes, porém, ao menos, conseguira escutar leves grunhidos, dando-lhe a certeza de que havia alguma coisa ali. Agora, era atraí-lo para fora e animar-se com sua provável visão. Assim o jovem começou seus preparativos.

Em um primeiro momento retirou o capacete com lanterna e o apontou na direção oposta dos buracos, querendo que aquele feixe de luz apenas desse uma leve iluminação ao local de onde escutara os grunhidos. Não queria focar o feixe de luz ali, talvez pudesse assustar aquele ser. Em seguida, tratou de pegar alguns dos doces que tinha consigo, alguns dos mais simples e que tinha em maior quantidade. Abriu a embalagem de dois e os deixou próximo ao buraco, não tardando a procurar um local próximo e a vista do buraco que pudesse sentar.

Logo, então, enfiou uma das balas na boca também.

- Nossa, essas balas estão muito boas. – Anunciou em alto e bom som. – Certeza que ninguém quer nenhuma? Tenho várias e é muito chato comer elas sozinho.

No momento em que o jovem observou o pequenino pegar a bala, seus olhos brilharam de ansiedade e um largo sorriso se estabeleceu sobre sua face. Agora, teria de atraí-lo mais um pouco.

Então, pegou mais outra bala e a lançou rolando pelo chão da caverna em direção ao pequeno, oferecendo-a a ele.

- Quer mais? – Indagou tentando parecer amigável. – Tenho frutas também, se quiser.