The New Normal

Bem, isto era novo. Agora o Govyle estava desobedecer ao treinador e olhava para mim. Não sei porque, parecia-me um pedido de ajuda para sair daquela situação. Não podia nem queria abandonar aquele Govyle e deixa-lo a sofrer assim, por isso, teria que acabar com isto de outra maneira. Sendo assim, iria dizer:

- Beautifly, usa o teu Gust!

Queria acabar com isto e era já! Mas... Não queria ferir mais aquele Grovyle, por isso mesmo o alvo do Gust não era o Grovyle, mas sim o próprio treinador. Assim que este fosse atingido pelos Gust, iria ser atirado contra uma das paredes do beco. A pancada não seria muito forte, mas seria o suficiente para me dar tempo de correr na direcção dele e pegar no chicote dele.

Ai, eu iria usar esse chicote para amarrar as mãos do treinador nas costas dele, de forma a o prender. Acaso fosse preciso, poderia amarrar os pés dele com o meu cintos, mas isso era o menos.

Desta forma o Grovyle ficava livre de este treinador nojento e ai iria olhar para o treinador e iria dizer:

- A tua sorte é que a minha prioridade neste momento é o Grovyle - Fazendo uma pausa - Porque se não te garanto que ficarias 10 vezes pior que o Grovyle está!

Enquanto diria isto para o treinador, iria olhar para ele com uma cara de bem chateado, com a minha mão esquerda segurando o meu punho direito, estalando ligeiramente os meus ossos dos dedos.

Nisto iria olhar para o Grovyle e dizer:

- Bem, acho que isto acabou. - Fazendo uma pausa - E que tal ir-mos a pokecentro tratar dessas feridas? - Sorrindo.

Ao ouvir isto solto um " Tsh ". Resumindo, eu estava a ajjudar aquele Grovyle e agora nos olhos deste polícia, eu é que era o vilão. Era uma situação bastante engraçada, era. A melhor parte é que não tinha graça nenhuma. Nisto eu iria dizer:

- Era só o que me faltava. - Fazendo uma pausa. - A vítima, é aquele Grovyle, não este idiota. Pode ver o corpo dele e as marcas que este palhaço lhe fez com o chicote.

Talvez assim, este policia conseguisse perceber o que estava a passar. De qualquer forma, eu queria levar o Grovyle ao pokecentro para a enfermeira Joy tratar dele. Por isso a única coisa que podia fazer, era esperar que ele percebe-se que eu não tinha culpa nesta situação. Em ultimo caso, teria de usar o meu nome para ganhar a vantagem sobre a situação.

Não gostava dessa ideia, mas se fosse preciso, teria de usar a fama que os meus pais tiveram como policias para o fazer ver que eu não era o " vilão " nem este tipo era a " vitima ".

Felizmente as coisas estavam a correr tudo bem e não tive de usar o meu apelido. O que é uma sorte, pois não queria que me vissem como o filho dos Stilinski e não como uma pessoa normal que era. Estava farto de viver preso aos meus pais que foram veteranos na policia com grande fama. Alias, hoje em dia acho mais que eles se casaram por conveniência do que por amor.

De qualquer forma, ira aproximar-me do Grovyle e ajuda-lo a entrar no carro de forma a que ele tivesse de fazer o menor esforço possível. Sabia que era nestas alturas que as pessoas e pokemons costumavam ficar nervosos e com medo. Pelos visto ter os pais que tive, ajudou para alguma coisa. Dessa forma iria dizer:

- Não te preocupes. - fazendo uma pausa. - Agora sim... Esta tudo bem.

Depois do Grovyle entrar, eu também iria entrar. O Policia disse que iria deixar o Grovyle no pokecentro e depois ia-mos para a esquadra, pois eles queriam o meu depoimento.

Já na esquadra, iria dizer tudo o que tinha percebido, pois aquele treinador andava a maltratar aquele Grovyle para que o Frustation usa-se o poder máximo. De certa forma, não teria muito para dizer, pois quer queira quer não, não tinha estado muito tempo com ele.

De qualquer forma, o que me preocupava era o Grovyle. Por isso assim que acabasse de depor tudo o que tinha a depor, iria começar a dirigir-me ao pokecentro. Caso o agente pedisse o meu nome, apenas iria dar-lhe a minha pokedex. Não queira ser eu a dizer o meu nome e felizmente as pokedexs são como um cartão de identificação.

Depois disso, iria embora dali. Não queria estar mais ali.

Felizmente o Grovyle iria ficar bem. A verdade é que era a primeira vez que o tinha visto, mas mesmo assim não poderia deixar de me preocupar com ele. De qualquer forma ira relaxar e dizer:

- Ainda bem.

Nisto a enfermeira joy ira sair de ao pé de mim. Provavelmente teria de atender outros treinadores. Agora que o Grovyle estava em boas mãos já não tinha de me preocupar com ele. Tinha a certeza que ela iria encontrar um treinador ou treinadora que tratasse bem dele.

Isso fazia-me sorrir. Estando ali, conseguia ver dois rapazes a sussurrarem um para o outro, enquanto olhavam para mim. Provavelmente achavam que o Grovyle era meu e que eu é que lhe tinha feito aquilo. Bem... Fazem o que, ne? Já sabia que tinha as costas largas, por isso é muito mais fácil darem-me facadas por trás do que tentar perceber o que realmente aconteceu.

De certa forma, estava com vontade de lhes dar uma pequena lição, mas antes que pode-se fazer alguma coisa, a enfermeira Joy vem ter comigo oura vez e pergunta-me se queria passar a noite no pokecentro.

A verdade é que não tinha local onde ficar, por isso não me parecia uma má ideia. Sendo assim iria responder:

- Pode ser enfermeira Joy. - fazendo uma pausa. - Mas poderia fazer um favor? - fazendo outra pausa e tirando a pokebola da minha Beautifly. - Poderia cuidar da minha Beautifly? Antes de conseguir dar uma lição aquele idiota, ela recebeu um golpe do Grovyle.

Nisto iria deixar ela levar a pokebola da minha beautifly para a recuperar. Assim que ela me devolve-se a pokebola, iria guarda-la e agradecer. Já tendo os meus pokemons recuperados, ira ver se encontrava aquele dois rapazes. Se o encontra-se, iria dirigir-me a eles com um sorriso sarcástico e dizer:

- Reparei que estavam a falar de mim. - fazendo uma pausa. - Não sabia que tinha fans, mas já que tenho, que tal fazer-mos um combate os 3. - fazendo outra pausa e fechando os olhos. - Sempre é melhor que um Autografo.

Por outras palavras estava a desafia-los para um combate duplo. Cada um deles usaria um pokemon e eu usaria dois. Basicamente estava a dizer para eles fazerem uma equipa e enfrentarem-me.

Obviamente que a minha ideia não era combater no meio do hall de entrada do centro pokemon, mas mesmo assim não liguei ao que eles disseram e segui-os até ao campo de combate.

Assim que chegai, um dos rapazes foi-se sentar e o outro chamou o seu pokemon. Ao ver aquilo ficai surpreso e tentei explicar que queria um combate duplo. Sendo assim, o rapaz lança um segundo pokemom e diz:

- Ta bom agora ou quer mais? Já que foi você quem começou então de suas ordens primeiro!

Ao ver esta resposta, bati com a minha mão na minha testa. Mesmo tentado explicar eles não haviam percebido. De qualquer forma, iria pegar na pokebola do Mudkip e da Beautifly enquanto diria:

- A minha ideia era enfrentar-vos ao mesmo tempo, não um combate de 1 treinador para 1 treinador. - fazendo uma pausa. - Mas no strees. Também serve.

Não é que tivesse grande opção de escolha, pois eu só tenho dois pokemons comigo mas mesmo assim, iria olhar bem para os pokemons dele. Um Masquerain e um Corsola.

Até era engraçado, pois eu ia usar pokemons do mesmo tipo, excepto o facto do Mudkip ser apenas de agua e o corsola de Agua e rocha. Acreditava que o combate não iria ser fácil, mas acho que conseguira vencer. Sendo assim iria atirar as minhas pokebolas ao ar e iria dizer, assim que o Mudkip e a Beautifly aparecessem a minha frente:

- Já que queres que comece... - fazendo uma pausa. - Vamos lá! Beautifly, usa duplo Gust no Masquerain! Mudkip, usa o teu Tackle no Corsola e depois Water Gun no Masquerain!