Re: Capítulo 20.1 - Pathfinder

por **Artie** Dom Fev 04 2018, 22:34

Infelizmente os planos de McBride mais uma vez foram frustrados e com isso o rapaz ficou mais uma vez desorientado sobre como prosseguir. Sua bússola não funcionava, ele não tinha uma possibilidade de subir e o olfato de Spike não funcionava. Como não haviam voadores para ajudá-lo, restou uma última alternativa para o treinador: explorar a caverna em busca de uma saída.

Enquanto Spike iluminava o ambiente com seu Fire Fang, o treinador olhava para todos os lados da caverna, mas logo lembrava-se que não conseguia avistar nenhuma parede nas proximidades. O rapaz então achou que o melhor a fazer seria andar até uma parede e então usá-la como base para encontrar alguma saída.

- Spike, vamos seguir para aquela direção! Tomara que o leste seja para aquele lado!

Após apontar a direção para seu canídeo, o rapaz fez sinal para que sua montaria o conduzisse. Torcia para que logo encontrasse uma saída ou algum sinal de um Drillbur selvagem.

por **Sckar** Seg Fev 05 2018, 00:18

Blake pedia para Spike seguir em uma direção aleatória, a qual julgava (e torcia) ser o leste. Eles caminharam por algum tempo sem nenhuma mudança no cenário. Talvez minutos, talvez horas.

Estavam entediados e cansados daquele marasmo todo. Então ouviram um som esquisito. Após alguns instantes prestando atenção no mesmo, começaram à acreditar tratar-se de algum tipo de gemido. Mas seria humano ou pokémon? E seria mesmo um gemido? O que Blake e Spike fariam?

por **Artie** Seg Fev 05 2018, 01:51

O treinador ficava surpreso com a extensão do local. Arcanine já havia cruzado a caverna por vários minutos, talvez horas e mesmo assim eles não encontravam nenhum cenário diferente. O que mais assustava Blake era saber que havia um espaço tão grande no Valley Of Steel sem uma forma de vida sequer. Ou teria a presença do rapaz espantado os espécimes dali?

Após momentos de tensão, uma sensação mista de espanto e alívio tomou conta do rapaz. Um som que ainda não era possível identificar como humano ou de pokémon. Infelizmente não era um sinal agradável, mas um gemido, muito provavelmente indicando dor ou até mesmo perigo. Por mais que a intuição de McBride indicava que aquilo poderia ser um problema, o rapaz sentia a necessidade de averiguar o que era. Seria melhor do que passar horas e horas andando num cenário repetitivo e monótono.

- Spike, você consegue identificar de qual direção o som está vindo? Poderia me levar até lá, por favor?

O cão estava um pouco receoso, mas ladrou com o rabo abanando e então fez o melhor que podia para seguir as ordens de seu dono. Sua audição era mais apurada do que a de um humano, então ele seria mais eficiente que seu treinador para cumprir essa tarefa.

por **Sckar** Seg Fev 05 2018, 13:39

Blake surpreendeu-se com o tamanho do lugar, após caminhar por tanto tempo não viu nenhuma parede, apenas estalactites e estalagmites, em meio à escuridão e o eco.

Até que ouviu um som similar à um gemido ecoando pelo local. Mesmo sem saber exatamente do que se tratava, decidiu ir conferir. Afinal, considerou uma opção melhor do que continuar perdido e entediado.

Questionou se seu pokémon identificava o local de onde o som vinha. Este fechou os olhos e começou à agitar as orelhas, procurando a origem do som. Era óbvio que o eco atrapalhava, mas aós quase meio minuto, olhou para seu treinador e deu um latido confiante e animado.

Spike virou-se para a esquerda e caminhou com seu treinador em seu lombo. Após mais alguns minutos caminhando, o som foi ficando mais alto, até que avistaram um vulto próximo ao chão. Seria alguém muito baixo? Ou então talvez estivesse deitado? Seria humano ou pokémon?

Mais alguns passos e foi possível vr melhor.

Era humano!

Um homem!

Deitado de bruços!

Uma enorme pedra, com quase o tamanho de Spike, prendia sua perna esquerda contra o chão. Ele gemia, aparentemente sem perceber o garoto e seu canino flamejante. Era possível ver que a perna parecia quebrada pela forma estranha em que estava dobrada. E um líquido rubro e viscoso lambuzava as imediações.

O que Blake faria agora?

por **Artie** Ter Fev 06 2018, 23:38

Off:

Quando Blake finalmente encontrou a origem dos gemidos, ele não conseguia acreditar no que estava acontecendo! Havia um homem ferido ali! Ele estava caído de bruços e com uma enorme pedra em cima de sua perna esquerda, que claramente havia quebrado. O rapaz não sabia ao certo como agir e ficou em estado de choque por alguns instantes, mas logo pensou que deveria tirar aquela pedra dali imediatamente.

- Eu estou aqui para ajudá-lo. Espere um pouco que vou dar um jeito de resolver isso!

McBride então retirou Blastoise e Klefki de suas pokébolas. O primeiro tinha uma grande força bruta, provavelmente conseguiria tirar a pedra dali sem grandes problemas. Mas Klefki seria um ótimo pokémon de apoio. Usando seus poderes psíquicos, seria capaz de ajudar o quelônio a retirar o mineral com segurança.

- Sheldon, Alicia, preciso da ajuda de vocês novamente! Sheldon, peço para que retire essa pedra com cuidado! Este homem está machucado! Alicia, use seu Psychic para auxiliar Sheldon a levantar a pedra!

Enquanto a dupla prosseguia com o resgate, Spike voltava a iluminar o local e Blake pensava numa possível forma de imobilizar a perna do homem para que a fratura não piorasse.

por **Sckar** Qua Fev 07 2018, 00:21

Blake chocou-se ao ver a cena, hesitou um pouco, mas quando deu por si, tomou uma decisão. Liberou um par de pokémons, o quelônio gigante agarrou a pedra e ergueu-a um pouco. Era tão grande e pesada, ele ele tinha que fazer muita força para levantá-la. Estava até suando.

Alicia então o ajudou, seus olhos brilharam num tom rosa choque e uma aura de mesma coloração envolveu a pedra. Alicia também se esforçava, fazia caretas e suava, assim como seu parceiro de missão. Mas juntos, ergueram a pedra e jogaram-na alguns centímetros para o lado, menos de meio metro. Pois era pesada demais para jogá-la ainda mais longe.

A cena era forte, assim como o cheiro. Sim, estava fedendo demais. Mas não parecia podre. Então por que fedia? O rapaz não sabia. Só sabia que a perna estava muito pior do que imaginara inicialmente. O homem estava inconsciente, ao que parecia. E sua perna parecia esmagada. Estava dobrada de forma esquisita, o que indicava que os ossos haviam quebrado, mas estava meio "murcha" e empapada de sangue. A pele dele não parecia pálida, talvez por conta da escuridão, Blake não conseguia perceber. Ou talvez, houvesse ocorrido à pouquíssimo tempo e ainda não tinha tido tempo para ficar pálido.

O que Blake faria?

OFF:

por **Artie** Qua Fev 07 2018, 16:51

Off:

McBride sentia que ao remover a pedra da perna do rapaz, a situação seria resolvida em pouco tempo. Porém, logo se deu conta que a situação era muito pior que imaginava. O homem estava inconsciente e a ferida de sua perna era muito mais grave do que parecia. A situação deixou Blake tão tenso que ele chegou a fazer algo que jamais pensaria que teria que fazer em sua vida: abaixou-se e tentou verificar os sinais vitais daquele homem.

O fato daquele acidente ter parecido recente fez com que Blake se sentisse culpado pelo ocorrido. Teria o homem sido atingido por um Self-Destruct dos Gravelers de forma indireta? Por mais que aquilo fosse um acidente, o treinador provavelmente nunca mais iria se perdoar se aquele homem tivesse morrido ou ter ficado com uma perna amputada por sua imprudência.

Se Blake sentisse os sinais vitais do treinador, iria então pedir para que Blastoise colocasse o homem cuidadosamente nas costas de Spike. Para evitar piorar a situação, Klefki usaria o seu Psychic para imobilizar a perna, evitando assim que a fratura piorasse. Restaria então resolver a questão mais complicada: encontrar a saída.

por **Sckar** Qua Fev 07 2018, 17:07

Blake não tinha experiência naquele tipo de situação, conferiu os sinais vitais e percebeu que o pulso ainda estava lá, mas não sabia dizer se os batimentos estavam ou não normais. Também conferiu que a barriga mexia-se conforme a respiração, contudo, também não sabia dizer se estava normal. E por falta de experiência, achou que isto já era o bastante, mandou seus pokémons o colocarem nas costas de Spike e Alicia imobilizava a perna com seus poderes psíquicos. O sangue pingava, manchando o pelo do canídeo e a caverna.

O casco do quelônio e suas mãos, também ficaram manchadas. Blake precisou desmontar de seu canino para deixar o homem deitado no lombo do flamejante. Agora poderiam caminhar novamente pela caverna escura. Mas como descobrir o caminho? E aquele homem resistiria daquele jeito? O que Blake faria? E será que a culpa era dele?

OFF:

por **Artie** Sex Fev 09 2018, 01:13

Off:

Para o alívio do treinador, o homem estava vivo. Porém, não era possível saber se ele duraria muito tempo naquelas condições. Se Blake ficasse ali dentro daquela caverna por muito mais tempo, a situação apenas iria se agravar. Ele logo cedeu seu espaço na montaria de Spike para que o homem pudesse ser transportado em segurança. Enquanto isso, o jovem pensava em como poderia executar primeiros socorros.

Seu kit de primeiro socorros era para tratar apenas pequenos ferimentos. Nunca que o material que ele tinha em mãos seria o suficiente para desinfetar a ferida do homem, sem falar que fazer ele mover a perna poderia feri-lo ainda mais. Ansioso e se sentindo impotente, o treinador então fez apenas um pedido para seus pokémons enquanto começava a percorrer pela caverna.

- Algum de vocês consegue encontrar algum sinal que nos leve para uma provável saída? Algum som? Qualquer coisa!

Se seus pokémons não encontrassem, ele continuaria a seguir a mesma direção que seguia anteriormente com seu Arcanine: a direção na qual ele seguiu intuitivamente, achando que era leste.

por **Sckar** Sex Fev 09 2018, 01:59

Blake estava aflito com aquela situação, sentia-se impotente também. Afinal, o que ele poderia fazer para melhorar a situação? Questionou seus pokémons se algum deles encontrava algum sinal de uma saída. E Sheldon, o Blastoise sorriu e apontou para um lado, confiante. Era a direção oposta À qual estavam indo anteriormente.

Ao seguirem tal caminho, o rapaz ouviria um som esquisito que ecoava na caverna e ia aumentando o volume. Até que tornou-se reconhecível.

Era água corrente!

Um rio, talvez.

Seguindo em frente por mais algum tempo, foi o que avistaram naquela iluminação parca. Um rio com uma correnteza forte. Mas algo era estranho e chamava a atenção.

O local era ingrime, um aclive acentuado. Até Blake tinha dificuldade de subir, o que dizer então da água do rio?

Sim, a água estava SUBINDO e não descendo. Isso desafiava a física, certo? Como seria possível? O que Blake faria agora?

OFF:

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