Pokémon Mythology RPG
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Treinando meus voadores e +

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Mensagem por Fons Sáb 27 Jan - 9:37


Compras feitas em petalburg, no dia anterior e aproveitei para tirar um dia inteiro de Descanso com meus pokémons no centro Pokémon da cidade. Precisava, afinal, depois de viajar para littleroot, oldale e enfim petalburg, além de minha missão anterior em Rustboro junto a roxane, a líder de rochosos, que além de tudo se mostrou uma mentora muito boa.

Depois de todo o descanso era hora de voltar a ação. Não poderia ir atrás de começar minha carreira como ranger, profissão que me interessei devido aos integrantes de minha missão na rota anterior. O prêmio foi bom, afinal ganhei algo que muito me interessava, um ovo de um Pokémon muito raro chamado de Ralts, estava feliz e hoje era o meu dia de retornar a ação.

Sai cedo do centro Pokémon para adentrar a estrada que dava acesso a floresta de petalburg. Cheguei em seu inicio ainda cedo, mas não tinha conferido o horário ainda.

Meus objetivos ali seriam simples, conseguir treinar meus insetos e voadores que planejava usar no meu próximo ginásio e também, o se desse sorte, encontrar 2 ou 3 espécimes de pokémons daquela floresta que me interessavam e muito. Um deles era Nincada, o famoso inseto que evoluía para dois pokemons. Shroomish que já capturei uma outra vez, mas não era exatamente o que eu queria e o que provavelmente seria mais difícil era o Paras, que nem era originário de Hoenn, portanto dificilmente o acharia ali.

Porém as capturas seriam apenas um bônus. Meu real objetivo seria apenas treinar meus pokémons, pegar algumas berries básicas selvagens e explorar a famosa. Começara a ter um extremo interesse por exploração, ainda mais depois de ter conhecido aqueles dois rangers que me mestraram.

Liberei da pokébola Butterfree e taillow, ambos iriam caminhar juntos de mim. Free tinha uma ótima visão, portanto ele conseguiria identificar muita coisa com facilidade, já Taillow vinha da cidade, seria bom lhe mostrar algo oposto a região que viera.

- Certo amigos... Vamos dar uma volta, ver o que achamos. Treino é o que faremos e pokémons solvagens são imprevisíveis, portanto são as melhores opções de treino. Claro que se conseguirmos algum parceiro novo, seria bom também.

E assim untos entramos na floresta de petalburg, buscando aventuras e algumas coisas especificas, mas preparados para qualquer imprevisto e novidade inesperada.
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Mensagem por Hitman Qua 31 Jan - 15:45

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—  Petalburg Woods.  —

O rapaz chamava seus companheiros para fora de suas Pokébolas e explicava seus objetivos aos mesmos antes de adentrar a floresta de Petalburg.
Aquela floresta era um ponto um tanto quanto conhecido no continente de Hoenn, principalmente pela diversidade de espécies Pokémons que podem ser encontradas naquela região e pelos treinadores que costumam utilizá-la para realizar seus treinamentos, capturar novos Pokémons para suas equipes, e também como rota de acesso entre as cidades de Rinshin, Rustboro e Petalburg, a qual compartilha seu nome com o da floresta.
Pela grande variedade de Pokémons dos tipos Grama e Inseto que faziam daquela área seu habitat natural, o jovem Gus aparentemente havia feito uma boa escolha ao optar por aquele lugar para procurar pelos Pokémons que desejava. Mas, levando em consideração o tamanho da enorme floresta, tão como a baixa iluminação natural daquele lugar - já que a copa das árvores era bastante densa, impedindo que a luz do sol pudesse clarear seu interior em sua plenitude - talvez o rapaz dos cabelos negros tivesse algum trabalho para encontrar aquilo que queria.
Assim, acompanhado por sua borboleta azulada e pela andorinha de rosto vermelho, o jovem dava início à sua aventura pela floresta de Petalburg, com o intuito de treinar seus Pokémons e buscar por novos companheiros, tendo alguns objetivos específicos quanto às espécies que procurava naquela região de vegetação mais densa.
Ao começar a caminhar pelo local, Gus podia notar que a vegetação se tornava cada vez mais densa, e a copa das árvores mais fechadas, conforme avançava pelo interior da floresta. Junto disso, percebia que apesar do sol estar praticamente à pino, a iluminação era um tanto quanto precária, levando em consideração o horário do dia.
Porém, ainda conseguindo enxergar sem grandes problemas, seguindo a trilha que se estendia pelo local, o mesmo se via em uma espécie de bifurcação na mata, podendo seguir tanto pela direita como pela esquerda. Mas, e agora ? Para qual dos dois lados o rapaz optaria por prosseguir com sua exploração ?


Última edição por Hitman em Ter 6 Fev - 1:05, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fons Qui 1 Fev - 0:19


Eu caminhava mais a dentro da floresta e aos poucos ela ficava mais densa e mais escura. Era de se esperar, afinal um local como aquele famoso por insetos e gramíneos, além de sua fama por ser uma rota de passagem natural para treinadores que iam à rustboro principalmente, lar do ginásio de pedras considerado o inicial por alguns especialistas.

Muitos treinadores iram treinar por ali, havia pensado em fazer o mesmo antes de lutar com roxane, mas dou graças a deus que não o fiz, afinal aprendi muito mais na cidade que explorei e no evento de sootopolis que acreditava que poderia ter aprendido.

Enfim... Cheguei a uma encruzilhada, onde tive que liberar mais um pokemon, fora os que já estavam a solta me acompanhando. Quilava saiu rapidamente de sua pokebola e se pos ao meu lado apenas me olhando.

- Quilava, quero que ilumine a floresta para gente, suando as chamas em sua cabeça – aquilo seria fácil para o pokemon, meu receio era colocar fogo no, lugar, por isso pensei em um plano de segurança - Free, fique de olho nele, se passar perto de alguma planta, envolva as chamas com sue confusion, para que possa manter a intensidade, mas mudando o local em que a mesma poderá tocar. Acredito que consegue fazer isso, mas ficara focada ai.

Taillow agora seriam meus únicos olhos, afinal não poderia mais contar com o outro pokemon que antes me ajudava pois seu foco era outro. Como os dois caminhos eram iguais, eu fui pelo lado direito, além do mais, não havia nada que eu pudesse imaginar de fato. Estava explorando, torcendo para encontrar algo que eu gostaria, mas sem possíveis chances, afinal não iria focar meu tempo com aquilo.

Fui pela direita com meus companheiros, prestando atenção ao meu redor, explorando, procurando arvores de berries, pokemons interessantes e quem sabe não encontraria ate outros treinadores por ali.
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Mensagem por Hitman Qui 1 Fev - 17:39


—  Petalburg Woods.  —

Conforme o rapaz de cabelos negros adentrava a floresta de Petalburg, o mesmo podia perceber como o ambiente ia se alterando, com a mata se tornando mais fechada e as copas das árvores mais densas, influenciando principalmente na iluminação natural daquela famosa floresta, que por vezes era chamada de "caverna verde" ou "floresta negra", por conta destas características.
Assim, o jovem resolvia chamar para fora de uma de suas Pokébolas seu Quilava, o inicial de fogo de Johto, e pedia ao mesmo para que o auxiliasse, iluminando o local as labaredas que aquele Pokémon podia liberar naturalmente de seu corpo. O pokémon de fogo não tardava a obedecê-lo, liberando as chamas apenas de sua cabeça, como fora pedido, e isso realmente auxiliava com alguma claridade a mais, o que era realmente útil naquela situação.
Assim, o jovem treinador também pedia ao seu tipo inseto, Free, para que cuidasse das chamas do Quilava, impedindo que este pudesse, acidentalmente, começar algum tipo de incêndio enquanto iluminava o caminho para a equipe. Mas, com isso, acaba perdendo um de seus "olhos" naquela densa floresta, passando a contar apenas com sua andorinha.
Algum tempo se passava, e conforme Gus e seus companheiros seguiam uma das trilhas do local, se embrenhando na mata, o mesmo se deparava com uma espécie de bifurcação na trilha, e sem ter muito pelo que se guiar - pois realmente, visivelmente falando, não havia nada que pudesse diferenciar qualquer uma das rotas -, acabava optando por seguir o caminho da direita.
Ao seguir por tal direção, o rapaz caminhava pela trilha atento às suas adjacências, procurando por Pokémons selvagens, berries e até outros treinadores que pudessem se encontrar por lá, visando dar início ao treinamento que planejava ao ir para aquele lugar. Mas, em determinado momento, movimentos estranhos podiam ser percebidos entre algumas árvores e arbustos mais distantes, fora da trilha onde o jovem se encontrava.
Pela distância - e com a iluminação sendo um pouco mais defasada naquele ponto da floresta, por ser fora da trilha -, Gus não podia compreender o que era, mas talvez não fosse algo tão pequeno, para a amplitude dos movimentos. Mas, o que seria aquilo ?
Aliás, será que chamaria a atenção do rapaz ? Será que ele seria curioso a ponto de abandonar a trilha e investigar o que estava provocando aquilo ? Ou continuaria seguindo pelo caminho onde se encontrava ?


Última edição por Hitman em Ter 6 Fev - 1:05, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fons Sex 2 Fev - 18:58


Enquanto caminhava, adentrando mais e mais a densa floresta, comecei a ouvir um barulho estranho vindo de dentro da mata. Pelo barulho que fazia, não parecia coisa pequena, mas sim algo bem grande, talvez um grande pokemon ou quem sabe um humano.

- Quilava, apague suas chamas e free, para de mante-las sobre controle.

Ordenaria para os dois e depois faria sinal para que ambos se aproximassem de mim, taillow pousada em meu ombro também ouvia as ordens conforme eu as ia dando. Butterfree estava pousado sobre a minha cabeça e Quilava, sentado a minha frente, com suas chamas apagadas.

- Vamos fazer o seguinte... Free você vai ficar alguns centímetros a minha frente e será a visão, afinal e quem mais tem capacidades visuais aqui, devido a precisão de seus olhos. Quilava, fique o mais perto que puder de mim, qualquer coisa acenda suas chamas se ouvir algo se aproximando demais. Taillow, fique sobre minha cabeça, sera os olhos caso Free não consiga ver algo.

E essas eram as instruções conforme seguíamos rumo ao barulho, para tentar desvendar o que era. Se fosse um pokemon, logo retiraria minha pokeagenda e com ela tentaria descobrir o espécime ou espécimes. Caso fosse um humano, tentaria observar suas ações, para ver que tipo de pessoa era, antes de ir para uma abordagem. Se fosse apenas o vento, voltaria para minha trilha e seguiria meu caminho.

Poderia usar meu mapa do pokenav e também a lanterna do mesmo, mas a emoção não seria a mesma. Alem do mais, referente ao mapa, não mudaria muito naquele momento, já que estava entrando a mata, mas sem planos exatos, então não chegaria a nenhum local por enquanto.


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Mensagem por Hitman Sáb 3 Fev - 21:01


—  Petalburg Woods.  —

Atraído pelos sons que ouvia em meio à mata daquela floresta, acreditando poder se tratar de uma pessoa ou um Pokémon de porte avantajado, Gus resolvia tentar descobrir do que aquilo se tratava e deixava a trilha pela qual seguia, adentrando a mata e seguindo a direção de onde os sons e movimentos estavam vindo.
Elaborando uma estratégia para garantir maior segurança em sua aproximação, o jovem treinador coordenava seus Pokémons de maneira que Free fosse na frente, analisando melhor o comportamento daquilo que pudesse estar causando aqueles sons. Taillow e Quilava se mantinham junto do rapaz para qualquer eventualidade, e assim todos começavam a andar pela parte mais fechada da floresta, seguindo - com cuidado - aquilo que havia despertado seu interesse.
Conforme seguiam o que estaria se movendo entre aqueles arbustos, o rapaz de cabelos negros e seus Pokémons poderiam perceber que os movimentos se afastavam cada vez mais, mantendo praticamente a mesma distância de quando os mesmos deixaram a trilha para seguir o causador daquilo, chegando a mudar de direção  e entrando atrás de algumas arvores de troncos mais largos, fazendo-os perder o contato visual.
Porém, ao seguirem até lá, podiam perceber que havia uma espécie de pequena clareira em meio às arvores daquele local, havendo um pequeno espaço mais amplo entre a vegetação dali. E também, logo do lado oposto de onde se encontravam, do outro lado da pequena clareira, os sons e movimentações continuava seguindo por alguns arbustos, chegando a sacudir uma pequena árvore contendo uma fruta que estava entre as outras plantas.
De onde estavam, era possível identificar que a árvore em questão se tratava de uma frutífera contendo uma Berry, mas pela forma como estava escuro naquele lado da clareira, não podia identificar ao certo o que era. E também, muito menos o que estava atrás daqueles arbustos, causando todos aqueles sons e movimentos nas plantas.
Mas e agora ? O que estaria daquele outro lado da clareira, mexendo naquela árvore ? Será que o rapaz iria prosseguir com suas investigações ?


Última edição por Hitman em Ter 6 Fev - 1:06, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fons Dom 4 Fev - 7:18


O barulho do chacoalhar das arvores e arbustos continuava mantendo praticamente a mesma distancia que antes. Pelo menos era o que parecia, pois quanto mais andava, menos me aproximava de qualquer coisa.

Então acabei por chegar a um local um pouco mais aberto e espaçado. Uma clareira. E nela uma arvore frutífera poderia ser vista, mas devido a escuridão e distancia, não tinha como identificar ao certo, qual era de fato a fruta.

Mesmo preocupado com a criatura, decidi que iria me aproximar para ver qual era a tal fruta, e usaria de quilava, que era rápido e sagaz, para me auxiliar e assim caso tentassem me atacar, ele estivesse atento.

- Quilava, fique atento e se algo vier para cima, use Quick attack. Free, você se prepare para qualquer coisa, usar confusion, taillow, fique atenta, mas não quero que faça muito por enquanto, sua força é muito necessária de ser poupada, ainda mais que você não tem a mesma experiência que os dois, ok?

Esperava que minhas palavras não chateassem a ave, mas era a verdade dos três presentes, era a que menos tinha experiência comigo, a que menos eu conhecia os limites.

Aproximar-me-ia da arvore frutífera, pegaria uma das frutas para ver qual era e se fosse algo bom e de qualidade, guardaria quantas eu conseguisse guardar em minha bolsa. Depois voltaria a perseguir o som, caso nada acontecesse.


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Mensagem por Hitman Ter 6 Fev - 19:30

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—  Petalburg Woods.  —

Ao chegar até aquela pequena clareira e poder observar a movimentação ocorrendo ao lado oposto ao que se encontrava, Gus alertava seus companheiros e então se dirigia até a pequena árvore frutífera que parecia estar sendo sacudida pelo que quer que estivesse se movendo entre os arbustos daquela floresta.
Assim, atravessando a pequena clareira - com Taillow sobre sua cabeça e Quilava ao seu lado, enquanto Free ia um pouco mais à frente do grupo - o rapaz dos cabelos negros podia sentir algo puxar sua perna quando dava um de seus passos. Na verdade, parecia mais que ele é quem estava puxando alguma coisa com sua perna ao dar aquela passada, como uma espécie de fio ou algo do gênero.
O tropeção fazia aquela linha - à qual seu pé agarrava - se arrebentar, e o jovem treinador quase ia ao chão, o que chamava um pouco a atenção de seus Pokémons também. Porém, conforme todos se distraíam com essa pequena ação, algo vindo do alto acabava por surpreendê-los: uma espécie de rede camuflada - a qual era quase imperceptível, camuflada entre a densa copa daquelas árvores, misturada a algumas folhas - caía sobre o treinador e seus Pokémons, à exceção de sua borboleta azulada, que por estar indo na frente da equipe, acabava ficando fora do alcance daquilo que parecia ser uma armadilha, e por estar voando à frente do grupo, passara por cima da linha sem percebê-la.
A rede camuflada, ainda contendo bastante folhagem presa a ela, se embolava ao rapaz, sua Taillow e seu Quilava, possuindo algumas bolas pesadas nas pontas da mesma, que dificultavam que o rapaz pudesse se livrar facilmente daquilo. Além disso, seu Quilava ficava impossibilitado de queimá-la com as chamas de sua cabeça, já que caso fizesse aquilo, as folhas presas à rede poderiam se queimar, expondo o treinador e sua andorinha aos riscos de se ferirem com as chamas.
Mas, Free continuava livre - o que, se não fosse em uma situação como aquela, seria até mesmo engraçado como uma espécie de trocadilho envolvendo o nome da borboleta -, e agora tudo dependeria de como Gus faria para se livrar daquela situação em que ficara preso com a ajuda dele.
E como miséria pouca é bobagem, para piorar a situação, aquilo que se movimentava entre os arbustos - ao parecer perceber o som daquela armadilha se arrebentando -, parecia voltar rapidamente na direção do grupo, sendo atraído pelo som dos mesmos ao serem presos pela rede. Mas, o que poderia ser aquilo ? Será que a equipe estaria em perigo ?
Era melhor que o rapaz dos longos cabelos negros pensasse rápido em uma maneira de se libertar.
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Mensagem por Fons Qua 7 Fev - 23:17


E como resultado da perseguição ao som, acabei preso em uma armadilha e Free era o único livre. Aquela coincidência parecia até irônica, devido ao nome de minha borboleta significar liberdade em uma outra língua. Iria rir da situação mas ouvi o barulho do que quer que estivesse se mexendo antes, correr de volta para nos enfrentar.

Não havia encontrado berries e estava preso a uma armadilha, o que eu deveria e poderia fazer agora? Por mais que aquela era a primeira vez que caia em uma armadilha daquelas, e para minha própria surpresa, eu não estava desesperado e nervoso com aquilo. Estava calmo. Será que os imprevistos de Rustboro estivessem aos poucos moldando minha personalidade para melhor? Será?

- Free, use confusion para levantar a rede para tirar ela sobre nos e prepare para usar ela contra a criatura que estiver vindo ao nosso encontro.

Essa era minha primeira opção, mas por mais que o poder de meu butterfree fosse elevado, as bolas pesadas nas pontas podiam dificultar a situação, então para um caso de emergência, bolei um plano B, para que meu taillow me ajudasse assim se a borboleta não conseguisse, coisa que eu acreditava ser pouco provável. Provavelmente ela conseguiria.

- Taillow, quero que você use wing attack ate rasgar essa rede e nos libertar, mas apenas se o barulho se aproximar demais e Free não conseguir retirar a rede de nos.

Quilava, continuava calmo e quieto na dele. O pokemon não era de se desesperar facilmente, apenas esperava por sua ordem. Free estava meio preocupado com a situação, mas entendeu as ordens. Taillow era a mais apavorada, apesar de não demonstrar muito. Ela vinha da cidade, portanto não estava tão acostumada com a vegetação natural e estar presa naquilo a fazia ficar sem muitas reações.
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Mensagem por Hitman Sex 9 Fev - 17:54


—  Petalburg Woods.  —

O rapaz dos longos cabelos negros acabava ficando preso naquela rede que caía da copa das árvores, e então pedia para que seus amigos Pokémons tentassem ajudá-lo a se livrar de tal armadilha, com seu Butterfree tentando levantar a rede utilizando seu Confusion, e sua Taillow tentando cortar a rede com suas asas, ao utilizar o Wing Attack.
A Borboleta azul conseguia levantar um pouco a rede, apesar do peso em suas pontas, e isso dava um pouco mais de espaço para o pássaro atacar com suas asas, atingindo as cordas da mesma e começando a causar alguns danos a ela, ainda que não fosse o suficiente pára cortá-la de uma só vez. Assim, a equipe continuava a trabalhar em equipe por mais algumas duas ou três tentativas da Taillow, e as cordas da rede realmente pareciam demonstrar claros sinais de desgaste, estando bem próximas de ceder.
Porém, enquanto Free utilizava seu Confusion, algo vinha a assustá-la, impedindo o prosseguimento do movimento. Aquilo que se aproximava por entre a mata, saltava repentinamente de dentro de um dos arbustos, e sacudia algo que passava com grande velocidade ao lado da Borboleta azulada. Assim, a mesma voava um pouco mais para longe, novamente se desviando do objeto que passava zunindo pelos ares, tentando capturar o tipo Inseto.
A rede e a folhagem presa a ela atrapalhavam bastante a visão do jovem Gus, impedindo que o mesmo pudesse enxergar o que estava ocorrendo com clareza, ainda mais com toda a movimentação que a Taillow fazia dentro da rede, tentando cortá-la com o Wing Attack. Porém, por um momento, o rapaz podia ver o que era aquilo que estava perseguindo seu Pokémon naquela clareira.

Imagem ilustrativa:

Aaaargh !! Volte aqui !! - Exclamava aquele homem, perseguindo a borboleta e tentando apanhá-la com a rede em suas mãos. - Eu não posso deixar uma beleza dessas, como você, escapar !! Nunca esperei encontrar uma da sua espécie por aqui, já que não são naturais dessa região !! - Dizia o mesmo, com um sorriso engraçado e ao mesmo tempo desafiador, quase maníaco, parecendo extremamente empolgado ao se deparar com o Butterfree.

O estranho homem, cheio de folhas, terra e gravetos espalhados por sua roupa - provavelmente por ficar se embrenhando na mata e rastejando pelo chão à procura de Pokémons -, parecia nem mesmo perceber ou se importar com o que quer estava preso abaixo daquela rede, dada a excitação e empolgação que transpassava ao avistar aquela espécie de Pokémon Inseto, ignorando todo o resto.
Com isso, o mesmo apenas tentava sacudir sua rede de captura em direção à Borboleta azulada, que continuava a voar ao redor de seu treinador e utilizar seu Confusion contra o objeto de captura daquele sujeito, para desviar seu curso e se manter livre. Enquanto isso, a Taillow do rapaz desferia um golpe mais forte contra a rede, conseguindo abrir uma brecha por onde o jovem treinador poderia sair daquela armadilha.
Mas, o que ele faria em relação ao sujeito de comportamentos estranhos - se não até engraçados - que tentava apanhar sua Butterfree ?
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