Ficha - Chashara Vathel

Descrição física: Chashara tem cabelos ondulados e curtos na orelha, seus olhos são castanhos claro. Levemente bronzeada, suas pernas roliças, porém não muito grossas e seios pequenos. Ela ama usar vermelho e muito mais do que vermelho, ama boinas, por isso sempre quase sempre esta usando uma boina vermelha na cabeça dada de presente pelo seu pai. Possui unhas pequena e dentes alvos, frutos de um árduo trabalho para combater a preguiça de escová-los 3 vezes por dia. Seus cabelos são originalmente castanhos, mas ela os pintou de branco pouco antes de sair em sua jornada pokémon.


Personalidade: Chashara odeia ser chamada pelo primeiro nome e prefere ser chamada de Vathel, seu sobrenome. Ela aparenta ser bastante grossa e durona, usa seu sarcasmo como arma e pode até mesmo acabar ferindo seus amigos com suas palavras grosseiras, mas se você tiver bastante paciência e calma, pode acabar vendo seu sorriso, algo que as vezes pode parecer tão raro quanto assistir um Lugia nadar, mas que vale apena.


Biografia: A cidade de Saffron, uma das maiores cidade de Kanto, sempre se manteve movimentada por conta do seu ginásio de pokémons psíquicos. Treinadores pokémon iam e vinham em busca de suas insígnias almejando participar e vencer a liga índigo, uma importante liga para a cidade de Kanto, e quem não conseguisse derrotar Sabrina e suas táticas pokémon acabavam por movimentar o Centro Pokémon da cidade, o que tornava o Centro Pokémon e o Ginásio ligados um ao outro.
Ainda havia os treinadores que poderiam ainda se autodesafiar a vencer o ginásio de pokémons lutadores que, há muito tempo, perdeu sua reputação como ginásio oficial de Saffron.
A cidade de Saffron ainda conta com uma história que diz que há muito tempo, um grupo criminoso se instalava nela fingindo serem empreendedores quando na verdade capturavam e contrabandeavam pokémons, dizem que 3 treinadores pokémons haviam acabado com essa organização e após expulsar os maus feitores, a segurança da cidade foi reforçada e nunca mais um incidente desses aconteceu na cidade.
É nessa bela e rica cidade que encontra-se nossa personagem principal de nome Chashara Vathel... Ou pelo menos encontrava-se.
Chashara nasceu na cidade de Saffron e viveu nela durante 8 anos da sua vida, após ver tanta batalha pokémon e tantos treinadores, não se admira que pegasse gosto pela coisa e quisesse se tornar uma também, mas sua ambição não começa na rua e sim dentro de casa, pelo seu pai.
Cale Vathel era o pai de Chashara, sempre fissurado em pokémons lendários, ele fazia pesquisas e tentava encontrá-los e, como todo bom pai costuma fazer, contava histórias e lendas para sua pequena filha que se via maravilhada pelos pokémons cujas histórias estavam apenas em sussurros contados em centros pokémon e na boca de, talvez, alguns mentirosos.
O fato era que Chashara, assim como o pai, sonhava com o dia que poderia ver um Oh-Ho voar pelo céu, ou pelo dia que sentiria a gelada brisa de um Articuno, ela queria tanto se envolver nesse mundo que seu pequeno coraçãozinho infantil mal podia esperar seu pai chegar do trabalho que corria para descobrir se o pai tinha alguma novidade em suas buscas. A pequena Chashara ia suas perninhas até a porta dando gargalhadas ao pensar que talvez seu pai tivesse trazido um Entei pra casa, mas claro que ele sempre estava com nada mais, nada menos que seu humilde Bellsprout, que, claro, ela não conseguia deixar de amar, era um pokémon que tinha sua elegância, afinal.
Foi numa quinta que o mundo de Chashara caiu, sua mãe havia feito bolo de cenoura com cobertura de chocolate e ela estava louca que seu pai chegasse logo pra que ambos pudessem desfrutar do delicioso bolo e que ela pudesse ouvir mais sobre a pesquisa do pai, mas ela acabou adormecendo no sofá enquanto o esperava e, na manhã seguinte, ele também não estava em casa e nem na seguinte e nem na seguinte. Na TV ela viu seu pai em um cartaz de desaparecido e, assim como sua mãe, não podia fazer nada além de esperar que um dia ele retornasse. Sua mãe chorava o dia inteiro, ficava no quarto embaixo do cobertor e Chashara sempre sentava na escada e esperava o retorno de seu pai que nunca voltou.
Com 12 anos ela continuava a ver os treinadores animados passarem por sua casa em busca de enfrentar Sabrina e sua mãe se preocupava que ela não se interessava um pingo para ser uma treinadora pokémon que ela sempre dizia que queria ser na infância, uma treinadora pokémon que iria ajudar o pai a procurar por pokémons lendários.  Depois do desaparecimento do pai, ela nunca havia mencionado ir ao laboratório ou capturar pokémons e sua mãe se sentia mal por seu desejo ter se dissipado junto com a esperança de reencontrar o pai, então decidiu que iria se mudar.
Ela queria ir para uma região bem longe de Kanto e longe das lembranças felizes, porém dolorosas, queria que a filha encontrasse amigos, encontrasse um motivo para viver novamente, para ser feliz, uma ambição, mas para qual lugar? Qual lugar seria bom para isso?
A resposta veio em uma conversa enquanto fazia compras, ela ouviu falar de uma Gardevoir, uma Gardevoir que algumas pessoas haviam visto vagando, a história se espalhou rapidamente sobre uma Gardevoir em Hoenn, diferente dos outros, essa usava um vestido preto e vagava à noite, desaparecia quase na mesma hora e poucas pessoas a haviam visto, havia uma lenda sobre ela "quem conseguisse se comunicar com a Gardevoir poderia pedir um desejo e esse seria concedido".
Uma Gardevoir que concedia desejos? Claro, história ridícula, mas a mulher não pode pensar que seu marido, viciado em lendas e histórias, sumiu e agora uma lenda em Hoenn estava circulando por aí, talvez isso não devesse ser mera coincidência e resolveu que iria para Hoenn, recomeçaria sua vida e tentaria trazer sua filha de volta.
Chashara não lutou muito para ir, mal tinha amigos em Kanto e concordou que precisava se livrar das memórias que aquela cidade e aquela casa traziam do pai e foi em Hoenn que cresceu até os seus 16 anos na cidade de Rustboro (que ela dizia ser cinzenta demais para seu gosto).
Ela ainda não ligava para Pokémons ou aventuras, mesmo sua mãe encontrando amigos para ela (Os dois filhos da vizinha que se chamavam Élio, cujo Pokémon era um Duskull, e Éliote que portava um Gallade), ainda assim ela parecia não se interessar em ter seu próprio Pokémon ou em sair para se aventurar, mesmo tendo se graduado na escola pokémon que havia na cidade, até que um dia sua mãe teve uma ideia: talvez se Chashara pensasse que viu um pokémon lendário isso pudesse despertar seu lado infantil novamente e ela poderia se interessar de novo pelas histórias.
O plano começou, sua mãe pediu ajuda à sua vizinha e aos garotos, todos concordaram em ajudar, eles começaram a traçar o plano pensando em várias ideias, talvez a sombra de um passaro, ou um disfarce muito bem feito, ou uma ilusão de um pokémon psíquico, mas no final de tudo nada disso foi preciso.
Um belo dia Chashara entrou dentro de casa após sair para tomar um ar fresco, sua mãe notou o brilho em seus olhos e sua postura não mais corcunda e triste. Ela manteve-se quieta por 9 dias inteiros, vivia dentro do quarto e quando saia era apenas para pegar o prato e voltar pra lá, então, quando o plano da mãe com seus vizinhos cúmplices, estava quase completo, tudo foi por água abaixo quando Chashara desceu as escadas e disse as seguintes palavras:
"Quero sair em uma jornada pokémon!"
Claro que sua mãe quase caiu pra trás, seu plano estava quase se concretizando (Eles decidiram que criariam um passaro gigantesco que seria levantado e levado por Pidgeys), mas claro que ficou bastante feliz apesar de que nunca iria saber o que motivou a filha a sair de sua depressão para ir em busca do que almejava quando pequena.
Ela mal sabia que sua filha não havia precisado de um pokémon lendário falso para motivá-la, pois ela jurava que havia visto um pokémon bastante peculiar voando pelo céu...