Chapter One: 75 Pokémons Lendários!

>> Vathel curiosamente se abaixou ao lado do pequeno que tentava desesperadamente entrar em um buraco visivelmente menor do que ele. Ela sabia que devia chamar a polícia, mesmo que o Pichu não fosse o mesmo era melhor arriscar, mas porque ela ainda não havia feito isso?
Ela o cutucou levemente só pra ter certeza que ele não explodiria na cara dela e levou um pequeno choque no dedo que pareceu involuntário por parte do pequeno filhote.
- Você entalou? - ela perguntou gentilmente curiosa - Você quer que eu te tire daí?
Vendo que o Pichu continuava a tentar entrar sem respondê-la, ela resolveu fazer uma boa vontade uma vez na vida.
- Espero que eu não vire cúmplice por soltar você - ela disse antes de segurar o pequeno, ignorando os pequenos choques que ele dava em protesto, e o puxou visando conseguir libertar o filhote.
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>> Quando voltou a si, Vathel, por um momento, quis xingar Deus e o mundo pela ingratidão, mas quando viu o filhote no final da esquina fazendo uma careta pra ela, ela não conseguiu não rir. Era apenas um filhote afinal e foi bem esperto na concepção dela e além do mais ela não sabia o que tinha acontecido com ele até ali pra julgá-lo por suas ações.
Ela tinha prometido a si mesma que não desviaria do caminho por pokémons teimosos e que não a levassem a sério, mas não conseguiu impedir sua curiosidade de saber mais sobre aquele estranho Pichu.
Ela levantou-se e correu em direção a que o Pichu havia desaparecido, ela não ligava muito para o dinheiro (apesar de que recuperá-lo era parte do plano), ela só queria conhecer melhor o pokémon que se atreveu a roubá-la.
- Pode voltar aqui, mocinho! - ela gritou enquanto corria atrás dele sem conseguir conter o sorriso.
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>> Vathel parou em frente a barraca de artesanato, ela claramente viu o Pichu entrando por debaixo da saia da velha. Fez uma careta com as possíveis visões que o Pichu poderia ter ao olhar pra cima e ao mesmo tempo achou a invasão de privacidade muita errada por parte do pokémon.
Ela decidiu que a melhor coisa a se fazer naquele momento era esperar o pokémon sair por conta própria, ela não queria chamar atenção das pessoas ao redor, qualquer pessoa poderia chamar a polícia e ela não queria, de forma alguma, que o filhote fosse preso, não antes de saber se ele seria útil para sua jornada.
Sabendo que o filhote não sairia enquanto ela estivesse procurando por ele, decidiu que fingiria que não sabia onde ele fora parar e olhou teatralmente de um lado para o outro como se procurasse o pequeno antes de dar de ombros fingindo que havia desistido, atravessou a rua para o lado contrário de onde o pokémon estava fingindo se interessar em uma passadeira de um vendedor e, discretamente, vigiava esperando o pokémon dar um passo em falso ao tentar fugir "sem que ela visse".
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>> Vathel pensou em não fazer nada, em simplesmente ficar parada observando para ver do que aquele pequeno Pichu era capaz, mas se ela queria, de alguma forma, se comunicar com ele, seria melhor mostrar desde já que ele não é o seu inimigo.
Por isso ela caminhou para fora de seu esconderijo de frente para o garoto, a pokébola já preparada na sua mão.
- Ta brincando com o pokémon errado, lindinho! - ela disse sorrindo arrogantemente.
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