~ Ainda em Oldale, a ideia de visitar algum parque parecia a Philip uma boa opção. Como conhecia um pouco a cidade, andou até a primeira praça que encontrou e se deu por satisfeito. Lá avistou algumas crianças brincando entre si e com seus pokémons. O dia quente lembrava o garoto de que suas roupas não eram tão apropriadas, mas ele, sempre desconfiado, não as tirava por nada. Sentou no banco mais afastado e que, por sorte, ficava embaixo de uma árvore que provia sombra por ali. Analisou o som das risadas e da felicidade por volta e soltou um suspiro em conformismo. Nada novo sob o sol.
~ Após algum tempo olhando de um canto para o outro, sem atrair atenção alguma, Philip precisava fazer algo, seu corpo pedia. Sem ter mais ideias do que fazer, tirou sua pokébola do bolso e libertou seu Horsea de sua prisão. O pokémon, surpreso por ter sido interrompido de seu descanso, fitou o garoto, esperando alguma reação. Piscava seus olhos grandes em reação às piscadas do menino, que também o observava. Após alguns segundos constrangedores, vendo que o bicho não faria nada enquanto ele não fizesse, Philip abaixou sua mão e tentou ver como ele reagiria a isso. Horsea cheirou sua mão, como se esperasse que o menino fosse lhe dar alguma comida ou algo do tipo.
* É uma criatura simples demais para eu me preocupar tanto assim com suas reações * - pensou Philip, tentando dar uma lição a si mesmo sobre o que esperar dos outros.
~ Tirando a mão de perto do bicho e a colocando novamente no bolso, teve uma reação inesperada do Horsea. Este aparentemente mostrou braveza a esse movimento, e logo Philip entendeu que ele acreditava que ele tiraria sua pokébola do bolso e o trancaria novamente. Não era essa intenção, então o garoto o confortou. O pokémon aceitou o afago e se apoiou na perna do menino. Era o primeiro contato afetivo que ele sentia por muito tempo, o que o assustou. Repentinamente ele retirou a perna e se ruborizou, envergonhado. Não sentia seu coração bater daquele modo há tempos.
~ Assim se seguiru mais algum tempo de silêncio e desconforto. Com alguns poucos veículos que passavam na rua, Philip notou que Horsea se assustava com o ruído, afinal foi criado em uma fazenda onde era cercado por nada além de outros pokémons. Assim, o garoto teve a ideia de levá-lo para algum lugar menos barulhento, onde o bicho poderia vir a se sentir mais confortável. Tirou a pokébola do bolso e imediatamente sentiu a ameaça nos olhos do peixe.
- É para um bom motivo, você vai preferir lá a aqui.
~ E antes que o pokémon pudesse mostrar qualquer desaprovação, guardou-o na pokébola e esta no bolso. Foi em direção à rota 103 no norte da cidade, onde pudesse encontrar um lugar mais calmo e talvez outros pokémons para Horsea se sentir mais à vontade.
~ Após algum tempo olhando de um canto para o outro, sem atrair atenção alguma, Philip precisava fazer algo, seu corpo pedia. Sem ter mais ideias do que fazer, tirou sua pokébola do bolso e libertou seu Horsea de sua prisão. O pokémon, surpreso por ter sido interrompido de seu descanso, fitou o garoto, esperando alguma reação. Piscava seus olhos grandes em reação às piscadas do menino, que também o observava. Após alguns segundos constrangedores, vendo que o bicho não faria nada enquanto ele não fizesse, Philip abaixou sua mão e tentou ver como ele reagiria a isso. Horsea cheirou sua mão, como se esperasse que o menino fosse lhe dar alguma comida ou algo do tipo.
* É uma criatura simples demais para eu me preocupar tanto assim com suas reações * - pensou Philip, tentando dar uma lição a si mesmo sobre o que esperar dos outros.
~ Tirando a mão de perto do bicho e a colocando novamente no bolso, teve uma reação inesperada do Horsea. Este aparentemente mostrou braveza a esse movimento, e logo Philip entendeu que ele acreditava que ele tiraria sua pokébola do bolso e o trancaria novamente. Não era essa intenção, então o garoto o confortou. O pokémon aceitou o afago e se apoiou na perna do menino. Era o primeiro contato afetivo que ele sentia por muito tempo, o que o assustou. Repentinamente ele retirou a perna e se ruborizou, envergonhado. Não sentia seu coração bater daquele modo há tempos.
~ Assim se seguiru mais algum tempo de silêncio e desconforto. Com alguns poucos veículos que passavam na rua, Philip notou que Horsea se assustava com o ruído, afinal foi criado em uma fazenda onde era cercado por nada além de outros pokémons. Assim, o garoto teve a ideia de levá-lo para algum lugar menos barulhento, onde o bicho poderia vir a se sentir mais confortável. Tirou a pokébola do bolso e imediatamente sentiu a ameaça nos olhos do peixe.
- É para um bom motivo, você vai preferir lá a aqui.
~ E antes que o pokémon pudesse mostrar qualquer desaprovação, guardou-o na pokébola e esta no bolso. Foi em direção à rota 103 no norte da cidade, onde pudesse encontrar um lugar mais calmo e talvez outros pokémons para Horsea se sentir mais à vontade.