Pokémon Mythology RPG
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Por ser a primeira rota terrestre à oeste de Lilycove, Masamune decidiu por seguir pela Rota 121, não demorando para deixar a cidade. Como partiu durante a manhã, ao meio-dia já estava um tanto longe na estrada à beira-mar. A vista ao sul era deslumbrante, a escuridão do Mt. Pyre contrastando com o azul brilhante da água cristalina e o vasto céu; já estava com vontade de pintar aquela linda paisagem. O vento morno e salgado batia em seu rosto, bagunçando os cabelos negros e enchendo o garoto com uma sensação nostálgica. Lembrava-lhe o oceano visto de Castelia City, apesar da falta do fedor da poluição e de gente. Micche o seguia fora da Pokébola como sempre fizera desde que se conheceram há quatro anos e como nunca batalharam antes, a necessidade não aparecera.

O recém formado treinador tinha um Town Map em mãos e o usava para anotar a sua trajetória por Hoenn. Pretendia seguir ao sul, pegando um barco para visitar o Mt. Pyre e depois continuar pelas Rotas 122, 123 e 118 até Mauville e após isso decidiria para onde ir. Eram tantas possibilidades que deixavam Masamune confuso, mas muito animado. O sorriso fez-se presente em seu rosto. Sua viagem tinha tudo para dar certo, apenas um detalhe que ainda o incomodava. Deixaria para comentar isso com o Totodile quando parassem para descansar. Por enquanto aproveitaria a caminhada ao lado do seu Pokémon e escolheria bem um lugar para o seu almoço. O que não demorou muito para acontecer. Quando o sol já estava bem alto no céu, Masamune e Micche escolheram um lugar no gramado para descansar da caminhada e comer alguma coisa. Trouxera bastante comida para a viagem, afinal, era a primeira vez que desbravava o mundo só, portanto, o medo de que algum imprevisto ocorresse era grande, mas o Shiba era um menino preparado e não deixaria que qualquer infortúnio caísse sobre os seus ombros. Sorridente, encheu a tigela com a ração especialmente feita para Pokémons aquáticos e retirou alguns bolinhos que comprara mais cedo. Agradeceram pela comida, como sempre faziam antes das refeições e se puseram a comer.

Ah! Eu esqueci completamente disso aqui! — exclamou, retirando o aparelho recém ganhado do bolso.

Era um aparelho retangular negro, com uma tela e o desenho de uma Pokébola vermelha na extremidade inferior. A parte de trás deslizava para cima, revelando uma segunda tela. De acordo com o assistente com quem falara uma semana antes, se chamava Pokédex e era uma aparelho que registrava as informações dos Pokémons vistos pelo treinador. Sem dúvida alguma, seria um componente essencial em sua jornada, apenas precisava descobrir como usá-la. Apontou então a Pokédex para Micche e a imagem do Totodile apareceu na tela e uma voz saiu do aparelho, lhe dizendo as informações do Pokémon.

Pokédex escreveu:
[02] Tela em branco Totodile
Totodile, o Pokémon Crocodilo. Sua mandíbula superdesenvolvida é capaz de triturar praticamente qualquer coisa. Alegre e brincalhão, às vezes chega a ser incontrolável.


Ah, nada de novo até agora — murmurou para si mesmo, lembrando das várias vezes em que fora mordido pelo parceiro. Enfim, continuou lendo as informações sobre o Totodile, até ver algo que fez seus olhos quase saltarem das órbitas e engasgar-se com o bolinho, assustando o Totodile que logo foi o acudir. Assim que se acalmou, voltou-se ao Pokémon, fitando-o chocado. — Micche! Você é fêmea?! — perguntou assutado.

Sempre acreditara que o Totodile fosse macho, mas mesmo que saber disse não mudaria a sua relação, ainda era uma notícia bastante impactante. A Totodile assentiu, orgulhosa. Certamente, ela era bastante forte e nunca deixara qualquer Pokémon rebaixá-la. Masamune sorriu, afagando a cabeça da parceira.

Isso é bom, agora vou poder saber mais sobre você — disse à Totodile. — Porém, temos um grande problema, Micca, e, sim, vou te chamar assim agora, parece mais apropriado, você se importa? — Micca negou. — Ótimo. Enfim, temos um grande problema e você já deve saber qual é: não sei nada de batalhas.

A Totodile não pareceu se surpreender.

É. Eu tentei estudar sobre, mas a teoria não me ajudou muito. Sinto que só vou aprender o que é uma batalha Pokémon na prática e, bem, só conseguiremos fazer isso batalhando! — disse com convicção. — Porém, não temos muitos recursos, então pode ser um tanto arriscado entrar em batalhas de qualquer jeito, mas eu li sobre algumas Berries que podem recuperar e até fortalecer Pokémons! E olha só, estamos na natureza! — estendeu os braços. — Deve ter dessas por aqui se procurarmos bem. Então, vamos começar, Micca? — perguntou e a Totodile assentiu novamente, visivelmente animada.

Encorajados e de barriga cheia, Masamune e a Totodile arrumaram tudo e voltaram para a estrada, porém, em vez de continuarem a rota, esgueiraram-se pela grama alta e árvores que tinham por ali, buscando por Pokémons e recursos naturais que poderiam encontrar pelo caminho e, quem sabe, até um treinador bondoso que topasse lhe ensinar a batalhar. O mundo era grande e cheio de possibilidades; se procurassem algo, certamente encontrariam.


Última edição por Shiba Masamune em Seg Out 22 2018, 17:39, editado 1 vez(es)

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Shiba começava a sua jornada ao lado de Micche, sua Totodile e sua principal parceria naquela que seria a sua primeira jornada. O Pokémon estava animado em prosseguir viagem com o treinador, ambos conheceriam diversas coisas interessantes, novos amigos e aliados e até mesmo inimigos, mas tudo tinha o seu tempo, certo?

A vista daquela cidade era magnífica também, como o próprio treinador havia se maravilhado com o local. A rota cento e vinte e um era a prova viva de que diversas coisas aconteceriam e ensinariam o rapaz naquele início.

Era bom que ele também se atentaria que o local também era o lar de diversos Pokémon, principalmente Gloom. O Pokémon era a principal desvantagem de sua Totodile, então o melhor a se fazer por ali era ficar longe daqueles Pokémon que tinham um cogumelo com diversos aromas em sua cabeça.

Shiba logo fazia a sua escolha ao ir para o caminho das árvores na esperança de encontrar recursos naturais e até mesmo Pokémon para batalhar, seria uma ótima forma de adquirir experiência para sua Totodile e aprender um pouco mais do universo das batalhas. Ao avançar por elas era possível observar que elas estavam balançando, o que poderia ser? Um Pokémon? Apenas o vento forte batendo ali?

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Explorar o desconhecido inundava Masamune com sentimentos completamente novos. Quando era mais novo, o mundo nunca lhe despertara qualquer curiosidade; estava acostumado demais com a vida na grande metrópole para se preocupar com o que havia fora dela. Porém, na última semana que utilizara para realizar os preparativos para a nova e repentina carreira, empregara boa parte do seu tempo em pesquisar sobre a região de Hoenn e lugares de interesse, porém, vê-los ao vivo era completamente diferente.

Lembrava-se de algumas coisas que lera sobre a Rota 121 antes de ingressar: ao sul, poderia encontrar o Mt. Pyre, uma grande montanha que servia para o descanso das almas de Pokémons já falecidos; a rota era conhecida pelos Glooms, Pokémons do tipo Planta que viviam naquela região e eram muito venenosos. Não tinha ideia de como era esse Pokémon, mas o pouco que sabia sobre interação de tipos lhe dizia para ficar longe dele.

Apesar da confiança, o nervosismo também se fazia presente no rapaz. Talvez estivesse sendo imprudente e colocando Micca e a si mesmo em perigo adentrando a floresta daquele jeito, mas acreditava ser a única forma de aprender o que era ser um treinador. Confiava na Totodile e o sentimento era recíproco, então poderiam enfrentar quaisquer situações desde que se mantivessem calmos e, principalmente, unidos. Não tinha como dar errado. Os olhos vermelhos atentaram-se ao movimento das árvores, tentando identificar a sua origem. Precisava ficar alerta, porque a qualquer momento um Pokémon poderia aparecer e atacar.

Cuidado, Micca — sussurrou para a Totodile, que apenas concordou.


Última edição por Shiba Masamune em Ter Out 23 2018, 18:28, editado 1 vez(es)

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Os ventos uivantes estavam bem tenebrosos naquela região, as árvores balançavam enquanto que algumas folhas caiam de seus galhos e preenchiam o chão de terra batida, dando vida ao local. Masamune estava realmente chateado por ter sido nada no final das contas, ele realmente esperava que fosse alguma interessante por ali, mas não podia deixar ser levado pela tristeza, em algum momento talvez ele encontraria alguma coisa realmente interessante por ali. Micca estava animada por isso e esperava a cada momento para ter sua hora de brilhar.

O rapaz após aquilo resolveu continuar seguindo em frente, ele olhava por todos os lados e realmente parecia estar tudo calmo até então. Estavam livres de encrencas apesar de tudo, o rapaz também conseguiu observar alguns Pokémon aquáticos na água em frente ao Mt. Pyre. Os Pokémon realmente estavam acostumados com aquele tempo e não se incomodavam com o calor que o monte proporcionava só de ficar perto do mesmo.

Masamune não viu, mas algo logo pulava em cima de si, assustando-lhe e fazendo com que Micca se preocupasse com o treinador. O que ele faria agora?

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Mato. Masamune infelizmente sabia que aquilo seria o que mais encontraria em sua viagem: muito mato. A maior parte da região de Hoenn era tomada por vegetação intocada, mostrando, em partes, o quanto os seres humanos ainda se importavam com os Pokémons selvagens que necessitam destas áreas para sobreviverem. Estavam certos, afinal, então estava preparado para enfrentar todo o mato que visse. Com esse pensamento, Micca e Masamune continuaram seu caminho.

O moreno podia notar que a sua Totodile estava tão animada quanto ele. Caminhava ao lado do treinador atenta aos arredores, os grandes olhos vermelhos observando cada detalhe. O rapaz ficava realmente feliz pela Totodile aceitar as suas loucuras daquela forma. Não é qualquer que, após a fama, o dinheiro e estabilidade larga tudo da noite para o dia. Masamune estava sendo egoísta, mas Micca o apoiava e provavelmente sentia-se da mesma forma. Aquela seria a oportunidade para a Totodile agir como um Pokémon e não uma máquina de pinturas.

As orbes do treinador brilharam quando, pela costa ali perto, vislumbrou alguns Pokémons aquáticos em volta do Mt. Pyre. Masamune não sabia quais eram, mas vê-los em seu habitat natural, livres, enchia-o de emoção e vontade de reproduzir tal cena. Porém, agora não tinha tempo para isso. Estavam em busca de treinamento e era isso que fariam.

Certo. Nada de distraç-

O resto da frase virou um grito agudo e assustado quando algo pulou sobre si. O terror e a adrenalina nublavam a sua visão, não processando o que via. A Totodile estava tão confusa quanto o seu treinador e, sem uma ordem ou aviso prévio, saltou sobre a coisa, desferindo-lhe uma investida com o corpo para afastá-lo do seu treinador que caíra sentado no chão.

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TELA EM BRANCO

O clima tropical daquela rota podia até ser considerado um clima turístico, ainda mais com a vista maravilhosa do Mt. Pyre, mas isto ficava para assunto para um outro momento. Enquanto isso Masamune lidava com uma situação bastante engraçada, a presença de um Pokémon que havia pulado em si deixou Micca preocupada com o treinador. Mas não era algo para se preocupar visto que Magikarp não eram lá muito perigosos, eles eram fracos e inúteis para muitas pessoas. O que o rapaz faria a respeito da carpa a sua frente?

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Pelos livros que Masamune leu antes de sair em sua jornada, descobrira que, até o momento, havia se descoberto certa de oitocentos Pokémons em todo o Planeta Terra. Apenas na região de Hoenn, foram catalogados duzentas e onze espécies diferentes. O Shiba gostava muito de dados, porém, nada daquilo explicava por que, de tantos Pokémons, logo um Magikarp havia pulado em si. Já havia se livrado de um recentemente e agora outro aparecera. Era um imã de Magikarps, por acaso?

Se continuar rindo, a próxima a saltar vai ser você — disse um pouco irritado para a Totodile, que após o susto, rolava no chão de rir. Com um suspiro pesado, Masamune sentou-se, pegando o peixe com as duas mãos e fitando seus dois grandes e esbugalhados olhos. — O que está fazendo aqui, Magikarp-san? A água fica para lá. Se perdeu? — mostrou a água ao Pokémon alaranjado.

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TELA EM BRANCO

Masamune tentava entender aquele pobre Magikarp ali, mas o Pokémon só ficava pulando de baixo para cima. Este era realmente um Pokémon estranho. O rapaz ainda tentava conversar com o mesmo, mas sem sucesso. O que Shiba iria fazer diante da situação? Ele continuaria ali conversando com o Pokémon ou tentaria algo mais agressivo como uma batalha por exemplo?

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Os olhos vermelhos continuaram focando nos do Magikarp. A boca fica completava a expressão claramente irritada do garoto. O que deveria fazer com aquele pobre e burro Pokémon? Poderia tentar capturá-lo, mas não tinha qualquer vontade de fazê-lo. Um suspiro longo escapou da sua boca, enfim levantando-se da grama e aproximando-se da água. Observou o seu reflexo e o do Pokémon por alguns segundos.

Cuide-se por ai, não pule em pessoas novamente, viu? — disse antes de devolver, com cuidado, o Pokémon para a água. Era um pouco frustrante o seu primeiro encontro com um Pokémon selvagem ser daquela forma, mas bater em um Magikarp indefeso certamente não o faria sentir-se melhor como um treinador.

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TELA EM BRANCO

Masamune era sensato e por isso decidia devolver o pobre Pokémon para o lago novamente, mas ele ainda poderia ter diversos encontros por ali, certo? Então logo não precisaria se preocupar com isso, ele até mesmo poderia utilizar a sua vara de pescar para utiliza-la ali no lago e tentar a sorte outra vez. Qual seria a sua decisão? Pescar ou seguir em frente com a sua procura?

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