Ficha - Elizabeth Perroit

Descrição física: Como tudo em sua vida, Lizzie possui uma beleza comum. Com cabelos negros levemente ondulados nas pontas, os olhos com uma cor simplória; castanho claro, sem tons de mel. Apenas castanho, uma das raivas da morena que gostaria de ter puxado os olhos azuis céu do pai ou os cabelos loiros escorridos da mãe.
Para ser sincera, ela não tinha nada de nenhum dos pais - apesar do pai teimar que Lizzie se parece com a bisavó - o que resultava em piadas entre os irmãos de que Elizabeth teria sido adotada ou encontrada no lixo - o que acabava dando briga.
Com um corpo miúdo, passa despercebida por onde passa, misturando-se no meio das pessoas com facilidade.
O rosto é delicado, mas quase não se nota por usar o cabelo caído de ambos os lados, escondendo as bochechas e os lábios cheinhos. O nariz é pequeno, em formato arredondado com a ponta levantada. Os olhos são puxados sutilmente.
Um tanto quanto testuda, usa franja para esconder. Alérgica a pelos, vive espirrando aqui e acolá ao chegar perto de criaturas peludas, o que lhe confere um nariz avermelhado e os olhos marejados quase sempre.


Personalidade: De todas as palavras que podem descrever Perroit, curiosa seria a mais aceitável. De uma curiosidade que mal cabe em si, possui sempre um "por que" na ponta da língua e uma vontade quase insana de sempre adquirir mais conhecimento. Adora tudo que possa ser visto e sentido, como peças de teatro, fotografia e filmes.
Dona de uma câmera fotográfica a leva para todos os lados, registrando aquilo que acha belo - o que muitas vezes acaba sendo coisas inusitadas como sorvete recém caído no chão ou roupas em varais.
É uma menina relativamente calma que prefere conversar antes de começar a gritar ou partir para outras atitudes. Tende a mordiscar a ponta do dedão ou a unha quando está nervosa, um hábito adquirido da mãe, assim como acalma-se quase que instantaneamente ao sentir o aroma de flores - algo também herdado da matriarca.
Odeia flores artificiais ou odores cítricos, o cheiro enjoativo a faz espirrar.
É centrada, mesmo que os irmãos mais velhos digam que possui a atenção de uma criança de 6 anos, adora jogos como xadrez ou quebra-cabeça. Além de itens tecnológicos, sempre teimou com o pai de que deveriam automatizar mais a fazenda.
Um tanto irritadiça quando contrariada e inegavelmente autoritária, possui voz de comando e não gosta de ser desmandada. Amante da natureza e da vida não pode ver alguém fazendo maldade com ambas as coisas, quase que uma necessidade patológica de proteção. Com um coração gigante, pela vida na fazenda é uma menina prestativa mas sem papas na língua, tendo lábia para falar graças as idas às feiras com o pai que pedia para auxiliar nas vendas.
Mas é um tanto quanto enfadonha quando quer algo, sendo chata e repetitiva. Adorando saber mais do que os outros e com uma teimosia que mal cabe no corpo pequeno.


Biografia: Elizabeth nasceu em Forina, sem mais. Diferente de alguns que no início da vida já fizeram coisas fantásticas como sobreviver a grande enchente de Kanto ou ataques de pokémons selvagens, Lizzie era apenas ela mesma. Sem grandes desfechos ou traumas no decorrer de sua vivência.
De uma família nuclear, é a filha mais nova de dois irmãos; o mais velho já formado em Medicina e o do meio embarcado em uma aventura. Não foi difícil para os pais aceitarem que Elizabeth também seguiria o calvário que era o caminho de uma treinadora/coordenadora, por tal, desde pequena foi aconselhada sobre como o mundo é, sem máscaras referentes ao que os humanos são capazes.
A mãe, Amélia, detém uma floricultura. Mais um fato clichê que envolve a menina, uma floricultura em Forina. O estabelecimento de porte pequeno mas bem abastecido pela própria plantação na fazenda da família Perroit permitiu que Elizabeth obtivesse conhecimento sobre plantas diversificadas e o gosto pelo cultivo de diversas espécies.
O pai, Maurice, atua na área do turismo e da venda dos produtos da fazenda como queijos e mel, o que promove uma renda relativamente boa e estável à família, apesar do crescimento da cidade não ser tão proeminente como antigamente, nos festivais e feiras sempre é possível arrecadar uma quantia favorável.
A vida na fazenda não foi monótona, longe disso. Repleta de momentos memoráveis ao lado das criaturas que ali viviam e proviam. Miltanks, Sunfloras, uma porção de Combees e outros que a envolveram cada vez mais na vontade de desvendar o mundo, mas antes era necessário adequar-se a dezenas de mandamentos dos pais.
Estude antes de querer desbravar o mundo. Eles disseram, e Elizabeth estudou.
Aprenda que nem todos serão legais. Eles disseram, e Elizabeth aprendeu a manejar a si mesma.
Entenda o que se deve fazer em situações difíceis. Eles disseram, e Elizabeth colocou uma barraca de camping no centro da fazenda e viveu ali por 14 dias - mesmo após descobrir que era uma terrível ideia e acabar desistindo ao sentir o cheirinho delicioso do almoço da mãe após comer tantas barrinhas nutricionais.
Ela bem sabia que não seria fácil mas estava irremediavelmente cansada de estar na sombra dos irmãos e das asas dos pais, os amava de forma incondicional mas precisava de uma lufada de ar fresco (apesar de morar em Forina).
Queria aventuras, ansiava por isso como um náufrago anseia por socorro. Não podia ser a única que ao sentar-se ao redor da fogueira não detinha nada para contar além da história de quando as Miltanks fugiram das baias e tiveram que correr atrás delas na chuva.
Desta forma, Elizabeth Perroit perseguiria as próprias histórias. A menina sem grandes fatos importantes e com uma vontade gigantesca dentro de si de desbravar, daria um passo para uma vida memorável.