Ficha - Ashlynn 'Thirteen' Jones

ASHLYNN JONES

Thirteen é baixa para a sua idade e, logicamente, é muito abaixo do peso. Ela possui um metro e trinta centímetros e trinta quilos. Tem um cabelo de um negro intenso, como a noite (parte do dia que ela mais gosta, diga-se de passagem) e imensamente alisados, quase que lambidos. A sua pele tem uma tonalidade clara, quase que pálida. Possui uma alergia grande ao sol, por isso não despensa o uso de um bom protetor solar e não costuma se expor muito a luz quando o Sol está no seu 'ápice'. Os seus olhos são cintilantes e vazios, como são os olhos de uma pessoa que está a dez passos do corredor da morte. Só as pessoas que a conhecem de verdade conseguem traduzir o seu olhar. Por possuir uma forte nictofobia, ela veste luvas o tempo inteiro. A garota tem aversão ao contato humano e evita ao máximo o contato fisico com qualquer pessoa.

Ashlynn é de riso fácil e de uma personalidade forte, com um humor, por diversas vezes, negro; Mas, consegue pavonear, com um sorriso, toda a doçura e meiguice que ela dissimula. A garota transita entre o arquétipo de rebeldia e insensatez. Embora seja uma pessoa um tanto ortodoxa, é desapegada e não tem respeito nenhum pelas regras. Mas, no final das contas, consegue ser uma pessoal amável com aqueles, pouquissimos, a quem nutre uma relação especial. Embora seja social, tem uma dificuldade incrível de estabelecer um relacionamento intimo e duradouro com outra pessoa; Mas, no entanto, tem uma facilidade grande para fazer novas amizades. A verdade, o que mais aflige a jovem, é o medo da rejeição; algo que definitivamente é um contraste com o ar confiante e seguro que aparenta em público. Exatamente por isso, pode se mostrar egocêntrica, egoísta, insensível e algumas vezes até cruel. Tem isso como um típico método de defesa, assim como o seu indelicado senso humor.

Ashlynn 'Thirteen' Jones, é a terceira filha de um casal de pesquisadores que moravam na cidade de Vermilion. Moravam? Sim, exatamente isso. Não, infelizmente eles não se mudaram, sofreram um pequeno acidente e tiveram as suas vidas ceifadas. Com a morte dos pais, Thirteen e seus irmãos, trigêmeos, mais novos, foram morar com o avô, que era um criador. Os outros dois irmãos, os mais velhos, já não moravam mais em casa, já haviam começado a sua carrerira no mundo Pokémon.

Thirteen, que já era uma criança com problemas de sociabildade, se retraio mais após o falecimento dos pais e a mudança para a casa dos avô, que, praticamente, vivia em uma fazendo...

Uma criança cega de nascença não sabe que é cega até alguém dizer isso para ela. Mesmo então, ela só tem uma noção das mais acadêmicas sobre o que é a cegueira; só quem já enxergou tem uma noção verdadeira do que é ser cego. E assim era Thirteen! Ela não tinha noção de que ela era solitária porque nunca teve nada diferente. Se a condição fosse nova ou mais restrita, ela poderia entender, mas a solidão dominava e se sobressaía na vida dela. Apenas existia, como o polegar com duas juntas ou a parte irregular nos seus dentes da frente, a parte irregular onde a língua tocava quando ela ficava nervosa. Ela era retraída e sempre estava sozinha. Essa é a definição perfeita para a garota. Sempre foi dada a poucas amizades, e não é difícil vê-la pelos cantos da casa degustando uma infinidade de livros, no geral sobre pesquisadores de pokémon.

Havia alguma coisa estranha no jeito dela caminhar, que deixava claro que estava apressada; como se estivesse sempre fugindo de alguma coisa. A impressão que dava era que ela sempre estava atrasada, mesmo que não tivesse absolutamente nada pra fazer; como uma fugitiva. Como o jeito que ela comia; Harvey, o seu avô ,dizia que ela comia como um homem que tinha acabado de sair da cadeia. Sempre foi uma criança muito peculiar, e complicada de se lidar.  

Qualquer um que tivesse um mínimo de empatia poderia ver a clara confusão nos olhos azulados da garota. O seu rosto sardento indicava um claro disfarce para todo desalento que ela guardava dentro de si. Sempre dissimula o que sente; afinal, não queria ser taxada como fraca, ou ser vista com inferioridade pelos trigêmeos, que eram mais novos.

Era muito mais fácil dissimular a dor e a aflição com um sorriso amarelo; mas, o avô, que conhecia a neta melhor do que qualquer outra pessoa, já sabia o que se passava; foi aí que te presentou com um pequeno Pichu.

Thirteen foi a primeira (e única) dos quatro a ganhar um Pokémon. O avô afirmava que os outras não tinha responsabilidade para criar um Pokémon. Apenas ela tinha a madureza que uma pessoa precisava para lidar com um Pokémon. Claro que era mentira, ele apenas queria deixar a neta feliz e evitar dar mais três Pokémon aos outros netos... E funcionou. Thirteen melhorou, na medida possível, e cresceu, melhorando o seu relacionamento com as pessoas ao seu redor e com o seu próprio Pokémon, atingindo a madureza para ser uma treinadora.