Ficha - Maria das Flores

Maria das Flores

Uma menina alta e magra, de pele bem clara, seus cabelos são de um tom azulado escuro, quase como um cinza. Seus olhos são de uma cor bem específica, um mel acizentado, profundo, que escondem sua verdadeira personalidade, já que seu sorriso estampado no rosto está ali para disfarçar seu trauma. Gosta de usar roupas um pouco mais frescas e um sobretudo amarelo bege por cima de tudo. Sandálias são suas preferidas já que são práticas, gosta de correr, principalmente por conta do seu trauma de ter que fugir da caverna.

Sua personalidade é complexa, por fora ela aparenta ser uma jovem alegre e feliz, de bem com a vida e super alto astral. Encantadora, sempre está disposta a ajudar e conversar, está sempre fazendo novos amigos e participando ativamente da comunidade, fazendo trabalhos de caridade e ajudando os mais necessitados.

Mas tudo isso é uma fachada criada pela influência de sua tia, por dentro a menina ainda sofre pelo trauma de perder seu pai prematuramente, incrivelmente angustiada, quando está sozinha se lamenta amargamente, está decidida a procurar o motivo pelo qual seu pai foi morto, no fundo ela nunca acreditou na perícia de que seu pai sofreu um acidente em decorrência da batalha contra Zubat, ela estava lá, a batalha fora fácil e rápida, ela nunca conseguiu culpar o pokémon do seu pai. Comilona, está sempre com algo na boca, e sua mochila é repleta de doces, bento boxes.

Maria das Flores nasceu prematura numa noite de inverno severo, as ruas estavam bloqueadas pela nevasca. Sua mãe faleceu durante o parto, as condições do seu nascimento foram favoráveis para isso acontecer.

Seu pai era um mineirador do Rock Tunnel, nas proximidades de Cerulean e Lavender, por crescer sem a mãe presente, sempre teve seu pai como uma figura divina em sua vida, ele fazia tudo pela pequena menina, era sua rocha.

Aos sete anos seu pai decidiu dar um presente para a menina, um pokémon da caverna a escolha da menina, encantada com a sagacidade dos pequenos morcegos que habitavam na caverna, ela pediu um Zubat, conhecido como uma peste entre os mineiradores a garota não ligava para a fama do sanguessuga.

No fatídico dia que a menina completava ano seu pai a levou para a caverna, ela insitia em assistir a batalha, o lugar era muito escuro e úmido, as formações rochosas formavam diversas aparências, a menina jurava que viu uma forma humana nas profundezas da caverna.

Após poucos minutos apareceu o pequeno voador, era um morcego azul brilhoso com os caninos brilhantes, seu pai logo liberou seu pokémon, um majestoso Onix, a batalha não durou muito, o poderoso Onix tratou logo de desmaiar o curioso mamífero voador, a pokébola foi lançada, o feixe de luz vermelho englobou o pokémon e logo o conhecido som oco foi ouvido, a captura tinha sido um sucesso.

Um tremor foi ouvido e então a caverna começou a desmoronar, seu pai desesperado agarrou a pokébola, retornou o Onix e pegou a menina pelo braço, correndo como se sua vida dependesse disso, e dependeu, ao lançar a menina para fora da caverna foi soterrado.

Abalada, a menina pegou a pokébola e correu para pedir ajuda, logo a polícia chegou no local e constataram a morte do homem, e logo a menina foi levada para morar com os seus tios, famosos sócios da rádio de Goldenrod em Johto, a mansão era incrível o sonho de toda a menina.

Sua tia não aceitava muito bem a tragédia e sempre tentava colocar os ânimos de todos para cima, sempre reforçando para a menina ficar feliz o tempo todo, o que caracterizou na mudança de sua personalidade, em um trauma, na cicatriz aberta que foi a morte prematura do seu pai, seu herói.

Seu tio em contrapartida parecia detestar a menina, talvez fosse porque ela seria a próxima a herdar a fortuna da família, já que sua esposa era infértil, sempre tratava a menina de forma seca e cruel. E isso tinha um motivo por trás, ele foi quem a menina viu na caverna, a forma humana.

Seu tio tinha planejado a tragédia, queria que os dois morressem no "acidente", e isso só aumentava seu ódio e desprezo pela menina, isso é um segredo que a menina ainda há de descobrir. Por enquanto ela só queria se encontrar, se livrar da sua família, conseguir cicatrizar essa ferida há anos aberta em seu peito.