Pokémon Mythology RPG
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Wanna Be Startin' Somethin'

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Ren ج
PROUD OF YOU
  Ren segurava Mime firmemente em seu colo. Ele estava excitadíssimo, não via a hora de se mostrar para as câmeras, e quase que atrapalha a abertura animada de Nise.
 A ruiva logo apresentou o belo Choke, de rosto límpido e pleno, seu longo vestido parecia deslizar sobre o grande tapete de flores. Ele era tão natural quanto a luz do dia, a personagem e ele eram um só.
 Por fim, Nise chamou por eles. Mime pulou para a cabeça de Ren, perfeitamente equilibrado, e se aproximaram das câmeras, ambos muito sérios, e as encararam. O pokémon havia se aquietado, afinal, precisava passar uma boa imagem, e erros eram inadmissíveis. O palhaço saltou até o colo do treinador novamente, dessa vez apoiando os braços no peito de tal, em sinal de apoio. Podiam sentir o nervosismo um do outro, mas podiam também sentir a empolgação. E esse toque, esse pequeno toque, queria dizer muito mais. Ele significava que um estava ali, que iriam ajudar um ao outro. Então, se entreolharam mais um IPa vez e sorriram, se voltando para as luzes.

  — Olá! Como Nise disse, foi eu quem maquiou nosso lindíssimo Choke. — começou, firme e forte, embora houvesse uma quase imperceptível tremedeira em suas pernas — Eu sou Ren Hughes, de Petalburg, e esse aqui é meu companheiro, Hokori  — apontou sorrindo para Mime , que deu uma cambalhota ágil e rápida até o chão, caindo neste suavemente, e olhou com carinho para o treinador, aprovando o nome dado — Antes de começar a gravar, nossa amiga ruiva aqui pediu para mim conversar com vocês um pouco sabem, e resolvi fazer isso aqui. — completou, apontando para si e para o pokémon.

 “Ela me chamou para relatar algo. Como podem imaginar, faço parte da comunidade. Mas não há muito tempo. Nasci em Petalburg, como disse, e passei a vida toda lá. Em uma família particularmente abastada, posso dizer que nasci em um berço de ouro, recebi uma educação de ótima qualidade, sempre me dei muito bem com as pessoas. Mas nem tudo eram mil maravilhas. Meus pais cobravam muito de mim, o tempo todo. Sei que pode parecer banal, uma história de criança mimada, mas fui criado sem saber o que era amor por parte dos meus pais, sem sentir uma sensação harmoniosa quando em casa.”

“Meu único refúgio era minha querida avó, mãe de meu pai. Ela foi mais mãe do que minha própria mãe, foi tutora, foi amiga, foi tudo para mim. Com ela, eu podia descartar todas as máscaras e ser apenas eu. Ela me ensinava sobre a humildade, a necessidade de ser gentil, as necessidades dos pokémon e tudo mais. Aprendi a amar não só ela, mas também os pokémon, as pessoas. Aprendi até mesmo a amar vocês, pai e mãe. Ela me apresentou o tipo fada, o que está mais profundo em meu coração, e inclusive, Hokori era um ovo que ela me deu. Mas ela já era bem velhinha... Acabou por morrer alguns anos atrás, e com ela, foi-se também minha única alegria.”

 “Minha casa se tornou um inferno ainda pior. Meu pai, frio e gélido, não demonstrou dor alguma com a morte de sua mãe, e a perfeição continuou a ser cobrada de mim. Eu apanhava, era privado de comida, lazer, sono e muito mais… E no meio disso tudo, eu acabei por me descobrir. Não havia o que fazer: filho de uma influente família da cidade, logo o burburinho se espalharia, e supostamente, a reputação de minha família desmoronaria. Então reprimi a mim mesmo, fingi mais intensa e deliberadamente que nunca.”

 “Mas para tudo há um limite. Conforme o tempo passava, a lembrança de minha avó se tornava cada vez mais constante em minha mente, tudo que aprendi com ela voltando. Não é fácil para um adolescente tomar decisões, sabem? Há tanta confusão, tantos ‘e se’… Mas fui crescendo como pessoa, e fui formando minha mente e consciência. E acabei por fugir, duas noites atrás. Não foi uma atitude bonita, fugir dos problemas assim, eu sei. E não recomendo fazer o mesmo. Mas é que pela primeira vez desde minha avó, resolvi tomar uma atitude egoísta: eu quero conhecer o mundo, as pessoas, os pokémon. Eu quero ser livre, ser eu mesmo, saber melhor quem é esse ‘eu’, e aqui estou, junto de vocês”

“Nós, nesse momento, representamos. Nós somos, agora, a imagem de pessoas e pessoas, de diversas personalidades, pensamentos, tudo. Mas nós homenageamos todas elas. Somos infelicidade e alegria, dor e prazer, raiva e plenitude. Significamos tudo, ao passo que nada somos. Vim falar, e agora vou dizer: deixem de sofrer assim, no silêncio mortal. Abram a si mesmos, sejam vocês mesmo, orgulhem-se de si mesmos. Dói, e muito, mas vocês serão recompensados, isso eu garanto.”


 Conforme ia terminando de falar, ele levantou os olhos violetas até Nise, em busca de apoio. Estavam vermelhos, e as lágrimas pintadas agora brilhavam ainda mais com as reais passando por cima delas. Ele chorava, mas sorria, não para a mídia, mas para si mesmo. Engolindo as lágrimas para poder projetar a voz novamente:

 — Bem, era isso que eu queria contar para vocês… Tenham forças pessoal! Hashtag Pride por hoje! — concluiu, fazendo o símbolo com os dedos, tendo seu Mime copiando ele enquanto pulava envolta dele. Ren de abaixou e deixou o pokémon se agarrar em seu pescoço, e então deu um último sorriso à câmera e se afastou, em direção ao Machoke emocionado que secava as lágrimas com um pano de seda.







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Um Lago de Distância

Apesar de Nise ter dito que Ren tinha um minuto para falar o que quisesse, estreando como uma "estrela online", o garoto, por emocionar-se intensamente, acabou tomando mais tempo do que o combinado. Nada demais... Era uma expressão genuína, palavras sinceras e que certamente fariam bem para os espectadores que se identificassem. A Ruiva e seu Machoke assistiam de canto, dando todo o espaço para o rapaz e seu Mime Jr. O Pokémon Lutador se debulhava em lágrimas, borrando a maquiagem que felizmente já havia sido gravada com perfeição para o vídeo, além de usar o próprio braço para enxugá-las do rosto e piorar toda a situação, enquanto isso Nise era mais sutil, usando um lencinho que levava consigo para apenas tocar o rosto e tirar as lágrimas.

Conforme foi chegando no final, Nise prontificou-se para assumir as rédeas, gesticulando com a cabeça para Ren, indicando que estava ali quando ele precisasse. A menina respirou fundo e com a última palavra do Coordenador Inciante, ela apertou o botão, trazendo o foco para si, com um sorriso emotivo no rosto e lágrimas contidas nos olhos, cinematograficamente ideais — E esse foi Ren Hughes, uma verdadeira promessa para o Mundo dos Contests... Quem sabe você, minha amiga ou meu amigo Contesteiro, não esbarre com esse garoto cheio de força de vontade no próximo Evento...? Pois bem, meus anjos! São tantas emoções... Fiquem agora com nossa simulação de Contest ao ar livre... Vai ser de tirar o fôlego! — Falou Nise, sussurrando para a câmera e aproximando-se da lente para um beijo com close em seus lábios, encerrando o take.

— Eeeeeee.... CORTA! Há! Você foi excelente Ren! Agregou muito ao meu vídeo e tenho certeza que foi maravilhoso pra você... Você acha que alguém que você conhece pode acabar vendo o vídeo? Seria bom ou ruim para você?  — Comentou a garota, já indo até a câmera ajeitá-la para as próximas filmagens, que certamente ainda demorariam um pouco mais. Entretanto, quando Nise aproximou-se da câmera, um grito veio de longe, parecendo pertencer à crianças brincando. Em seguida, uma bola azul brilhante acabou voando e passando de raspão pela cabeça da blogueira, acertando de raspão a câmera e fazendo o equipamento lentamente cair, até de uma vez sobre a grama e as flores.

Nise paralisou-se, assim como Machoke. A cara dela era indecifrável, mas a do Pokémon deixava evidente que aquilo poderia ser UM DESASTRE! Pacientemente e sem se virar, a garota manteve a posição e se dirigiu em palavras para o rapaz — Ren... Faça-me um favorzinho, por favor? Pegue esta bola e leve até as crianças que a jogaram do Lago para cá? Avise-as para correr... Se algo aconteceu com essas câmeras eu irei até lá VOANDO na Força do ÓDIO!  — Completou ela, aumentando o tom e gritando no final, abaixando-se calmamente para averiguar o equipamento. Machoke, cautelosamente, aproximou-se sem saber como reagir, mas pelo jeito era melhor o rapaz fazer isso mesmo para deixá-la acalmar-se. Assim, poderia pensar um pouco melhor no que faria na Apresentação Visual e Artística. O que Ren decidiria?

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Ren ج
BLUE BALL
  O garoto se sentia incrível. Sorria espontaneamente como se não houvesse amanhã. Sentia uma grande emoção, e mais que tudo, um grande orgulho. Hokori saltitava alegremente por entre as flores, gritava feliz para todos que quisessem ouvi-lo. Ambos correram ao encontro um do outro e se abraçaram fortemente, girando e caindo no chão. Ao levantar, foram abraçar Nise e Choke, em êxtase.
 Mal podiam esperar por fazer aquela batalha simulada. Finalmente mais calmos, Ren sentou-se em uma pedra perdida no mar floral e observou as crianças brincarem no lago ao lado.

 — É, provavelmente minha família vai ver. Não acho que passaria batido. Mas essa é minha intenção. Como eu disse, chega de me esconder. — respondeu a pergunta da garota, sorridente, ainda observando a paisagem, mas agora o lado contrário.

 Repentinamente, ouviu um splash ao fundo, e as crianças gritaram, desapontadas com algo. E então, ouviu estrondos e Nise gritar também, em um pequeno desespero raivoso. Quando se virou, viu uma pequena bola azul estava rolando pelos equipamentos de filmagem, molhando e derrubando tudo. Hokori foi ver o que era, se aproximando nada cautelosamente, e logo estava em cima da bola, se equilibrando nela. Quando a blogueira ordenou que o garoto devolvesse a bola para as crianças, o pequeno palhaço já estava andando sobre a bola, fazendo a mesma rolar.
 Ren riu e chamou seu Mime Jr., para irem até a beira do lago, desde já rezando para que nada tivesse acontecido. O pokémon obedeceu o treinador e foi até ele, com a bola rolando, enquanto dançava sobre ela.

 — Olá! Sou Ren! Essa bola aqui é de vocês, não é mesmo?! — disse quando se aproximou, sua voz mais suave e carinhosa, que usava quando falando com crianças pequenas ou idosos, apontando para a brilhante esfera azul sob Hokori.
 







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Um Lago de Distância

Mime Jr. parecia não se preocupar muito com a situação. Seu jeitinho de bebê lhe fazia achar graça e empolgar-se com coisas boas e até mesmo tragédias, tanto que ao ver a bola voar e derrubar várias coisas, apenas tomou a decisão de saltar sobre ela e ficar se equilibrando. A brincadeira não era por acaso, Hokori estava feliz. Ele tinha um nome e tinha participado de algo divertido, para ele e para seu treinador, sendo assim exaltava alegria! Quando Nise pediu para irem até o Lago levar aquela Bola Azul, ele foi o primeiro a partir, ainda sobre o objeto. Ren e Mime Jr. precisavam descer uma pequena ladeira para alcançar a margem do lago e foi exatamente isso que fizeram, até que alcançaram um pier de madeira improvisado, por onde crianças e adultos pulavam para as águas.

O Lago era espaçoso, espalhava-se pelas pradarias do lugar em todos os lados, mas principalmente para norte e oeste. Haviam muitas pedras espalhadas nas proximidades da margem e uma encosta na direção mais elevada, onde ele se encontrava anteriormente. Crianças brincavam na água, organizadas em roda. Possivelmente eram elas que lançaram a bola para longe e causaram o "acidente", portanto foi com elas que Ren falou, da forma mais pacífica e tranquila possível. As crianças se surpreenderam ao notarem o garoto, mas principalmente se surpreenderam em ver a bola com o treinador — Ué Zack, aquela bola é a nossa? Então, de quem é essa aqui?  — Comentou uma menina de toca rosa, segurando uma bola bem semelhante àquela que estava sob os pés do Mime Jr. Todos se entreolharam, sem resposta, até que a "Bola" sacudiu-se e afundou, arrancando um gritinho da garota.

O que parecia uma esfera, na verdade era a cauda de um Pokémon. Ele parecia extremamente raivoso de ter sido puxado e olhava para todos na "rodinha" com ares de ataque. Rapidamente, a criaturinha começou a cuspir água na cara das seis crianças, que espalharam-se a nado, o mais rápido possível e aos gritos. A única que havia sobrado era a garota que o segurava. Ao tentar escapar, ela foi surpreendida por investidas constantes do Pokémon sobre sua cabeça, o que fazia com que afundasse de tempos em tempos. Provavelmente ela não sabia nadar muito bem e seus colegas não pareciam ter coragem de ajudá-la. O que Ren faria diante dessa situação?

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Ren ج
THE TERRIFYING LITTLE BLUE BALL
  Ambos desceram a ligeira ladeira até o lago, felizes. Ren assobiava uma música reconfortante, enquanto Hokori brincava com a bola, e parecia até mesmo conversar sozinho com a tal.
   Quando finalmente chegaram ao final e falaram com as crianças, viu-se logo a confusão se instaurar no lugar. A bola não parecia vir dali, e não se via outras pessoas perto o suficiente para serem os donos dela. A garota loira a qual Ren dera o brinquedo apertava firmemente a esfera, sem saber ao certo o que fazer com ela.
   Então instarou-se o caos. A bola se revelou como um irritado pokémon, que rebeldado, afastou a todos com jatos d’água. As crianças se afastaram, assustadas, mas uma ficou ali. A loirinha que o segurava. Ainda revoltado, o pokémon investiu seu corpo continuamente contra a menina, e a mesma, aterrorizada, começou a se afogar, já que não parecia saber nadar bem.
   Ren não gostava da ideia de se molhar enquanto usava suas roupas casuais, e nem gostaria de manchar sua maquiagem, mas no momento, em nada disso pôde pensar. Ele só olhava para o pequeno vulto loiro encoberto por uma bola azul, paralisado, incapaz de reagir. Foi seu Mime quem o lembrou do mundo. Ele gritou e deu um leve tapa nas pernas do treinador, apontando para a água, e se dirigiu decididamente até a tal. Isso fez ele acordar, colocar de lado toda a confusão que havia em sua mente, e agir, tomado pela emoção, enquanto sua razão pontuava quase que inconscientemente o que fazer.
   Nadou até a menina, com todas as roupas que estava, e tentou trazê-la até a margem. Ela estava acordada ainda, assustadíssima, e desesperada de tal maneira que nem gritava. Apenas se via seus olhos esbugalhados, enquanto o pokémon azul chacoalhava em sua cabeça. Ele se aproximou, sussurrando tranquilamente, mas ainda não próximo o suficiente:

   — Pronto... Já passou... Já passou... Nada vai acontecer... Calminha, eu vou tirar ele daí okay? Você nem vai sentir! — disse sorrindo, calmamente.

   Por fim, Hokori, que ainda estava na margem, não querendo se molhar, deu um grito estridente. Ren o olhou assustado, perguntando-se por que faria isso. A resposta veio com um alto suspiro de alívio vindo da garota, e de um jato d'água raivoso na cara de Ren.






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Um Lago de Distância

Era natural que Ren hesitasse em entrar no Lago, pois além de sujar e molhar sua roupa, borraria a maquiagem e ainda havia um Pokémon raivoso atacando a menina. Seria bem capaz dele lhe fazer de vítima também se não tivesse cuidado. Contudo, Mime Jr. bastante lúcido, chamou a atenção de seu treinador para a situação e o fez "despertar" para esse senso de responsabilidade. Ren precisava tentar fazer algo! O garoto então entrou nas águas e foi se aproximando da garota, que a esse momento já mantinha apenas seus braços para fora da água ao se debater. Felizmente o lago não era tão profundo nessa parte, não para ele que era um tanto mais alto do que a menininha.

Ill? — O Pokémon parou de saltar sobre a garota quando notou a presença do rapaz, mergulhando atrás dela e deixando apenas uma esfera azul para fora da água. A vítima, agora boiava de costas para baixo e cabeça para cima, aparentemente desacordada e quando Ren tentou segurá-la para trazê-la em segurança até a praia, foi surpreendido pela uma bolota azul irritadíssima, que saltou de volta da água para cima da barriga da garota, desafiando o rapaz Maaaaa-Rill! Rill! Rill! Dizia ele em sua própria língua, algo que com certeza não eram palavras de amor e afeto. Ele usava sua cauda esférica para tentar acertar a mão do garoto sempre que ele se aproximava. O que Ren faria então?

Wanna Be Startin' Somethin' - Página 4 Marill

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Ren ج
LEMME HUG YA
  Ren, aliviado momentaneamente, sorriu. Até ver o corpo desacordado da garota. E então gritou de desespero. Ele tinha que tirá-la da água o mais urgentemente possível, mas não podia. Marill, sempre que via o garoto se aproximar, usava sua potente cauda como um punho, espirrando muita água ao errar e acertar a superfície do lago.
  Dessa vez não houve indecisão ou hesitação. Ren gritou por Hokori, e eles foram agir, juntos, como se soubessem exatamente de que maneira agir. O garoto nadou rapidamente e abraçou firmemente o pokémon aquático, tentando prender a cauda do mesmo e incapacitá-la. Enquanto isso, o pequeno psíquico procurava ajuda, ao mesmo tempo que tentava acalmar a pequena bolotinha azul.







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Um Lago de Distância

Antes, Ren estava apenas com receio de molhar ou não suas roupas, afinal parecia uma tarefa simples ir até a menina e trazê-la de volta à margem, afastando-a de Marill também. Contudo, conforme aproximou-se da garota e a viu desacordada, o desespero parecia ter tomado conta do rapaz, ainda mais quando o Pokémon Aquático começou a ameaçá-lo. Ren então retornou e se juntou com Mime Jr. Eles teriam realmente que trabalhar juntos se quisessem ser bem-sucedidos nessa missão.

Mar? Mar? — Marill exclamou, mais surpresa do que irritada, quando viu Ren retornar com seu Pokémon ao lado. Ela não entendeu bem o que queriam e se preparou para um combate Pokémon, mas ao invés de dar ordens ao seu companheiro, o Coordenador Iniciante simplesmente tentou agarrar a Marill com as próprias mãos, enquanto Hokori pedia por ajuda em sua própria língua Pokémon, além de dialogar com a Marill, mesmo não parecendo muito satisfatório Maaaaarill! Mar? Ri! Ri! Rill! Marill! Marill! Respondeu ela para o Psíquico, que fez uma cara de desapontamento pelo que ouviu, com biquinho e tudo. Quanto à Ren, a Pokémon, presa nos braços do garoto, usou sua Arma de Água para gerar pressão e empurrá-los juntos, de costas e quase como um torpedo, para dentro do Lago. O que Ren faria diante desta situação?

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Ren ج
UNDERNEATH THE WATER
  A menininha estaria a salvo. Hokori conseguiria chamar a atenção de alguém, ou, do jeito que é, levaria ela até a margem sozinho. Isso era tudo que importava para Ren no momento. Sim, é verdade, anteriormente  ele hesitou por motivos bobos, mas ele estava distraído e despreparado. Não aconteceria novamente.
   Conforme Marill arrastava eles até a parte mais funda, Ren não afrouxou seu aperto. Pelo contrário, este ficou mais forte. Já não se importava com o que iria acontecer, acabaria por valer a pena. Ele experimentara a liberdade na pele, e estivera feliz. Mas isso não impedia as lágrimas de saírem de seus olhos. Quase que imperceptíveis, mas saíam.
   O aperto mortal do garoto para si mesmo não já não era mais apenas na segurança de uma vida pequena e frágil, mas um casulo de sentimentos. Ren deixava tudo fluir, sua plenitude, calma, alegria e infelicidade. Sua raiva lhe fugia pelas mesmas bolhas que levavam embora o prazer e a empolgação. Mas em momento algum ele afrouxou seu aperto. Estava determinado a continuar com o que começaram.
   Como em qualquer bom clichê, ele viu toda sua vida passar na frente de seus olhos, trazendo à tona tudo aquilo que já sentiu em seus anos de vida, o que fortaleceu aquilo que já sentia. Ainda apertava Marill fortemente, mas agora eram apertos desesperados ou carinhosos, de desabafo ou de esperança. Ren despejava na água toda sua pessoa, sem esperar nada de volta.
   Via literalmente agora sua vida passar na frente de seus olhos, já que as bolhas de ar que projetava ficavam cada vez mais escassas, por fim, abriu os olhos, olhou diretamente para o pokémon que segurava e sorriu. E isso fora a a última coisa que fizera, quando seus braços, já sem forças, soltaram a bolotinha azul, e fora chegando lentamente no fundo do lago, ainda lúcido e acordado, de olhos abertos, apenas exausto demais. Ren aceitara seu destino, e apenas lamentava por não ter aproveitado o bastante.







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Um Lago de Distância

Diante do perigo, Ren não sabia exatamente como reagir para lutar contra aquele Marill ensandecido, pois utilizando-se do movimento Water Gun, o Pokémon havia feito uma espécie de "propulsão" para fazer o garoto cair sentado no Lago.  Apesar de até "dar pé" para ele nessa parte mais rasa das águas, Marill o empurrava constantemente para o fundo e não o deixava sair... Isso só poderia levar o Coordenador Iniciante ao afogamento... Aos poucos Ren foi perdendo a consciência, sentiu seus braços ficarem mais dormentes enquanto tentava abraçar mais carinhosamente o Aquático e notou que tudo ficava turvo e depois escuro, vendo apenas o rosto da criaturinha irritada antes de apagar totalmente. Era o fim.... Ren estava morto...


..





...





...



— Ele morreu! POR ARCEUS! — Dizia uma voz infantil, feminina. Seria um anjo? Maaaaarill! Respondeu outra, claramente de um Pokémon, bastante aguda. O Sol queimava a face do garoto, que só via escuridão. Se não tinha luz, como era possível estar quente? E essa sensação incômoda nas costas e por dentro da roupa... Molhada? Bem, estava cheia de areia. Ren sentia-se flutuando no espaço vazio. Ouvia vozes, mas não via rostos, até que... Algo acertou seu rosto com tudo, encharcando-o ainda mais, mas pelo menos refrescando-o. A consciência parecia ter voltado ao garoto, que encontrava-se deitado na areia, cercado pela menina que tentara salvar, Mime Jr. e também o Marill, que o afogou e possivelmente o atacou para acordar. O Pokémon não estava atacando-o, mas ainda mantinha uma aparência de insatisfação, com as mãos na cintura e indignado com o garoto. O que Ren faria?

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