Toda aquela euforia parecia condizente com o caos organizado do palco. Eu caminhava de forma elegante, dessa vez interpretando o verdadeiro Coelho, não o medroso, metódico coelho de Alice no País das Maravilhas, mas um coelho mais misterioso, nobre e pronto para a batalha. Shion tinha uma personagem mais desbravadora, que gritava o tempo todo que iria derrubar sua mãe do trono. Era um perfeito contraste e um equilíbrio no palco.
Enquanto ia caminhando quase que ignorando o caos, os atores muito bem treinados desviavam, dando foco a minha passagem até o chapeleiro e em seguida para sair do palco. Eu me abaixava ignorando o objeto que era jogado, já tudo planejado. Os atores que brigavam entre si (exército Branco versus de Copas) pareciam dançar uma coreografia, que destacava a cena central, usando os outros ao redor de plano de fundo harmonioso.
Primeiro ato tinha se encerrado com poucos improvisos e com muito sucesso. Era eficaz toda aquela cena e agora poderia respirar fundo e meio que me desapegar do personagem. Brycen elogiava, o que me deixava sem graça. Marcella, minha irmã era a mais artística de todo, então eu não tinha herdado essa parte mais teatral.
- Obrigado, mas confesso que quase surtei segundos antes de começar... – dizia sorrindo, confortando Shion também. Afinal, era comum nervosismo.
O segundo ato começava com uma nova cena. O fim do corredor parecia pouco longo, para o tempo de encontrar a “chave correta”. O chapeleiro sempre fora de si chamava a atenção da plateia.
- Há tempo para todas as coisas! – dizia em resposta para o chapeleiro, retirando a algema e jogando em algum lugar com as chaves. Em seguida, um leve abanar do leque, mostrando que este novo coelho tem um novo objeto preferido. Enquanto Shion iam demonstrando cuidado, eu caminhava ainda com uma perfeita postura, com um braço para trás, enquanto o outro abanava. No fim do corredor, a primeira batalha e era claro que a plateia se ajeitava na cadeira confortável para poder presenciar a primeira cena de luta.
Com um pouco de birutice, o chapeleiro se retirava, deixando eu e Shion, ou melhor, o Coelho e a Destronadora assumirem a frente de modo protetivo, como se colocassem uma barreira na frente. Enquanto abanava com uma mão, a outra conferia o relógio de bolso mais uma vez.
- Senhores, vocês estão bem encima da hora! – dizia, como quem soasse querer transparecer que o Coelho já tinha previsto aquele empecilho antes da retirada do Chapeleiro daquele mausoléu.
Ambipom estava a um lançar de Pokebola...
Enquanto ia caminhando quase que ignorando o caos, os atores muito bem treinados desviavam, dando foco a minha passagem até o chapeleiro e em seguida para sair do palco. Eu me abaixava ignorando o objeto que era jogado, já tudo planejado. Os atores que brigavam entre si (exército Branco versus de Copas) pareciam dançar uma coreografia, que destacava a cena central, usando os outros ao redor de plano de fundo harmonioso.
Primeiro ato tinha se encerrado com poucos improvisos e com muito sucesso. Era eficaz toda aquela cena e agora poderia respirar fundo e meio que me desapegar do personagem. Brycen elogiava, o que me deixava sem graça. Marcella, minha irmã era a mais artística de todo, então eu não tinha herdado essa parte mais teatral.
- Obrigado, mas confesso que quase surtei segundos antes de começar... – dizia sorrindo, confortando Shion também. Afinal, era comum nervosismo.
O segundo ato começava com uma nova cena. O fim do corredor parecia pouco longo, para o tempo de encontrar a “chave correta”. O chapeleiro sempre fora de si chamava a atenção da plateia.
- Há tempo para todas as coisas! – dizia em resposta para o chapeleiro, retirando a algema e jogando em algum lugar com as chaves. Em seguida, um leve abanar do leque, mostrando que este novo coelho tem um novo objeto preferido. Enquanto Shion iam demonstrando cuidado, eu caminhava ainda com uma perfeita postura, com um braço para trás, enquanto o outro abanava. No fim do corredor, a primeira batalha e era claro que a plateia se ajeitava na cadeira confortável para poder presenciar a primeira cena de luta.
Com um pouco de birutice, o chapeleiro se retirava, deixando eu e Shion, ou melhor, o Coelho e a Destronadora assumirem a frente de modo protetivo, como se colocassem uma barreira na frente. Enquanto abanava com uma mão, a outra conferia o relógio de bolso mais uma vez.
- Senhores, vocês estão bem encima da hora! – dizia, como quem soasse querer transparecer que o Coelho já tinha previsto aquele empecilho antes da retirada do Chapeleiro daquele mausoléu.
Ambipom estava a um lançar de Pokebola...