Pokémon Mythology RPG
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[Cap. 01] Os Ventos do Começo

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Cap. 01 – Os Ventos do Começo
09:00 da manhã / Primeiro dia

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O som do motor, o vento, a sensação de liberdade e a adrenalina causada pelas manobras nada seguras da moça, toda essa experiência é única para o guerreiro. Em determinado momento até mesmo um pequeno sorriso surge em seu rosto.

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“Ela é maluca, perigosa, ousada e sem medo. No entanto até que está sendo agradável esse passeio com ela. Será que... não, provavelmente não.”

No momento em que os dois chegam em um beco sem saída, em um local escuro e sujo, Hachiman desconfia que estava certo anteriormente, que eles viriam em alguma biqueira para comprar produtos ilícitos. Mesmo a placa com o nome de um “restaurante” lhe faz sentir que é uma empresa de fachada para lavagem de dinheiro.

A ambientação com um aspecto mau cuidado nem preocupa o guerreiro, ele já esteve em situação pior em seus treinamentos. O senhor que aparece para atendê-los dá a entender que é o tio de Charlene, mas devido o nome do local é presumido por Hachiman que isso seja apenas uma forma carinhosa do dono chamar os clientes mais fiéis. No entanto logo isso se revela algo equivocado, e não apenas isso, ele descobre que a moça gerencia o grupo de motoqueiros, talvez por isso todo o respeito recebido.

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⋖ Sim, perdi. No entanto não sou o “benzinho” dela, meu nome é Hachiman, é um prazer conhece-lo senhor Takana-san. ⋗ ele faz então uma reverencia para mostrar respeito. Em seguida ele se aproxima do cardápio para realizar seu pedido, observando atentamente os ingredientes. ⋖ Peço um Udon com Seedot, com caldo de Feebas... e também Crawdaunt. ⋗

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No momento em que Charlene sugere que ele deixe que sua pokémon coma também, ele olha diretamente para seus olhos. ⋖ Ela é uma planta. É fácil o senhor Takane se confundir e tentar usa-la como tempero. ⋗  em seguida ele procura um local para se sentar e esperar seu pedido chegar. ⋖ Então você é a líder dos motoqueiros? Angels from Hell... É um nome patético olhando para aqueles caras. Talvez você seja a única pessoa que realmente passa alguma sensação de perigoso de todos eles. E também pilota muito bem.⋗

O rapaz dará o tempo necessário para que a moça fale alguma coisa, talvez explicando algo sobre ela ou mesmo sobre os Angels from Hell. Se ela não revelar nada relevante, então ele pedirá diretamente que ela explique. ⋖ Me diga mais sobre você. Sua história como chegou em chefe de uma gangue. ⋗

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Quando a comida chegar, Hachiman se focará em aproveitar ela, respondendo apenas se houver alguma pergunta importante, afinal é a primeira vez que ele está comendo algo como Udon e essa experiência deve ser apreciada. No final ele agradecerá a refeição e vai se virar para Charlene. ⋖ Não irei permanecer muito tempo na cidade. Meu verdadeiro objetivo é Valley of Steel. Estou em busca de seis criaturas: Aron, Beldum, Mawile, Nosepass, Skarmory e Steelix. A viagem não será fácil, por isso ficarei um ou dois dias aqui para treinamento. Espero não ter problemas com seu pessoal. ⋗

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Tanaka riu quando o rapaz disse que não era o "benzinho" dela. Mas ele não respondeu nada, apenas anotou os pedidos, virou-se foi para os fundos do salão, atrás do balcão, aonde era possível ver a cozinha montada e ele preparando os ingredientes, um à um e posteriormente, os pratos em si...

Enquanto isso, ambos os jovens conversavam:


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Imagem meramente ilustrativa.

-  HIHIHIHIHIHI.... benzinho...
Ele não vai usar seu pokémon como tempero e nem nada, fique calmo!
Fora que seu pokémon é metálico! Já viu alguém comer metal? Mesmo sendo parte grama, quero ver quem iria se arriscar com um pokémon tão resistente quanto esse... HIHIHIHIHIHI....


Ela riu escandalosamente do receio do rapaz. Depois ela pegou o fôlego para parar de rir e prosseguiu:

-  Não sei o que sua pokémon come... Talvez apenas Sol e água.. Sei lá... Mas ao menos ofereça algo.

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Imagem meramente ilustrativa.

Ela sorria, agora, não parecia tão insana e perigosa. Era mais graciosa e bela. Quase como uma modelo juvenil de uma capa de revista. Ok, de uma revista de moda... "punk?" ou "moda motociclista"? Afinal, ela vestia jaqueta de couro, calça jeans com vários rasgos, tinha brincos que eram grande argolas nas orelhas e piercings no nariz e no queixo. Que não deixavam passar totalmente aquela tensão, mesmo quando ela sorria tão graciosamente.

Então, o rapaz perguntou sobre ela ser a líder da gangue, ela "fechou" a cara, mas não com um semblante irritado, mas sim, triste e com um olhar vago para o "nada". Apoiou sua cabeça sobre a mão direita  e o cotovelo desse lado, apoiou erguido na bancada que serviria de mesa, futuramente. Então ela suspirou e ainda com aquele olhar, respondeu meio tristonha:


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Imagem meramente ilustrativa.

-  Na verdade, benzinho...
Não sou a líder da Angels From Hell... Ou melhor, eu sou! Mas não somos a Angels From Hell... Não os verdadeiros... Somos mais como herdeiros deles. Tanto figurativamente, como no sentido literal também...


Ela suspirava e aparentemente havia ignorado o elogio ao seu talento de pilotagem e para o talento de... "ser perigosa"? Ou talvez, ela realmente não tivesse ouvido ou se atentado para os elogios, já que aparentemente, estava perdida em algum pensamento distante e melancólico.

Ela não explicou muito, então ele fez outra pergunta, pedindo para que ela explicasse melhor. Ela suspirou mais uma vez, pesadamente e respondeu:


- Os verdadeiros Angels From Hell, eram nossos pais. Ou ao menos, da maioria de nós, os outros são amigos que conhecemos. O meu pai era o líder.... Eles rondavam a cidade quando éramos pequenos. Mas depois que a cidade mudou o prefeito, ele chutou a gangue pra fora da cidade. Ou se exilavam, ou seriam presos... Então resolveram viajar o mundo. Um dia, pegaram uma balsa pra atravessarem o mar... E ninguém sabe o que aconteceu, mas nunca mais foram vistos.. Ninguém de toda a embarcação. Nem destroços foram encontrados...

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Imagem meramente ilustrativa.

Ela então afastou a cabeça da mão que a apoiava, ergueu ambas as palmas abertas e deu 2 tapinhas duplos em suas bochechas, seguidas. E disse com um ânimo quase revigorado e visivelmente forçado:

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Imagem meramente ilustrativa.

- Agora, que crescemos e finalmente pudemos ter nossas motos, estamos revivendo o sonho de liberdade dos nossos velhos!

Ela forçava um sorriso cheio de ânimo, que por um ponto de vista, poderia ser fofo, gracioso e até, ingênuo. Por outro lado, era meio bizarro e poderia ser um pouco assustador para algumas pessoas, por representar um certo "perigo" e provável, "insanidade".

Agora, olhando para o rapaz, ela se prepara para falar algo, mas Tanaka aproxima-se e a interrompe, entregando os pratos dos jovens, com um sorriso e depois afastando-se, para dar-lhes privacidade.

Nossa, Tanaka era mesmo muito rápido, havia preparado o prato em poucos minutos e não parecia ser algo pré-pronto. Era tudo muito fresco e delicioso. Talvez, se o lugar não fosse tão "acabado", seria um restaurante 5 estrelas, extremamente procurado.

Era tudo delicioso, o rapaz sentia o frescor dos ingredientes e seus sabores acentuados contrastando uns aos outros, porém, harmoniosamente. Era possível sentir as diferentes texturas, tanto quanto os sabores. A comida era servida quente, pelando, mas não causava incomodo na língua e boca. Não queimava! Seria isso alguma técnica culinária? Parecia que o prato era mais quente do que qualquer outro que já havia comido, como não queimava?

O vapor subia e abria as vias respiratórias, fazendo o rapaz sentir aquele doce arome gastronômico. Que abria o apetite e fazia-o salivar. Era meio estranho ver o prato, pois não via pedaços de pokémons, como os nomes sugeriam. Porém, com um segundo olhar mais atento, foi possível notá-los. Os "poké-ingredientes" eram "camuflados" para não deixarem o prato bizarro e mórbido. Alguns ingredientes eram bastante picados, outros raspados e "desconstruídos" e preparados de diversas formas, para não aparentarem serem pokémons. Coisa que poucos chefs conseguiam fazer tão bem. Era até uma apresentação bela e típica de capa de revista culinária.

A garota aproveitava bem seus pratos, ficando tão calada quanto o rapaz. Era engraçado ver como uma moça tão "pequena" e magra, podia comer tanto e tão vorazmente. Ela devorava tudo como se não comece nada à alguns dias. Ou ao menos, nada tão gostoso.


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Imagem meramente ilustrativa.

Quando o guerreiro terminou seu prato, a moça estava terminando o seu segundo prato. Sim, ela comia muito rápido! Cada prato dela era quase 25% maior que o dele e ainda assim, ela estava terminando quase ao mesmo tempo. Por isso, ambos não conversaram enquanto comiam. Mas quando ela estava erguendo sua tigela "chawan", com a mão esquerda e com a direita, segurando tanto o "chawan" quanto os hachi, para beber o caldo, o rapaz de armadura disse seu objetivo.

Ela engasgou na mesma hora, cuspindo o caldo que ainda estava na boca, longe. Ela espantou-se muitos, seus olhos estavam "imensamente arregalados", por assim dizer. Ela encarou o rapaz por alguns segundos, boquiaberta e em silêncio. Depois, gargalhou novamente. E histericamente. Até espantando um pouco o Tanaka, que ficou olhando por alguns segundos, de longe, provavelmente para saber se estava tudo bem. Mas quando ela voltou à rir, ele parou de olhar e voltou à olhar pra baixo. Provavelmente estava olhando o seu celular, pois segurava algum equipamento pequeno na altura dos joelhos, aonde repousava suas mãos, enquanto estava sentado. E sorria vez ou outra, provavelmente, por conta do que estava vendo ali.

Mas voltando para Charlene, após ela parar de rir... Ela até se contorceu, soltou as coisas e deixou tudo no balcão, para poder apalpar a própria barriga, enquanto se contorcia e tentava se controlar. Então, após algum tempo tentando, ela conseguiu e disse, após respirar fundo:


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Imagens meramente ilustrativas.

- Você é louco?!

E isso vindo dela, poderia ter um significado ainda maior.

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Imagem meramente ilustrativa.

- Ou tá tirando uma com a minha cara?!

Agora pareceu um pouco irritada, ao aproximar-se dele e encará-lo olho no olho. Voltou para trás e com a mão direita aberta sobre a própria face, tocando as pontas dos dedos em seu rosto e com os olhos fechados, continuou:

- Esse é um dos lugares mais perigosos de Hoenn! Até muitos treinadores veteranos evitam aquele lugar. E você não conseguiu nem me vencer... E ainda tá com medo do "MEU PESSOAL"? Você é louco, burro ou tá escondendo o jogo e tem mais pokémons poderosos com você, HEIM?

Nessa última parte ela avançava sobre o rapaz novamente, irritada e com olhos arregalados. Ignorando o fato de que ele andava armado com uma espada. Ela voltou para trás novamente, parecia cansada e incrédula, mas ainda encarava o rapaz, aguardando uma resposta dele. O que ele diria?


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NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.

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Cap. 01 – Os Ventos do Começo
09:00 da manhã / Primeiro dia
A história dos verdadeiros Angels from Hell parece ser ainda mais interessante do que o esperado. Claro, para o mono-treinador os integrantes originais terem acabado de uma forma tão trágica é um pouco triste, mas é assim que é a morte, até mesmo grandes pessoas tem finais decepcionantes. Por um momento ele acaba até pensando em que tipo de final que ele terá.

O clima fica um pouco mais sombrio com essa conversa, mas no momento que a comida chega parece que ele vai melhorando gradativamente. A composição do prato realmente possui os ingredientes provindo de parte pokémon, o que deixa Hachiman satisfeito com seu pedido, pois para ele seria bem problemático ser apenas uma sopa com vegetais em formato de pokémon. Charlene parece gostar muito de comer nesse lugar, já que devora os dois pedidos tão rápido quanto Hachiman come os seus, que são menores.

Aproveitando que o clima ficou um pouco melhor ele decide falar seus planos, que não são muito bem recebidos pela garota, que fica realmente irritada com a “arrogância” do mono-treinador. Hachiman solta uma gargalhada baixa, achando engraçado a situação de ver a moça, que tem se mostrado todo o tempo uma maluca sem medo, possuindo um pouco de senso de perigo. No entanto para Hachiman é indiferente se o local que deseja ir é difícil ou não, afinal um verdadeiro guerreiro se consagra no campo de batalha, aonde sua vida depende da vitória e a derrota significa a morte.

⋖ Achei que você não tinha medo algum, mas parece que me enganei. Você está com uma cara realmente engraçada agora. ⋗ pausa ⋖ Eu preciso lhe esclarecer algo, quando digo que não quero ter problemas com seu pessoal, quero dizer que não quero eles me atrapalhando enquanto estou realizando meu treinamento. Aqueles motoqueiros não tem o bastante para me causar medo, e até mesmo você não é grande coisa comparado aos meus verdadeiros obstáculos. E se quer saber mesmo, eu não tenho nenhum outro pokémon além de Ferroseed, e mesmo assim ela é o bastante, porque eu tenho uma carta na manga, mas diferente de vocês, eu não confio a minha vida a outras pessoas ou pokémon, eu confio apenas nisso aqui. ⋗ ele bate com os dois dedos no elmo, indicando de forma figurada a sua mente. ⋖ Em Valley of Steel, mesmo minha espada não será útil contra criaturas feitas de puro ferro. No entanto um bom planejamento, táticas de guerrilha e um pouco de criatividade, isso forma uma arma perfeita, aonde até mesmo um exército de trezentos pode vencer milhares de outros soldados.⋗

Hachiman faz um sinal com o braço para chamar o senhor Takana, enquanto pega sua carteira para pagar a refeição. Agora que ele está satisfeito com a comida e pagará a aposta da sua derrota, não há mais nenhum motivo para continuar com Charlene, ele então pega também os duzentos pokédolares do desafio inicial e coloca em cima da mesa para que a moça pegue. ⋖ Agradeço por sua presença e também por me contar um pouco mais da história dessa cidade, mas como disse, eu preciso ir treinar para minha viagem, enquanto isso continue com medo do que há lá fora. Vejo você por aí. ⋗


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Ela ouvia atentamente ao que Hachiman dizia, ficou calada por alguns segundo e depois se desembestou à gargalhar como outrora. Então pegou fôlego e disse:

-  HIHIHIHIHIHI.... benzinho...
Você viveu a vida toda numa caverna ou o que?
Hihihihihihi....


Ela ria mais um pouco e continuava:

- Vamos ver se consigo te explicar direito...

Ela pegava o seu Rotom Phone (que era rosado)...

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Rotom Phone Pink da Charlene, foto quase que meramente ilustrativa.

- Rotom, mostre a rota daqui até o Valley of Steel.

Após poucos segundos, apareceu um mapa na tela, com um mapa. E Charlene começou à mostrar e apontar para cada pedaço do mapa, conforme ia explicando:

Mapa de Hoenn
Link do mapa de Hoenn do Fórum.


- Esse é o mapa dos nossos arredores. Aqui é a cidade de Mountrock City. E como pode ver, saindo à leste, irá pra Rota 107. E à oeste, pra Meteor Falls.
Nas cidades, temos os locais mais seguros do mundo. Pokémons selvagens de níveis baixos, muitos treinadores, polícia, ambulâncias, médicos e etc.
Nas rotas, temos alguns pokémons mais poderosos, alguns bandidos que esperam emboscar novatos e alguns novatos cruzando as rotas de uma cidade à outra.
Porém, temos as Landmarks... São terras virgens. Algumas mais afastadas de cidades do que outras. Aqui temos pokémons selvagens mais poderosos, poucos treinadores, na maioria, são fortes, sendo pessoas honestas ou criminosos querendo se esconderem da polícia e dos rangers. Por serem terras virgens e com pouquíssima passagem de humanos, os pokémons ficam mais tempo selvagens. Assim sendo, eles ficam mais tempos sujeitos à "Lei da Selva", onde o mais forte come o mais fraco. Então seus níveis aumentam exponencialmente. Com isso, eles aprendem golpes mais poderosos, deixando-os duplamente mais poderosos e perigosos.
...
Bem, vou tentar te explicar de forma bem didática. Sabe a minha moto ali fora? Ela é bem rápida, né? Porém, não importa o quanto eu me esforce ou seja inteligente, ela JAMAIS voará livremente como um avião! Posso até saltar de um precipício em alta velocidade. Mas será por pouquíssimo tempo. Mesmo na velocidade máxima e sem vento atrapalhando.
Outra analogia que posso te fazer é de um jogo famoso chamado "Roleta Russa", conhece? Bem, nele nós colocamos 1 bala num tambor de um revólver e a giramos bem rápido, para não sabermos aonde a bala está. E o jogador atira contra a própria cabeça, tendo uma chance em seis, de acabar se matando.
Algumas pessoas colocam até 5 balas, diminuindo drasticamente as chances de sobrevivência e aumentando igualmente a emoção do jogo.
Porém, isso são RISCOS!
O que é totalmente diferente de se jogar de um precipício com ou sem moto, sabendo que não há outro lugar para fazer um pouso seguro em poucos segundos. Ou colocar 6 balas no revólver antes de atirar contra a própria cabeça, o que seria suicídio! Em qualquer um dos casos...
...
Bem, ir pro Valley of Steel com apenas uma Ferroseed que recém começou seu treino, é suicídio!
Você reconhece que sua espada não pode com pokémons metálicos. Você diz que usará a sua mente, então me diga o que fará se um Geodude ou Graveler se autodestruírem perto de você e de sua pokémon? Aquela área é lotada desses pokémons e ele adoram andar em bandos e se explodirem.
Digamos que você consiga evitar essas explosões, ainda podem aparecer Aron, um metálico. E sua evolução, Lairon. Que são fortes, agressivos e como muitos pokémons na região, andam em bandos. Mas o pior de tudo, é o Steelix. Existem aos montes. Mas é um dos maiores pokémons do mundo e também um dos mais pesados. Capaz de criar e destruir montanhas num piscar de olhos. Sua espada e nem sua Ferroseed poderiam com ele.
...
Sei que falou sobre treinar, mas acha que será rápido ou fácil se preparar para ir para lá? Por que acha que até veteranos evitam aquele lugar?
Como eu disse, é muito longe de qualquer cidade, não tem nenhum centro pokémon à quilómetros. E possuem muitos pokémons selvagens poderosíssimos e igualmente agressivos. Sejam dos que andam em bandos, ou dos que andam sozinhos.
Os treinadores veteranos evitam não só por causa do poder dos pokémons daquela área, mas também, porque para sobreviver lá, você precisa ter um estoque enorme de medicamentos e curativos, tanto pra você, quanto pros seus pokémons. Ou seja, só gente muito bem treinada e rica, consegue ir lá. Pois depois que chegar lá, terá que voltar, já que não há nenhuma outra passagem para seguir por ali até uma próxima cidade. Por isso, muitos chamam a área de "Fim do Mundo" e outros de "Fim da Vida". Afinal, muitos já morreram ali. Até mesmo veteranos.
...
Se você quer ir, ótimo! Eu não desaprovo. E também espero ir lá um dia. Mas não enquanto só tenho um Venonat com poucos dias de treino. ISSO é suicídio! A não ser que esteja escondendo um pokémon bem poderoso, de preferência um de fogo ou lutador... Você não terá a mínima chance de sequer atravessar o Meteor Falls até chegar no Valley Of Steel.
...
E isso apenas pra capturar alguns pokémons? Olha, se você se acha tão inteligente assim, use a cabeça para algo além de segurar seu elmo!
Você mesmo disse que um exército de 300 pode vencer um exército maior. Certo? Mas também diz não depender de pokémons... Bem, tem treinadores que dizem que pokémons são uma extensão de seus corpos. Imagino que para você, sua armadura, escudo e espada, sejam isso. Não? Também tem aqueles que acham que pokémons são armas. Outro consideram amigos, parceiros... Até, FAMÍLIA. E muito mais...
...
Não importa como você os considere. Todo treinador forte é aquele que confia em seus pokémons e vice-versa. Você ainda não parece confiar na sua. E por mais que fale de 300 vencendo milhares, usando estratégias, parece ignorar a ajuda que pokémons podem te dar. Cada treinador pode carregar consigo até 6 pokémons. Os treinadores mais poderosos, sempre tem em mente de carregar um pokémon para cada situação. Mesmo os treinadores especialista em um tipo, apenas.
...
Veja, Aron, Beldum, Mawile, Nosepass, Skarmory e Steelix... Você não precisa ir até lá pra capturá-los. Eles existem em outras regiões e existem muitos treinadores que podem negociar facilmente esses pokémons. E Steelix é um pokémon evoluído. Será ainda mais difícil fazê-lo te obedecer. Seria melhor conseguir um Onix e evoluí-lo posteriormente.
...
Mas agora pense bem, como você pretende lidar com bandos de Geodudes e Gravelers explosivos e Steelix enfurecidos, que podem destruir e criarem montanhas? Você mesmo reconheceu que sua espada não seria útil e já aviso que a Ferroseed também não será de grande ajuda, sendo sua única pokémon. Afinal, terá que passar pelo Meteor Fall inteiro, antes. Com certeza não chegarão ilesos ao Valley Of Steel, mesmo que tentem se camuflarem e fugirem de todas as batalhas.
...
Por quanto tempo acha que conseguirá fugir e evitar batalhas que não queira. E quando não conseguir fugir ou quiser lutar, que plano terá para vencer pokémon que só se ferem consideravelmente com fogo ou ataques de pokémon lutadores? Que obviamente são muito mais fortes fisicamente que você. Na verdade, do que qualquer humano!
...
Mas a vida é sua e obviamente fará o que quiser. Só estou avisando, porque gostei de você.
...
E por falar nisso, eu não preciso desse dinheiro. E não te trouxe até aqui apenas para comermos... Se você realmente quer treinar, precisa começar à capturar pokémons e vencer batalhas.
...
Venha, vou te levar num lugar interessante... Na verdade, tenho um trabalho para você. Fica pelo preço da aposta. Ok? Depois, você estará livre para ir aonde quiser e fazer o que quiser, inclusive, se matar.
...
Fechado?


A garota fez poucas e breves pausas durante sua extensa fala. Era só pra recuperar seu fôlego, mas não havia dado a oportunidade do rapaz responder. Até ela terminar. E então, ela se levantou e foi saindo, pondo seu capacete novamente e subindo na moto. Olhou para Hachiman e aguardou que ele subisse ou desse qualquer resposta.

Dados escreveu:
-PK$ 85 (Totalizando: PK$ 1015).


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Cap. 01 – Os Ventos do Começo
09:00 da manhã / Primeiro dia

A primeira reação da garota já era esperada pelo mono-treinador, é quase como satisfatório ouvi-la gargalhar sobre suas ideias, entretanto quando ela tenta “explicar” o motivo dele não conseguir seguir com seu plano, Hachiman começa a ficar impaciente, mas tenta ouvir até o final em silencio.

⋖ Agradeço pela sua “preocupação”. Eu não deveria estar falando tão abertamente assim sobre meus planos para o futuro, mas você acabou falando bastante, então eu vou te explicar também alguns pontos sobre mim. Não é apenas por querer captura esses Pokémon’s, mas é pela jornada. Se eu conseguir dominar Valley of Steel, o que será um problema para mim? Além do mais, não sou sociável o bastante para negociações. ⋗

⋖ Sabe, a verdadeira forma de alguém se tornar forte é vivendo sobre a lei da selva. É sempre 6 balas no tambor, e a única coisa que pode fazer é garantir que não será o primeiro a jogar. Se fracassar não há segunda chance, se fracassar você morreu, e é dessa forma que planejo viver minha vida. Se acha que é suicídio, então continuará aqui nessa cidade para sempre com medo do que há lá fora e não poderá alcançar seu potencial máximo.⋗

⋖ E mesmo eu falando que não confio em Pokémon’s, mas sim na minha mente, você ainda supôs que eu colocaria minha confiança na força de Ferroseed... está totalmente enganada. É por não confiar em sua força que tenho que planejar e ser criativo naquele lugar. Não é uma viagem de um dia, você não escala uma montanha dessa forma, você planeja pontos de parada para descanso, consegue o que é necessário para sua sobrevivência, analisa o ambiente e ver o que pode ser útil ou perigoso para você, dessa forma você cria o melhor caminho até o topo. ⋗

⋖ Eu sou exatamente o tipo de pessoa que enxerga os Pokémon’s como acessórios, cada um com uma função a desempenhar. Graveler não passam de dinamite flutuando por aí, ótimo para explodir coisas caso necessário. No entanto o meu jantar pode já ser um problema para eles. ⋗

⋖ Se quer saber mesmo, tenho três a quatro acessórios que levarei comigo na viagem. Um radar aéreo para evitar áreas com uma grande quantidade de selvagens. Uma britadeira manual para quebrar pedras, movida a luz solar e água. Um hidrante para refrescar quando um banho for necessário. ⋗

⋖ Agora eu já falei demais. Se quer mesmo saber como eu vou dominar Valley of Steel, então deveria vir comigo e ver com seus próprios olhos. ⋗ provoca, pois sabe que ela não confia que pode ir até lá. ⋖ Agora vamos deixar isso quieto por um tempo. Você precisa de mim para um trabalho, então me conte enquanto vamos até lá.⋗

O rapaz sobe em cima da moto e espera que Charlene pilote até o local em que deve realizar seu trabalho sujo. Em sua mente ele imagina que provavelmente isso deve está ligado a gangue que ela participa, que talvez seja até mesmo algo ilegal. Contanto que não gere inconvenientes para o futuro, tanto faz para Hachiman o que ele precisa fazer.


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Charlene ouvia o discurso de Hachiman e então ela sorriu e respondeu:

- Hih! Eu quero ver isso! Então, depois desse trabalho que tenho pra você, podemos ir juntos, pra lá e vermos se sobrevivemos.

Ela fez novamente um daqueles sorrisos medonhos e acelerou sua moto após o garoto sentar na garupa.

Ela corria pela cidade como se não houvesse amanhã. Num cero momento, ela fez uma curva bem fechada, a moto inclinou bastante, dando a impressão de que cairiam. Mas uma aura rosada envolveu a moto, e esta não tombou. Era venonat usando seus poderes psíquicos.

A moto deslizou pelo chão, quase que na horizontal. Um caminhão pipa vinha na direção contrária, também fazendo a curva. O motorista do caminhão buzinava desesperado, ao ver a moto deslizando na curva, invadindo sua pista, na contra mão. A motoqueira gargalhava insana, o caminhoneiro agia rápido, girando seu volante com desespero para o lado oposto ao da curva.

A moto passava por baixo do caminhão, por pouco não sendo atingido por cada um dos pneus grossos do veículo pesado. O quão perdeu o controle e bateu num poste, arrebentando esse e parando o caminhão no muro de uma loja. O qual, rachava e abria uma fenda, por onde o caminhão passava apenas sua cabine, antes de parar.

Todos na rua gritavam contra a moto, xingando e protestando, alguns corria para ajudar o caminhoneiro e a Charlene, apenas seguia sua corria, voltando para a posição comum - em pé -, após a curva. E continuou acelerando e gargalhando.

E ela dizia para o Hachiman:


- Isso foi demais, não acha?

Ela continuava acelerando. Fazendo curvas perigosas e etc. Até que foi chegando em ruas mais vazias e mais vazias. E mais altas na montanha da cidade.

Até que pararam de ter casas e comércios foram diminuindo muito. Em contra-partida, havia cada vez mais e mais indústrias. Até que ela acelerou até um precipício. Freou repentinamente e a moto deslizou-, jogando a roda traseira pra frente e pra cima, depois ela controlou e parou a moto no chão e em paralela a beirada. Em horizontal.

Ela então deslizou o motor, colocou a trava da moto que servia de suporte para essa não cair, tirou o capacete dela, enfiou a mão direita na parte interna de sua roupa e retirou um binóculo. Olhou por este, através do precipício e depois passou o equipamento para Hachiman e disse:


- Tire o capacete e dê uma olhada no outro lado...

Assim que ele o fizesse, veria uma fábrica, parecia estar funcionando, já que tinha luzes acesas no interior e muitos carros no estacionamento.

- É uma fábrica de macarrão instantâneo. Tem lamen e udon. Desde que abriram, acabaram com o negócio do meu tio. Eles tem apoio do prefeito. Como meu tio era irmão de um líder de uma gangue de motoqueiros, o prefeito quer que ele vá embora. Como ele não vendeu as receitas dele pra fábrica, o dono quer levá-lo à falência. Viu que o restaurante era num beco, certo? Antes não era um beco. O lado oposto, é um presídio. Antes era um parque, mas deste que destruíram o parque e construíram um presídio, cada vez menos as pessoas querem ir ao restaurante.
Existem algumas denúncias de propina entre o prefeito e o dono da fábrica. Mas nunca, ninguém conseguiu provar qualquer coisa.
Aí é que nós entramos! Vamos procurar alguma prova lá dentro. E usá-la para acabar com eles, que tal?


Dizia a moça, fazendo aquele sorriso malévolo mais uma vez. O que Hachiman responderia?

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Cap. 01 – Os Ventos do Começo
09:00 da manhã / Primeiro dia

Os problemas causados para a cidade pela garota são bem graves, potencialmente até letais, e isso pode significar que em pouco tempo ou ela será presa por suas atividades ilícitas, ou acará entrando de vez para o mundo do crime. Hachiman não se importa realmente com o que vai acontecer no futuro com ela, mas para ele é sempre bom ter em mente o tipo de pessoa com que está andando e seu potencial para o futuro.

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Assim que chegam ao precipício e o “plano” é explicado para o mono-treinador, logo vem um desanimo, porque ele esperava algo mais... digno de um gangster e não uma adolescente rebelde querendo vingança. No entanto já foi aceito a missão, então não há como recuar agora, é vencer ou vencer.

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⋖ Entendi. Presumo que já tenha algumas informações básicas sobre o local: número de seguranças, rota de patrulha, escritório. Algo que nos permita seguir com segurança e ter acesso a documentos potencialmente incriminadores. Mas se você realmente quer vingança, acabar com um concorrente, então fazer isso não será a melhor opção. O ideal seria sabotar toda a indústria sem que percebam isso. Diria para estragarmos a massa deles com alguma substancia que deixará o gosto ruim, retirar uns parafusos aqui e ali para as maquinas quebrarem em funcionamento. Se ele estiver tendo muito prejuízo dentro da fabricar, e seus produtos também estiverem com má fama no mercado, então ele irá ao declino gradualmente, e você poderá ver ele sofrer lentamente. ⋗

Hachiman pega os binóculos e olha novamente em direção a fabrica para tentar ver mais detalhes. Mesmo que Charlene tenha as informações necessárias, para ele é importante revisar. Também tentará ver se há pokémon’s trabalhando, e se houver, em que área. Além disso ele tentará ver ao redor, para ver se o ambiente pode ajudar a esconder eles em uma possível aproximação furtiva.

Spoiler :

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Haciman olhava pelo binóculo duas vezes. Em ambas, via a mesma coisa. Um estacionamento grande, com carros e algumas motos. As luzes estavam acessas, apesar de ser dia. Mas eram luzes internas, o que justificava estarem acessas. Não era possível ver muitas pessoas, apenas 1 segurança numa guarita ao lado da entrada do estacionamento. A entrada de pedestres era apenas um portão fechado. Não dava para ver o outro lado, para saber como era a segurança. Também não avistava nenhum pokémon ou qualquer outra coisa que pudesse lhe chamar a atenção naquele momento.

Enquanto isso, Charlene ia respondendo-lhe:


- Sim, são 5 segurança. Mas se tudo der certo, só precisaremos nos preocupar com 2 deles. Um é aquele na guarita da entrada do estacionamento. Como o lugar é grande, podemos nos manter furtivos, fugindo dos outros.
Mas quando chegarmos no andar do escritório do CEO da empresa, há um outro segurança lá. Podemos tentar sermos furtivos novamente, mas não sei se conseguiremos evitar a batalha.
...
Quanto ao seu plano de falir a empresa a sabotando... Nós já tentamos. Mas eles tem um vasto capital. Conseguem concertar as máquinas com certa velocidade. Não é fácil invadir sem ser percebido. Só consegui alcançar as máquinas 2 vezes. Uma eu sabotei o sabor e na outra, algumas máquinas. Mas são muitas, só nós dois não daríamos conta disso. Fora que possuem um sistema de testes de qualidade dos produtos de cada lote. Eu não esperava que descobrissem facilmente e destruíssem todo o lote que tinha o sabor sabotado, antes de mandarem para as lojas.
Tenho um infiltrado aí que nos ajudará em alguns momentos. Mas temos que evitar pedir a ajuda dele, para não revelarmos sua identidade. Foi assim que consegui me infiltrar nas outras vezes e todas as informações.
...
E então, topa? Está pronto para irmos?


O que ele faria agora?

OFF :

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Os Ventos do Começo
MOUNTROCK CITY
⋖ Não precisa perguntar duas vezes. Vamos invadir esse lugar. Primeiro entramos de forma furtiva e depois lidamos com o outro na sala do CEO. Ou melhor, eu cuido de distrai-los enquanto você entra no escritório e pega os documentos. Vou te explicar melhor quando chegarmos lá. ⋗

O mono-treinador já descobriu tudo que desejava saber, por esse motivo ele apenas fica esperando o momento em que Charlene vá querer colocar o plano em ação. Como estão em cima de um penhasco ele imagina que dali os dois seguiram por alguma estrada que leve até a indústria ou pelo menos se aproxime o bastante para que possa ser feito uma aproximação a pé. No momento em que estiver quase chegando à guarita ele irá dizer para que ela o deixe ali, para que prossiga sozinho.

⋖ Eu vou ir até a guarita de forma mais silenciosa que conseguir, mas não vou ser efetivo nisso se o guarda estiver com atenção voltada para perceber o ambiente ao seu redor. Então você deve utilizar sua moto para me ajudar com o barulho. Faça um Ram-dam-dam, corte giro, faça algo que chame atenção dele. Eu vou me infiltrar, logo depois você deve retornar e entrar também. Espere uns cinco minutos, esse vai ser o tempo para eu chamar atenção do guarda para mim e você terá o caminho livre. ⋗

Se Charlene não for contra o plano, então o rapaz seguirá como disse a ela, caminhando para perto da guarita, visando um possível muro (não entendi se tem um muro ou se o portão se refere a entrada do prédio da indústria). Quando a motoqueira causar a distração, então ele tentará passar pela parte detrás da guarita ou pular o muro, para logo em seguida tentar se esconder atrás dos carros e motos, para assim se camuflar um pouco mais.

Se conseguir ele tentará seguir agachado (ao estilo skyrim), ainda usando os carros para se aproximar do prédio do escritório. Ele também tentará perceber aonde está o guarda que estaria ali para conseguir talvez o surpreender, impedindo de chamar os outros antes que o rapaz chegue a ele.

Off¹: Passei dois dias tentando fazer um template próprio, que imitasse um livro, com colunas e troca de páginas, mas isso é muuuuito complicado Sad
Off²: O comentário do post anterior era para a Charlene rsrs por isso as aspas. Eu não quis colocar na versão final, mas até que seria legal ir atrás de Graveler em outras routes, apenas para depois voltar e usa-los como bombas. Talvez em um universo alternativo

[Cap. 01] Os Ventos do Começo - Página 3 Ca8

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- Segure-se firme!

Disse a garota, com aquele seu costumeiro sorriso. Ela guardou o binóculo, vestiu o capacete, ligou o morto e partiu dali. Boto o pé no chão e deu meia volta, levantando muita poeira daquela cidade montanhosa e árida. Ela ia acelerando cada vez mais, rapidamente e em linha reta.

...

Sim, linha reta!

...

Ela tinha dado meia volta e estava voltando direto pro precipício e em altíssima velocidade. Atropelando a pequena barreira de madeira que fazia o papel de um rudimentar guard-rail. Fragmentos da madeira voavam para todos os lados, ao redor da moto e seus ocupantes, que também voava. E a piloto gritava bem alto um "Uhu", que depois tornava-se uma gargalhada ensandecida.


[Cap. 01] Os Ventos do Começo - Página 3 188924
Imagem meramente ilustrativa.

...

Ou quase isso...

...

Era uma moto, não um avião.

...

Ia perdendo altitude mais rápido do que conseguia ganhar em metros para frente, rumo ao outro lado do precipício. Naquele ritmo, era óbvio que se esborrachariam no chão e teriam um morte bem estúpida...

...

Talvez Hachiman não se assustasse tanto quanto outras pessoas, afinal, era um guerreiro muito bem treinado. Mas era inevitável o pensamento de que se nada fosse feito imediatamente, ele morreriam. E ela nada fazia, apenas gargalhava como uma louca. Teria mesmo sido uma decisão sábia seguir alguém tão fora de si?

...

O ar ficava rapidamente rarefeito e tornava-se difícil de respirar, ainda mais com aquele capacete de soldado, todo metálico. Podia sentir a força da gravidade apertando seu estomago e pulmões.

...

Podia ver que o topo do outro lado do precipício, ficava cada vez mais distante verticalmente. Numa velocidade alarmante. E os metros que ganhavam para frente, eram insignificantes.

...

Provavelmente haviam uns 50 a 100 metros, entre um lado e outro. Cerca de 50 metros de altura, talvez um tanto mais. E eles com certeza, mais tinham chego a casa dos 15 metros de distancia vertical, após o salto. e caído cerca de uns 20 metros de altura. Em poucos segundos.

...

O que poderia ser feito? Algo poderia ser feito?

...

Tudo parecia perdido quando o rapaz notou que uma aura rósea o circundava, assim como a moça e também, a moto. A queda começou a desacelerar, enquanto a distancia vertical começou a aumentar velozmente. Parecia cada vez mais e mais perto. E finalmente pousaram num trecho de uma estrada, na frente de um caminhão que vinha de frente para eles, que estavam de lado para o caminhão.

O motorista buzinou e manobrou rapidamente, enquanto a moça, que ainda gargalhava, apenas manobrava com reflexos ágeis, derrapando e desviando do caminhão no exato momento, antes que este tocasse os jovens e a moto, provocando um terrível acidente. O caminhão freou bruscamente e parou, quase centímetros antes de atingir o guard-rails.

A moça acelerava, partindo e gargalhando como sempre, por mais alguns segundos.

Ela continuou na estrada, subindo e subindo de novo, até chegar no topo. Foi possível ver a fábrica, mas passaram reto. Alguns metros depois, uns 500 metros, ou mais, provavelmente. Ela saiu da estrada e adentrou na parte de terra que rodeava a estrada. Dando meia volta e retornando até a fábrica. Ou melhor, até atrás de um rochedo, que ficava a menos de 10 metros da entrada.

Era possível ver os muros de concreto, com cerca elétrica e o portão, como todo o resto que havia visto anteriormente. Ela desligava o motor e recolhia o Venonat, que estava ofegante. Elogiando-o e acariciando antes de recolher. Guardou a pokébola no cinto e olhou para trás, ainda de capacete e disse.


- Não conseguirei ajudar muito, agora que o Venonat está exausto. Então, conto com você, benzinho!
...
Pode descer, que conseguirei sua distração...


Não era possível ver se ela sorria, mas era possível ver aqueles olhos arregalados e preenchidos de insanidade. Provavelmente, sorrindo diabolicamente, como sempre.

Ela esperava o rapaz descer da moto e partir rumo a invasão. Esperava por uns cinco minutos. E então acelerava como uma louca e gargalhando bem alto. Chegando em frente do portão, ela derrapou para contornar e dar meia volta para retomar para o caminho de onde havia vindo. Mas perdeu o controle, caiu e a moto voou longe, deslizando para dentro do estacionamento, e "aterrissando" (quebrando e invadindo) no para-brisas de um carro que estava próximo a entrada. O alarme do carro disparou e o segurança correu até lá, assustado.

Ela levantava-se e corria também. E em poucos segundos, estava gritando com os seguranças. Eles tentavam acalmá-la e Hachiman não conseguia ouvi-los, mas entendia que de alguma forma, ela estava brigando com eles, ao invés do contrário. Ela obviamente havia invertido a situação muito rapidamente, sabe-se lá como.

Uma multidão ia se reunindo e ela continuava esbravejando. Daquela distancia e com tantas vozes falando ao mesmo tempo, o rapaz não conseguia entender o que era dito. Por ninguém. Mas tinha todos de costas para a entrada e prestando muita atenção no "show" da motociclista louca.

O rapaz furtivamente entrava, sem dificuldades. Aparentemente a garota não havia se machucado com a queda. E estava roubando toda a atenção de todos que apareciam. Seguranças, funcionários da fábrica e quando o rapaz já estava um tanto avançado em sua invasão, sentiu um impacto repentino e inesperado. A confusão tomou até mesmo a atenção de seus reflexos treinados. Alguém havia trombado com ele, pedido desculpas e o ignorado (até mesmo o fato deste estar de armadura), correndo esbaforido em direção à confusão.

Hachiman nem teve tempo de reagir, mas notou depois, que era um homem de terno azul, que começou à gritar com a motoqueira. Pelo visto, era o dono do carro e parecia desesperado...

Os reflexos de Hachiman não serviram para evitar a trombada e nem para imobilizar o homem, mas para segurar a porta pela qual este havia saído. Ela tinha uma tranca magnética com necessidade de um crachá para abrir. Porém, com o dono do carro saindo desesperado, o guerreiro pode segurar a porta e evitar que esta se fechasse antes. Assim, concluiu sua infiltração.

Porém, ainda precisaria procurar o escritório desejado e as provas. Ele esperava distrair a segurança para que a moça fizesse essa parte, mas talvez, isso não fosse mais possível. Ela era como um Gyarados enfurecido, era impossível ser domada ou que suas ações fossem previstas pelos demais. Era como um furacão que por onde passava, deixava um rastro de destruição, mas era difícil saber por onde exatamente iria passar. Pode-se prever que o furacão passará por uma cidade ou região, mas não dá pra prever quais casas estão em seu caminho e serão destruídas... Charlene era exatamente assim.

Já dentro do prédio, viu que estava num extenso corredor de azulejos brancos, com as paredes pintadas de azul com uma listra laranja no meio. E vez ou outra, era possível ver o logo da fábrica.

Mas como o rapaz se manteria infiltrado ali? Quais seriam suas ações? Manteria a furtividade ou bolaria outra estratégia? O que ele procuraria? E se fosse visto? Quais seriam suas ações agora?


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