Pokémon Mythology RPG
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#013 - Umbrella

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Acariciava os pêlos da pequena pokémon, de forma a reconfortá-la pelos seus esforços, quem sabe a fricção não ajudava a estimular um pouco mais a eletricidade ou... Eu levava um choque... O que importa é intenção. De acordo com o que imaginei, o que quer que fosse a origem daquela tempestade tinha alguma ligação com eletricidade, relação esta que fazia com que a eletricidade natural de Hamtaro se dirigisse para além da rota, em uma diireção em específico funcionando como quase uma verdadeira bússola, indicando o caminho a seguir.

O caminho indicado seguia por entre o caminho de árvores caídas e o caminho que tinha sido devastado... Isso era bom... Não tinha certeza se conseguiria seguir por entre os dois caminhos, mas pelo menos estava relacionado com o percurso que me parecia o mais adequado. Desta forma, começava a seguir pela minha primeira intuição.

- Vamos por aqui, Hamtaro. Vamos tentar manter-nos o mais próximo do caminho que você está indicando. Se ficar muito cansada, pode descansar por um pouco se quiser.
UMBRELLA
Route 121

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Tempestuoso Treinamento

Shion já havia tomado parcialmente esta difícil decisão, mas preferiu conferir o que seu companheiro elétrico tinha a dizer - mesmo que não verbalmente - antes de caminhar em direção ao destino escolhido. Felizmente, o sentido eletromagnético da criatura estava quase totalmente de acordo com seu primeiro palpite, trazendo um alívio momentâneo ao treinador e fornecendo um trajeto a seguir para a equipe. Ainda com Hamtaro em seus braços, Taito começou sua caminhada, ainda cauteloso é claro, mas ainda assim decidido.

Conforme avançavam, o cenário sofria uma transformação bruta. Apesar da chuva ser idêntica antes ou depois, havia uma "linha" de separação entre a grama verde e a amarelada, queimada. Além do mais, mesmo molhado, o capim quebrava como graveto seco com cada pisada do rapaz. As árvores ao redor também não haviam resistido ao impacto dos raios certeiros, o que poderia deixar o menino pensativo sobre o estado que ele ou seus companheiros assumiriam se também fossem atingidos pela eletricidade. Pareceriam troncos incendiados e retorcidos assim?

Pois bem... Divagações à parte, o grupo avançava pelo terreno novo. Curiosamente, o trajeto era mais fácil do que se imaginava, apesar do crescente número de buracos e rochas elevadas na estrada de terra já muito enlameada. Para os dois lados do caminho que seguia entre troncos carbonizados, haviam leves barrancos de terra, deixando a floresta alguns muitos palmos acima do terreno onde pisava e deveria ser uma estrada. Contudo, independente disso, a trilha os levava de encontro a um único ponto. Uma nova encruzilhada, com caminhos completamente opostos entre si, seja em direção ou estado.

Se Shion observasse o caminho à sua esquerda, veria um início íngreme e pedregoso, que ficava cada vez mais complicado devido às rochas grandes e quase perfeitamente quadradas que o compunha. Já o da direita, era uma espécie de descida, extremamente esburacada, com crateras inundadas. Caso o treinador observasse o que as faíscas de Hamtaro indicavam, acabaria ainda em dúvidas, uma vez que mostrava o meio entre esses dois caminhos, em um trajeto recheado de espinhos, galhos pontudos e perigosamente posicionados. Se fosse seguir uma lógica geográfica, era mais provável que o caminho da direita levasse até o mar, já que descia possivelmente até o nível deste. Por outro lado, este era o caminho que mais se afastava da direção indicada pelos raios de Dedenne. O que Taito decidiria então?

Progresso da Rota :

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Por ação de alguma benção, o caminho foi bem tranquilo, talvez porque eu próprio esperava mais complicado que acabou não se concretizando. Fora também um passeio um tanto quanto caricato com a clara linha que separava os dois caminhos, assim como contava um pouco sobre o que tinha acontecido no lugar. Contudo, o tanto que tinha de caricato tinha também de assustador com as árvores queimadas e em risco de queda... O que quer que tivesse acontecido ali tinha sido com muito maior intensidade do que aquilo que estava vendo agora...

Ao fim do trajeto o caminho se dividia em mais três... Logo... Mais uma escolha... E o pior de tudo é que eram escolhas cada vez mais complicadas... Os caminhos agora apresentavam perigos muito maiores que antes, logo, se eu realmente estava disposto a correr o risco, era bom que acertasse no caminho certo e não ter que voltar. A princípio... O caminho da subida me parecia aquele que deveria seguir, porém, refletindo bem sobre a situação optei pelo caminho da descida. Procurei um galho de árvore comprido e resistente para me dar mais suporte e me ajudar a manter o equilíbrio durante a descida, já que, lama não deveria faltar.
UMBRELLA
Route 121

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Tempestuoso Treinamento

Ter de escolher sempre um caminho novo entre várias opções estava deixando Shion extremamente ansioso... Entretanto, não havia escolhas se ele quisesse avançar pela Rota 121, afinal parado é que ele não chegaria a canto algum. Sendo assim, refletiu por um longo período de tempo, com a água da chuva chocando-se barulhentamente sobre sua cabeça, assim como um relógio "tiquetaqueando" um tempo que se esgotava a cada novo segundo. Foi nesse ritmo que então, Taito decidiu escolher o trajeto de descida, apesar de ser um tanto contra a lógica que martelava sua cabeça.

Diante da trilha descendente que resolveu seguir, Shion podia observar a quantidade quase incalculável de buracos, crateras e simples depressões da estrada de terra. Por causa da chuva, como constatado anteriormente, estavam quase todas cheias de água até a "boca", indicando um grande perigo. Afinal, se caíssem em um buraco mais profundo do que imaginava, as chances de se afogar numa mistura de água e lama eram grandes. Sabendo disso talvez e buscando o máximo de segurança possível, o treinador tratou de encontrar um grande galho abandonado e retorcido nos cantos do caminho, para servir de apoio em sua caminhada.

Apesar do cenário desolado, Taito não demorou a encontrar o que procurava. Era um galho de árvore de tamanho mediano, um pouco maior do que seu próprio braço, que o forçava a entortar um pouco as costas se quisesse manter-se totalmente apoiado por este pedaço de madeira. Pois bem... Agora equipado, o treinador foi apoiando seu graveto onde achava mais seguro e firme, andando cada vez mais para altitudes menores. Ali, além da chuva também havia o forte vento que vinha contra o seu rosto e dificultando a visão. Foi exatamente esse fenômeno climático que distraiu o rapaz, fazendo-o enfiar o graveto no buraco errado, acertando algo estranhamente mais rígido que a lama e imediatamente gerando uma reação...

Antes que pudesse retirar as gotículas de seus olhos, o jovem Taito recebeu um tapa de lama em seu rosto, atrapalhando ainda mais a visão. Um Cry de Pokémon também veio de um nível mais baixo, quase como uma reclamação, apesar de ainda não ser possível enxergá-lo em um primeiro momento. Se o garoto tratasse de limpar seus olhos o mais rápido possível e os abrisse, veria primeiro um riacho cujas águas desciam da sua direita para a esquerda.  As margens eram cheias de rochas, mas estas estavam quase submersas pelo nível elevado do Rio. Entretanto, o mais importante não era o que havia a distância e sim o que estava diante de seus pés. Um Pokémon, de orelhas compridas e uma aparência "irritada", pronto para um combate, mesmo que fosse contra o próprio treinador. O que Shion faria?

#013 - Umbrella - Página 3 Bunnelby

Progresso da Rota :

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O caminho, com certeza, não se revelava nada fácil... Arriscado e traiçoeiro, bastaria um passo em falso para que o pior acontecesse, felizmente, não estava com muita pressa, ou melhor... Tinha noção que se fosse com pressa apenas correria mais e mais riscos. Um passo de cada vez, tiquetiando o chão como uma ave que procurava alimento, porém eu procurava o solo mais duro em que pudesse dar o próximo passo. Hamtaro, por sua vez, se mantinha sob o ombro, soltando pequenos gritinhos tentando me avisar para ter cuidado e puxando minha orelha quando pensava ser um movimento mais arriscado... Era algo muito fofo de se ver, porém, ter companhia também me encoraja a a seguir em frente, já que, não se via uma alma viva no local, se bem que não era de se estranhar também com o que estava acontecendo no local...

Foi em então que, em um dos meus bater do pau no solo senti algo bem estranho...  Não afundou, porém também não me deu a sensação de algo seguro! Não consegui perceber, imediatamente, do que se tratava pois fui atingido por uma bola de lama que me dificultou a visão, lavei a face da melhor forma que pude, e esta seria um ótimo momento para divagar a minha situação atual molhado e sujo de lama quando comparado à vida de luxos e regalias em Johto antes de fugir de casa... Em qual eu estava mais feliz? Porém, o momento não me permitia pois quando recuperei a minha visão pude observar melhor o ambiente em que me encontrava... O riacho que ia tão cheio que ultrapassava as suas margens comuns, mas o que mais me surpreendia era o pequeno pokémon que aparecia na minha frente e se mostrava bastante irritado. Inicialmente, não consegui identificar exatamente de que pokémon se tratava, apesar de não ser completamente desconhecido, eu sabia o que era lá bem no fundo. Já a Dedenne pareceu feliz em vê-lo, ela reconhecia a espécie de forma bem clara, o que limitava as escolhas a um pokémon da região de Kalos... O porte, ligação com a terra me ajudavam a limitar ainda mais a lista de candidatos... Um Bunnelby! Fiquei bem mais animado com a fará descoberta, era um dos pokémon que estavam descritos nas notícias que estavam aparecendo na rota!

Ele parecia bastante irritado, não era de menos, porém eu tentaria abordá-lo de outra forma... Não planeava afugentá-lo de forma algum, afinal, não podia desperdiçar uma descoberta daquelas.

- Hey... Me desculpe... Não era minha intenção importuná-lo... - tentava um tom mais carinhoso e amigável, me baixando ao nível do pokémon para facilitar a comunicação, me arriscando também a mais tiros de lama, na verdade - Não deve ser nada agradável estar um local que não conhecemos muito bem e ainda ter um estranho nos cutucando sem qualquer aviso... - tentava uma aproximação mais relaxada - Bem... O nosso encontro não foi nada tranquilo, que acha de começar de novo? - questionei esticando a mão para um cumprimento, Hamtaro também sorria animada, porém parecia meio reticente em se chegar à frente, talvez devido a algum medo de ser atingido por um dos golpes superefetivos do coelho.
UMBRELLA
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Tempestuoso Treinamento

Hamtaro vinha auxiliando Shion durante todo o trajeto, então não era difícil de imaginar que também o auxiliaria em um momento de tensão como aquele, afinal Taito havia sido duramente atacado por um Pokémon Selvagem e o cenário não era o dos melhores para um combate de grandes proporções. Como Dedenne reconhecia aquela espécie de sua região natal, ficava mais fácil para o treinador analisar e entender de quem se tratava, chegando a conclusão de que poderia ser um Bunnelby, o Pokémon Normal característico de Kalos.

Com o conhecimento em mãos então, Shion resolveu que não agiria de maneira agressiva contra o Pokémon. Tentou aproximar-se e demonstrar empatia para com o Coelho, oferecendo-lhe ajuda e apoio em um tom de voz bastante razoável e ameno. Por outro lado, Dedenne afastava-se, escalando o ombro do rapaz e abrigando-se atrás de sua cabeça, agarrando-lhe suas orelhas para não cair. Enquanto isso, Bunnelby encarava o treinador de forma bastante neutra, mas pendendo para o lado negativo. A criatura parecia impaciente com o papo do jovem e quando agiu, fez bastante jus a cautela do Elétrico.

Com um movimento de orelhas, o Pokémon deu um belo tapa nas mãos do rapaz, afastando-as de si e em seguida uniu as duas novamente, socando bem na boca do estômago de Taito para lançá-lo em uma poça de lama logo atrás de si. Hamtaro, como era ágil e esperto, afastou-se em um salto e foi pousar sobre uma pequena pedra, equilibrando-se em um dos pés apenas. O Pokémon horrorizava-se com o estado de Taito, mas aguardava as ordens do rapaz para tomar alguma atitude. Ao que tudo indicava, Bunnelby não queria fazer amizades por ali, apenas ser mantido em paz. Diante da situação, o que o treinador faria?

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Eis que a resposta de Bunnelby não era a mais amigável de todas... Um soco na barriga que me obrigou a cuspir alguma saliva com o impacto provocado, mas não se ficou por aí pois o impacto foi tanto que me derrubou para trás, caindo sobre uma das inúmeras poças de lama do caminho. Agora não só os pés e pernas estavam cobertos daquilo, como todo o meu corpo e mochila... Espero que ela esteja bem fechada ao menos... Com certeza o monstrinho não tinha gostado nada de ser interrompido, o que não era condenável honestamente.

- Você realmente tem uma força respeitável... Vai deixar marca por alguns dias... - massageava o lugar numa tentativa de que a dor diminuisse, estilo um daqueles efeitos placebo - Mas dizem que banhos de lama fazem bem à pele, sabia? Minha mãe fazia toda a hora. - solitaria uma gargalhada enquanto me erguia novamente e tentando acalmar Hamtaro com um sinal para que não se preocupasse - Mas o soco realmente não é de repetir. - sorriria de seguida e expirado depois tentando mostrar que realmente tinha sido intenso.
UMBRELLA
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Tempestuoso Treinamento

Assim como anunciado nos noticiários que cobriam o curioso fenômeno atmosférico sobre a Região do Mt. Pyre e adjacências, todas as criaturas que ali habitavam encontravam-se mais ariscas e agressivas do que o normal, principalmente as exóticas, incomodadas tanto pela chuva de raios, como pelo fato de estarem perdidos em um ambiente que não lhes era comum. Bunnelby era um bom exemplo deste tipo de Pokémon... Apesar das palavras de Shion ele se mantinha irritado e distante, mas um tanto surpreso pelo rapaz manter o bom humor, mesmo diante da pancada direta que havia sofrido.

Após ouvir cada uma das palavras de Taito, o Pokémon revirou os olhos e preparou-se para mover. Talvez com um novo golpe? Enfim... Antes que ele tivesse a oportunidade de fazer alguma coisa para com Shion ou Hamtaro, um novo raio cruzou os céus e manteve-se nos ares, ramificando-se como um sistema circulatório de um corpo humano, espalhando-se como uma rede pelos céus e depois simplesmente desaparecendo. Se tivesse sido atento, o rapaz talvez tenha escutado uma espécie de berro ao fundo, ou grito ou simplesmente o vento cortante passando por um lugar estreito. Quem sabe? O importante é que este raio havia sido estranho, como os anteriores e novamente a eletricidade de Dedenne parecia deslocar-se pelo ar numa certa direção. Desta vez, no sentido do curso do rio, indo para "baixo" em seu leito.

A distração que havia afetado humanos e Pokémon cessou, mas o curto tempo em que este fenômeno ocorreu foi o suficiente para deixar o garoto absorto do Bunnelby, que agora distanciava-se um pouco em busca de um espaço seco para chafundar-se e desaparecer novamente. Após alguns passos nesta busca contudo, ele parecia ter encontrado um canto de lama menos úmida para usar as longas orelhas e cavar até desaparecer. Se Shion tivesse tido interesse nessa criatura essa era a hora de dar a cartada final para capturá-la, seja por um combate ou tentando-a convencer. Contudo, a segunda opção, apesar de mais segura, também era a que possuía maiores chances de dar errado e nesse caso, o Pokémon poderia sumir para sempre. O que Taito faria nessa situação?

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Não estava obtendo muito progresso na minha tentativa de interagir com o coelho... Para além disso, as minhas tentativas foram temporariamente interrompidas pela passagem de alguma coisa que libertava grandes quantidades de eletricidade... Não era fácil identificar o que era aquilo ao certo com todo o show de luzes que acompanhavam o que quer que aquilo fosse, porém, era óbvio que estava relacionado com o fenómeno que estava acontecendo por ali.

Porém, Bunnelby não se impressionava tanto quanto eu e logo se afastava, pelo menos a hostilidade inicial parecia ter, pelo menos, diminuído... Não tinha a certeza se tinham sido minhas palavras, ou o selvagem realmente não estava para perder tempo com uma coisa daquelas. Isso me deixava apreensivo... Afinal, tinha uma criatura extremamente rara na região de Hoenn na minha frente e estava a minutos de a perder! Até agora estava a tentar uma abordagem menos agressiva ou que forçasse o monstrinho a algo, mas as opções estavam diminuindo cada vez mais...

Por momentos também tinha perdido o foco de Hamtaro que se tinha perdido tanto ou mais que eu com que tinha acabado de acontecer nos céus. Lhe estiquei a mão para que pudesse voltar a escalar e limpava o máximo possível o meu ombro para que ficasse menos escorregadio devido à lama.

- Hey, Bunnelby! - voltava meu foco para o outro, novamente - Já está indo? - uma pergunta retórica - Uma pena... Fiquei tão animado quando o achei... Será que, pelo menos, aceita uma batalha? Você parece bem forte e seria ótimo para testar a força dos meus pokémon! - até agora tinha sido bem complicado chegar até ele de forma amigável, e o próprio não aparentava uma personalidade das mais sociáveis, por isso, quem sabe não conseguisse despertar o interesse dele através de uma batalha.
UMBRELLA
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Tempestuoso Treinamento

O estressado e agressivo Bunnelby estapeou Shion com lama, depois o derrubou por inteiro em uma poça "caprichada" de barro e começava a simplesmente partir quando o rapaz resolveu mudar seu discurso pacífico e cogitar uma batalha, para o desespero de Hamtaro, que certamente preocupava-se com a integridade de Taito, tão "judiado" pela pequena criaturinha do tipo Normal. O próprio Bunnelby, que já se retirava, parou o caminhar e ergueu ainda mais as longas orelhas, agitando-as no ar, Em seguida, virou-se e fez uma cara de emburrado, colocando as mãos na cintura como quem está indignado pelas "ameaças" do treinador.

Hamtaro observou o Coelho e depois seu próprio treinador, emitindo um cry, que poderia significar desde um 'tome cuidado', até um 'olha lá quem você vai escolher para esse combate'. Mas enfim... a passos pesados, Bunnelby começou a retornar e parou a uma certa distância de Shion, emitindo diversos sons e gesticulando. Ele imitava a posição do rapaz segurando o graveto e então usava os próprios braços para bater na própria cabeça, fazendo uma interpretação bastante improvisada de como se estivesse afogando-se.

Era provável que estivesse reclamando sobre o fato de que o próprio treinador havia começado já um "combate" ao acertá-lo em primeiro lugar e que além do mais, o prendeu em uma toca inundada, quase o afogando. Em seguida, o Selvagem colocou suas duas orelhas em posição de combate, como se fossem punhos, ao mesmo tempo que imitou a pose com seus próprios bracinhos, saltando para frente e para trás, como um boxeador. O que Taito faria diante da situação?

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