Dois destinos, Um caminho 1.2

- Taunt and Howl - Piou o dançarino, tentando interpretar o golpe.

Era uma esquisitice só: aquela confusão toda estava piorando a situação de Heracross. Infelizmente o pokemon não golpeou de novo; duas vezes seguidas! Tentara fortalecer sua musculatura mas, ao invés disso, só se machucou. Uma terceira vez; o único dano que o besouro havia sofrido até então, era dele mesmo. Loudred, percebendo isso, tratou de enfezá-lo mais uma vez, porém com outra finalidade: não ficaria mais confuso do que já estava, seria só obrigado a efetuar golpes ofensivos.

Não tardou mais obedeceu: bradou pelo Night Slash e, para sua sorte (ou não) dera um golpe crítico. As chances não eram tão altas, mas ainda assim, não eram tão baixas. O pokemon-estéreo não parecia nada bem com aquele golpe, ainda assim seguia forte: piou mais uma vez e seu ataque já chegava ao estágio 4, usaria isso?!


Campo: Palco do Teatro de Forina. Nature Power: Tri Attack. Espaço escurecido com lasers como principal foco de luz. Ora ou outra holofotes tomam a pista de dança.


- Please, Finish Him. Douple Fire Punch - Anunciou. Aquela batalha parecia rápida demais... não?! A plateia ficava ansiosa; aquele já seria o final do ato? Esperavam que não mas, ainda que fosse, seria agradavelmente interessante. Como um filme de curta-metragem.

OFF: Eu tinha cometido um erro na última contagem, eu tinha calculado o golpe com Stab do Nigth Slash. Enfim, agora ta certo.

Fons
11
14
Dançarino

OFF: Se a gente não enrolar pra farmar ponto, rola com certeza.
OFF: Progresso atualizado. Por favor olhe se irá querer aprender os golpes.

- Agressive. I like it - anunciou o rapaz; como quem ouvia as propostas de Fons e se animava com elas.

A batalha não duraria quase nada mais: nem sequer parecia uma batalha de contest. Quando viu, já estava ao fim; Heracross só precisou trazer a noite para suas garras e acabar com aquilo. Era o fim. A plateia estava um pouco triste por já ter acabado, ainda assim gostaram do que viu; uma batalha real. De fato emocionante, ambos tinham muitas chances de ganhar.


Campo: Palco do Teatro de Forina. Nature Power: Tri Attack. Espaço escurecido com lasers como principal foco de luz. Ora ou outra holofotes tomam a pista de dança.



Com o fim antes do previsto, o garçom retornara seu pokemon e fora até o inimigo: abaixara até Fonseca num ato súbito e o pegou pelo braço. Sua intenção era levá-lo até o bar novamente; ali lhe daria a tal da comida. Abaixou-se no balcão, pegou de lá um prato que já tinha um pedaço de bolo. Para a felicidade (ou não) de Gus, o bolo era de verdade. Poderia comê-lo se quisesse; mas nada garantiria seu sabor ou qualidade. Ainda assim o Garçom pareceu saboreá-lo; pegou um segundo prato com bolo e começou a dar grandes garfadas.
- It's Amazing! - Gritou o rapaz, revirando os olhos de prazer a cada vez que botava na boca um outro pedaço - Please, taste it - Anunciou; quase que intimando o protagonista a experimentar o prato que pôs na mesa.

Talvez um guia fizesse falta; o seu antigo se perdera e o novo... bem, o novo estava na pista de dança empenhado em alguma coreografia bastttante malemolente; era engraçado vê-lo. A cada vez que balançava suas perninhas se confundiam e a plateia adorava aquilo.

Fons
19
14
Dançarino



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O bolo era realmente ruim. Muito ruim. Bastante ruim. Claro, não era num nível "cuspa isso" mas era amargo. Quase como uma cerveja sólida; era horrível. Talvez não fosse nojenta, ainda assim, era algo que era melhor não comer. Como diabos aquele ator conseguia comer aquilo?! A única explicação lógica era que o garçom não comia do mesmo bolo que Fonseca.

Graças a isso, a reação do protagonista fora catastrófica: ao alegar que aquele bolo estava ruim, o homem à frente parou por completo. Não comeu mais, não moveu-se mais e muito menos falou. Congelou! Foram dois ou três os minutos estáticos de puro silêncio do rapaz; o único foco no palco era o guia que dançava bastante animado. Foram os longos segundos que inauguraram uma fala tímida:
- Você não pode falar mal do bolo do leitão - Fora como um sussurrar, ainda assim, alto o suficiente para ser ouvido pela maioria.

O dito profetizou o próximo quadro: das cortinas um leitão sai, enfezadíssimo e, como quem não aceitava ouvir aquilo, bradou:
- Quem falou mal do meu bolo?! - Era retórico, ele sabia quem era. Andou até Gus e, sem pausas, bradou - Como tens essa coragem?!

Atrás do bicho viera mais dois garçons, empurrando um carrinho com um mostruário de bolos. Ao centro do carrinho, o bolo original; o que Fonseca recebeu uma fatia. O homem-porco não pensou antes de fazer: pegou na mão o maior bolo e jogara na cara de Gus. Sim, sem pudor, sem cavalheirismo e nem cordialismo; apenas arremessara uma travessa inteira de bolo na face do rapaz.
É claro que a plateia danou-se a rir.



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Assim que Fonseca dirigiu a voz diretamente ao porco, ele mudou por completo: da água para o vinho, mais uma vez. Pirim-pim-pim Salabim, perderá o controle do que está por vir! O porquito acalmou-se e, num gesto de compaixão completamente desesperado, desculpou-se por isso:
- Oh senhor, me desculpe por isso. Faço um bolo melhor da próxima. Mil perdões. Onde estava com a cabeça?! - Fora dizendo isso que tirava os guardanapos do carrinho e tentava tirar o excesso de bolo sobre Gus - Venha aqui meu rapaz, deixe eu te limpar.

Agora o porco estava completamente entregue ao protagonista. Não era possível imaginar aquilo! Num instante jogara seus bolos no rapaz e, em outro, entregava-lhe panos. A plateia ficava desconsertada; porque diabos isso sempre acontecia?! Não sei. O importante é que, agora, o porco e os garçons todos passavam guardanapos limpos pelo rosto e torso de Gus, tentando limpá-lo ao máximo.

Seu novo guia parecia intrigado com a situação; finalmente parara de dançar e fora até lá, até porque, alguém havia pausado a música. Quem fora o responsável por aquilo tudo?! Óbvio que viu em Fons uma culpa eminente mas logo entendeu que aquele leitão que havia agido como-bem-entendesse. Ficava enfezado com os dois mas nada dizia, apenas cruzava suas várias patinhas e mostrava um bico enorme.

Ao fim, quase todo o bolo era retirado do semblante de Fons. Claro que ainda ficara melequento e fedorento, ainda assim não estava mais cômico como antes; ao fim do último guardanapo, o leitão disse bastante simpático:
- E agora, o que posso fazer por ti?! - E se oferecia, quase como um servo - Algum outro pedaço de bolo do acervo... talvez?!



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Ai deferir as palavras novamente ao leitão, ele mudava da água-para-o-vinho completamente. Pegava um segundo bolo do acervo e, mudo, atirava no guia do rapaz. Isso mesmo, na lagarta! Não falara uma palavra sequer, apenas findou o arremesso e começou a rir. É óbvio que a lagarta de nada gostou: pôs as mãos na cintura e danou a bradar xingamentos.

Mas não era uma peça infantil?! Como diabos os xingamentos podiam sair tão soltos?! Bem, a plateia pareceu gostar. Um coro de risos fora ouvido mais uma vez e a largada enfim rufou algo descritível:
- Nem eu aguento mais esse feitiço que jogaram em você - E ainda com as mãos na cintura, o ator deu uma pista à Fons.

Nessa altura o porco ficara ainda mais furioso: seria do direito de um personagem simplório revelar as problemáticas em torno de Fons?! Não devia ser. Aborrecido com a spoiler do plot, o ator-porco tentou remendar o plot: meteu a mão dentro do terceiro bolo de seu acervo e dele tirou uma pokebola:
- Cale a boca. Você está contando um segredo incabível - E revelou seu pokemon-bolo em campo - Quero uma batalha. Se ele ganhar a gente conta para ele, se ele não ganhar você fica com a boca fechada.


OFF: Foi mal, não consegui postar ontem eu tava meio mal. Dei uma adiantada.



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