Uma busca em meio a batalhas

por **Rayssa.bolt** Dom Dez 22 2019, 03:30

Spoiler:

Raíssa iniciava sua busca que servia como teste final para se tornar aprendiz de Wattson com apenas um endereço e um nome, como chegava tarde na cidade, seguia direto ao PokeCentro, solicitava um dormitório e logo procurava um computador público, onde tencionava dar uma olhada no mapa local e se informar melhor sobre o evento que Wattson havia comentado, depois de alguma pesquisa, e algumas anotações sobre como chegar ao endereço fornecido estava pronta para uma noite de repouso.

Na manhã seguinte ela andava pelas ruas poluidas e mal cuidadas da cidade, imaginando se essa seria uma característica comum á todos os lugares com fábricas, o lugar ao qual se dirigia seria uma fábrica supostamente fechada, e lá esperava encontrar algum documento ou alguém com alguma informação sobre o paradeiro do homem chamado Fibble. Raísssa era uma jovem normalmente muito curiosa, mas o aspécto sujo, barulhento e nada convidativo suprimiam a normalmente ávida curiosidade e até mesmo Faísca, seu Pichu, que compartilhava de sua curiosidade estava agindo de forma menos brincalhona que o normal. ela pegava o pokemon no colo e dizia: -Também não gostou daqui não é? Vamos logo terminar o que viemos fazer, não me admira alguém querer sair dessa cidade -com o auxilio do endereço e suas anotações a jovem encontrava o prédio procurado e logo observava se parecia destrancado, se parecia estar ocupado, antes de ir entrando.

por **Ancião** Seg Dez 23 2019, 23:18

Off: oi, vou te narrar =]

Ser um aprendiz de um líder de ginásio era um sonho para vários monotreinadores, nem todos conseguiam e outros tinham que passar por provas complicadas e de solução demorada.

Nossa jovem adoradoras de tipo elétrico se via na poluída e corrida Mu Island em busca de uma pessoa de nome - ou apelido - Fibble, este foi pedido para ser localizado por Wattson, o líder de ginásio e coroa simpático de Hoenn. A cidade, por outro lado, não parecia nada simpática, todos pareciam apressados olhando hipnotizado para Pokenavs e celulares, passos rápidos cortando as ruas e todos com uma expressão de que a cidade lhes roubou a vida, assim como as cores não existem tons de cinza dançam de um prédio a outro e qualquer presença verde está morrendo ou enfraquecida demais.

Diante de seus olhos, o prédio surgia, não era muito alto mas a imponência da decadência se fazia presente, será que alguma alma viva estava ai dentro? Não era possível ouvir nada.

As portas estavam trancadas por correntes grandes que conectavam o buraco no portão com um buraco na parede rente a este mas o cadeado ficava para o lado de dentro, como entrar?

por **Rayssa.bolt** Ter Dez 24 2019, 01:10

Como imaginado, o prédio se encontrava abandonado, talvez ja começando a ameaçar a segurança da estrutura vizinha, talvez melhor do que descobrir ser o lar de mendigos, ou pior, alguma gangue local. Naquela cidade ninguém parecia se importar com os afazeres dos outros, o que podia favorecer a abordagem investigativa da garota. Raíssa não gostava muito da ideia de invadir, mas não parecia ter vivalma por ali e ela realmente precisava de informações se quisesse ser bem sucedida em sua busca.
Sua primeira aposta seria testar a firmeza da tranca principal, caso fosse infrutífero, andaria em torno do prédio buscando alguma grande rachadura ou janela deteriorada pela qual pudesse ter acesso ao interior do prédio.

Caso fosse bem sucedida, adentraria com cuidado buscando a rota mais rápida para os escritórios onde buscaria documentos com endereços que não fossem aqueles, de preferência da época em que a fábrica fechou as portas, além de fornecer algum endereço, seria bom saber o motivo alegado pelo dono para o encerramento das atividades da fábrica

caso observasse que estava sendo observada por algum policial o abordaria dizendo: -Bom dia, procuro por Fibble, o dono dessa fábrica de fliperamas, e infelizmente a única pista que tenho é o endereço dessa velha fábrica alguns dos mais velhos falam com tanta saudade deles, que me atiçou a curiosidade sabe...

em último caso, se tudo o mais desse errado, voltaria ao centro pokemon onde além de buscar em documentos públicos disponíveis na internet sobre a fábrica (afinal, algo oficializando a falencia, ou qualquer que tenha sido o motivo oficial deveria haver) e perguntando a Joy, da mesma maneira que perguntaria ao policial

por **Ancião** Qua Dez 25 2019, 23:19

Raissa tinha muitas ideias para adentrar o prédio abandonado e conseguir avançar em sua missão de aprendiz, com isso:

A primeira ideia não funcionou, a porta era enferrujada, mas ainda firme e não foi possível mexer na tranca, o buraco na porta era menor que o cadeado, indicando que quem ficava ali não queria que alguém de fora adentrasse - o que era meio estranho.

Ao redor do prédio havia tapumes e outros pedaços de ferro tampando antigas entradas e possibilidades de se adentrar, permaneceu ali mais algum tempo buscando por um policial, apenas jovens e executivos passavam.

Sem opção e sem sorte, ela retorna ao Centro Pokémon, mas ao falar com Joy, a enfermeira diz que havia um prédio que guardava todos esses itens de falência e empresas antigas, pelo visto a forma digital dessa documentação tinha pouco tempo de iniciada, obrigado Raissa a ir ao tal local buscar pelas informações.

Era a aproximadamente quatro quadras e Joy pediu para ela procurar por Samia, a bibliotecária e conseguiria chegar mais rápido em sua busca.

Faria isso?

por **Rayssa.bolt** Qua Dez 25 2019, 23:56

Quem quer que havia fechado aquela fábrica definitivamente não queria que fosse invadida, e havia tomado medidas fortes e duradouras para tal, o que causava algum estranhamento para a garota, mas seguia com sua estratégia de buscar alguma informação online, que foi mais uma vez frustrada, se nem com a Joy conseguisse ao menos uma pista de onde começar... mas felizmente com ela havia mais um minimo de informação, e ela até explicava o motivo de não haver nada sobre a empresa online.

A enfermeira gentilmente também informou onde poderia conseguir mais informações e o nome de uma funcionária do local que poderia procurar para auxiliar em sua busca, como não era longe, agradeceu e se dirigiu ao local indicado, onde esperava que pudesse finalmente encontrar alguma pista do paradeiro ou de como abordar o homem que buscava. Uma vez no local, se dirigia a um balcão ou funcionário perguntando pela papelada, e explicando o motivo, como havia feito com a Joy, caso se mostrasse necessário

por **Ancião** Qui Dez 26 2019, 20:02

Rapidamente a jovem chegara no local indicado pela doce enfermeira de cabelos róseos, um enorme balcão a separava da parte interna - protegida com vidros que mantinham o ar refrigerado dentro do espaço onde livros de vários tamanhos se amontoavam no clima ameno do ar condicionado central, de longe era possível ver uma escada e presumir que haviam cinco andares da construção.

No balcão, logo é atendido por uma mulher que era igual a Joy, mas com os cabelos rosas presos em uma trança:

- Olá, criança! Precisa de ajuda? Me chamo Samia, posso tirar alguma dúvida sua?

O que Rayssa explicaria?

por **Rayssa.bolt** Qui Dez 26 2019, 21:16

Ao chegar na biblioteca, a Garota é atendida por uma mulher de cabelos rosas, muito parecida com a enfermeira do centro pokemon, e igualmente solícitase aproximava então do balcão para explicar o que a trazia ali.

-Olá Sâmia, talvez você possa sim me ajudar, estou atrás de Fibble, e seus fantásticos fliperamas, infelizmente a única pista que tenho é a velha fábrica dele que foi fechada, será que eu poderia dar uma olhada nos arquivos, quem sabe eu encontre alguma informação que me ajude a localizá-lo

por **Ancião** Sáb Dez 28 2019, 13:23

A expressão de Samia logo se modificava ao ouvir o que a jovem monotreinadora falava, um misto de surpresa e dúvida pairava sobre seu rosto como as sobrancelhas acima dos olhos.

- Judith, eu vou tirar minha hora de almoço, agora! - dizia com a voz sorridente para sua colega de trabalho, essa não muito animada ou feliz.

- Não demora, precisa catalogar os livros do Freud! Aquele velho tarado... - resmungava.

Fez um sinal para Rayssa aguardar e logo pegou sua bolsa e passou pelo balcão:

- O que deseja com Fibble? Eu o conheço sim, durante anos estive bem próxima dele, posso te levar ao local onde ele fica de verdade, mas preciso saber quem te mandou aqui?

O que Rayssa responderia?

por **Rayssa.bolt** Sáb Dez 28 2019, 20:49

Raíssa era surpreendida com uma informação além do esperado, a bibliotecária mudava sua expressão assim que ouvia a solicitação da garota, que a fez imaginar até se havia conseguido estragar sua última esperança de conseguir alguma informação. ela desconversava, e avisava a uma colega de trabalho que iria fazer uma pausa para o almoço, a moça que recebia o recado não parecia nada satisfeita com isso, mas como não podia negar o direito á atendente se limitou a um comentário mal humorado. Enquanto isso, a monotreinadora estava surpresa demais para fazer algo mais do que aguardar como foi solicitado por um gesto de Sâmia.

Quando Raíssa a seguiu para fora do local, foi pega de surpresa com a informação de que ela sabia indicar onde estava o homem que buscava, só não poderia revelar sua localização a qualquer um, a garota conseguia pensar em alguns motivos para pessoas de bem agirem assim, e o simpático e bondoso líder do ginásio elétrico parecia saber escolher com quem se relacionava e foi uma sorte também ele não ter mencionado que teria qualquer problema em dizer que havia sido ele que a mandou ali, pois a surpresa a deixava sem cabeça para inventar nada, então quando foi falar como havia chegado ate o nome de quem buscava foi totamente sincera

-Olha, foi Wattson quem me mandou aqui, se puder me dizer onde ele se encontra lhe seria muito grata, e apesar de não ser só isso que tenho a tratar com ele, eu realmente gostaria de adquirir um dos velhos fliperama que ele fabricava antigamente

por **Ancião** Dom Dez 29 2019, 18:19

- Wattson, ele é um senhor bem teimoso, eu diria - Sâmia falava com um pequeno sorriso no rosto - imagino o que ele queira... Venha comigo, criança!

Ela pega Rayssa pela mão e apontando para a direção oposta onde o prédio ficava e como quem lê a mente da jovem, tenta dissipar a confusão:

- Ele passa parte do dia em outro local, fica ali alimentando suas feridas e rancor... Já te aviso que ele é uma pessoa difícil de lidar...

Alguns minutos e elas chegariam lá, mas onde seria? Sâmia estava correta?

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