Re: #003? - Na trilha do ouro.

por **Cunha** Qua maio 27 2020, 18:24

- Ei, não tem que agradecer. Esses dois dias foram legais. - E a empurrava de leve, de forma amistosa. - Além do mais, somos amigos. Se precisar de ajuda em algum momento, você já tem o meu número. - Em seguida me levantava para esticar um pouco. - Ai, cara. Que falta fazer uma caminhada, me sinto preguiçoso o resto do dia quando não o faço. - Comentava com a loira. - Desculpa, eu acabo sendo narcisista de mais quando falo de mim, e da rotina em geral. - E falava esfregando a mão esquerda na nuca.

Bem, era ridícula a frequência e a minha semi obsessão com os exercícios, de qualquer forma. Todo santo dia eu fazia uma caminhada matinal e um exercício auxiliar que mudava dependendo do dia, podia alternar entre agachamentos, flexões, abdominais, enfim, era até meio vergonhoso fazer isso em Mu Island, quase não tinham pessoas circulando pela cidade as 5 da manhã e todo mundo que andava por lá esse horário, me olhava torto...

por **Sleepy** Qua maio 27 2020, 19:00

- Claro que eu tenho que agradecer. Se não fosse você, eu acho que os dias não seriam tão legais. Ou talvez, seriam, quem sabe? - Dava um risinho enquanto fazia uma breve brincadeira com o ruivo. Então ele ressaltava a necessidade de se exercitar e eu acho que até eu mesma precisava disso, então comentei:

- Olha só, já foi todo mundo embora do pátio? O que acha da gente se exercitar aqui mesmo. Acho que eu também tô precisando. - Eu obviamente não seria tão ágil quanto o ruivo, minha disposição física não era tão boa, mas não era ruim, minha fase depressiva, a minha mais baixa fase, logo após a minha mãe morrer, eu basicamente vegetava, mas acho que estaria melhor. Já começaria me alongando e esperaria o ruivo se juntar a mim.

por **Cunha** Qua maio 27 2020, 19:19

OFF: Mano, a gente chegou no nível de dar voltas no pátio AUWRNERUFNGUERGN

- Ah, poxa vida. Você ainda não tem certeza se sou boa companhia? - Dizia simulando aparente tristeza, e, em seguida, Kath me chamava para uma série de exercício. E, meu deus, acho que meu histórico de atleta gritaria comigo se eu não aceitasse. Ainda meio pensativo a respeito, afinal, a gente tava no pátio de um hospital. O mico ia ser muito grande, mas acho que não tinha ninguém vendo, então não tem importância... Né?

- Simbora então. - Estendia a mão para a loira se levantar do banco, enquanto começava a andar em círculos pelo pátio ao lado de Kath. - Aliás, quanto a Tohjo, já pensou para onde exatamente você vai? Tem algumas cidades maiores que sempre precisam de um amparo maior, inicialmente. - Dizia na intenção de ajudá-la ou simplesmente ouvir sua ideia.

por **Sleepy** Qua maio 27 2020, 19:35

- É claro que você é uma boa companhia. É só evitar de fazer besteiras como a que você fez lá no terceiro andar - Acho que ele sabia que eu estava apreciando a companhia dele, eu não me expressava tão mal e nem ele era tão burro a ponto de que não consiga entender isso. Bem, enquanto isso eu dava voltas no pátio. Não tinha porque recusar, até porque ~~infla páginas~~, um exercício físico é sempre bom de vez em quando. O ruivo comentava sobre Tohjo enquanto isso.

- Eu não conheço muito sobre Kanto e Johto, mas eu sempre achei a cidade de Olivine interessante. Talvez eu vá pra lá. Mas eu irei com algum membro da Requiem, ou seja, uma boa oportunidade pra conhecer a minha sociedade. Mas fora Olivine, acho que não tenho nenhuma preferência. - Então eu parava a minha caminhada, um pouco ofegante, exatamente como eu esperava, eu cansaria antes dele: - Bem, acho que eu cansei e você? Qualquer coisa fico te assistindo, hehe. - Quando eu falei isso eu pensei que deve ser bem desconfortável ter alguém assistindo essas voltas no pátio, então usei essa frase pra brincar com o ruivo.

por **Cunha** Qua maio 27 2020, 19:41

Enquanto Kath me farpava eu simplesmente fingia demência sobre seu comentário e continuava a caminhar ao seu lado, enquanto ela falava sobre seu interesse em ir com alguém da sociedade, em especial, para ir para Olivine, e, após finalizar o comentário, ela parava um pouco para respirar.

- Por mim tudo bem, vamos no seu ritmo. - Dizia ao parar também, em seguida, falava a respeito da minha ida. - Eu não tenho certeza com quem vou, tem alguns membros interessados em irem para Pallet, talvez eu esbarre com eles, mas tudo que eu quero é ajudar a cidade que me ajudou a crescer, e, depois, volto para Hoenn, resolver minhas pendências. - Em seguida, sussurrava bem baixo. - Mt. Pyre que me aguarde...

por **Sleepy** Qua maio 27 2020, 19:49

Daisuke não se importava muito com o comentário que eu fiz e continuava a caminhar, mas não deixava de responder sobre meus planos em Tohjo. Pallet, huh? Não acho que vai ser um lugar que vai receber muita ajuda, por isso eu gostei da escolha do ruivo.

- Eu não acho que Pallet vá receber muita ajuda, então gostei da sua escolha, hehe. Eu particularmente não sou muito apegada a Kanto quanto você, então não posso dizer que compartilho do seu sentimento. - Voltava a me sentar no banco e chamava o ruivo pra perto, mas antes eu ouvia ele sussurrando algo: Mt. Pyre? Não pude hesitar em perguntar sobre: - Hey, o que houve no Mt. Pyre? Você tava lá quando tava tendo a tempestade? Ou é outra coisa completamente diferente. Olha, julgando pelo seu Minior acho que é a primeira opção, hehe.

por **Cunha** Qua maio 27 2020, 20:01

- Eu cresci por lá. Não tive muitas oportunidades para sair da cidade, exceto em campeonatos regionais, que ia no máximo cinco estranhos e meu mestre comigo... Então eu não tenho apego a nenhum outro lugar. - A respondia. - Durante muito tempo, eu chamava aquele lugar de casa... É o mínimo que posso fazer.

Em seguida, ela comentava algo delicado para mim, o Mt. Pyre. Fui mais objetivo, mas ainda assim, travava um pouco enquanto falava.

- Eu... Nunca consegui me despedir do meu irmão quando ele morreu... Vou lá para fazer isso. Ele foi enterrado em algum lugar lá, e... Eu preciso fazer isso. Por muito tempo, eu fiquei na sombra dele, e... Não quero mais. Quero olhar pra ele e conseguir dizer que tenho orgulho de quem sou, mas que ainda assim... - Nesse momento eu engoli seco e segurei o choro. Eu nunca, nunca, nunca mesmo, tinha comentado isso com ninguém. - ... Eu sinto muita falta dele.

Antes que o clima ficasse esquisito, eu me levantava do banco com uma expressão mais alegre e ajudava Kath a se levantar.

- Enfim, vamos nos despedir do Marconi e do Cadu? Será que eu consigo o contato deles? Seria legal ter quem visitar aqui em Mountrock. - Comentava enquanto a puxava para o quarto onde dormimos, esperando que ambos estivessem lá e os cumprimentaria com um abraço, um beijo no rosto e tentaria pedir seus contatos.

por **Sleepy** Qua maio 27 2020, 20:13

OFF: Pode postar Vi, finalmente.

Bem, o que Daisuke falava era certamente algo que me tocava, afinal eu sabia o que era perder um ente querido. Apenas não esperava que o irmão dele estivesse no Mt. Pyre. Todo ano eu era escoltada pelo meu pai, para prestar respeitos a minha mãe, talvez eu também fosse lá um dia desses. Eu comentava para Daisuke.

- Acho que dessa vez posso dizer que compartilho do seu sentimento de perda. Meu pai costumava me levar todo ano, pra ver a minha mãe. Acho que isso vai soar meio clichê, mas aquela mulher era quem me dava coragem, quem me inspirava a ter liberdade, quem me deu, bem, "asas". E quando ela se foi, essas "asas" se foram. Mas posso dizer que eu voltei a voar, com a minha jornada. Ela deve estar orgulhosa de mim e o seu irmão, Dai, ele com certeza tá orgulhoso de você. Não conheço seu irmão, mas você é uma pessoa bem única, tenho certeza de que ele gostaria de ver você sendo você mesmo. - Dizia abraçando o ruivo.

Acenava positivamente e seguia Daisuke de volta para o quarto onde estávamos. Realmente esperava que Marconi e Cadu ainda estivessem esperando pela gente. Tendo isso em mente, eu fazia algo que não era do meu feitio, chegava no quarto gritando.

- Chegamos gente bonita! - E então não consegui evitar de explodir em risos depois de falar isso e quando eu me recompunha eu falava de um jeito um pouco mais sério: - Acho que agora é a hora que a gente se despede. Hey, acho que seria legal a gente manter contato de alguma forma, nunca se tem amigos demais, hehe.

por **Victoria** Qua maio 27 2020, 20:24

Era bem provável que Marconi e Cadu estivessem certíssimos que irem embora porquê os dois demorariam ali. Arrumaram tudo, ajeitaram a mochila, guardaram os colchões e se aprontaram para ir e eles ainda estava... no pátio? Era estranho como após uma notícia tão boa, os dois só decidiram conversar em pé, ali mesmo, completamente sem contexto ou sentido. Conversaram por minutos fervorosos, trocaram beijos e socos (literalmente) e contaram sua história. Ao pé do momento, prolongavam sua estadia naquele pátio memorável com exercícios e aprendizados.

Podemos dizer que fizeram de tudo! Até andar pra chocar ovos parecia rolar... pois bem. Evoluções, nascimentos, conversas, blá blá blá. Enfim Marcone e Cadu interrompiam para dar-lhes um último beijo e abraço, agradecer pela companhia e dar-lhes seus números. Assim que podem, foram embora, mas não sem antes um aviso:
- Uma moça chamada Denise, de jaleco, está te procurando Kathryne. Falei que iria te encontrar e ela pediu para eu te mandar encontrar ela no terceiro andar - Ao falar isso, o garoto mais novo ajeitou sua mochila nas costas, pigarreou e disse - Vou indo, ainda tenho muito o que fazer, já que mal andei por Mountrock... Até mais!

Cadu então olhara para Daniel, como quem perguntava "vai para que lado?". O Advogado apontava para a esquerda e o garoto assentia com a cabeça, caminhando junto com ele para a direção que fosse. O advogado então suspirou segundos antes de se afastar demais e disse-lhes:
- Se cuidem! Vocês sabem onde fica meu escritório, qualquer coisa me liguem!! - Mandara um beijo no ar para ambos e enfim saia de cena, com Cadu.

Quando foi que os dois ficaram tão próximos? Bem; era provável que ao meio das investigações, brigas e batalhas próprias d Kathryne e Daisuke, eles tenham perdido parte da aproximação dos dois, mas era inevitável admitir que definitivamente estavam se dando bem. No mais, será que agora os dois se tocariam de que deveriam ir? Kathryne demorou tanto que Denise já havia descido as escadas e procurado ela mesma a garota:
- Você é a Keron? Gostaria de falar com você... me parece que você foi a única curada do grupo e preciso que faça algo pra mim... na verdade, não pra mim, mas pra todo mundo... se é que me entende.

PROGRESSO CUNHA:

PROGRESSO SLEEPY:

por **Sleepy** Qua maio 27 2020, 21:24

Antes mesmo que pensássemos em subir, já víamos Marconi e Cadu no pátio. Eram eles que estavam apressados? Ou a gente que demorou muito? Chuto a segunda opção. Com isso eu recebia a informação de que fui chamada para o terceiro andar. O que será que queriam comigo? Deve ter algo a ver com o fato de que fui curada do vírus.

- Tchau pra vocês dois. Quem sabe a gente se encontra? - Me despedia de Daniel e Cadu: - E eu não quero precisar estar em um escritório de advocacia de novo, hehe. - E realmente não queria ter que processar ninguém e muito menos ser processada, se possível nunca mais. Foi divertido conhecer Marconi, mas não, talvez eu não quero mais ver um advogado em serviço na vida. Enfim, eu acenava para os dois que iam embora e Marconi respondia com um beijo, certamente um cara bem excêntrico.

Bem, agora o que era que a tal Denise queria comigo? Iria para o terceiro andar, mas adivinha: ela também veio ao pátio e parecia bem apressada. Eu ouvia ela e realmente, fui a única curada do grupo e nem sabia que tinha pego o vírus. O jeito que ela falava era como se fosse um filme e eu fosse "A escolhida". O que "a escolhida" vai ter que fazer, e escolhida pra que?

- Uhh... claro. Eu nem sei como peguei o vírus, mas não vejo problemas em ajudar no avanço da ciência e obviamente da cura. - Ainda não sabia o que estava acontecendo, mas eu me virava para Daisuke e logo depois para Denise e pedia meio timidamente: - Umm... se importa do Daisuke vir junto? Ele não vai fazer nenhuma besteira, eu prometo. - Me virava para o ruivo e sussurrava para ele: - Na verdade você nem precisa ir junto, mas se for, fique quietinho.

E lá ia eu com a médica fazer sei lá o que. Será que eu seria algum tipo de cobaia?

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