Rápido treinamento

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Nico já tinha informações demais para uma manhã. Sua rotina tinha sido toda modificada, mas para quem não tinha muito o que fazer, já tinha conseguido muitos objetivos. Agora não era só treinar Skarmory que iria ser o suficiente, mas também quebrar um pouco o mundo do crime que existia em LaRousse. Uma cidade tão grande e tecnológica só sobreviveria sobre grandes influências da máfia e os rockets estavam no meio, porque não deixavam de ser uma máfia.

Agradecendo a enfermeira Joy, o jovem ia até o restaurante. Poucas pessoas! Embora a cidade fosse grande, era um dos destinos finais de muitos treinadores. Nico se destacava por ser um treinador bem mais avançado, o que sustentava ainda mais seu disfarce como Rocket. O jovem fazia o seu prato em uma bandeja e sentava, onde percebeu que o a incubadora com o ovo misterioso estava mexendo muito. De dentro, um Porygon surgia, surpreendendo o garoto, que agora ficava mais... sensível pela presença do Pokémon recém chegado!

Porygon não entendia bem o que era comida Pokémon, mas ele ficava feliz por ter um novo nome. Estava descobrindo o mundo novo que teria pela frente. A refeição correu bem e tinha acabado de dá meio dia quando o jovem terminou, assim como de alimentar o bebê Pokémon.

Claro que depois do almoço, uma leseira batia sobre a mente do jovem. O sangue outrora era bem distribuído pelo corpo, começava a se concentrar mais na região central, prometendo fazer um bom serviço na digestão e absorção dos alimentos ingeridos. Isso fazia faltar mais sangue para o cérebro, deixando o menino levemente sonolento... Ele poderia treinar ou descansar um pouco, já que demoraria quase 4-5 horas para a arena abrir...

+2 Bottle Cap[35]

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Já pesado, o Nicholas sentia cada vez a sonolência em seus olhos. A televisão no Hall de Entrada do Centro Pokémon nem era mais ouvida, depois que o jovem almoçou. Tinha várias oportunidades para poder seguir, mas coragem nenhuma para escolher qualquer uma delas. Foi assim que o jovem decidiu pegar uma chave-cartão de um dos quartos e dormir.

No segundo andar, um quarto pequeno, mas bem mobiliado. Era um cubículo, cabendo um beliche, um tapete no chão, uma janela que iluminava todo o ambiente com sua cortina carmesim, enquanto tinha um criado mudo ao lado, fora o acesso ao banheiro e o frigobar. Bem aperto, mas acomodado.

Quando o ar-condicionado foi ligado e as cortinas da janela puxada, Nico sentia o conforto do quarto. Tinha dificuldades de manter o sono, mas com a barriga cheia e um quarto bem aparado, o jovem poderia desfrutar o conforto de uma cidade grande como La Rousse.

O sono veio quase que imediatamente, fazendo o jovem dormir tão pesadamente que nem lembrava se tinha sonhado. Jolteon aproveitou para deitar no tapete. Claro que com o clima frio e o ambiente escudo deixou o canino elétrico quase que desmaiando em seu sono.

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Nicholas acordava subitamente, após mais de 3 horas e cochilo, ou sono pesado. Eram mais de 16h da tarde. Se sentia saciado pela refeição ainda feita mais cedo e descansado. O menino se sentia 100% após todo o conforto que ele teve ali...

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Ao acordar, o jovem ficava pensativo que iria fazer. Agora ele tinha um alvo, um alvo bem protegido. Nicholas não sabia se iria precisar lutar hoje, mas iria observar, pelo menos, e a qualquer oportunidade, iria lutar. O jovem descia para o saguão de entrada e ali usava o seu storage. Algumas esferas eram depositadas neste peculiar aparelho e um raio de luz desintegrava as pokébolas em dados e mandavam para o cientista do outro lado, que fazia o mesmo ao devolver os Pokémons para ele, conforme ele tinha montado em sua cabeça.

Em seguida, Skarmory era trazido para fora e o jovem saia com ele, montado. A ave levantava voo enquanto o jovem se posicionava na sela, que ficava no Pokémon, e não na mochila, como a maioria dos jogadores do fórum. A ordem era ir para a arena, mas onde diacho ficava isso? O Pokémon apenas levantava voo na esperança de que alguma nova ordem o direcionasse.

Demorou um pouco para Skarmory atingir o alto dos céus. Os prédios altos esbranquiçados eram pintados de laranja naquele momento em que crepúsculo se formava no horizonte. A cidade mais tecnológica de Hoenn ficava cada vez mais iluminada, com as luzes do prédio, da passarela móvel ou dos telões (e eram inúmeros os telões).

O voo da ave cinza atingia o mais alto naquele momento. A ideia era ir para o nordeste da cidade, como Joy havia falado mais cedo. Skarmory ia devagar, aos poucos iria se orientando. Nico prestava atenção na cidade movimentada. Passava por um bairro bem mais beneficiado de estrutura, com certeza uma área mais nobre, repleta de cassinos, salas se jogos e mansões em condomínios fechados. Ao lado, todo glamour da noite que se apresentava em La Rousse era substituído por prédios cada vez menores, tecnologia cada vez mais precária, diferente daquela que se concentrava no centro da cidade.

De longe, o jovem parecia ver o que seria aquela arena: em um ambiente dentro de um ferro velho, o jovem avistava duas arquibancadas velhas, mas que aos poucos estavam cheia de pessoas. A noite mal tinha sido iniciada em La Rousse, e já era possível ouvir um som alto vindo do local. Algumas pessoas e Pokémons gritavam e ali no meio uma espécie de cerca bem alto circulava uma área no meio do ferro velho. Alguns pneus eram queimados e auxiliavam os postes de luz ao redor, enquanto um telão (não tão high tech quanto o do centro) mostravam algumas coisas, pareciam Pokémons... Um Dronne circulava o ambiente filmando... De certo, ali era a arena!

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Ao lado de seu Bronzor, Nico se aproximava da galera. Eram todos bem suspeitos. Alguns tinham cara mesmo de treinadores normais, talvez de várias regiões, enquanto alguns mantinham o estilo de motoqueiros. A maioria fumava e bebia. Havia um point onde era possível comprar bebida e, talvez, até outras coisas a mais. De longe, Nico reparava Speed... Sim, o garoto estava ali, de longe. Mas não estava roubando, estava assistindo a luta com outros dois garotos, de sua idade, talvez, as outras crianças que ele tinha falado mais cedo que eram coagidas por Thoff ali.

Muitos gritos. Alguns capangas passavam coletando dinheiro de apostas. Era claro que o jovem Thoff conseguia falar todas as suas atividades ilegais ali, rendendo o máximo possível. Cada dia com a arena, ele ganhava com apostas, com bebida e com drogas.

Na gaiola, uma batalha seguia... Um Loppuny surrava um Blaziken com vários socos e chutes. Em seus punhos? Um soco-inglês que parecia causar danos ao ponto de fazer um caminho de sangue na testa do Pokémon lutador. O treinador do Fire parecia tenso, mas ainda prestava atenção na batalha. Era negro, alto, bem forte por sinal. Seus cabelos em um curto dread mexiam pouco diante da surra que seu blaziken tentava evitar. Alguém da plateia jogava uma cadeira ali mesmo, que Loppunny fez questão de pegar e quebrar nas costas do Pokémon, fazendo-o ficar no chão, enquanto todos gritavam e urravam de êxtase!

Mas aquilo não era tudo, Blaziken abria em uma aura avermelhada, que o deixava tenso. Em um salto mortal, ele descia em um chute flamejante de algo poder no rosto da Loppuny, que girava e deixava seu soco-inglês cair. A Pokémon se afastava, enquanto acariciava seu rosto golpeado pelo golpe crítico. Perto do telão, várias tralhas se acumulavam até uma cadeira espalhafatosa, no topo. Thoff estava no alto assistindo a luta...  

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Era tudo o que menos prestava, tudo o que crime mais fazia, em um único lugar, claro, para a classe mais baixa. O jovem Nico estava apenas observando, preferindo ficar mais longe. Enquanto a noite chegava, os pneus em chamas e os postes de luzes providenciavam toda iluminação necessária para o local. Dentro da arena, a luta continuava, com uma reviravolta de Blaziken...

- É um treinador, hein? Vem muito de vocês aqui... Bom lugar para uma boa batalha e uma possível morte também, calouro... – o homem introduzia enquanto limpava algumas bebidas antes de colocar no freezer. - Ali na porta lateral, só você encostar ali e dizer que quer participar... Se tiver outro treinador que queira, os dois entram... Mas fique ligado: não é uma batalha convencional que se espera dali...

O homem acendia um cigarro e fumava, enquanto arrumava todo o freezer. O pagamento era cuidadosamente colocado no registro de caixa, o que mostrava grande controle financeiro do local. Na gaiola, Loppuny conseguia ficar por detrás de Blaziken após um salto e assim usava seus membros para prender o pescoço de Blaziken e tentar enforcá-lo. A treinadora da Normal estava feliz, do outro lado da gaiola, mas do lado de fora. Era mais seguro para ela! O negro, treinador do Fire, estava dentro, como um técnico de luta, e dava as ordens, afastando-se em seguida.

Chamas azuis envolviam o corpo do Blaziken, girando em tordo do Pokémon e consequentemente de Loppuny que o sufocava. Logo as chamas adquiriram um tom avermelhado e explodia.

- Se você quer batalhar, é bom encostar lá... Essa batalha já acabou!

Enquanto a fumaça começava a se espalhar ali, Blaziken estava de joelhos no chão, tremendo. Usando o resto de suas forças para poder se aguentar acordado. Loppuny? Desacordada no chão! A vitória era do Fire!

O grito de todos, misturado com vaias, imperavam naquele lugar. Um narrador comentava cada movimento e indicava um prémio em valor financeiro para o rapaz que esteve lá até o fim. O mesmo estava suado, manchas negras de cinza no rosto. Ficar dentro da gaiola junto dos Pokémons tinham o preço de ser atingido uma hora ou outra pelos golpes. Mas ele saia de lá com algum dinheiro...