Pokémon Mythology RPG
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[Missão de Aprendiz] Katakuri #01

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Primeira Missão como Aprendiz de Dragão!



O encontro com o Dragonair era maravilhoso... para seus pokemons! Katakuri era completamente ignorado enquanto Noibat e Horsea se divertiam. Vendo aquele pokemon majestoso voar fazia os olhos do treinador brilharem. Não se importava de não ter sua chance de tocar num ser tão divino... o que ele mais queria era ver o poderoso dragão em seu esplendor e se divertindo, se possível, ainda mais quando seus pokemons estavam envolvidos!
 
Katakuri ria de felicidade daquilo tudo e até registrava o momento por meio de fotos de seu pokenav. Ao final, Dragonair parecia bem contente com aquele momento amistoso, assim como Katakuri, que se aproximava lentamente para agradecer – Obrigado, grande Dragonair... essa oportunidade única de vê-lo em seu esplendor foi algo que nunca vai sair da minha mente. Foi uma honra estar aqui diante de você – Katakuri se curvava brevemente uma vez mais, em respeito ao ser que estava diante de si.
 
Quando ia tentar outra abordagem, para enfim conseguir tocar o pokemon, se possível, a porta do local era aberta de forma abrupta! Carlos caminhava de forma imponente, na direção de sua escrivaninha, seguido pela secretária. Katakuri franzia o cenho... não tinha nem visto a mulher sair!
 
Carlos volta a falar de suas inúmeros tarefas, algo que Katakuri já havia entendido – Não se preocupe, mestre... tive um excelente momento com seu incrível Dragonair. Um pokemon maravilhoso... o senhor tem muita sorte em ter um ser tão esplendoroso. Não vejo a hora de ter um desse também hehehe, daqui uns 20 anos, quem sabe! – apesar do tom leve de Katakuri, Carlos permanecia sério... sem tempo para brincadeiras!
 
Em seguida, o líder e sua secretária conversavam sobre alguma “missão” que Katakuri poderia ser útil. O jovem, ávido por ajudar, logo se prontificava – Aceito! Não importa a missão! Quero ser útil e o que puder desafogar o senhor e a cidade de problemas, irei com certeza. Não importa o local ou a tarefa, estou pronto! – Katakuri confirmava sua total disposição para com seu Mestre. Era um soldado pronto para ser usado!
Valeu Ranzito!

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Terça-Feira, 10h45min
"Aztlán, céu nublado e claro"  




O jovem se prontificava para poder ajudar Aztlán. A secretária revirava os olhos, como quem dissesse que era uma missão que daria trabalho. Não precisava falar nada, pois Katakuri estava pronto para enfrentar qualquer missão. Carlos parecia se empolgar com a disposição do rapaz e se levantava de seu “trono” com seu bastão de Rayquaza Dragonair observava de longe. Sua cara inexpressiva era ao mesmo tempo fofa, mas ainda empoderada. Carlos se movia para mais perto do jovem.

- Nós temos vários rituais em nossa cultura e é dever da prefeitura preservar essas tradições. O festival da lua vai acontecer em poucos dias e ele necessita de roupas cerimoniais feitas de um material específico. A confecção das roupas é bem rápida, mas o material é bem raro. Temos uma fazenda de produção perto de Aztlán, na rota 124. A fazenda é gerenciada por um casal de idosos, cuja família está a gerações produzindo este material raro de seus Pokémons. O casal é bem tradicional, senhor Shizui e senhora Oona e trabalham sozinhos. Mas o senhor Shizui está hospitalizado por conta de um ferimento da perna e a senhora Oona está sozinha gerenciando tudo na fazenda... Preciso que você vá lá e garanta a entrega do material quando estiver pronto... O evento acontecerá em 4 dias. Não sei em que nível está a produção, mas você precisa fazer o possível para trazer o material em 3 dias...

- É importante lembrar que a senhora Oona é bem tradicional, mais do que o seu marido, até. Então o respeito, disciplina e a paciência têm que ser fundamentais para não desonrar os ancestrais deles.

- A missão é teoricamente simples, mas a importância é imensa. Além disso, Oona tem muito a lhe ensinar, como ela me ensinou, quando era mais jovem... – Carlos finalizava batendo o seu cajado no chão, como costume de entregar a missão.

Progresso da Rota :

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Primeira Missão como Aprendiz de Dragão!


Katakuri ouvia atentamente tudo que lhe era relatado, anotando na aba de Notas de seu Pokenav/Celular. Os detalhes e dicas na fala de Carlos eram cruciais. Malgrado a importância que o líder parecia dar para aquela missão, Katakuri não via com ares de tanta importância assim...claro que não iria falar para o líder!
 
Entendi, mestre! Já anoite tudo e estou pronto para seguir! Estarei aqui antes que o senhor possa notar minha falta! – Katakuri fazia uma leve curvatura da fronte, em sinal de respeito e consideração pela missão. Depois se despedia do lindo Dragonair, assim como seus pokemons também o fizeram. – Adeus Dragonair! Espero lhe ver novamente quando voltar... até breve!
 
O jovem se despedia da secretária e logo seguia para fora do ginásio... mas não ia fazer a missão logo de cara. Ainda tinha muito tempo!
 
Ao sair, iria passar no Centro Pokemon para deixar Grovyle no Storage, trocando pelo egg de Heliptile, e então seguiria para Rayado Town, voando em Visenya!
Valeu Ranzito!

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Terça-Feira, 11h01min
"Aztlán, céu nublado e claro"  



Pronto para a missão, Katakuri deixava o líder atarefado e a secretária que tentava tornar a vida de Carlos menos infernal. O jovem descia as escadarias do ginásio que se comportava também como templo e também era a prefeitura (um lugar multiuso!). A alegria do jovem em poder ajudar era tremenda, embora ele acreditasse que fosse uma missão relativamente simples. Não entendia o que paciência e disciplina teriam a ver com algo do tipo. No entanto, pós a correr pelas ruas da cidade. As pessoas viam o jovem eufórico ali, no entanto, ninguém se importou muito com o rapaz de cabelos bordô na rua.

As portas automáticas do Pokémon Center se abriam e assim ele entrava, ainda bem ofegante. O Storage vago era usado e assim ele colocava a sua esfera ali, que era imediatamente transportada para um lugar mais seguro. Em troca, uma incubadora era mandada de volta. No alto uma esfera diminuída, esperando o momento certo para que aquele ovo ali dentro pudesse ser chocado para poder prender o bebê pokémon que ali estava...

Mais uma vez nas ruas, o menino lançava a esfera para o alto e assim sua Flygon era liberada. As crianças que brincavam na rua sob supervisão ainda de Golett saiam correndo para admirar o Pokémon inicial do jovem aprendiz. Visenya abria suas asas, enquanto o jovem montava a Pokémon. Com um bater de asas auxiliada por um impulso, Katakuri retornava aos céus, onde conseguia sentir o vento fresco em sua cara. Com aquele meio de transporte, o jovem poderia viajar em diversas cidades de Hoenn e ainda chegaria até a rota 124 no fim da tarde ou noite.

Storage Atualizado
Missão entregue
Rota aberta para quando retornar de missão.
Tempo para o Festival da Lua: 04 dias (narrativo)


 

Progresso da Rota :

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OFF: Oi Ayzu! Voltei pra entregar a Quest e buscar a nova na base da porrada rsrsrsrsrs.
TIME: Haxorus (Dragon Fang so por agora), Flygon (Ground Z), Kingdra (Equipado com o Scope Lens apenas para agora), Druddigon, Grovyle e Noivern (Dragon Gem, so por agora).

OBS: 3 BC por concluir missao de Profissao

Dragão X Dragão: A Hora da Verdade!



Depois de altas aventuras com o Noah, derrotar um pokemon Mega com a Kath e ajudar o membro da sociedade Lukas, estava na hora de retornar para sua segunda casa, Aztlán. Parecia que haviam se passado anos desde que saíra para tratar da questão do festival. A cidade parecia bem animada mesmo, tudo estava indo muito, pelo menos nas aparências.
 
Todavia, dessa vez Katakuri não vinha apenas entregar o que havia feito com a velha Oona...havia bem mais em jogo. O rapaz estava decidido em exigir, isso mesmo, exigir de Carlos um trabalho à altura dele, um treinador de dragões que aos poucos galgou seu lugar ao sol e conquistou muitas coisas. Cuidar de roupa pra um festival é coisa de secretário, não de um aprendiz.
 
Apesar de querer isso, estava incerto se conseguiria enfrentar seu mestre em tão pouco tempo de aprendizado ou mesmo se Carlos iria aceitar o desafio. Katakuri era problemático, ele sabia disso, mas era determinado e sempre se esforçava ao máximo para ter seus dragões na melhor forma. No Centro Pokemon, aproveitava para comer um lanche gostoso e comprar algo para seus pokemons comerem, mereciam bastante. Organizava seu time e logo subia para se deitar um pouco. Não iria no ginásio ainda...tinha que descansar e se prepara bem.
 
Tomando seu banho, escovando o dente, colocando o pijama de dragonite, preparava seus pokemons para dormir. Deixava Kingdra na banheira, já que adorava água. Noivern se pendurava de cabeça pra baixo no teto, fincando suas garras no concreto. Druddigon e Flygon deitavam no sofá-cama. Grovyle e Nefarian deitavam no colchão com Katakuri...sua grande amiga precisava de muito amor e carinho depois de ser exigida tanto e o dinossauro parecia se sentir bem à vontade com a gramínea.
 
Todos aconchegados, era hora de pegar no sono. Katakuri tentou de tudo. Contou Axews pulando a cerca, clarear a mente, pensar em sua cama em Opelucid com diversos posters do Lance e da Clair... nada adiantava. A imagem de Carlos o derrotando ficava voltando para sua mente o tempo todo. Desistindo, suspirava forte e se levantava, tomando todo o cuidado para não acordar Maiev que dormia profundamente ou mesmo Nefarian que estava dormindo...mordendo a folha larga que saia da cabeça da Grovyle.
 
Caminhando devagar, afinal estava escuro, e se precavendo para não pisar em ninguém, desviava de Noivern e ia para a varanda. Queria muito uma bebida naquele momento. Vendo o horário em seu pokenav: “2h30”. Soltava um palavrão e se escorava na parede, observando a vida noturna da cidade que era até movimentada, mesmo Azltlán não sendo um grande centro urbano, muito pelo contrário. Provavelmente o grande festival estava fazendo as pessoas trabalharem até tarde... não tinha como prever. Sem uma bebida para ajudar, resolvia, em uma loucura de sua cabeça, ligar para sua avó. Tinha quase certeza que ela estava no décimo sono a essa altura e não iria lhe atender...mas em sua mente, tinha que tentar, mesmo sabendo da resposta.
 
Para sua felicidade ou infelicidade, depois do quarto toque, uma voz de idosa que havia acabado de acordar parecia espantar o rapaz – Katakuri? Está tudo bem meu filho? Eu tinha acabado de acordar pra fazer minha caminhada e vi sua ligação – Katakuri logo estranhava aquilo. Sua avó acordava 5h30 para fazer...o maldito fuso horário. Como ele podia ter se esquecido?
 
Meio sem graça, o jovem arrastava as costas na parede até se sentar naquela pequena varanda. Ali não cabia ele com as pernas esticadas, então as juntou enquanto apoiava seu queixo nos joelhos – Oi vó...desculpa ligar cedo assim...aqui é 2h30 ainda hehehe. Só queria alguém para conversar sabe... – a velha, conhecendo o rapaz que criara por toda a breve vida dele, já sabia que havia algo errado. Katakuri era como um livro aberto para ela em que as folhas passavam sem nem que ela se esforçasse.
 
Não adianta fazer isso comigo...você sabe que eu te conheço bem...deve ta agora com as costas na parede, em um canto do quarto ou em uma varanda, com a cabeça entre as pernas...se perguntando o motivo de, apesar de ser um rapaz confiante, ter tantas dúvidas ou receios – o treinador de dragões apenas dava um breve sorriso meio triste. Visenya Dawn, a melhor avó do mundo.
 
Como eu lhe falei quando você me deu os presentes, eu virei aprendiz de um líder de dragões aqui...mas ele fica me dando uns serviços de pessoa qualquer, muito abaixo do que eu penso ser meu potencial. Eu poderia estar fazendo tantas coisas...criei coragem para desafia-lo...mas agora, nessa noite, a imagem dele me derrotando e me chamando de fraco não saia da cabeça... eu so queria mostrar pra ele que eu tenho mais valor do que um serviçal qualquer...derrotando em uma batalha é, pra mim a mel – o rapaz começava a chorar de leve, com os olhos inchados. O medo de ser incapaz, de falhar feio diante de seu mestre, de se achar grande quando na verdade ainda era bem pequeno! O jovem desabava ali para sua avó, a pessoa que lhe criou...perder um Gible assim, que estava em suas mãos, era demais para ele. A pressão para vencer de Carlos somada ao pokemon que ele mais amava não poder ser seu...pesado para qualquer um. Todavia, não iria falar do pokemon...ele foi apenas a gota que faltava.
 
Com uma voz bem gentil, sua avó tentava falar algo para a mente atribulada de seu neto – Oh meu querido! Não fique assim...você é jovem – mas rapidamente ela percebia que essas palavras vagas não iam adiantar...ela precisava tocar no coração do rapaz – Sabia que quem escolheu seu nome fui seu avô? É. Todo mundo, até eu, estranharam aquilo. Ele quase nunca se envolvia em nada...mas quando lhe viu, pequeno como os bebes sempre são, ele ficou tocado. Ninguém sabia o que significava e ele mentiu dizendo que era um nome que ele achava bonito...mas nos dias que seguiram a sua jornada, quando foi para Hoenn, ele me contou, alegre enquanto olhava suas fotos – aquelas palavras calmas da senhora Visenya atraiam bastante a atenção do garoto que agora somente soluçava as vezes.
 
É uma junção de pequenas partes de palavras do dialeto draconid. Significa “Aquele que é contemplado pelas asas do Rayquaza” – os olhos do jovem se arregalavam, ficando boquiaberto – Para o povo draconid, segundo seu avô comentou, os nomes eram sagrados e deveriam sempre significar algo, como uma esperança de bençãos para aquela pessoa. Uma declaração, daquele ou daquela que colocava o nome, para o mundo inteiro que ali estava um ser especial. Você, meu filho, com seu nome sagrado, é como se seu avô tivesse chegado aos átrios de Rayquaza e lhe “batizado” perante o deus dos dragões, criando uma aliança entre você e o todo poderoso.
 
Depois daquilo, o silêncio imperou por alguns minutos. Nenhuma palavra dita, nenhum som além dos do ambiente e das respirações. Katakuri enxugava as lagrimas e agora...sorria para sua avó, recebendo o mesmo dela – Meu querido Katakuri...se Rayquaza é por você, quem poderá ser contra? Um líder de ginásio de Hoen? Você nasceu para grandes feitos. Vitórias, derrotas, desafios...são todas oportunidades que Rayquaza lhe dá. Seja grato e dê o seu melhor...ele vai estar olhando por você. Quando esse líder for lhe enfrentar, você não vai estar sozinho. As asas do deus dragão vão estar sobre você.
 
Voltando a chorar, mas agora de alegria, Katakuri agradecia por tudo e prometia mandar uma foto quando ele tivesse vencido. Depois, ficou conversando sobre como estava sua avó e as coisas por lá. Quando desligaram, já estava amanhecendo. Mesmo sem dormir, Katakuri não se sentia nada cansado...inclusive, naquele céu rosa, com o Sol começando a aparecer no horizonte, ele fechava os olhos e falava com o deus dragão – Rayquaza...obrigado por ter colocado em mim a vontade de ligar para minha avó. As palavras dela tranquilizaram as chamas dentro de mim antes turbulentas. Gratidão. Essa é a palavra por tudo que me tem acontecido. Consegui o pokemon dragão que mais queria e adquiri outros em minha jornada que até hoje não sei como consegui mesmo sendo tão ruim hehehehe. Obrigado por acreditar em mim e estar comigo nessa jornada. Nada me para, nada me segura, não me derrota. É assim que se sente quem te tem como padroeiro? Porque é desse jeito que me sinto agora! – abrindo os olhos, as chamas roxas dracônicas estavam queimando em sua íris... provavelmente alguma reação com as luzes solares naquele começo de manhã.
 
Preparado & Determinado, Katakuri ia se assear e escovar os dentes, vestindo seu traje tradicional bem punk, voltando até a botar suas pulseiras de espinhos e sua pluma de Altaria...só aquela vez. Passando a mão pela sua grande tatuagem do Rayquaza, se sentia pronto. 06h30, Katakuri acordava seus pokemons bem gentilmente – Vamos lá turma...hoje vai ser um grande dia! Quem está preparado para vencer o líder de dragão? – todos usavam seu cry e olhavam para seu treinador com determinação, principalmente Alex, a máquina de luta. Saindo com sua trupe do quarto, botando medo em quem passava no corredor, o garoto dos olhos em chamas roxas descias as escadas para tomar seu café no refeitório ainda pouco povoado. Conversava com seus pokemons, vendo se estavam bem mesmo. Por fim, passava no Storage e depositava Tyrunt, trocando-o por Haxorus, seu pokemon mais poderoso. Estava de partida para o ginásio agora, retornando todos os seus, exceto Kingdra e Noivern que voava pelos céus da cidade.
 
As festas pela cidade toda já pareciam se iniciar. Pessoas vestidas com trajes diferenciados. A cidade respirava ainda mais cultura do que antes...como se isso fosse sequer possível! O policiamento também parecia ter aumentado desde o último incidente onde Katakuri salvou o ginásio e a abertura do Museu que Carlos tanto queria. Ainda se lembrava daquele Carbink desgraçado...mas agora apenas um mero incômodo. Tinha pokemons que destruiriam a fada em um piscar de olhos.
 
Kingdra observava tudo aquilo com muita admiração. Nunca tinha ido em uma cidade tão diferente. Os transeuntes pareciam gostar do pokemon dragão marinho...infelizmente, o mesmo não podia ser dito de seu treinador. O pessoal ali não ia com a cara de Katakuri. O jovem não se vestia com as roupas típicas do local...mas não era por mal, ele apenas gostava de seu estilo próprio – Malygos...quero eu esteja pronto, ok? Hoje é seu dia de brilhar muito! O Sableye foi um passo importante...mas agora vem o grande desafio – Katakuri sabia que o principal pokemon de Carlos no ginásio era o temido Kingdra...pois bem, iria derrotar seu mestre com a sua versão do Kingdra. Mais poderoso, mais rápido, mais mortal.
 
Noivern, como sempre, sobrevoava com alegria Aztlan. Quando Katakuri o trouxe ali pela primeira vez, era apenas um pequeno Noibat que olhava admirado para tudo aquilo. Hoje em dia, sobrevoava a cidade como um verdadeiro dragão imponente, olhando aquelas pessoas e construções que um dia eram tão enormes para o pequeno Noibat...agora não passavam de pequenos pontinhos. Usava seu grande poder sonoro para avisar a todos “estou aqui” que o Haru não veja isso.
 
Katakuri observava seu morcegão se anunciando com bastante felicidade – Você está certa, querida filha...nós estamos aqui para ficar e vamos mostrar do que somos feito! – com um alto assobio, Katakuri chamava Sindragosa. Já estavam se aproximando do ginásio e era hora de se comportarem. Depois da vitória, iriam voar loucamente por esse céu.
 
Chegando no ginásio, logo se apresentava para a secretária – Voltei da missão e gostaria de falar com o Carlos antes do Festival, se possível! – Kingdra observava aquele “palácio” cheio de esculturas de dragões para todo lado e uma aura diferente dos outros lugares por onde Katakuri andava. Ali era um santuário para todos os treinadores desse grande e maravilhoso tipo! Nem mesmo a noticia que parecia uma apunhalada no coração, de que não teria seu Gible, poderia abalar o treinador naquele momento. Sua fúria, sua dor...tudo seria canalizado para aquela luta! Carlos iria respeita-lo como um verdadeiro treinador de dragões!
Valeu Ranzito!

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Off escreveu:
OIE
Bem vindo de volta após 3 mil anos! Espero que fique feliz -q
Vou considerar os itens interpretativamente por enquanto, por motivos de que estou cansado de att.





08h32min  
"Nublado, vento forte . 22ºC"


Hoenn era uma das regiões mais tropicais que se poderia ir. Para Katakuri, não resumia a um só foco, um dos poucos locais que atualmente estavam mais nublados do que outras cidades litorâneas. Aztlan abrigara o jovem treinador de dragões como seu filho. Claro que Katakuri não tinha lá grandes laços emocionais com alguém ali, exceto da pessoa que mais criticou ele por ser tão... Impulsivo?! Bem, este era o Katakuri de alguns meses atrás.

A cidade estava do mesmo jeito. As ruas com paralelepípedo bem delineado era um deleite. O olhar do jovem era para a prefeitura/santuário/ginásio da cidade. Há meses ele fora encarregado de ajudar Oona em sua preparação para um festival importante, que como conta as fofocas nas ruas, garantiu que o monarca/prefeito detivesse ainda controle da cidade em que governava. Sem sol, nuvens cinzentas. Fora neste cenário que o ruivo começava a pisar sobre as escadarias enormes e quilométricas até a entrada.

As colunas eram como antes, sem tirar nem por. Rayquaza de concreto, ou seja, lá aquele material contornavam as colunas, dando o aspecto do prédio um local misterioso. Apesar daquela aparência antiga e bem histórica, ainda detinha de suas tecnologias para facilitar a vida dos seus.

- Tem hora marcada? É alguma reunião que ele esteja ciente? – por fazer tempo que Katakuri não pisava na cidade, a mulher não notou que o rapaz era aprendiz de Carlos... Ela tinha visto o rapaz rapidamente em outros encontros, mas demorou para reconhecer o rapaz. - Ah, você não é o aprendiz?! Nossa, quanto tempo não aparece... Na verdade, meses, né? Desde a sua última missão ...

A morena secretária pedia um minuto para poder pegar o telefone e ligar para poder confirmar a presença do rapaz. Não demorou muito para que ela liberasse a passagem pra que os seguranças deixassem o rapaz caminhar por ali. Bem, ele tinha que ter em mente que o festival já tinha finalizado há meses e que Oona tinha entregado todas as escamas que precisariam para confeccionar os trajes do ritual...

As portas do escritório do prefeito eram abertas. O mesmo local, com a mesma mobília de sempre. Carlos terminava de assinar alguns papéis e uma mulher pegava e levava.

- Katakuri. – o bom líder erguia a voz, antes mesmo da porta ser fechada detrás do rapaz. Sua face era enigmática. Assim como o tom na voz... O que será que Carlos tinha hoje...




Progresso da Rota - Buterfly :

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OFF: Precisa ajeitar nada não, lindo! É tudo provisório so pra essa rota! Pega leve comigo, sou novato.


Dragão X Dragão: A Hora da Verdade!


Pelo visto Katakuri estava começando a ter indícios de algum problema de memória. Quando ele chegava na grande cidade, ao contrário do que pensava, o festival já tinha acabado faz um certo tempo! Para o jovem passou-se apenas alguns dias desde que havia ajudado a velha...mas na verdade, parece que foram meses!
 
Nem mesmo a secretária que ele conhecia de praxe o reconhecia de primeira. Noivern e Kingdra não eram pokemons que Katakuri tinha quando estava ali para pegar a missão...provavelmente ela não deve ter pensado que aquele “aprendizinho” pudesse ter esses bichos em tão pouco tempo...parecia outra pessoa! Ele de fato o era, mas não pelos pokemons que conseguiu.
 
Já vim aqui algumas vezes, já salvei esse ginásio e ainda ajudei no Festival...e tu nem pra me reconhecer? Vou ficar magoado da próxima hein! Sou o único aprendiz do Carlos e me destaco na multidão, poxa hehehe. Zuando querida, só queria ver o Mestre mesmo...talvez as coisas fiquem interessantes por hoje – com sua entrada autorizada, depois de mostrar o Pino de Aprendiz, Katakuri seguia por aquele local monumental e quase sagrado para todo treinador de dragão.
 
Quando Katakuri entrava, o seu mestre estava do mesmo jeito. Sempre pendências a resolver ou prazos para cumprir. Ser prefeito, líder de ginásio e mestre do garoto-problema não devia ser uma tarefa nada fácil para Carlos. Mesmo assim, o líder despachava a secretária para atender seu pupilo. Noivern e Kingdra se sentia bem à vontade naquele lugar e logo procuravam um local para ficarem mais confortáveis.
 
Olá, mestre! Um prazer revê-lo! Perdão pela demora...eu pensei que ia demorar mais para o Festival acontecer...espero que tenha dado tudo certo! Estive participando de ocorrências em Tohjo, ajudando o pessoal por lá a se reerguer e não pude comparecer...mas agora estou aqui – Katakuri terminava com um sorriso de canto de boca confiante.
Valeu Ranzito!

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Off escreveu:
Obrigado, vc é muito gentil!





08h45min  
"Nublado, vento forte . 22ºC"


A sala de Carlos estava do mesmo jeito que o especialista lembrava. Embora passasse o tempo, o seu líder não mudava. Tinha o pulso firme, intensões cordiais no coração e uma sensação de que quer abraçar o mundo. Foi nesta sensação que ele assumira Katakuri como seu aprendiz. Uma missão um tanto quanto desafiadora, que rendeu muitas dores de cabeça, fofos no grupo do discord dos líderes... Enfim... Katakuri tinha um passado pesado... Mas no passado, ele era só um grandalhão com Pokémons pequenos, com síndrome de grandeza... O que era o Katakuti hoje depois de tantas rotas?

Kingdra e Noivern se destacavam. Carlos era um líder atencioso, um mestre dedicado. Sabia que aqueles Pokémons, eram, em último momento, Pokémons do rapaz, mas estavam em sua primeira forma evoluída. Claro que o ruivo conseguia captar uma expressão de surpresa (e talvez orgulho?) quando Carlos olhou.

- Vejo também que seus Pokémons cresceram bastante contigo!- ok, Carlos estava bem surpreso e orgulhoso, pela primeira vez. Sim! Desde que conheceu Katakuri, esta era a primeira vez que ele olhou para o jovem treinador de dragão não vendo mais um menino birrento no corpo de um homem com grande potencial desperdiçado. Agora, era o Katakuri, com grande potencial!

- Eu fico pensando o que você fez para poder arrancar tantos elogios de Oona. Há algum tempo, ela veio falar sobre como você era respeitoso com os ancestrais... Mas claro, ter salvado a mais velha talvez despertara esta visão dela sobre você!

A última frase de Carlos foi mais como um sinal de que o líder de ginásio estava ciente do que acontecera. Oona esteve com Carlos já e possivelmente passou tudo, mas agora, o líder queria ouvir do seu aprendiz como foi o teste de paciência dele em uma fazenda de dragões...





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Dragão X Dragão: A Hora da Verdade!


Katakuri chegava ali pronto para a guerra...mas bastou um sinal de orgulho e “aprovação” de seu líder (que poderia muito bem ser coisa da cabeça do jovem) para ele começar a se desarmar. Era um jovem besta. Se Carlos mostrava qualquer sinal de que estava contente com os feitos dele, Katakuri já voltava a sorrir. Uma vez troxa, sempre troxa.
 
Não somente esses, caro mestre – Pegando mais 3 pokebolas, liberava Flygon, Druddigon e Haxorus, todos enormes e muito bem cuidados e treinados – Já tenho 8 dragões que adquiri durante as aventuras em Tohjo...fui lá para ajudar e acabei ganhando uns mimos hehehe. Eu disse para você não me subestimar, mestre hehehe. Eu falei que ia ser um grande treinador de dragões! – a fúria voltava parcialmente para sua postura e forma de falar...mas agora bem menos colérica.
 
Quando falou de Oona, até Flygon emitia um cry mais fofo. De todo mundo, Visenya foi a que mais adorou aquele local. Passando a mão em sua grande pokemon – Bem...eu estava cuidando do grande dragão de Alola, Jangmo-os e Hakkamo-os, isso aumentava minha vontade de fazer as coisas direito hehehe. Arrumei tudo por lá e fiz o trabalho pesado que ela não conseguia...pra falar a verdade achei bem mais um serviço de músculos do que de aprendiz...mas ela me deu dicas de como achar um Bagon em Meteor Falls. Salvar a vida dela não foi nada mais do que minha obrigação como cidadão treinador de dragões. Quando o senhor estava inaugurando o Museu, eu fiquei aqui protegendo esse ginásio com tudo o que eu tinha. Sacrifício faz parte da jornada de um especialista nesse tipo tão maravilhoso, mas também perigoso heheheh.
 
Querendo tomar a iniciativa agora, para não perder o momento, Katakuri se aproximava da mesa, colocando as duas mãos nela e olhando fixo para seu Mestre – Essa tarefa com Oona me deu várias ideias interessantes. A que eu mais gostei foi essa aqui: Acho que já provei que consigo treinar dragões bem, com sua ajuda é claro...mas esta faltando um desafio à altura. Os serviços que me mandou até agora não me testavam como treinador do tipo...gostaria de propor uma aposta – o sorriso confiante de Katakuri voltava com tudo, assim como seus olhos que pareciam brilhar em roxo (coisa da cabeça perturbada dele).
 
Eu te desafio para uma batalha de ginásio! Se eu ganhar, estarei apto, com sua ajuda e experiência, a ir atrás do dragão símbolo de Hoen, o Bagon...ser um aprendiz do tipo aqui e não ter um desse é no mínimo frustrante! Se eu perder, aceitarei que ainda não sou tudo o que penso e farei qualquer trabalho que me mandar – Katakuri falava rápido, como se quisesse se livrar das palavras mais do que dizê-las. PRONTO! Estava ali tudo que pesava em seu peito por tanto tempo! Será que Carlos aceitaria? Não era todo dia que o Aprendiz pedia uma missão para o Mestre e muito menos o desafiava assim! 

Aquilo podia dar bem errado...mas sabe, apenas tirar aquilo do peito já foi o suficiente para o rapaz que respirava aliviado...o resto era lucro!
Valeu Ranzito!

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08h45min  
"Nublado, vento forte . 22ºC"


A narração de Katakuri só fez o experiente líder sorrir, como um pai que escuta a narração do filho sobre como foi o dia na aula. Era empolgante e tudo deixava Carlos orgulhoso. Era possível, agora, ser captado pela percepção passiva do ruivo. Novos monstrinhos eram apresentados para o homem, que apenas balançava a cabeça positivamente, enquanto a narração dos fatos continuava. Katakuri ainda tinha sua personalidade forte e agitada e era com ela que lançava o desafio.

Carlos ficava surpreso. De novo! Era algo muito direto que o rapaz pedira, sem desvio... Ele queria ser o melhor e Carlos sabia como se portar entre os melhores. - É um pedido muito ousado, jovem! - dizia o homem, que agora, tinha um olhar mais desafiador. - Na verdade, depois que Oona falou que você demonstrou disposição para ir até Meteor Falls atrás de um Bagon, eu fiquei pensando sobre alguns contatos meus no local... Mas como você quer um desafio... Um desafio de ginásio irá receber!

Sim! Era isso mesmo, Brasil! Carlos aceitava o desafio... Mas revelava que o jovem Katakuri tinha o feito mudar de ideia: agora, ao invés de auxiliar Katakuri na missão de mão beijada, ele iria ser enfrentado por Katakuri e, claro, iria direcionar as piores tarefas. - Te apresentar à Oona fora apenas pretexto para que você pudesse conhecer mais dos Pokémons... Ainda falta estudo, ainda falta paciência, mas eu te considero muito mais evoluído do que quando te conheci... E, claro, dava mais trabalho!- sorria.

O homem se ergueu da cadeira, começou a caminhar pelo ambiente, abrindo a porta e olhando levemente para trás. - Você vem?!




Progresso da Rota - Buterfly :

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