[01] Após a tormenta
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Re: [01] Após a tormenta
A waterful start
Route 110
É, embora não agradável para a maioria das espécies, provavelmente um aquático como Mudkip seria um dos que mais sofreria em um terreno árido como aquele. Após alguns comentários e percepções, fossem eles de questionamento, para levantar o astral ou sobre questões urgentes e perigosas. Yoshiro identificou o Talonflame que voava alto no céu, o que não fazia o menor sentido. Como ela mesmo falara, esta era uma espécie endêmica de Kalos. E Kalos era longe, não era? Bem, ao menos a treinadora conseguira encontrar um ponto positivo em meio à tudo isso: agora ela com certeza ficaria seca. Como eu adoro pessoas otimistas.
Contudo, nem tudo era rosas e alegria. Poochyena parecia prestes a ficar gripado (e claro, Yoshiro não, afinal, ela era imune a qualquer tipo de doença, ou ao menos era o que deixava a parecer), e Sapphire estava extremamente desidratado. O anfíbio não conseguira nem mesmo andar para ir na caça aos biscoitos! Tomando uma difícil decisão, a jovem recolhia seu inicial para a Poké Ball, não muito contente, chamando o pokémon noturno para seguir em frente com ela. Tinha a ótima teoria de que, se haviam biscoitos, logo havia uma pessoa ou pokémon por ali também, que poderiam ser úteis para descobrir o que estava acontecendo.
Ao menos se as coisas realmente funcionassem assim...
Àquela altura, Yoshiro já deveria ter percebido que nada ali fazia algum sentido aparente. Tudo era uma grande interrogação que assombrava a mente de quem quer que ousasse entrar na mansão. E para a infelicidade da treinadora, esse alguém era ela, no momento. Com seu aquático dentro da Poké Ball, após o que poderia-se chamar de uma leve discussão, a jovem foi até onde Poochyena indicava estarem os biscoitos. Demorou o que pareceu uma eternidade, sob aquela luz e calor intensos, além da paisagem inquietamente idêntica para todos os lados, mas enfim chegaram.
Só havia um problema. Não tinha biscoito, pessoa ou pokémon algum. Aliás, o simples fato de Yoshiro não ter visto um único pokémon durante o trajeto inteiro já era muito estranho. Tudo bem, deserto, condições extremas. Mas mesmo assim, haviam monstrinhos capazes de suportar tais condições, principalmente os de tipagem terrestre. Nada (quer dizer, até tinha um cacto que lembrava muito uma Maractus, mas era apenas um cacto comum mesmo). O que havia no lugar que o cãozinho indicava como origem do odor era apenas uma estatueta de madeira quebrada, que estava inserida no chão rachado em algum tipo de mecanismo antigo. De fato o cheiro ali parecia ser muito mais forte, mas era apenas uma estátua quebrada, sem cabeça, sobre alguns equipamentos lígneos circulares estranhos. Não parecia ser nada demais.
Contudo, por que Poochyena parecia olhar fixamente para a estatueta, lambendo o focinho, como se estivesse pronto para abocanhá-la? Era madeira, e não biscoito. Quando percebeu isso (após uma mordida seca e nada saborosa), o pequenino começou a latir desapontado. A maneira com a qual apontava para a cabeça inexistente era quase que alarmante. O que havia de tão especial no fato de o item ser deficiente? Mas Poochyena não deu à jovem muito tempo para pensar nisso, parando subitamente tudo que fazia para olhar, atento, à sua direita. Começou a latir, com o que se poderia chamar de hostilidade, e então correu para a direção. E agora?
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Renzinho- Especialista Fairy II
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Re: [01] Após a tormenta
Caçar biscoitos em um deserto escaldante não era exatamente a forma como eu esperava passar o dia. No entanto, fugir do internato, ver um ataque da Equipe Aqua, quase me afogar e entrar em uma mansão mal assombrada também não estavam nos planos… não conseguia acreditar em como minha vida tinha dado uma guinada tão brusca. Três dias atrás, eu jamais imaginaria que algo assim poderia acontecer… e, mesmo agora que estava acontecendo, parte de mim ainda tinha dúvidas da veracidade de tudo. Será que bati minha cabeça forte demais naquela placa?
Todas aquelas maluquices ocorrendo uma após a outra não me ajudavam a acreditar que os acontecimentos eram reais. Como algo tão sem lógica poderia acontecer? Eu só podia esperar que fosse alguma pegadinha de mau gosto. Mas uma pegadinha feita por quem? Não ter achado nenhum sinal de ser vivo durante todo aquele tempo era preocupante. Exceto o Talonflame, claro, mas esse eu prefiro acreditar que era uma miragem. Meu professor de geografia teria uma síncope se eu lhe dissesse que vi um desses em Hoenn.
Não sei dizer por quanto tempo ficamos andando. Algumas horas, talvez? Para mim pareceram anos. Malditas as vezes em que matei as aulas de educação física… não estava preparada para uma caminhada tão longa, principalmente no meio de um deserto. Antes da metade do caminho, já estava com a garganta seca e com os pés doendo. Por mais que caminhássemos, o cenário ao nosso redor continuava angustiantemente idêntico, dando a impressão de que nunca chegaríamos a lugar nenhum. Tudo parecia tão vazio e desolado… Aquilo me dava um pressentimento ruim. Que tipo de deserto não tinha um mísero Pokémon terrestre?
Poochyena seguia à minha frente, motivado pelo aroma de biscoitos. Devia estar com fome, tadinho… eu também estava, já que nosso almoço tinha sido arruinado pela água. Mal podia esperar para encontrar esses biscoitos… um pouco de água também cairia muito bem, pena que não era algo fácil de se achar em uma região árida assim. Aos poucos o cheiro dos biscoitos foi ficando mais forte, era o nosso único consolo em meio àquele sol forte e àquele ambiente hostil. Chegava a ser inebriante… quando eu fechava os olhos, quase podia vê-los. E, a cada vez que me ludibriava com essa doce ilusão, sentia meus olhos pesarem mais, ficava mais difícil de abri-los. Mesmo naquela situação, estava ficando meio sonolenta. Pelo cansaço da caminhada, talvez?
- Poochy, vá com calma… - Pedi para ele diminuir o passo, não estava fácil acompanhá-lo. Mesmo no início de uma gripe, como ele ainda tinha tanta energia? Eu só queria achar logo esses biscoitos, depois me deitar na primeira sombra que aparecesse. Para o meu azar, no percurso inteiro não achei nenhuma, fomos obrigados a andar sob aquele sol abrasador. Por causa dele, não estranhei quando senti meu corpo bem mais quente que o normal. Achei que devia ser apenas o calor do deserto… no entanto, logo notei que havia algo muito errado. Aquele mal-estar não era normal… e minha garganta, que antes só parecia seca, estava ficando dolorida e irritada. Era só o que me faltava…
Quando achei que não aguentaria mais andar, chegamos a alguma coisa. Não eram biscoitos, nem tinha qualquer ser vivo por perto, não passava de um estátua de madeira quebrada, junto a algumas engrenagens estranhas. Poochy tentou mordê-la, confirmando que não era nada apetitosa. E eu achando que depois de todo o esforço teríamos um lanche, e, talvez, alguém que nos explicasse o que estava acontecendo... A decepção foi tão forte que deixei-me cair de joelhos sobre o chão, exausta e arrependida por ter ido até ali. Não acreditava que tinha andado doente no meio de um deserto pra não ganhar absolutamente nada em troca.
- É sério…? Depois de tudo que passamos… é isso que recebemos? - Meu tom saiu choroso, mas não me importei O quão injusto era aquilo!? Fechei a mão em um punho e acertei-o repetidas vezes contra o chão, frustrada demais para me importar se estava sendo infantil. Estava apenas com tanta raiva daquele deserto, daquela situação, e de quem quer que estivesse por trás disso. Minha vontade era de jogar a estatueta longe, não queria mais vê-la na minha frente. E provavelmente teria feito isso, se Poochyena não tivesse começado a latir. Olhei pra ele, confusa, e vi-o sair correndo em alguma direção.
Uma corrida não… Não queria correr por aí, não tinha mais energia para isso. Contudo, que escolha tinha? Não podia deixar Poochy vagar por aí sozinho… precisei reunir o resto da minha força e ao menos tentar acompanhá-lo. Meus passos estavam um pouco trôpegos, mas tentei me equilibrar, rezando para não cair. Afinal, eu não queria perder aquele cachorrinho de vista… Antes de sair, olhei com raiva para a estátua, jurando que voltaria para acertar as contas com ela depois. Ah, ela não perde por esperar...
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
OFF escreveu:Desculpa pela demoraa
A waterful start
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É, não estava sendo fácil. Mas quem disse que seria? Bem, talvez ela tivesse se esquecido de ler o passo a passo de "Sua primeira aventura muito doida". Talvez fizesse parte do processo, afinal. Estava sendo tudo muito estranho e improvável, e ninguém parecia ser capaz de explicar tantas loucuras (inclusive, professores de geografia). Yoshiro começava a sentir os efeitos colaterais de toda essa aventura.
Fosse a sede, a fome, o cansaço físico ou então os sintomas iniciais de algum resfriado, a garota não estava se sentindo bem. O inebriante odor de biscoitos era forte, e parecia criar na garota ilusões tão fortes quanto àquelas que ela vinha tendo contato. Como seria bom sentar, comer e beber algo, para então descansar. Uma pena que não era algo para se fazer tão usualmente em um deserto. Poochyena, no entanto, não precisava tão cansado, e era ele quem liderava o caminho.
...Decepção.
Claro, provavelmente não se esperava muito naquele ambiente, mas ainda assim, qualquer coisa parecia melhor do que aquela maldita estatueta destruidora de sonhos e esperança. Sim, até mesmo seguir um cão pelo deserto, com suas pernas mal aguentando seu próprio peso. Puxa vida, como o olhar observador de Sapphire podia fazer falta, às vezes! Yoshiro precisaria confiar nos instintos do canino, então. Seria uma boa ideia? Aparentemente, a melhor que tinha.
Então lá foi a jovem. Desta vez, não demorou muito. Decerto, não houve mais mudanças na paisagem, nenhuma outra estatueta inútil, quebrada ou não. Mas algo mudara, no entanto. Após um breve tempo indo atrás de Poochyena, a treinadora viu o cãozinho parar, rosnando em uma posição ofensiva. Teria achado algo? Talvez, alguém fosse um objetivo direto mais adequado. Sim. Finalmente, uma forma de vida naquele deserto infindável! Exceto pelo fato de que Yoshiro não via nada além de uma movimentação estranha na terra. Ah, fala sério!
Então apareceu. Sinistramente, uma cabeça emergiu da terra. Uma única, nariguda e marrom cabeça. Bizarro. Parecia determinada a algo, embora a jovem talvez não fosse capaz de dizer a que. Mostrava alguns poucos traços de hostilidade, como quem diz irritado: “Se me atacar, eu vou atacar! Se não, vou atacar ainda assim por que preciso!”. Certo, talvez isso fora específico demais, mas quem pode julgar? O fato era que Poochyena rosnava sem parar, como se quisesse dizer que havia algo de errado com aquele ser. E de fato. Parecia estar fazendo algum esforço para se manter sobre a terra, como se carregasse algo abaixo dela, e essa tarefa não parecia tão fácil.
Havia um certo clima de batalha iminente. Mas será que tinha como Yoshiro confiar em Poochyena? Poderia ser meio arriscado, depender tanto assim de um pokémon selvagem. Talvez trazer Sapphire de volta ao jogo? Também tinha seus riscos... Mas ainda assim, era estranho Diglett ser a única criatura viva vista no deserto todo (ao menos que parecia ser verdade). E era ainda mais peculiar o fato de estar parecendo carregar algo. Será que era por isso que o cãozinho conseguira rastreá-lo? Por qualquer que fosse a coisa que o terrestre segurava? Vai saber... As decisões estavam nas mãos da treinadora, mas ela daria conta?
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Renzinho- Especialista Fairy II
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Re: [01] Após a tormenta
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- Não se preocupe, Ren ^^
Dessa vez, tive sorte, a corrida não durou muito. Com certeza o suficiente para me tirar o fôlego, mas qualquer exercício faz isso, principalmente um feito no meio do deserto. Será que todas as jornadas começam assim…? Daisuke não me disse nada sobre isso… nunca me avisou que uma organização criminosa poderia atacar o barco, nem que eu encontraria uma mansão maluca, nem que um buraco no chão me levaria para o meio do deserto, e muito menos que eu teria que seguir um cachorrinho até um monte de… nada? Isso é sério?
Antes que eu pudesse esbravejar, um montinho de areia começou a se mexer. Dele, uma toupeira pequena e de nariz rosado saiu. Por um lado, era um alívio ver outro ser vivo ali. Por outro, ele não parecia muito amigável… eu não sabia ao certo dizer o que havia errado com aquele Diglett, mas com certeza ele parecia bem descontente. Será que tínhamos invadido o território dele? Mas com essa imensidão de areia e pedra pra todo canto, quem raios poderia se importar com território? Outra coisa que parecia estranha era o esforço que o Pokémon terrestre parecia fazer para manter-se sobre a terra, como se estivesse segurando algo. Essa espécie sequer tem mãos para segurar qualquer coisa?
Pelo que eu me lembrava das minhas aulas de biologia, esse pequenino consegue cavar túneis subterrâneos muito extensos e causar terremotos bem fortes. Provavelmente não seria uma boa ideia chegar perto demais dele… talvez fosse melhor apenas sair de fininho? É possível, no entanto, ele não parecia disposto a nos deixar sair dali. O modo como Diglett e Poochyena se encaravam era agressivo, a tensão que se formava entre eles era quase palpável. Àquela altura, até pra mim estava claro que um confronto seria inevitável.
Em outra situação, a iminência da minha primeira batalha me deixaria muito entusiasmada. No entanto, aqueles acontecimentos tinham sugado tanto da minha energia, não estava com disposição nem sequer para o rito de passagem de um treinador. Infelizmente, eu não podia mandar o Diglett voltar outra hora. Não vi escolha, saquei a Pokébola de Sapphire. Mesmo não querendo convocá-lo novamente no deserto, eu não achava que seria uma boa ideia confiar isso a Poochyena. Afinal, o cachorrinho era um atacante físico, e se aproximar de um Pokémon terrestre em seu habitat natural não seria tarefa fácil. Além disso, Poochy era selvagem, eu não teria como controlá-lo se ele fizesse besteira.
Com o típico flash vermelho, liberei Sapphire. Foi um alívio ver que ele estava melhor, passar aquele tempo descansando na Pokébola realmente tinha ajudado. Mesmo assim, ele parecia bravo comigo, assim que me viu começou a falar em um tom irritado, como se tentasse me dar um sermão por eu tê-lo recolhido naquela hora. Apesar de tudo, não pude conter um sorriso, era tão bom vê-lo de novo. Andar tanto tempo sem ter Mudkip ao meu lado tinha sido muito estranho, me sentia mais confortável e segura com aquele baixinho por perto.
- Desculpe por aquilo, Sapphire… mas agora precisamos ser rápidos, ok? - Não podia permitir que ele passasse muito tempo naquele ambiente seco, ou começaria a desidratar de novo. Mudkip olhou para o Diglett, parecendo meio confuso com a presença dele ali, porém, logo entendeu a situação. Vi o pequeno colocar-se em posição ofensiva e ficar parado, parecia esperar por alguma coisa. Estava aguardando comandos? De mim? Eu nem sabia quais ataques ele tinha! - Uhn… você com certeza tem algum ataque de água, não tem? Pode usá-lo no Diglett, por favor?
Melhor iniciarmos a batalha do que esperar que o oponente faça isso por nós, não é? Afinal, não tínhamos tempo para esperar Diglett decidir o melhor momento de atacar. Quanto menos Sapphire ficasse em um clima tão árido, melhor. Precisaríamos encerrar aquela batalha o mais depressa possível.
- Poochy, essa luta vai ser dele, ok? Vem cá, se ficar muito perto você pode se machucar. - Tentei chamar o lobinho, se possível o pegaria no colo. Deixar um Pokémon tão hiperativo no meio de um campo de combate com certeza não seria bom. - E Sapphire… tome cuidado, tá?
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
- OFF:
- Então agora começam as batalhas. Bem, é importante saber que aqui no fórum, os pokémon podem agir duas vezes por rodada. Ou seja, a cada post de batalha, você pode utilizar dois golpes. Assim sendo, eu vou considerar como usando dois Water Gun, certo? A gente vai vendo tudo certinho conforme for passando o tempo, qualquer dúvida é só falar.
A waterful start
Route 110
Embora preocupada com seu pokémon, Yoshiro não via alternativa senão chamá-lo para a batalha que se apresentava diante de seus olhos. Era bom ver Sapphire, sim, mas também arriscado. A jovem não queria deixar seu pokémon naquele deserto mais tempo do que este necessitava. Aparentemente, estar dentro da Poké Ball já havia ajudado bastante, mas de nada adiantaria se ele voltasse a ficar muito tempo por ali. Antes que o aquático pudesse brigar ferozmente com sua treinadora, no entanto, a garota mostrou a situação em que se encontravam, pedindo ajuda ao anfíbio.
Yoshiro já havia provado sua inteligência antes. Claro, era um pouco "boba" às vezes, mas inocência não é algo diretamente atrelado à inteligência. E ela voltou a ressaltar essa sua característica com uma análise de seu adversário. Diglett são pokémon terrestres, conhecidos por terem controle sobre os tremores da terra. Provavelmente não era uma boa ideia ficar muito próximo deles. Além disso, não podia contar com o cãozinho, por completo. Pois bem, que viesse Sapphire para mais uma vez salvar o dia.
O Mudkip rapidamente entendeu a situação, e resolveu ajudar sua treinadora. Enquanto Poochyena corria para o colo de Yoshiro, o aquático preparava para expelir um jato d'água de sua garganta. Yoshiro não sabia muito sobre os golpes dos pokémon (afinal, para que servia a Pokédex?), mas fora muito específica em seu pedido: água, afastado, tome cuidado. Só havia um problema: mesmo parecendo carregar algo, Diglett era muito, muito mais veloz. Assim sendo, agiu primeiro, ao notar o aparecimento de Mudkip. Ora bolas, um pokémon aquático, em posição hostil, após sua treinadora falar a palavra "ataque"... Não poderia esperar menos, certo?
Então resolveu dar um grito de alerta, evidenciando que não pegaria leve também. Isso fez com que Sapphire hesitasse um pouco, talvez até afetando sua ofensiva, mas não durou muito. Motivado a proteger sua treinadora, logo expeliu o tal ataque de água, em um potente jato que acertou Diglett em cheio (-5). E é claro que o terrestre não deixou isso barato. Novamente abusando de sua velocidade, cavou um buraco para ir abaixo de Sapphire, e sabe-se lá como, deu um forte arranhão e logo recuou, voltando para a superfície com certo esforço (-2). O Mudkip, sendo o mais lerdo, limitou-se a projetar mais um de seus jatos d'água (-5).
A primeira batalha de Yoshiro, então. Definitivamente não era o cenário dos sonhos ou qualquer outra coisa que a garota tivesse imaginado. Mas bem, era sua primeira batalha, ainda assim. Será que ela gostaria? Como reagiria? Diglett já parecia um tanto quanto debilitado... Provavelmente, com mais alguns ataques, Sapphire seria capaz de nocauteá-lo. Mas afinal, qual era o significado de tudo aquilo...?
Diglett:
~x~Hold Item:
~x~Trait:
Arena Trap lv06 Diglett ♀07/17 lv05 Sapphire ♂18/20Trait:
TorrentHold Item:
~x~Sapphire:
-1 AttackCampo: Um deserto mais "rochoso", de chão rachado. Não há nada por perto, a não ser algumas poucas elevações irregulares do terreno. O sol é forte, mas não chega a influenciar diretamente o campo de batalha.
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Re: [01] Após a tormenta
- Off:
- Ah, eram dois ataques? Ops, esqueci-me disso ^^’ mas obrigada por ter considerado os dois.
Vou voltar a narração para o Sapphire, é mais fácil escrever na perspectiva dele.
Poder sair daquela Pokébola foi um alívio enorme. Não que ela seja desconfortável, longe disso - os humanos tiveram o bom senso de fazê-la agradável para o Pokémon dentro dela, ainda bem. Mas não poder ver o que acontecia do lado de fora era angustiante, eu detestava não saber o que estava acontecendo! Quando Yoshiro finalmente me liberou, fiquei sem saber se devia ficar aliviado por vê-la ou acertá-la com um Water Gun por ter me deixado tanto tempo preso.
Claro, sei que ela estava fazendo isso para o meu bem… e aquele deserto era o último lugar do mundo no qual eu queria estar. No entanto, eu não queria ficar guardado enquanto minha treinadora se aventurava por um lugar tão bizarro, acompanhada só por um Pokémon selvagem que podia largá-la à própria sorte. Não dava pra prever em que tipo de confusão aquela tonta podia se meter! E, vendo a cara raivosa daquele Diglett, vi que minha preocupação estava muito bem fundada. Eu não podia mesmo tirar os olhos daquela humana…
Bem, tinha ficado muito claro que Yoshiro nunca tinha participado de batalha nenhuma. Isso não era surpresa nenhuma, fui ingênuo achando que ela saberia me comandar. Pelo menos teve o bom senso de ordenar algum ataque de água, que pareceu muito efetivo contra aquela toupeira. Com apenas dois Water Guns, ele já parecia bem cansado. Pela primeira vez naquele dia, alguma coisa estava dando certo pra nós, já era hora! Resolvi tentar manter certa distância dele e repetir a mesma sequência de ataques, acho que mais dois jatos d’água seriam suficientes. Sem saber que eu já tinha decidido meus próprios movimentos, minha treinadora ainda se deu o trabalho de tentar dar algum comando.
- Foi muito bem, Sapphire! Você pode repetir a mesma coisa, por favor? - Posso, claro, era isso que eu ia fazer mesmo. Olhei brevemente para a menina, que parecia bem menos tensa agora. Ver que a batalha estava sendo tão simples deve tê-la feito relaxar, talvez agora ela pudesse até aproveitar um pouco. Afinal, batalhar é divertido, mesmo em uma situação tão caótica. Todavia, também notei que minha humana tinha começado a tossir e espirrar, assim como Poochyena. Um resfriado? Eu precisava mesmo acabar aquilo rápido e tirá-la dali...
Claro, sei que ela estava fazendo isso para o meu bem… e aquele deserto era o último lugar do mundo no qual eu queria estar. No entanto, eu não queria ficar guardado enquanto minha treinadora se aventurava por um lugar tão bizarro, acompanhada só por um Pokémon selvagem que podia largá-la à própria sorte. Não dava pra prever em que tipo de confusão aquela tonta podia se meter! E, vendo a cara raivosa daquele Diglett, vi que minha preocupação estava muito bem fundada. Eu não podia mesmo tirar os olhos daquela humana…
Bem, tinha ficado muito claro que Yoshiro nunca tinha participado de batalha nenhuma. Isso não era surpresa nenhuma, fui ingênuo achando que ela saberia me comandar. Pelo menos teve o bom senso de ordenar algum ataque de água, que pareceu muito efetivo contra aquela toupeira. Com apenas dois Water Guns, ele já parecia bem cansado. Pela primeira vez naquele dia, alguma coisa estava dando certo pra nós, já era hora! Resolvi tentar manter certa distância dele e repetir a mesma sequência de ataques, acho que mais dois jatos d’água seriam suficientes. Sem saber que eu já tinha decidido meus próprios movimentos, minha treinadora ainda se deu o trabalho de tentar dar algum comando.
- Foi muito bem, Sapphire! Você pode repetir a mesma coisa, por favor? - Posso, claro, era isso que eu ia fazer mesmo. Olhei brevemente para a menina, que parecia bem menos tensa agora. Ver que a batalha estava sendo tão simples deve tê-la feito relaxar, talvez agora ela pudesse até aproveitar um pouco. Afinal, batalhar é divertido, mesmo em uma situação tão caótica. Todavia, também notei que minha humana tinha começado a tossir e espirrar, assim como Poochyena. Um resfriado? Eu precisava mesmo acabar aquilo rápido e tirá-la dali...
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
- OFF:
- Tudo bem ^^
Olha, no último post eu acabei colocando um numerozinho errado e acabei dando o dano errado, mas nada que vá influenciar muito. Desculpe :<
Já eu devo responder sua MP, ok?
A waterful start
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E Sapphire enfim estava de volta. Como esperado, ele não tardou a compreender a situação, embora Yoshiro não fosse a melhor pessoa para explicar as coisas (desde que fossem coisas não vistas em sala de aula, claro). Assim sendo, atacou o terrestre e fora atacado também. Preparava-se para investir novamente, tanto por iniciativa sua quanto de sua treinadora. Percebeu que precisaria terminar aquilo logo: a garota e o cãozinho estavam cada vez mais "adoecidos", e a coisa poderia ficar feia. Ainda não tinham muita noção sobre o que fazer, mas derrotar a terrestre parecia um bom começo.
Pois então uma nova rodada começara, e com ela, Diglett agindo. A toupeira novamente cavou um buraco, aparentemente repetindo sua ação anterior, a fim de arranhar seu oponente. E com sucesso (-3) conseguiu arranhar o alvo. O Mudkip respondeu com outro de seus jatos, dando mais dano (-4). A pokémon terrestre então aproximou-se mais um pouco, rapidamente, utilizando do impulso de sua aproximação para jogar um pouco de areia em Sapphire, cegando-o. Isso poderia afetar o desempenho do anfíbio mais tarde. Mas não agora. Nada feliz por ter areia na cara, acertou Diglett com precisão (-4), antes que esta pudesse fugir.
E agora? Como seria? Sapphire ainda parecia bem, apesar de ter levado alguns poucos golpes. Já a toupeira... Mal conseguia mover-se, estava em um estado crítico! Pobrezinha, estava à mercê de Yoshiro e seu pokémon... Pobrezinha nada! Se esta chegasse a ver algum olhar de pena ou sentimento semelhante, mostraia um língua, mostrando seu desagrado, e até mesmo tentaria jogar um pouco mais de areia. Não que fosse acertar. Mas Diglett não parecia afim de desistir.
Diglett:
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-1 Attack
-1 AccuracyCampo: Um deserto mais "rochoso", de chão rachado. Não há nada por perto, a não ser algumas poucas elevações irregulares do terreno. O sol é forte, mas não chega a influenciar diretamente o campo de batalha.
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Renzinho- Especialista Fairy II
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Re: [01] Após a tormenta
- Off:
- Sem problemas, foi um erro mínimo ^^' não fará muita diferença.
Ok, pode relaxar ^^
Uma coisa eu tinha que admitir, aquela toupeira era corajosa. Mesmo no limite de suas forças, continuava com o mesmo olhar desafiador de antes. Eu poderia até desenvolver uma admiração por ela… se não tivesse jogado terra nos meus olhos! Na mesma hora senti eles arderem, cegando-me por alguns instantes. Aquilo tinha sido bem mais incômodo do que os arranhões… mas eu não deixaria barato. Só mais um ataque e aquela Diglett com certeza cairia.
- Uhn… Sapphire… será que estamos pegando pesado demais? - A voz de Yoshiro demonstrava incerteza e… pena? Aquela toupeira com certeza não precisava de pena! E estávamos em uma batalha, não era hora de ser tão sentimental. Como se confirmasse o que pensei, Diglett deu a língua para a humana assim que percebeu o olhar de piedade sobre ela. - É, parece que não. Nesse caso, continue com o mesmo ataque!
Repetitivo, mas muito eficiente. Mesmo tendo ficado um pouco mais difícil ver a Diglett, acho que ainda consigo acertar mais um Water Gun nela. Só preciso me concentrar e tentar ajustar minha mira… claro, seria mais certeiro deixar que Diglett se aproximasse, já que o ataque dela era de contato. No entanto, ela não parecia com muita energia pra isso, e eu não estava nem um pouco a fim de levar outro arranhão. Se meu primeiro Water Gun errasse, tentaria de novo, com mais cuidado. Não deve ser tão difícil… né?
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
A waterful start
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A batalha parecia estar próxima de seu finalmente. Com a insistência da pokémon, Yoshiro não hesitou mais. Terminariam aquela batalha, por bem ou mal. Apesar de estar em visível desvantagem, Digglet continuou firme e forte, liberando o que parecia ser seu suspiro final, na forma de um grito que, mais uma vez, abaixava as ofensivas de Sapphire. Não que isso fosse adiantar muito. O aquático, ainda assim, liberou seu Water Gun, encerrando o embate, por fim. O que se seguiu é que foi muito estranho (talvez nem tanto, vendo o tanto de coisas estranhas que a treinadora vinha encontrando): um raio vermelho, vindo do nada, ligou-se à terrestre, tornando-a vermelha também. Instantes depois, Diglett havia sumido, sem nem mesmo dar tempo de Yoshiro e os demais reagirem.
No lugar aonde ela estava anteriormente, três pequenas peças de madeira. Elas caíram com um som suave, assim que Diglett sumira. Será que eram objetos que a pequenina estava carregando, e que deixavam-na com certa dificuldade de manter-se na superfície? Provavelmente. Aparentemente, não eram tão pesados assim, mas vai saber. Yoshiro não era um pequeno pokémon que, supostamente, só tinha uma cabeça arredondada. O que poderia ela saber das dificuldades alheias? Esses humanos de hoje em dia...
O que fora aquele raio vermelho, ninguém parecia ser capaz de explicar (ou seria?), mas o fato é que a treinadora tinha uma preocupação a menos agora. Finalmente, poderia descansar e relaxar naquele belo deserto paradisíaco. O calor do sol, a garganta seca, a fome a rosnar nos estômagos vazios... Havia algo melhor que aquilo? Poochyena parecia achar que sim, saindo do colo da jovem e indo até as pecinhas, que até então poderiam ter passado despercebidas. Será que era o motivo pelo qual achara e latira para a terrestre? Talvez, quem sabe. O fato é que logo Yoshiro tinha o cãozinho felizmente a trazer-lhe as pecinhas na boca, como se pegasse um brinquedo arremessado.
Pareciam... Cabeças? Puxa, as coisas estavam ficando cada vez mais sinistras. Uma parecia ser de um Dugtrio (seriam então três ou cinco cabeças ao todo?), a outra de um Gabite, e a última, de um Fletchlinder. Todas pareciam bem desgastadas, como se estivesse ali já há um bom tempo. Por que Diglett estava com elas? Vai saber... O fato é que elas não pareciam ter utilidade alguma. Puxa vida, tudo isso para nada?! Se o responsável por tudo isso aparecesse ali naquele momento, provavelmente levaria uma facada no pescoço (sim, mesmo sem haver faca alguma por ali).
O que fariam agora? Será que alguém teria uma ideia brilhante que salvaria a vida deles? Afinal, tudo estava apenas piorando... Poderiam morrer se continuassem ali! Ah!!! Por que tão complicada, a vida de treinador?!!!
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-2 Attack
-1 AccuracyCampo: Um deserto mais "rochoso", de chão rachado. Não há nada por perto, a não ser algumas poucas elevações irregulares do terreno. O sol é forte, mas não chega a influenciar diretamente o campo de batalha.
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❧ Sapphire ganhou 525 de experiência e 7 de happiness na vitória contra Diglett e subiu para o nível 8!
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Última edição por Renzinho em Qua maio 20 2020, 09:01, editado 1 vez(es)
Renzinho- Especialista Fairy II
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Re: [01] Após a tormenta
Assim que a batalha acabou, Diglett sumiu. Literalmente. Yoshiro ainda pareceu surpresa, pobre coitada. Eu nem pisquei. Em comparação a tudo que já tinha acontecido, ver a toupeira desaparecer em um flash vermelho era perfeitamente normal. Notei que aquilo parecia muito com o efeito de uma Pokébola. Será que ela tinha um treinador? E, se sim, onde ele estava? Aquele raio aparentemente saiu do nada... era difícil acreditar que um humano poderia estar se escondendo naquele ambiente, não havia nem sequer vegetação para encobertá-lo. Então, preferi acreditar que não havia treinador nenhum e que aquela havia sido apenas mais uma das maluquices daquele local.
Por sorte a batalha foi bem rápida. Embora o calor e aquele clima seco estivessem me incomodando, ainda era suportável. Poochyena saiu do colo da minha treinadora e foi até o lugar onde Diglett tinha sumido, voltando com algumas pecinhas na boca. Ele deu-as para a menina e ficou parado, abanando o rabinho, como se esperasse brincar de arremesso com elas.
- Cabeças...? - Estranhou a menina. De fato, todas elas tinham o formato de cabeças, por alguma razão. Uma me lembrava a Diglett, as outras duas não consegui reconhecer. Por que será que a toupeira estava carregando isso? - Parece que se encaixariam...
A humana não concluiu o pensamento, deixando-me confuso. O que ela queria dizer com encaixariam? O lobinho, ao contrário de mim, pareceu entender, pois latiu em concordância. Eu com certeza perdi alguma coisa importante no tempo que fiquei na Pokébola.... raios, como detesto ser o único a não saber o que acontece! Mas dessa vez eu não deixaria Yoshiro me retornar para a Pokébola, tinha que haver outra forma de contornar a minha fraqueza àquele tipo de clima.
- Poochy, vamos voltar pra onde achamos as estátuas, certo? - O cachorrinho concordou, e então Yoshiro se virou para mim. - Sapphire, você foi incrível! A derrotou sem problema nenhum, eu nem precisava ter me preocupado... estou tão orgulhosa de você, venceu sua primeira batalha!
"Nós vencemos a nossa primeira batalha." Corrigi, sorrindo pra ela. Era verdade que Yoshiro não tinha ajudado tanto assim, mas as ideias de manter a distância e usar água foram originalmente dela. Eu não podia levar o mérito sozinho.
- Muito obrigada pela sua ajuda... mas eu vou ter que te retornar agora, certo? Esse clima não faz bem para você. - Yoshiro apontou a esfera bicolor para mim, contudo, consegui saltar para longe do raio vermelho. Não tínhamos tempo para brigar por aquilo agora, e a menina sabia disso, pois não insistiu. - Bem, você pode ficar... mas precisamos te manter hidratado. Pode usar aquele jato d'água pra cima, Sapphire?
E molhá-la de novo? Ela era louca? Balancei a cabeça negativamente, mostrando que não faria.
- É o único jeito de você ficar, Sapphire. Já estou gripada mesmo, pelo menos assim poderemos nos refrescar um pouco. Se não fizer, eu te retorno agora. - Suspirei, derrotado, aquela garota sabia ser convincente. Fiz o que ela pediu, lançando meu Water Gun para cima. Após subir um pouco, a água caía sobre nós como chuva. Era mesmo refrescante... Até Poochyena pareceu gostar, ficava pulando e tentando lamber as gotas d'água ainda no ar. Minha treinadora tinha tirado um pano da mochila e colocado-o acima do próprio corpo, evitando se molhar demais, porém ainda recebendo vários respingos. Quando achei que já era suficiente, parei. - Muito bem, isso aqui deve servir...
Yoshiro me pegou nos braços, enrolando-me no pano encharcado que tinha em mãos como se eu fosse algum bebê humano. Era frio e úmido, bastante confortável para mim. Olhei para a menina, impressionado. Não esperava esse tipo de cuidado dela. A garota parecia com mais energia após ter se refrescado um pouco, e pelo visto estava disposta a me carregar pelo resto do caminho. Eu esperava que não fosse longe… não acho que ela conseguiria me carregar por grandes distâncias, ao menos não nesse estado.
- Poochy, pode nos levar de volta para as estátuas, por favor? Parece que achamos as partes que faltavam.
Ayumi- Treinadora
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