[01] Após a tormenta
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Re: [01] Após a tormenta
Ok, admito, os biscoitos estavam ótimos. Com certeza os melhores que já comi. Pelo menos nisso a estátua nos ajudou. Mas ainda precisávamos pensar em uma forma de sair dali… quer dizer, pelo menos eu precisava, os outros estavam mais distraídos comendo do que preocupados com nossas chances de sobrevivência. Bem, não posso culpar minha humana, ela não tinha comido nada nesse tempo todo… era melhor mesmo que matasse a fome, precisaria de energia para o resto da caminhada.
- Ah, sobrou um… - Os olhos da menina se fixaram em uma pequena bolacha que tinha passado despercebida até então, a única que ainda estava sobre aqueles círculos. Assim que Yoshiro pegou-a, as engrenagens começaram a girar e um alçapão se abriu sob os nossos pés. Não tivemos tempo nem de reclamar. Pela segunda vez naquele dia, caímos em um poço escuro e vazio, sem a mínima noção de quando chegaríamos ao fundo.
***
Senti minha cabeça acertar algo macio, aliviando a queda. Abri os olhos, achando que seria recepcionado pelas poltronas luxuosas da mansão, mas o que o que vi foi... um cogumelo brilhante? Ok, não era exatamente isso que eu estava esperando... Yoshiro e Poochyena estavam perto de mim, estatelados no chão, não tinham tido a mesma sorte de cair sobre algo que amaciasse o impacto. Felizmente, nenhum dos dois parecia machucado, só estavam bem zonzos e desorientados. Pelo menos não estávamos mais no deserto… contudo, que lugar estranho era aquele? Não parecia nada com a floresta que vimos antes…
- Os biscoitos… - Foi a primeira coisa que ouvi Yoshiro dizer. Olhando para ela, vi seu olhar decepcionado para o chão, onde as poucas bolachas que sobraram estavam caídas, em pedaços. Francamente, qual a obsessão dessa menina com biscoitos? Aquele estava longe de ser o nosso maior problema! Precisávamos no mínimo descobrir onde tínhamos ido parar dessa vez. E eu achando que tudo acabaria no deserto… - Bem, pelo menos salvei dois. Mas onde estamos?
Ela exibiu para mim os dois únicos biscoitos que tinha conseguido proteger da queda. Aquela menina não tinha mesmo jeito… pelo menos ela não tentou comê-los, acho que resolveu guardar para depois. Com o caso dos biscoitos resolvido, minha treinadora voltou sua atenção para a floresta. Até que era um lugar bonito, e com um clima muito mais agradável… mil vezes melhor que o deserto, mas não mudava o fato de que ainda estávamos perdidos em um ambiente desconhecidos.
Bem… ficar parados não ia ajudar, certo? Tínhamos que escolher alguma direção para seguir… olhei ao redor, procurando por qualquer rumo que parecesse mais claro. Florestas densas podem ser bem escuras, então a melhor alternativa era procurar sempre os caminhos melhor iluminados. Claro, tínhamos uma vantagem por Poochyena ser claramente do tipo noturno… mas eu não estava nem um pouco disposto a confiar a segurança da minha treinadora a um Pokémon selvagem.
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
A waterful start
Route 110
Perdidos, mais uma vez. O que já não era mais uma novidade naquele dia. Dos mesmos criadores de Perdidos na Praia e Perdidos no Deserto, o mais novo Perdidos na Floresta de Cogumelos. O filme até poderia parecer legal, desde que você não fizesse parte do elenco, como era o caso. Ah sim, os cogumelos. Eram de tamanhos variados, com alguns minúsculos a crescer em meio às raízes das árvores, outro enormes, podendo facilmente amaciar a queda de pokémon sem sorte que caíam por aí.
Yoshiro e Poochyena pareciam bem também, na medida do possível. Haviam caído no chão, mas não apresentavam ferimentos visíveis. Infelizmente, os biscoitos quebraram, com apenas dois sendo salvos para mais tarde. A pergunta era: para onde? Aquela floresta era muito mais tranquila e agradável do que o escaldante deserto, e era bom estar em um ambiente mais úmido. O fato de crescerem cogumelos tão grandes deveria indicar que havia algo de especial ali, não? Talvez água. Água seria bom.
Pareciam estar em uma área mais limpa da floresta, onde a vegetação era mais branda. Notavam-se árvores grandes nos arredores, formando uma mata mais fechada, embora não tão densa quanto a última floresta que atravessaram. Esta parecia muito mais tranquila de se desbravar. Ainda assim, seria bom não ir para o escuro, né...?
Luz não seria um problema. A bioluminescência dos cogumelos dava conta disso. Os fungos existiam em abundância naquele lugar. Os verdes eram maioria, claro, mas tinham também amarelos e azuis. Estranho. Mas tudo bem. Pareciam haver dois tipos de "trilhas", uma às costas de Sapphire, e a outra, logo em frente do aquático. Malditas encruzilhadas, sempre dificultando a vida de aventureiros.
Talvez ajudasse na decisão de Yoshiro ouvir uma breve risadinha no caminho da frente. Um pouco macabra até, como se uma criança forçasse demais para rir. Se isso motivaria a treinadora a investigar ou fugir, só ela saberia (
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Re: [01] Após a tormenta
Eu nunca tinha visto nada como aqueles cogumelos… tinham um brilho bonito, iluminavam a floresta em tons de verde que combinavam muito bem com a vegetação. Era uma luz singela, não eliminava por completo a sombra que as árvores projetavam, mas bastava para que enxergássemos bem o ambiente à nossa volta. Embora fosse uma floresta menos densa que a última onde estivemos, havia nela uma imponência que nunca vi em nenhum outro lugar… as árvores erguiam-se de forma soberana, tão altas que eu só me sentia um pinguinho azul perto delas, deviam ter demorado séculos para crescer tanto… seria uma visão intimidadora, no entanto, a luz dos cogumelos também dava ao lugar uma aura mais pacífica e acolhedora.
Sei que não devia ficar tão à vontade em uma terra desconhecida, porém… eu gostei desse lugar, de verdade. Era bonito, tinha um clima agradável, a umidade tinha me dado um novo sopro de energia. Não poderia ser mais diferente daquele deserto quente e seco… não me incomodaria nada morar em um lugar como esse bosque. Yoshiro também parecia mais aliviada ali, aguentar aquele sol escaldante também não estava fazendo nada bem para a minha treinadora. Ela ficou um tempo sentada, ainda devia estar cansada, mas até Yoshiro sabia que tínhamos que seguir andando. A questão era: para onde?
Havia duas trilhas para seguir. Uma nas nossas costas, a outra na frente. Qualquer uma serviria, eu não estava vendo muita diferença entre elas… e, honestamente, eu queria muito ver mais daquela floresta. Será que a minha espécie costuma viver em ambientes assim? Se for, então talvez isso explique porque me sinto tão confortável ali.
- Será que tem água potável por aqui…? - Minha treinadora me arrancou dos meus devaneios, fiquei tão encantado com a floresta que tinha me descuidado da garota. Ela tinha andado pra caramba no meio de um deserto e depois comido doce, claro que estaria com sede… então nossa primeira prioridade seria achar água. Viria bem a calhar, eu e Poochyena gostaríamos também. Falando no lobo, estava grudado em Yoshiro, como sempre. Não faço ideia de como ele ainda a está seguindo, depois desse tempo todo e de tudo que aconteceu… claro, estou fazendo o mesmo, mas eu sou o parceiro dela. Ele, não.
“Com certeza tem… vamos andar um pouco, não deve estar longe.” Escolhi a trilha da frente, mas mal tinha dado cinco passos quando um som estranho me fez gelar. Era como… uma risada? Foi rápida, nem teria dado para ouvir se o bosque não estivesse tão silencioso. Havia algo errado naquela voz… era infantil como a de uma criança, mas o tom foi tão sombrio que me fez arrepiar. Cortou completamente a tranquilidade que eu estava sentindo. “Ok, vamos pelo outro lado.”
Virei-me e comecei a andar na direção contrária àquela risadinha macabra, não queria conhecer quem quer que estivesse por trás dela. Minha dona, por outro lado, parecia ter outros planos.
- O que está fazendo, Sapphire? Temos que investigar. - Ela cruzou os braços, como se estivesse mesmo tentando me dar uma bronca por eu ser o único ali com bom senso. Será que ser jogada pra fora de um navio não fez aquela menina aprender nada? Nem estaríamos nessa situação se não fosse pela curiosidade desmedida dela! - Não me olhe assim... você não quer saber o que é?
"Claro que não, eu tenho juízo." Fiquei com vontade de completar com 'coisa que você não parece ter', mas achei melhor ficar quieto. Não que fosse fazer muita diferença, claro, já que ela não conseguia me entender.
- Só uma olhadinha... prometo não me meter em problemas dessa vez, tudo bem? - Não, não estava nada bem. Nem conheço essa humana há muito tempo, e já notei que ela é um imã pra desastres. Não tinha como eu concordar com aquilo… e Yoshiro deve ter notado isso, porque não tentou mais argumentar, só me pegou no colo e começou a andar na trilha de onde aquela voz tinha vindo. Que injusto! Eu não devia ser tão pequeno… - Vamos, não seja assim…. tem muitas árvores aqui, se algo der errado podemos nos esconder, não é?
Era uma lógica tão simples e descuidada que me deu medo. Aquela garota não sabe mesmo medir as consequências do que faz… essa curiosidade era um dos piores defeitos dela, a menina simplesmente não conseguia se controlar. Quem teve a ideia brilhante de deixá-la sair numa jornada sozinha!?
“Você não vai fazer nada?” Perguntei para Poochyena, mas ele só rosnou pra mim em resposta e continuou seguindo Yoshiro. Esse lobo não está cooperando…
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
A waterful start
Route 110
Sapphire parecia mais que confortável com o ambiente que os cercava agora. Era como se uma onda de energia tivesse invadido seu pequeno corpo azul. Fazia sentido, uma vez que estava em um deserto ainda há instantes atrás, e seu corpo de anfíbio não gostava nem um pouco do clima daquele lugar. Uma floresta úmida, no entanto? Parecia não haver nada mais perfeito.
Dessa vez parecia até que os papéis estavam invertendo-se: enquanto o Mudkip divagava dentro de sua própria mente, pensando sobre a floresta, apreciando sua beleza, Yoshiro estava preocupada com uma necessidade básica para a sobrevivência de todos; água. É, um pouquinho de do líquido viria a calhar. As bocas (e focinhos) secos deles deveriam ansiar pela sensação de senti-la passar por seus lábios e gargantas, escorrendo como um néctar sagrado.
Água é bom.
Pensando nisso, eles tomaram a decisão de continuar andando. Para onde não parecia importar muito, apenas o fato de andar parecia revigorante. Será que os biscoitos tinham ajudado no resfriado grupal? O espirro de Poochyena foi um não desanimador. Outra coisa desanimadora foram as garagalhadas.
Assim que as ouviu, Sapphire imediatamente virou cento e oitenta graus, pronto para seguir alegremente para longe da origem destas. Não deu muito certo. A curiosidade de sua treinadora era mais forte que qualquer tipo de razão que o Mudkip tentava colocar dentro da cabeça da garota. Humanos e essa sua vontade de saber de tudo... Sapphire já sabia "por A + B" que não daria certo.
Mantendo o otimismo, Yoshiro pegou seu inicial no colo, pronta para seguir em frente. Poochyena pareceu sentir ciúmes, pedindo por mais carícias. Puxa vida, o ânimo daquele cãozinho era inacreditável! Como podia estar com eles depois de tudo isso?! Bem, não era como se ele pudesse se virar sozinho em ambientes tão desconhecidos quanto aqueles, certo...?
Após um tempinho, ouviram de novo. Pareciam mais próximas. Cada vez mais próximas... Até que uma hora pareceu que estava logo atrás da garota, rindo dela. Mas... Se olhassem para trás, não veriam nada. O cãozinho assumiu uma postura mais agressiva de novo, como que pressentindo algo, ou alguém. Então viram um vulto. Foi rápido demais para que pudessem saber com detalhes, mas uma forma pequena e bípede definitivamente passara em algum ponto à direita deles, onde a luz era mais fraca.
E então... Nada. Poochyena deixou de rosnar para o nada, mas após farejar um pouco, parecia dizer a coisa tinha seguido na direção contrária que tinham visto ela ir. Estranho. E por algum motivo, o ar para aquele lado parecia mais úmido que o restante. Sapphire haveria de concordar, se havia pressentido a tempestade dos Aquas, era quase que certo que identificaria a diferença da umidade relativa do ar ali presente.
As risadas apenas reforçaram tudo isso, indicando que de fato estava por aquela região. Mas o que faria Yoshiro? Continuaria a segui-las? Talvez o Mudkip pudesse ajudá-la nessa decisão. Afinal, tinha alguns "dados" significantes para compartilhar.
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Renzinho- Especialista Fairy II
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Re: [01] Após a tormenta
A teimosia dessa humana é algo que me impressiona. Mesmo fora do deserto, quando ela me pegou no colo notei que ainda estava mais quente que o normal. Gripada, com sede, cansada, perdida, e ainda assim a vontade de descobrir o que era aquela voz parecia mais forte que isso tudo. Não dava para acreditar… eu não sabia se deveria ficar admirado pela coragem ou com raiva pela falta de bom senso.
Conforme seguíamos a trilha, as risadas ficavam mais altas. Mas a forma que aumentavam não era proporcional ao quanto tínhamos andado. Isso me fez notar que não apenas nós estávamos indo até elas… elas também estavam vindo até nós. Quem quer que estivesse por trás daquilo sabia que estávamos ali. Yoshiro e Poochyena não devem ter ligado os pontos, porque ainda pareciam tranquilos. Mas eu estava ficando realmente tenso com aquela história… puxa, por que Pokébolas não podem guardar humanos também? Só assim pra Yoshiro não nos meter em uma confusão após a outra...
- Ahn? - A risada começou a ecoar atrás da humana, como se zombasse dela. Mas quando Yoshiro se virou, não tinha nada ali. Que estranho… não foi impressão dela, eu também tinha ouvido. E, pelo jeito, Poochyena também, já que ele começou a rosnar e assumiu uma postura mais agressiva. Parecia pressentir algo… ou alguém. - Eu podia jurar que estava aqui atrás… mas acho que…
O quê exatamente ela achava, nunca descobrimos, porque nesse momento um vulto passou por nós, assustando-a a ponto de interromper sua frase. Foi rápido, não tive como distinguir detalhe nenhum, só notei que era pequeno e bípede. Tinha ido para a direita, onde a luz era mais fraca, e Poochyena fez questão de indicar esse caminho com a cabeça. Ele não estava realmente sugerindo que fôssemos atrás daquilo… não é?
Pelo visto, Yoshiro achou que sim. Ela passou uns instantes parada, olhando para o ponto que o cachorro indicava com o focinho. Eu ainda estava no colo da menina, pude sentir que as mãos dela estavam tremendo. Estava com medo? Então por que parecia tão obstinada a descobrir que vulto era aquele?
- Sapphire, Poochy, vocês vêm comigo…? - A pergunta me pegou de surpresa, não esperava por ela. A humana me colocou no chão e ficou olhando para nós dois, esperando por alguma resposta. Ela queria ir, mas não queria fazer isso sozinha. E, pelo visto, tampouco desejava nos arrastar para aquilo contra a nossa vontade. O cãozinho nem pensou duas vezes, latiu em concordância e pulou para lamber a bochecha dela, fazendo-a rir. Com um decidido, a atenção da treinadora agora estava sobre mim, e eu conseguia sentir a expectativa nos olhos dela.
“Que escolha eu tenho…?” Suspirei, derrotado. Não achava nada sensato ir atrás daquela voz, mas se Yoshiro queria tanto assim, não havia nada que eu pudesse fazer a respeito. E eu não ia deixar que ela se aventurasse nisso sem mim… é minha treinadora, afinal. “Preciso garantir que você volte viva.”
A garota sorriu, parecia mais tranquila sabendo que estaríamos com ela. Um sorriso bobo e infantil, como uma criança que quer fazer travessura, contudo, também muito doce. Certamente não era a expressão que eu esperava de alguém prestes a caçar vultos em uma floresta de cogumelos brilhantes. Aliás, o caminho que ela pretendia seguir era mais úmido que o resto da floresta... não sei se uma humana conseguiria reparar, mas era bem perceptível para mim. Será que aquilo era um bom ou mau sinal? Não tinha como ter certeza... Só tomara que eu consiga mesmo manter essa tonta segura...
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
- OFF:
- Quer escrever um textinho de personalidade do Sapphire pra eu poder atualizar na sua ficha depois? ^^
A waterful start
Route 110
Guardar humanos em uma Poké Ball. Tá aí uma ideia que nunca havia passado pela minha cabeça antes. De fato, era interessante, e até mesmo justo para os pokémon. Mas ela tinha passado pela cabeça de Sapphire, que como sempre, estava preocupado com sua treinadora avoada. E com razão.
Yoshiro, apesar de muito inteligente, não era a pessoa mais dotada de noção. Inclusive, pedira para que ambos os monstrinhos acompanhassem-na para a caçado ao vulto. A garota estava sim com medo daquilo, mas não podia evitar. Precisava ir verificar. Podia não ser a melhor decisão, mas batiam na mesma tecla, de novo, de novo e de novo: não havia algo a mais para se fazer. Era seguir ou permanecer perdidos.
Afinal, se fosse como da última vez, eles provavelmente encontrariam uma saída ao fim de tudo... Certo? Bem, tanto Poochyena quanto o Mudkip logo aceitaram a proposta, seguindo pelo caminho estranhamente mais úmido, e também ligeiramente mais denso. Nada que tornasse a circulação mais complicada, apenas um fato a ser notado.
Rosa.
Bastante rosa.
Até então, não tinham visto nenhum cogumelo daquela cor. Todos eram verdes, azuis ou amarelos. Fungos róseos eram novidade. Estavam dispostos de uma maneira intrigante, quase como se formassem uma trilha a ser seguida, levando-os exatamente para onde as risadas iam. Iluminavam bem, até, apesar da luz exótica (não que a luz dos outros também não fossem diferentes do comum, esta apenas era mais).
- Cogumelos Rosa:
Após seguirem em frente por mais um tempo, eles sumiram. Deram lugar aos de outras cores. Nenhum outro cogumelo rosa era visto. Bem, na verdade um, na entrada esquerda do labirinto de cerca viva. Hm... Labirinto de cerca viva? Sim. Parecia imenso. Apenas as paredes eram mais altas que duas Yoshiros empilhadas uma encima da outra.
O mais legal disso tudo? As risadas pareciam vir lá de dentro. Ótimo. Com certeza, tudo que o trio mais precisava agora era embrenhar-se por um labirinto de plantas. Iupi! Havia três entradas. Como dito, havia um cogumelo rosa na da esquerda, além de um azul à direita e um amarelo no centro.
Eles entrariam? Bem, não era como se pudessem ficar mais perdidos do que já estavam, espero eu... Ah, por que tudo ali tinha que ser tão complicado?! Talvez Yoshiro devesse rever sua decisão de se tornar uma treinadora quando chegasse em Slateport. Ou deveria eu dizer se chegasse em Slateport? Afinal, parada não chegaria em lugar algum.
- PROGRESSO — HANAKKO:
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Re: [01] Após a tormenta
- Off:
- Eu gostaria sim de fazer isso, mas estava pensando em deixar para o final da rota ^^’ como Sapphire é o narrador, o tópico de personalidade vai ser mais importante para ele do que para outros Pokémons. Por isso, quero ir desenvolvendo a personalidade e as visões de mundo dele ao longo da história, para no fim poder construir algo mais sólido e compatível com o que foi narrado.
A umidade naquele lugar era mesmo mais acentuada do que no resto da floresta, o que era ótimo para mim, mas imaginei que não seria tão bom para os outros dois. Os espirros deles se tornaram mais frequentes, e Yoshiro agora estava tossindo bem mais também. Não dava para sermos discretos desse jeito… qualquer um saberia que estávamos passando por ali. Claro que eles não tinham culpa, com certeza não queriam ter ficado doentes, mas ainda assim era meio frustrante ter perdido qualquer chance de uma aproximação silenciosa. Não sabíamos com o que estávamos lidando, então o fator surpresa poderia ser uma vantagem importante. Bem, teríamos que nos virar sem isso…
- Por que será que não vimos desses antes? - Foi a observação que minha humana fez, referindo-se aos cogumelos rosas que iluminavam o caminho. De fato, não tínhamos achado nenhum dessa cor antes, e agora eles tinham surgido aos montes. Será que poderia ter relação com a diferença de umidade que senti? Ou era mesmo só coincidência? - Parece até que estão formando uma trilha
Yoshiro tinha razão, eles estavam distribuídos de uma forma estranhamente organizada, pareciam estar guiando o caminho. Se fosse uma floresta normal, seria meio difícil acreditar que eles poderiam ter crescido daquela forma naturalmente. Contudo, o lugar em que estávamos era tudo, menos normal. E a trilha de cogumelos cor-de-rosa estava bem longe de ser a coisa mais intrigante por ali. Realmente, não era nada em comparação ao enorme labirinto de cerca viva que encontramos um tempo depois…
- Um labirinto? O que isso faz aqui? - Uma ótima pergunta. Provavelmente o mesmo que uma estátua quebrada e engrenagens estranhas faziam no meio do deserto. - É tão grande...
Verdade, ele se estendia até onde a minha vista alcançava. As paredes eram muito mais altas que Yoshiro, não tínhamos como escalá-las para ter uma visão melhor. Uma vez que entrássemos lá dentro, estaríamos à nossa sorte. Será que era mesmo uma boa ideia? As risadas vinham lá de dentro, o que tornava a opção ainda menos convidativa. Ficar perdidos em um labirinto de plantas junto com aquele vulto de antes… parecia a receita de um desastre. Olhei para minha treinadora, questionando se ela queria mesmo fazer isso.
- Bem… não podemos ficar mais perdidos do que já estamos, não é? E a saída desse lugar provavelmente está lá dentro.- Admito, ela tem um ponto. Se não entrássemos lá, só continuaríamos vagando sem rumo. O labirinto foi a coisa mais fora do comum que encontramos, o que era prova de que nossa saída estava escondida nele. Tomara que não sejam mais estátuas que criam vida e saem voando sem nem olhar para a sua cara. - Eu gosto mais de azul… mas o rosa parece ser o caminho certo, não acham?
Nada ali parecia certo para mim, mas admito que a lógica dela fazia sentido. Afinal, os cogumelos cor-de-rosa só apareceram para formar aquela trilha estranha, logo no início da nossa caçada ao vulto. Então era de se esperar que ele de novo estivesse ali para marcar o caminho, não? Assenti para a garota, mostrando que concordava com a ideia dela. Poochyena fez o mesmo, mas estava claro no rosto dele que não tinha entendido nada, só estava seguindo o fluxo.
- Não sou muito fã de amarelo, mas rosa é uma das minhas cores favoritas. Se tivesse algum cogumelo ciano aqui, teríamos todas as três. Gosta delas também, Sapphire? - Assim que chegamos próximos à entrada, a humana começou a tagarelar sobre algo sem importância. Talvez só estivesse tentando aliviar aquele clima tenso? Ou então disfarçar seu próprio nervosismo? Aposto nos dois. Afinal, não é todo dia que você está prestes a se embrenhar em um labirinto de cerca viva com um vulto fantasmagórico gargalhando lá dentro. Não dava pra culpá-la por estar nervosa.
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
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Os cogumelos rosa continuavam sendo um mistério tão grande quanto o labirinto que estava bem na frente do trio. Mas bem, a coloração de alguns fungos era a última coisa que deveriam se preocupar. Quer dizer... Talvez não para Yoshiro. Decidida a aventurar-se naquele lugar, fez uma rápida relação com as cores dos cogumelos que tinham visto até então.
O rosa, que havia sumido tão rapidamente quanto havia surgido. De fato, um ótimo palpite, que inclusive pareceu convencer Sapphire e Poochyena (mesmo que o cãozinho estivesse um tanto quanto alheio à situação). Então seguiu em frente, pelo caminho da esquerda, conversando um pouco com seu inicial.
Era bom conversar consigo mesmo às vezes. Melhor ainda quando tinha outro alguém para ouvi-lo. Yoshiro parecia concordar com isso, aparentemente nervosa, ao tentar extravasar sua ansiedade e nervosismo. E parecia não ser a única que teve a ideia de fazer um pouco mais de barulho: a voz, que até então havia deixado-lhes em paz, voltou a rir.
Parecia que tinham ido pelo caminho certo, ao menos. Viraram umas quatro ou cinco vezes, seguindo o único caminho até então disponível. Parecia que o tal vulto estava logo à frente deles, se estivessem ouvindo as risadas corretamente. Deveria ser bom.
Por fim, caminhos diferentes. Já estava fácil demais, um labirinto sem múltiplos caminhos para se perder. Um deles seguia em frente, para a direção que a treinadora já estava, o outro era uma ramificação à direita. O problema? Ambos tinham um cogumelo rosa como "decoração", visíveis a alguns poucos metros, em cada caminho. E justamente agora, as risadas haviam parado...
Parecia que não haveria algo para salvar a jovem, e ela teria que, de fato, escolher um lado por si mesma. O que a sorte traria a ela? Vai saber...
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Re: [01] Após a tormenta
A travessia começou sem muitos problemas, só havia um caminho para seguirmos. Yoshiro falou por mais alguns minutos, dessa vez sobre como desejava achar água lá dentro, até a mesma risada ecoar novamente. A garota na mesma hora se calou, prestando mais atenção àquela voz que se tornava cada vez mais próxima. Pelo visto, estávamos no caminho certo… eu só não sabia se isso era algo bom ou ruim. Será que tínhamos como encontrar uma saída sem passar pelo dono daquela risada? Ou aquele vulto escondia o segredo que nos tiraria dali, assim como Diglett? Se fosse o caso, eu provavelmente teria que enfrentá-lo, como fiz com a toupeira… pensar nisso me deixava nervoso, pois alguém que mora em uma floresta tão úmida tem boas chances de ser resistente a água. Será que eu conseguiria derrotá-lo?
- Por que só tem um caminho aqui? Deveria haver várias encruzilhadas… - Como sempre, a preocupação de Yoshiro era outra. Olhei para minha treinadora, sem entender porque ela parecia tão decepcionada. Aquilo deveria ser algo bom, não? Assim não teríamos como nos perder. - Estava esperando algo como o labirinto do Minotauro... Teseu teve que usar um fio mágico para conseguir achar o caminho de volta.
Eu não fazia ideia do que ela estava falando, mas fingi que tinha entendido. Seja quem for esse tal de Minotauro, tomara que eu nunca o encontre. Pelo nome já dá para notar que não é boa coisa… andamos mais um pouco em linha reta, e nesse tempo Yoshiro tentou explicar melhor a lenda do Minotauro, mas desistiu ainda no início porque falar tanto estava deixando-a com a garganta ainda mais seca. Ainda bem… o mito de um monstro com corpo humano e cabeça de Tauros já seria assustadora o suficiente em uma situação normal, imagine para quem estava perdido em um labirinto! Uma história de terror era a última coisa que eu queria agora…
Embora tenha me deixado ainda mais nervoso, pensar nesse mito teve o efeito efeito oposto em Yoshiro. A humana estava mais tranquila e animada, olhava ao redor com grande curiosidade e pareceu muito satisfeita quando encontramos a primeira bifurcação. Havia apenas duas opções: uma à frente e a outra à direita. Logo agora as risadas tinham parado, então não podíamos nos guiar por elas. Minha treinadora comentou rapidamente sobre aquela situação estar lhe lembrando de um desenho animado que via quando criança. Seria essa a razão pela qual seu humor tinha melhorado tanto? Estava se sentindo a protagonista de algum desenho?
- Meninos, alguma sugestão? - Poochyena negou com a cabeça, e eu logo fiz o mesmo. Os dois caminhos pareciam exatamente iguais, até os cogumelos que os representavam eram da mesma cor. Não havia lógica para tomar aquela escolha. - Bem, nesse caso...
Como qualquer adulta madura e sensata, Yoshiro decidiu nosso destino em um jogo humano chamado “uni duni tê”. Dizia umas rimas estranhas e apontava o dedo de um lado para o outro, até que, ao fim dos versos, seu dedo tinha parado apontando para o caminho da frente. A menina alegremente seguiu naquela direção, com Poochyena em seu encalço.
“Se morrermos, Yoshiro, só quero que saiba que a culpa é sua” Resmunguei enquanto a seguia, sem a mínima empolgação. Meu único consolo é saber que touros não riem…
Ayumi- Treinadora
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Re: [01] Após a tormenta
A waterful start
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Responsabilidade é o que define. Como não, com as inteligentíssimas tomadas de decisão de Yoshiro? Afinal, a primeira encruzilhada fora resolvida de forma calculada e bem pensada: um jogo de sorte. Por que não, afinal? Todas as formas evoluídas de vida faziam isso, miseráveis aqueles que não conhecem tal recurso.
Bem, ela tinha que escolher um caminho, não é? Se demorasse, talvez pudesse aparecer um Minotauro ali também. Mas será que aquele labirinto era como o de Teseu, mágico, amaldiçoado e quase vivo? Uma ideia interessante, no mínimo. Mas talvez não muito agradável, de se pensar que as paredes poderiam mudar a qualquer momento, confundindo-lhe ainda mais.
Ainda assim, sem mais sugestões ou pressão, ela seguiu em frente. Não demorou muito para que o labirinto se abrisse no que pareceria uma cúpula circular, se fosse um espaço construído com tijolos ou pedra. Então era apenas um espaço aberto, com entrada por onde Yoshiro veio, e mais três saídas na outra extremidade do lugar. No centro, o que lembrava ser uma fonte.
Não saía água alguma, mas a estrutura parecia ser de uma fonte, de estrutura rústica, feita de pedras, em um formato pouco esculpido. Poderia ser confundida como algumas rochas quaisquer, inclusive, se analisada com pouca atenção. E o mais curioso disso tudo? O ovo que estava perfeitamente equilibrado no topo desta.
Sim, um ovo. Alojado sobre a fonte, parecendo que poderia perder o equilíbrio e cair a qualquer momento. Como se o mais simples dos temores pudesse fazer um desastre acontecer... E é claro que aconteceu algo. Vindo de uma das saídas, a risada voltou. E dessa vez, parecia acompanhada. Afinal, via-se uma imensa sombra a projetar-se da saída à direita. E em sua cabeça, duas formas pontudas. Será que... Mas não poderia ser!
De qualquer forma, talvez não fosse uma escolha inteligente deixar o ovo ali, à deriva. Mas ao mesmo tempo, e se um Minotauro estivesse indo até eles? Vai saber... O fato era que, mais uma vez, o destino deles estava em suas próprias mãos.
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» [Rota especial] Expedição durante a tormenta!
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