_Rush

Era engraçadinho ver como Kathryne se comportava. Não queria sorrir da menina, para que ela não pensasse nada errado de mim, pois, longe de mim deixar alguém desconfortável. Mas ela era bem insegura com várias situações... Não precisa ser uma Vitória Roccon, mega psicóloga, para traçar um perfil de alguma pessoa... Eu também era bem inseguro no começo da jornada, principalmente no meio de alguma missão. Era possível ainda sentir o frio na barriga e as borboletas no estômago perante a primeira missão. Na verdade, aquela sensação do novo vinha em cada missão, eu só estava mais acostumado com a sensação que não me impedia de agir ou tomar alguma decisão.

Como a menina se despedia de Robin, era mais um sorriso e um aperto de mão com a criadora que era meu acenar. Enquanto isso, dava olhada em meus Ovos de Pokémons, nem percebendo que Litwick tinha saído da Pokébola para poder encarar quem era o seu novo (e temporário) treinador: - Oi pequeno!- cumprimentava o Pokémon vela, mas sem tirar o foco em Kathryne - Fique tranquila, eu conheço Kanto como a palma da minha mão... Quer dizer, a antiga Kanto..- completava ,relembrando o quanto que Kanto deveria tá mudada com toda aquela situação. - Você é de Hoenn mesmo?

Off escreveu:Algumas coisas que faltaram:
 - Remover a Miracle Seed da Bayleef/Meganium para a Bag
 - Atualizar meu progreso de ovos chocados na skill (+20%, 10 pra cada skitty)
 - Atualizar os ovos

Ai se tu puder alterar minha equipe para:
Retirar
 Blissey, Rhyperior, Bouffallant, Meganium.

Depositar:
 Sylveon, A-Ninetales, Skitty e Sobble

Obrigado por tudo Ray

 - Façam uma boa viagem para Tohjo - Se despedia Robin de Ayzen e Kath - Espero que nos encontremos novamente.


Cansada de seu treinamento, Robin aproveitava para descansar e conversar um pouco com Taylor

 - Taylor, você foi muito bem lutando hoje, sei que Mamoru vai ficar impressionado quando te encontrar. Aqui, tenho um pequeno agrado para você.


Robin sacava três balas de papel azul e dava para Bayleef, eram as Rare Candy de Robin e Katakuri, para deixar ela ainda mais forte.

Uma vez que Taylor terminava de comer ela começava a emitir um forte brilho, os brotos em seu pescoço se abriam e seu tamanho também quase dobrava. Taylor estava evoluíndo.

 - Parabéns Taylor - Dizia Robin acariciando o pescoço da grande gramínea - Tudo isso é fruto de seu grande esforço, Mamoru ficará muito orgulhoso, agora tenha um bom descanso.


Robin recolhia Meganium para sua pokébola e retornava ao centro pokémon.

A princípio Ayzen parecia alguém que eu ficaria confortável ao lado, mas é aquilo, acho que eu preciso de um tempo com tal pessoa para me acostumar com ela. Bem, teremos a nossa ida a Tohjo para criar uma amizade e o fato de Ayzen ser um ranger talvez me deixe ainda mais confortável por lá, pois acho que ele vai saber como proceder. Enquanto isso, jogava mais um pouco de conversa fora com ele.

- Quer dizer, Kanto não está exatamente um local pra turismo agora. - Dava um risinho e então Ayzen me perguntava algo, me perguntava se eu era de Hoenn mesmo: - Sim, sou de Hoenn, nascida em Rustboro, mas a verdade é que eu não conheço muito a região, ainda mais depois que minha mãe morreu eu fiquei ainda mais reclusa. Então, to aproveitando minha vida de treinadora, pra colocar a minha "vivência de mundo" em dia e espero que eu consiga. Apesar de ter bastante medo em alguns momentos, não posso negar que entrar em uma jornada está sendo algo positivo pra mim.

Enquanto isso, eu via um brilho, o que estava acontecendo era uma evolução: o Bayleef de Robin evoluía. Que conveniente: estou vendo a última forma de um inicial de Johto logo antes de ir para Tohjo. Quer dizer, eu iria pra Kanto, mas ainda era um detalhe interessante se for pensar assim.

- Nossa, sinto muito!- dizia ao saber que a mãe da garota já tinha falecido. Ela parecia usar a jornada pokémon dela como modo de lidar com ausência dos pais. Eu tinha sorte que os meus conseguiram tirar todos em segurança. Eles não foram negligentes quando os índices pluviais cresceram e começaram a decretar estado de calamidade, até porque, eles eram responsáveis por muitos Pokémons e por isso teriam que viajar muito até evacuar todos para as Pokébolas e enviar para um local seguro.

Mas diante da conversa, um brilho particular chamava a minha atenção. Litwick prestava a atenção no brilho e logo se colocava em cima de algum objeto para ver o que estava acontecendo, o que acabou formando um brilho em seus olhos ao ver um Meganium aparecer ali em toda as suas qualidades e cor. - Parabéns, Robin! Todo este treinamento fez efeito no final...- dizia para a garota, já pensando em como minha Chikorita seria a longo prazo... Queria muito que ela evoluísse, mas tinha muito Pokémon para dar atenção, iria me desculpar com ela em breve...

- Adoro evoluções... Acho que dão uma impressão de quão diferente e melhorado um Pokémon pode ficar... Inclusive, isso se enquadra em seu Alakazam! É um Pokémon forte, mesmo tendo caído pela força física de Rhyperior... Quer dizer que você é uma mono treinadora Psychic? Que curioso... Até porque eu não tenho nenhum Pokémon Psychic...- dizia rindo um pouco - O que levou a te fazer escolher por este ramo de treino!?

- Quer dizer, faz muito tempo que ela se foi. Eu já consegui lidar com a morte dela, mas obviamente sinto falta dela. Mas, hey, não quero que essa conversa tome um rumo triste. - Eu disse que consegui lidar com a morte da minha mãe, mas me prolongar naquele assunto poderia acabar "abrindo feridas" que era melhor deixar isso para depois. Talvez conversar sobre isso quando eu estiver mais próxima de Ayzen. Eu tentava mascarar a possível feição triste que meu rosto ia tomar com aquela conversa, com um sorriso no rosto e o fato do ranger loiro ter mudado de assunto me fazia sentir um pouco melhor.

- Heh, meu Alakazam é bem forte mesmo, nem parece que há pouco tempo atrás ele era um pequeno Abra que tinha como único ataque o Fire Punch e nem queria sair da pokébola. Mas quando ele evoluiu pra Kadabra ele já ficou mais confortável. - E então ele fazia uma pergunta interessante: por que sou mono treinadora Psychic? - Eu ia escolher os steel-types, pois eram os favoritos da minha mãe mas eu decidi que queria fazer diferente, mas mesmo assim me especializando em um tipo só. Daí eu pensei em Psychic, um tipo de pokémon que sempre foi retratado como misteriosos, mas ao mesmo tempo poderosos, sem contar que eu fiquei maravilhada ao ver uma Gardevoir e um Metagross. Fiquei tipo como uma criança dizendo: "Eu quero um!" hehe.

- Com certeza, Gardevoir e Metagross é o sonho de qualquer treinador...- dizia para a garota, mas quem era eu para dar aquela opinião, afinal, quem não tinha Pokémons psychics no grupo era eu. Nenhum dos meus mais de 20 espécimes tinha a tipagem paranormal, mas eu fazia bom uso do golpe Psychic, que era tão versátil e me tirou de tanta encrenca que era impossível contar. Adorava aquele golpe, deveria investir em um Psychic no futuro.

Embora a conversa com Kathryne tivesse ficado mais saudável e quebrado o gelo inicial de recém conhecidos, eu logo percebia que tínhamos que planejar a nossa ida para Kanto, afinal, tínhamos que nos escrever na força voluntária. Litwick continuava fiscalizando os ovos misteriosos que permaneciam dentro da incubadora, como se fosse normal para ele ficar sempre perto daqueles recipientes.
- Nós já vamos para nossa viagem então, junto de Luke, claro... Eu só preciso que a enfermeira Joy dê uma última olhada nos meus ovos, antes de enviá-los para o laboratório do prof Oak, em Kanto... Sua equipe cuida dos meus Pokémons desde que eu me tornei um ranger e ele me entregou Aipom para mim... Ele conseguiu um local seguro para ter todos aqueles espécimes. – dizia à garota, colocando as incubadoras no balcão da recepção e deixando Litwick lá, já que o pokémon começou a tentar pular para alcançar os seus “amigos” que nem nasceram ainda.

- Com certeza esses pokémon são o sonho de vários treinadores. Inclusive eu. - Eu conseguiria algum desses pokémon? Talvez um dia, mas eu não gosto de ficar planejando muito o futuro, claro que eu sempre deixo algo planejado, mas a carreira de treinador é algo muito inconsistente pra seguir uma "linha reta". Eu deixaria a incerteza me levar por mais que eu tenha um pouco de medo dela. Enquanto eu acabava por começar a "boiar" em meus pensamentos, Ayzen me chamava a atenção. Já tinha que me preparar pra ir para Cerulean.

- O Luke também parece legal, quero conhecer ele, hehe. E também é novato, acho que agora posso dizer que não sou a mais fraca da sociedade. - Dava um risinho enquanto falava isso só para logo ter a atenção desviada para uma fala do Ranger. Professor Oak? Em Kanto? - Pera, o laboratório dele sobreviveu a catástrofe? Que legal. - Então minhas noções da situação de Tohjo já estavam um pouco erradas, eu estava esperando uma região completamente destruída e abandonada. - Bem, de qualquer jeito, vai se arrumando que eu já to pronta.

- Bem, o laboratório original não... Eles foram para uma base junto dos rangers de Tohjo, mas os Pokémons que ele guarda estão bem. Inclusive, os meus.- explicava para a menina, acerca do laboratório que tinha em Pallet. - Que fraca? Você é uma treinadora fantástica, ainda mais com um Abra de Fire Punch, que hoje se tornou um Alakazam... Isso sim é um feito! Digo isso com toda certeza... Se bem que eu não sou referência para poder falar alguma coisa, mas a Winnie é, pois tem Pokémons bem poderosos, e ela diria a mesma coisa. - dizia para a menina, enquanto esperava Joy retornar com a análise.

Depois de alguns minutos, a enfermeira bondosa voltava trazendo um carrinho com as incubadoras, anunciando que estavam prestes a nascer. Litwick ficava entre eles e parecia atenciosa quanto aos ovos ao seu redor. Eu abria os recipientes com os eggs esperando o nascimento, até sentir o primeiro tremer dali, enquanto observava os outros brilharem. O primeiro a quebrar e sair tinha sido o Riolu. O Pokémon lutador espreguiçava ao encarar a mim e ficava quase que paralisado. Talvez não soubesse bem o que estava acontecendo. Em seguida, Feebas! O Pokémon era bem feinho, realmente, mas pelo o que vi, iria se tornar um dos mais lindos. Em seguida, Shellder, o Pokémon que não esperava, fazendo-me lembrar de Kanto, afinal era bem típico das praias de lá também.

- Oi pessoal, meu nome é Ayzen! Sei que você estão bem animadinhos, não é? – bem, Feebas se rebatia na maca que estava. Naturalmente, a Pokémon Water queria água e de modo instintivo começava a nadar no nada. Joy preparava um pequeno aquário para ela e Shellder aproveitava para ir também. - Desculpe, Kathryne, eu preciso cuidar deles antes de enviar para o laboratório.- dizia para ela, enquanto começava a alimentar os Pokémons, fazendo arrancar um sorriso de Riolu, que tocava gentilmente em minha testa, como se quisesse passar alguma informação (claro que eu não sabia o que era aquilo, mas fazia o mesmo com ele). Riolu ficou feliz por receber o meu toque na testa dele, fazendo com que sorrisse enquanto tivesse na mamadeira.

Depois de horas recebendo orientações da Joy pelos recém nascidos e cuidando das necessidades básicas, tive que convencê-lo a entrar na Pokébola, usando Litwick como exemplo. A Pokémon vela era pouco mais velha que eles, mas já entendia como funcionava. Riolu foi o primeiro a querer entrar, mostrando-se bem corajoso, seguido por Shellder. Feebas nem reclamou ou expressou opinião. No fim, os três estavam ali e recolhia Litwick para poder enviar para Kanto, enquanto escolhia o meu time de volta.

- Pronto! Depois de tudo isso, podemos ir.- chamava a garota para encontrar com Luke na rodoviária da cidade, para podermos ir à Tohjo.
 

Uma vez se despedido de Meganium, Robin recebia uma pokébola, como uma forma de agradecimento por ter cuidado de Taylor por tanto tempo, curiosa para saber quem estava lá dentro. Voltando ao centro pokémon, Robin abria a pokébola e revelava o montrinho.

 - Oi, quem é você? - Perguntava buscando informações em sua pokédex - Um Larvitar? Eu sou Robin prazer em conhecer você, bem vindo ao time.


Robin passava um tempo com o novo pokémon, para se conhecerem melhor, ele não parecia entender ao certo o que estava acontecendo, porém parecia receber a garota bem. 

Com uma rápida passagem ao seus depósito, Robin trazia Sakura e Skowovet para fazer companhia ao Larvitar.

 - É isso, vamos treinar alguns movimentos. Sakura, você irá aprender os movimentos Fire Punch, Will - o - Wisp e Protect. Larvitar, vou te ensinar os movimentos Earthquake e Protect. 


Robin parava para mostrar as técnicas uma por uma, com auxílio de sua pokedex. Já era tarde quando o grupo terminava seu treinamento e aprendia os movimentos.

 - Vamos descansar agora, vocês dois foram muito bem hoje, amanhã de manhã sairemos para procurar por algumas batalhas para vocês treinarem, combinado?


Ambos assentiam com a cabeça e se recolhiam para o centro pokémon, onde tinham uma boa noite de descanso. 

Off escreveu:Ensinar as TMs:
Darumaka: Fire Punch, Will o Wisp e Protect
Larvitar: Earthquake e Protect

O guarda roupa, A treinadora, E seus monstrinhos

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Com seus companheiros da recém formada Réquiem em Thojo, Robin aproveita um momento menos agitado no centro pokemon para ensinar algumas técnicas a alguns de seus pokemons de nível mais baixo, e depois de uma noite de sono muito merecida, a jovem Robin acordava com um belo dia de sol, amenizado por algumas poucas nuvens brancas. estava um tempo ótimo, o café da manhã havia acabado de ser servido no centro.. aquele tinha tudo para ser um bom dia, ao menos havia começado com o pé direito, definitivamente parecia um dia perfeito para se caminhar ao lado de seu pokemon e conversar um pouco com ele...

Progresso Bad: