Um Vôo de Esperanças
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Um Vôo de Esperanças
Ainda não acreditava que estava ali. Depois de tudo que minha mãe fez para que eu não fosse. Mas lá estava, prestes a pisar os pés em Hoenn, mais especificamente Rustboro City. Observava as nuvens passando pela minha janela enquanto escutava as músicas da minha playlist. A cada segundo que passava sentia-me mais animada, nervosa e até com medo. Nunca estive longe de casa, sozinha. Mas essas sensações passariam logo. Aliás, já estavam quase totalmente cobertas pela alegria dentro de mim. Estava em Hoenn, nada poderia superar esse sentimento.
O avião desceu, reduzindo a velocidade aos poucos. Pode ter sido coisa da minha cabeça, mas por algum motivo, sentia que estava em outro planeta. Um planeta que estava prestes a explorar. Nem levantei do meu assento e já estava imaginando aventuras e descobertas a serem feitas. Nunca fui de me exaltar nessas situações, pelo menos não ao ponto de querer sair pulando e rindo. Apertei a manga do meu moletom e prendi o lábio inferior entres os dentes, com finalidade de conter um sorriso. O que foi inútil. Coloquei a mochila preta nas costas e andei pelo corredor juntamente aos outros passageiros.
Assim que meus pés tocaram a escada de metal inalei profundamente. Processando coisas já conhecidas como se fossem estranhas. Descia as escadas com cuidado, afinal eu estava prestes a gritar de alegria. O sol tocava a pele pouco exposta, mas era o bastante para sentir a diferença entre esse novo mundo e Camphier Town. Sei que Rustboro City é antiga, porém ele é novo aos meus sentidos.
Caminhava para a cidade com a mochila batendo contra minhas costas e o moletom agora amarrado na cintura. Olho as casas e os prédios, gravando cada detalhe para depois desenhar cada nova informação no meu sketchbook. Quero imortalizar esse momento, tendo o passado como presente a todos os instantes.
Sento em banco no centro da cidade. Desenho o pequeno bairro que explorei a poucos segundos, colocando cada detalhe que memorizara. Meu lápis para quando vejo uma garotinha brincando com um Pokémon. A garota se veste como se fosse seu amigo, um Skitty. Um vestido rosa e branco redondo, que se estica a cada pulo. Viro a página e desenho ambos. Uma combinação perfeita. Meu sorriso cresce enquanto os rabiscos preenchem a folha. Desenho ambos várias vezes, como se fosse personagens de uma história em quadrinhos.
Assim que termino minhas novas imagens imortalizadas, um homem senta ao meu lado. Amigo do meu pai. Está mais velho do que nas fotos e da minha memória antiga. Mas continua sendo ele, quase que um tio para mim. Desenho os prédios a nossa frente, mesmo me distraindo com a conversa. Ele pergunta como estão as coisas em casa, digo a ele que a única coisa que tenho certeza é a minha mão repreendendo o meu pai constantemente. Faz isso desde que descobriu que ele ajudou o crescimento do meu interesse por Pokémons.
-Bom, Evolet, acho que é isso- ele levanta, fazendo que eu faça o mesmo- Aqui está- ele me entrega uma pequena bolsa que aparenta estar cheia- vai precisar disso. Essas coisas serão essenciais para sua jornada.
Coloco a bolsa dentro da mochila junto com meu caderno. Abraço o amgio da família lembrando de quando era pequena. Digo adeus e sigo meu caminho, não antes de explorar mais a grande cidade. Minha aventura estava apenas a minutos esperando por mim. Tudo que eu sonho desde que aquele Swirlix levou-me de volta a minha família. Coloco a mão na mochila por um segundo, confirmando a presença do meu bichinho de pelúcia. Tenho dezessete anos, não significa que me desapeguei. Afinal, se não fosse por ele, não teria ido a Hoenn.
O avião desceu, reduzindo a velocidade aos poucos. Pode ter sido coisa da minha cabeça, mas por algum motivo, sentia que estava em outro planeta. Um planeta que estava prestes a explorar. Nem levantei do meu assento e já estava imaginando aventuras e descobertas a serem feitas. Nunca fui de me exaltar nessas situações, pelo menos não ao ponto de querer sair pulando e rindo. Apertei a manga do meu moletom e prendi o lábio inferior entres os dentes, com finalidade de conter um sorriso. O que foi inútil. Coloquei a mochila preta nas costas e andei pelo corredor juntamente aos outros passageiros.
Assim que meus pés tocaram a escada de metal inalei profundamente. Processando coisas já conhecidas como se fossem estranhas. Descia as escadas com cuidado, afinal eu estava prestes a gritar de alegria. O sol tocava a pele pouco exposta, mas era o bastante para sentir a diferença entre esse novo mundo e Camphier Town. Sei que Rustboro City é antiga, porém ele é novo aos meus sentidos.
Caminhava para a cidade com a mochila batendo contra minhas costas e o moletom agora amarrado na cintura. Olho as casas e os prédios, gravando cada detalhe para depois desenhar cada nova informação no meu sketchbook. Quero imortalizar esse momento, tendo o passado como presente a todos os instantes.
Sento em banco no centro da cidade. Desenho o pequeno bairro que explorei a poucos segundos, colocando cada detalhe que memorizara. Meu lápis para quando vejo uma garotinha brincando com um Pokémon. A garota se veste como se fosse seu amigo, um Skitty. Um vestido rosa e branco redondo, que se estica a cada pulo. Viro a página e desenho ambos. Uma combinação perfeita. Meu sorriso cresce enquanto os rabiscos preenchem a folha. Desenho ambos várias vezes, como se fosse personagens de uma história em quadrinhos.
Assim que termino minhas novas imagens imortalizadas, um homem senta ao meu lado. Amigo do meu pai. Está mais velho do que nas fotos e da minha memória antiga. Mas continua sendo ele, quase que um tio para mim. Desenho os prédios a nossa frente, mesmo me distraindo com a conversa. Ele pergunta como estão as coisas em casa, digo a ele que a única coisa que tenho certeza é a minha mão repreendendo o meu pai constantemente. Faz isso desde que descobriu que ele ajudou o crescimento do meu interesse por Pokémons.
-Bom, Evolet, acho que é isso- ele levanta, fazendo que eu faça o mesmo- Aqui está- ele me entrega uma pequena bolsa que aparenta estar cheia- vai precisar disso. Essas coisas serão essenciais para sua jornada.
Coloco a bolsa dentro da mochila junto com meu caderno. Abraço o amgio da família lembrando de quando era pequena. Digo adeus e sigo meu caminho, não antes de explorar mais a grande cidade. Minha aventura estava apenas a minutos esperando por mim. Tudo que eu sonho desde que aquele Swirlix levou-me de volta a minha família. Coloco a mão na mochila por um segundo, confirmando a presença do meu bichinho de pelúcia. Tenho dezessete anos, não significa que me desapeguei. Afinal, se não fosse por ele, não teria ido a Hoenn.
Ivvey- Monotrainer - Fairy
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Pagliacci- Especialista Flying II
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