Os olhos do loiro então escancararam ao ver o pedaço de pano azul avulso preso à árvore. A hiena tratou de defender aquele retalho por parecer que seu treinador se interessaria. Isso despertou os instintos defensivos do Charmeleon de Vanyo, que se pôs em posição de contra-ataque. Os sentimentos sombrios, pouco a pouco, avançavam como uma onda de gás a favor do vento. A mente de Nicholas fora dominada pelas mais negras sensações. Em seu âmago, a força fantasma responsável pelo Distortion World tomava conta de suas ações na mais ínfima brecha que o ego de Nico dava.
Calcorreou, lentamente, enquanto Mightyena e Charmeleon trocavam seus intensos olhares aguardando por um confronto direto. Nico, já aéreo e se lamentando por tudo, titubeava mais e mais a cada passo que se aproximava do pedaço anil de pano. Sua feição tornava nítida sua indecisão interior. O filme da terma garota. Mais uma vez, passava em sua mente, pedaço por pedaço.
Como pode ser tão sádico assim o destino a ponto de atingir-lhe justo em seu coração a mais poderosa bala? Era como se as divindades responsáveis pela vida humana o fizessem de marionete, bailando ao som de marchas fúnebres o desespero de Nico enquanto o treinador pensava sobre o fim da garota. O que Nico não entendia era o porquê disse acontecer justamente a Emma. Em sua tão breve vida, ainda tinha tanto a oferecer ao mundo, ao contrário de Nicholas. O loiro via-se como uma imperfeição e já se dava como fracassado antes mesmo de aquilo tudo acabar.
A morte acompanhava de perto a jornada de Nicholas, sibilando seu gélido vento para arrepiar a espinha do loiro. Seu sorriso, lúgubre, se apresentava diante da figura pálida do garoto de Kanto. A disforme entidade começou a tomar forma diante da silhueta de Nico. Risonha, então, suas vestes maltrapilhas tornavam-se um belo vestido azul, que reluzia os raios lunares de uma graça incomparável. Seu rosto, esquelético, ficou alvo, e suas madeixas douradas emergiam com uma fita na cabeça. O aspecto da Morte alterou-se completamente, apresentando-se com a aprazível treinadora que o loiro conhecia já tão bem.
Açodou, então, para longe das vistas de Nicholas. Em um plano etéreo que é impossível de localizar, a alma do loiro bramiu em profunda agonia, como se toda aquela ilusão fosse real. Completamente alheio ao ambiente, seu interior gritava — mesmo que permanecia taciturno desde seus passos trôpegos. Chegara, enfim, próximo aquele pedaço de roupa rasgada, enquanto um pedaço de sangue seco tornava-se visível para suas janelas.
Titubeando, tomou-o em suas mãos. Em um esforço nunca dantes visto, seus olhos semicerravam, segurando as águas que estavam prestes a verter para o exterior. Nicholas não permitiria derramar uma lágrima sequer até que o destino — sádico, como sempre — fosse claro para seus tão céticos olhos. Pressionou, com todas as suas forças, aquela herança de Emma, rangendo seus dentes em cólera infinita. A vingança dançava em seu intrínseco com grande espaço pelo salão, enquanto Nico apenas aceitava aquela horripilante companhia.
Aquilo só poderia mudar se a garota aparecesse viva diante de seus olhos, e com um único abraço e terno beijo, dissipasse todas aquelas sombras que agarravam seus sentimentos — e não deixariam tão cedo.
Praticamente, ignorou as palavras de Vanyo. O ruivo parecia se compadecer e fez um último alerta, deveras negativo. Quando ousou dizer que Emma já partira do mundo dos vivos, seus olhos se voltaram para ele em extrema agilidade, estreitando-se em sinal de ódio. O sinal era claro: não abrisse a boca para dizer tais amaldiçoadas palavras. Ao que o ruivo terminou, afrouxou sua mão, guardando aquele retalho em seu bolso após reconhecer o cheiro da loira.
— Apenas vamos — dissera. Deu alguns passos à frente, com a mesma cautela que iniciou sua jornada e seguia naquela empreitada. Nesse momento tão crucial, Nicholas não falharia. Ao menos, era o que prometia à sua lânguida alma.
Calcorreou, lentamente, enquanto Mightyena e Charmeleon trocavam seus intensos olhares aguardando por um confronto direto. Nico, já aéreo e se lamentando por tudo, titubeava mais e mais a cada passo que se aproximava do pedaço anil de pano. Sua feição tornava nítida sua indecisão interior. O filme da terma garota. Mais uma vez, passava em sua mente, pedaço por pedaço.
Como pode ser tão sádico assim o destino a ponto de atingir-lhe justo em seu coração a mais poderosa bala? Era como se as divindades responsáveis pela vida humana o fizessem de marionete, bailando ao som de marchas fúnebres o desespero de Nico enquanto o treinador pensava sobre o fim da garota. O que Nico não entendia era o porquê disse acontecer justamente a Emma. Em sua tão breve vida, ainda tinha tanto a oferecer ao mundo, ao contrário de Nicholas. O loiro via-se como uma imperfeição e já se dava como fracassado antes mesmo de aquilo tudo acabar.
A morte acompanhava de perto a jornada de Nicholas, sibilando seu gélido vento para arrepiar a espinha do loiro. Seu sorriso, lúgubre, se apresentava diante da figura pálida do garoto de Kanto. A disforme entidade começou a tomar forma diante da silhueta de Nico. Risonha, então, suas vestes maltrapilhas tornavam-se um belo vestido azul, que reluzia os raios lunares de uma graça incomparável. Seu rosto, esquelético, ficou alvo, e suas madeixas douradas emergiam com uma fita na cabeça. O aspecto da Morte alterou-se completamente, apresentando-se com a aprazível treinadora que o loiro conhecia já tão bem.
Açodou, então, para longe das vistas de Nicholas. Em um plano etéreo que é impossível de localizar, a alma do loiro bramiu em profunda agonia, como se toda aquela ilusão fosse real. Completamente alheio ao ambiente, seu interior gritava — mesmo que permanecia taciturno desde seus passos trôpegos. Chegara, enfim, próximo aquele pedaço de roupa rasgada, enquanto um pedaço de sangue seco tornava-se visível para suas janelas.
Titubeando, tomou-o em suas mãos. Em um esforço nunca dantes visto, seus olhos semicerravam, segurando as águas que estavam prestes a verter para o exterior. Nicholas não permitiria derramar uma lágrima sequer até que o destino — sádico, como sempre — fosse claro para seus tão céticos olhos. Pressionou, com todas as suas forças, aquela herança de Emma, rangendo seus dentes em cólera infinita. A vingança dançava em seu intrínseco com grande espaço pelo salão, enquanto Nico apenas aceitava aquela horripilante companhia.
Aquilo só poderia mudar se a garota aparecesse viva diante de seus olhos, e com um único abraço e terno beijo, dissipasse todas aquelas sombras que agarravam seus sentimentos — e não deixariam tão cedo.
Praticamente, ignorou as palavras de Vanyo. O ruivo parecia se compadecer e fez um último alerta, deveras negativo. Quando ousou dizer que Emma já partira do mundo dos vivos, seus olhos se voltaram para ele em extrema agilidade, estreitando-se em sinal de ódio. O sinal era claro: não abrisse a boca para dizer tais amaldiçoadas palavras. Ao que o ruivo terminou, afrouxou sua mão, guardando aquele retalho em seu bolso após reconhecer o cheiro da loira.
— Apenas vamos — dissera. Deu alguns passos à frente, com a mesma cautela que iniciou sua jornada e seguia naquela empreitada. Nesse momento tão crucial, Nicholas não falharia. Ao menos, era o que prometia à sua lânguida alma.