Pokémon Mythology RPG
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[CERULEAN] - Goddess

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Cerulean - Luke, Ayzen, Kathryne




A estrada


Assim que a caminhada dos voluntários se aproximava da cidade, era capaz de notar o acúmulo de detritos, obstáculos (formados por grandes pedras, árvores derrubadas aqui e ali, blocos de concreto e algumas placas de metais), e principalmente: lama.

A lama estava apesar de aguada, bastante grudenta. Uma galocha seria ideal. Porém, talvez os jovens não tivessem esse EPI para auxiliá-los. Ainda assim, essa parte apesar de estressante, seria uma travessia suja inevitável.

Mas passando por isso, a cidade estava próxima, e era possível ouvir alguns sons característicos de obras e pessoas logo à frente.


A Cerulean


A característica mais marcante da cidade estava apagada. Seu brilho era quase inexistente. Mas um nativo ou qualquer um que tenha visitado outrora, e tivesse gravado a geografia da cidade, reconheceria grandes pontos da cidade.

Obviamente, o que chamava a atenção era o gigantesco prédio logo ao centro, ou o que restava dele. O Ginásio de Cerulean que era formado por belíssimos aquários, agora era uma zona bastante perigosa por vidraçarias quebradas. Havia grandes faixas afastando-os curiosos, amantes de Pokémons e batalhas que foram se despedir, nem que fosse da lembrança, do que um dia foi no ginásio. O restante do prédio, abaixo, em concreto, madeiras ou qualquer coisa que composse a situação.

Outro prédio característico era o Centro Pokémon, que agora, não poderia atender nada e nem ninguém. Apesar da estrutura estar parcialmente inteira, os equipamentos por dentro pareciam revirados e destruídos.

Em geral, a cidade continha também bastante lama, algumas máquinas como escavadeiras e guindastes, alguns caminhões com materiais, além de alguns treinadores e trabalhadores que já estavam por ali trabalhando.


As instruções


Assim que o trio havia chego, pode ver uma tenda, grande, de tecido branco, com um jovem negro de mais ou menos 25 anos, uniformizado, com uma prancheta na mão que parecia orientar um grupo que havia acabado de chegar. E assim que avistava os três, acenava para que se aproximassem, podendo então iniciar às ordens, além de distribuir os EPIs.

— Bom dia, jovens voluntários! Sou Adam! Sou o líder da parte de instrução, orientação e logística de materiais de Cerulean. Bem vindos e obrigado por disporem seu tempo e dedicação para reestruturar a cidade! - Falou com um sorriso bastante simpático, apesar de sua voz firme transparecer seriedade. Adam era definitivamente um homem bonito e atlético, mas parecia muito profissional para desviar a conversa, indo logo ao assunto. - Qual o nome de vocês? - Perguntou para assinar às fichas, e catalogar todos os voluntários, para se ter um controle caso houvesse algum acidente. - Bom, temos várias tarefas, de vários níveis, e podemos adaptar à vocês com base no que quiserem fazer... Enfim. Peguem cada um, uma dessas sacolas de pano. Nela contém um capacete, que devem usar o tempo todo. Há galochas para caso forem andar na lama, que não é algo que se possa evitar no momento. Óculos e máscara respiratória pois alguns prédios estão sendo derrubados por completo para que possam ser reerguidos do zero, e isso evita contato com a poeira e enfim. Há também para vocês 15 metros de corda, extremamente resistente, lanterna pois nunca se sabe, luvas, e caso achem que for preciso, podem pegar algum desses itens aqui para ajudar. - Apontou para uma área cheia de pás, picaretas, marretas, rastelos e afins. - Feito isso, só escolherem uma tarefa, decidir se vocês vão fazer isso junto em trio, dupla ou cada um pra uma.


Opção 1 de tarefa


Cerulean é uma cidade que tem mais de quatro ligações e conexões. Norte, sul, leste e oeste. O problema era que as quatro estavam obstruídas, cada uma em um nível. A saída oeste e sul, estavam parcialmente, uma pessoa só daria conta de retirar os obstáculos e limpar para que os caminhões chegassem de maneira confortável, além é claro de tentar assentar a lama para que ficasse uniforme. Um Pokémon de fogo talvez ajudasse.

As saídas norte e leste já estavam bastante comprometidas. Leste por grandes pedras e pedaços de concretos, telhados que voaram, até um veículo que, por uma divindade não havia ninguém, estava esmagado entre as pedras. Já a norte, precisaria de ajuda com materiais para reconstruir a ponte que levava para a rota 24. Seria necessário três pessoas para que conseguissem recuperar qualquer uma dessas rotas.

Além das rotas, havia a caverna, famosa Cerulean Cave, que estava bastante obstruída também, porém aquela parte do riacho estava danificada também, e bastante poluída. Duas pessoas dariam conta dessa tarefa.


Opção 2 de tarefa


Além das estradas, outra parte era extremamente necessária: As estruturas.

Dependendo da estrutura, cada uma precisaria de materiais e diferentes tipos de ajuda. Caso quisessem ajudar a reconstruir pequenas casas ou estabelecimentos comerciais, seria necessário apenas uma pessoa para cada estrutura, e não mais que isso.

O Centro Pokémon já estava parcialmente bom, não saberia o que seria necessário ou não para reconstruir, o que valeria uma investigação. Duas pessoas poderiam resolver.

Já o Ginásio, o trabalho era mais perigoso, mas para ajudar a reconstruir, seria necessário o trio inteiro.


Opção 3 de tarefa


Já para reconstruir tudo, era necessário: Materiais.

Ferramentas, cimento, madeiras, ferros, areia, e etc, além de que, a cidade por si precisava de melhor estrutura.

Uma pessoa conseguiria ajudar a administrar os materiais, e analisar quem precisava do que, e a onde, e orientar os outros voluntários, poderia falar diretamente com Adam.

Duas pessoas ajudariam a assentar a lama das vias principais da cidade. Seria bom ter um Pokémon de terra ou fogo para secar a lama, porém, lama com objetos semi-enterrados ainda assim seria prejudicial.

Por último, para um trio, poderiam fazer um serviço pesado e burocrático que é a leva de materiais de fora da cidade para dentro da cidade. Menos divertido, mas necessário para outros voluntários.

Bastava agora entrarem em acordo, decidir, e seguir rumo ao que fosse entendido como sua tarefa.



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CERULEAN CITY
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Independente de achar que estamos realmente longe do local, a lama acumulada que ia aumentando ao nosso redor dizia o contrário, para minha surpresa e felicidade; estávamos mais perto do que pensava, e não demoraria muito para chegar a Cerulean. A lama realmente incomodava, e eu deveria ter pensado nisso, ao menos na possibilidade de enfrentar algo assim, e ter trago uma bota; contudo, era tarde para lamentar o leite derramado, e estava com roupas leves e velhas, ótimas para esse tipo de atividade. Respirei fundo enquanto tentava forçar meus pés já cansados pelo lamaçal, mas aos poucos a vista ia mudando e os prédios pela metade iam surgindo, dando a luz a grande cidade.

Grande mas nem tanto, a cidade de Misty não era lá um centro comercial, ou uma metrópole como Saffron, mas tinha seu charme e características marcantes; qualquer treinador que passasse por ali em tempos normais se maravilharia com os grandes aquários do ginásio, e também tinha a casa do grande pesquisador Bill, que eu sabia que ficava nas redondezas. Agora, a situação era diferente, tudo estava destruído e coberto por marcas de lama e água em excesso, e a primeira coisa que me veio a mente foi a questão das pessoas mortas, novamente; imaginar que alguém poderia estar soterrado naquele exato momento me deixava tonto, mas ver que tinha gente organizando o local significava que já haviam terminado as buscas, e que era seguro andar por ali. Não 100% seguro, isso era impossível de acontecer antes da cidade estar completamente reconstruída, mas não era mais arriscado o andar por ali sem que terra caísse em nossas cabeças.

Pouco tempo tivemos para analisar a situação do assentamento, a princípio, logo um rapaz alto, negro e extremamente bonito veio a nosso encontro, com exatamente as informações que precisávamos; devo admitir que era MUITO bonito, e não consegui não admira-lo por alguns segundos antes de me tocar que ele estava falando comigo mesmo, que estava a frente e como aparente líder do grupo. Aos poucos ele foi nos recebendo, entregando equipamentos básicos para utilizarmos nas tarefas da cidade e pedindo que preenchêssemos uma pequena listinha para controle de voluntários; tratei de logo colocar as botas, capacete, máscara e todos os trâmites para ficar o mais seguro e confiante possível, afinal nunca trabalhei com qualquer tipo de construção civil, e aquilo seria uma completa novidade para mim.

Depois disso, Adam explicou para nós o que poderíamos fazer para ajudar a cidade; haviam diversas opções, de diversos níveis de dificuldade e que requeriam quantidades diferentes de membros. Minha primeira reação foi a de virar para meu grupo e soltar: - Nós vamos ficar juntos. - Soou como uma ordem, mas era mais um pedido de socorro; não tinha condições de enfrentar tudo aquilo sem eles dois por perto, e provavelmente ficaria entediado logo sem ter com quem conversar. Esperava que eles pensassem da mesma maneira, e isso já diminuiria nossas alternativas em pelo menos metade. - Podemos ajudar a reconstruir a ponte, o que acham? Parece bacana e não tão elaborado. - Dei de ombros, questionando os dois com uma expressão neutra, mas tirando leve suor que havia se formado em minha testa durante o trajeto.

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Era nesse momento que eu dizia adeus para os tênis que eu estava vestindo, talvez conseguisse recuperá-los, mas nem tentaria, aquela estrada de lama certamente acabou com o meu calçado. Claro que obviamente não era o meu único, então nem me preocuparia tanto, pelo menos estava chegando na cidade, ou o que restava dela, já que os edifícios estavam completamente destruídos. Mas nem tudo era terrível naquele cenário, já que as operações por lá já tinham sido iniciadas, ou seja, talvez o trabalho nem seja tão intenso e talvez eu não encontrasse, bem, algum corpo por ali. Definitivamente algo que eu não queria ver por ali.

Eu ia direto para a tenda, junto com Ayzen e Luke, não aguentava andar mais na lama, pelo menos não com roupas casuais, eu sinto que deveria ter pensado melhor no que vestir, mas eu não tinha nada para aquela situação. Era logo recebida por um homem, o encarregado, ou no mínimo alguém de cargo alto em toda aquela operação. Adam era o nome dele e bem, não estava nenhum pouco disposto a jogar conversa fora, ia direto ao ponto e perguntava os nossos nomes, já mostrava onde estavam os equipamentos e uma lista de tarefas.

- Umm... meu nome é Kathryne Keyron, senhor. - Dizia, olhando para o lado para ver o que os meninos diriam, então Luke era o primeiro a dar a sua opinião e então eu o respondia. Bem ele pensava o mesmo que eu: deveríamos ficar juntos. - Claro, melhor ficarmos juntos mesmo. Claro que vamos ter uma equipe de especialistas ao nosso lado, mas é bom fica ao lado de gente já conhecida. - Falava isso tentando fingir que estava confortável ao lado de Ayzen e Luke, sendo que eu ainda conhecia quase 0% sobre eles: - A ponte é uma boa mesmo e acho que conseguiremos nos manter juntos por lá e meu Alakazam e talvez até mesmo meu Woobat podem ajudar a mover os materiais e obstáculos. Também a casa do Bill costumava ficar do outro lado da ponte, não que ainda esteja lá, hehe. Deve estar toda destruída.

Esperava Ayzen dar a sua opinião, enquanto eu começava a vagar em meus pensamentos. Bem, eu ainda não sei direito o estado em que a tal ponte está, mas me parece uma opção menos trabalhosa que as outras. Meu medo de me machucar ou qualquer coisa do tipo ia indo embora aos poucos, mas a completa incerteza do que iria acontecer me deixava ansiosa.



Última edição por Sleepy em Sáb 06 Jun 2020, 01:01, editado 1 vez(es)

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As histórias que Mt. Moon guardava era inestimável! Tantas coisas passei ali e aprendi que valeria todo treinador cair ali dentro para ganhar aquela experiência. Claro que foi lá que eu conheci rockets e incluindo um em particular que era a minha meta como ranger prendê-lo, mas depois de um tempo a gente se esquece disso. É preciso crescer e amadurecer... Era nesse pensamento que eu era afundado naquela lama, vendo o quão mudado aquela rota estava. Cerulean não estava nada diferente do esperado, mas ainda sentia a saudade da velha cidade!

O charme de Cerulean era enterrado em muita lama e destruição. A descrição não precisava ser repassada, já que o narrador já ambientou o suficiente, mas o sentimento era de saudosismo. A cidade outrora tinha uma brisa inimaginável vindo do rio, com um movimento constante de pessoas, mesmo não sendo um grande centro. O Ginásio?! Entrei uma ou duas vezes, mas nunca desafiei Misty, mas via que era incrível! Agora restava apenas os destroços, mas que me motivava, de alguma forma a trabalhar...

- Ayzen Kitshomo.

O nome era proferido com velocidade quando Adam perguntava. As diversas tarefas pareciam muito braçais e algumas técnicas. Não era engenheiro, então fazia ideia para onde ir. Se me mandassem martelar, assim faria, mas por um modo automático, sem ter o conhecimento e a consciência da estrutura. Tinha tanta coisa para fazer que só poderia ser compensado após concluído. Os dois comigo não queriam se separar e eu muito menos - Vamos de desbloquear as rotas... Ponte será bem importante mesmo! – dizia concordando com eles sobre a possibilidade de trabalharmos lá... Eu até destruir esta ponte uma vez na perseguição de um traficante de Pokémons, então era meu dever cívico ajudar também... Já ia pegando o capacete amarelado colocando no cabelo e dando um sorriso traquina para os dois


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CERULEAN CITY
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Ayzen e Kath logo concordavam comigo; um de nossos objetivos em irmos juntos para Tohjo era nos conhecermos melhor, e não seria possível fazer isso se estivéssemos separados pela cidade não é? Pois bem, por isso a unanimidade tomou conta do grupo e decidimos que o melhor seria de fato ir ajudar na ponte. Eu pensei na mesma hora no Alakazam da mono psychic, ele conseguiria de fato ajudar muito carregando coisas e etc, mas provavelmente seria cansativo para ele, e por isso eu decidi de antemão quem me ajudaria nessa tarefa: Haunter e Zubat.

Haunter conseguiria facilmente carregar coisas já que tinha como tornar suas partes físicas, enquanto Zubat conseguiria ajudar com pequenas coisas mas que fariam falta, como um martelo por exemplo. Não era a melhor dupla ou ajuda do mundo, mas de fato conseguiria otimizar nosso trabalho com pequenas coisas; nessas horas, tudo contava para cansar menos, carregar um saco de pregos era algo extremamente útil, mesmo parecendo nada importante. Sendo assim, decidido, liberei as duas esferas que estavam em meu cinto e observei enquanto os monstrinhos se formavam a minha frente; Albite era o primeiro, e já começava a procurar coisas ao seu redor, enquanto o morceguinho era mais tímido, não tinha tanto contato com ele pelo fato de ter acabado de capturar o bichinho, mas esperava que nossa equipe fosse unida ao menos em objetivo.

- Albite, Zubat, hoje iremos ajudar na reconstrução de uma ponte, ok? Sei que parece meio absurdo, mas é por uma boa causa. - Disse, sorrindo para os monstrinhos, e voltando minha atenção para a dupla de humanos, dessa vez. - Eu acho que eu não levo jeito nenhum pra essa coisa de treinador. - Soltei uma risada breve. - Como vocês fazem pra manter controle de seus Pokémon? - Questionei. A dupla era mais experiente do que eu, querendo ou não, e com certeza poderiam me ajudar com dicas para melhorar minha relação com meus monstrinhos; iria absorver o máximo que podia dos dois, eles querendo ou não.

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Recomeçar Cerulean era uma tarefa difícil. De certo demoraria meses até aquela cidade estar de pé de novo, com toda a sua glória, e passaria por várias mãos até conseguir finalizar o processo. Eu queria dar a minha contribuição. Eu esperava um sentimento negativo ao encontrar a cidade aos pedaços, mas ao ver aquilo, era mais um sentimento de esperança de que tudo voltaria a ser igual a antes. Eu tinha fé nisso.. Tinha fé em nossos pokémons trabalhando juntos.

Eu pegava o material dedicado para a reconstrução da cidade. Colocava a corda enrolada atravessada no meu corpo, trocava a minha bota presente da minha irmã pela galocha apropriada, equipamentos de EPI, com luvas couro que impediria a aderência, assim como os óculos de proteção. Estava o perfeito operário padrão ouro na aula de segurança no trabalho! A ponte seria algo difícil de reconstruir, mas daríamos o nosso jeito. Já pensava como os Psychic de Kathryne poderiam ajudar, elevando objetos e movendo, assim como os construtores. Mas a preocupação de Luke era com os seus Pokémons... Como era um treinador que havia começado a sua jornada há pouco tempo, ele tinha dúvidas, normais...

- Cara, eu gostaria de ter uma fórmula mágica, mas não sou o mais adequado... Ambipom fora minha primeira Pokémon... Personalidade muito forte e não aceitava um treinador indeciso e muito emotivo... Com o tempo, eu fui me tornando mais fechado e decidido e ela mais aberta, então para ela foi o tempo... Já Togekiss, meu segundo Pokémon, é a verdadeira expressão de carinho... Não tive nenhuma dificuldade com ele. Nydon, o meu terceiro, sempre foi durão, mas obediente... Cada Pokémon reage de um jeito e você precisa de tempo para aumentar a confiança de alguns... Se você tiver sorte com outros pokémons, é melhor...

Não existia conselhos muito bem dados na história de um treinador. Cada um criava a sua forma de lidar com os monstrinhos de bolso, mas eu gostava muito de ser paciente. Na verdade, aprendi a ser paciente como nunca. Com o tempo, naturalmente, fui aprendendo como cuidar de cada um em sua particularidade...

Com o meu “conselho” dado ao Luke, verificava cada equipamento... Depois de uma chuva forte viria um mormaço naquela cidade para poder queimar tudo e ainda preferiria usar alguns Pokémons. As esferas eram jogadas ao ar! Ambipom, Nydon e Togekiss tinham mais força para poder carregar materiais, tanto blocos, madeira, como qualquer coisa maior para poder reconstruir a ponte. Swablu, Froslass carregaria as coisas menores. Froslass parecia não gostar muito do trabalho pesado, mas depois de tanto pedir ela iria... Teria que marcar manicure para ela para poder recompensá-la. Já Ninetails era usado para aquecer e secar a lama, formando uma superfície firme com seu Heart Wave.


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Então era hora de começar a trabalhar e eu na verdade não tinha ideia do que fazer exatamente, meus psíquicos, quer dizer na verdade apenas Zen era forte o suficiente para mover materiais e obstáculos. Eu colocava o meu EPI antes de pensar no que poderia fazer por ali, e enquanto vestia aqueles equipamentos, eu não tinha um espelho, mas certamente pareceria no mínimo engraçada com eles, sentia que eles não se encaixavam direito. Mas deixando esses pensamentos de lado, Luke fazia uma pergunta interessante: como a gente mantinha controle dos nossos pokémon? Não sabia como responder essa pergunta, não mesmo.

- Bem, como o Ayzen disse, cada pokémon é diferente, age de um jeito diferente. E o único que eu conheço mesmo no momento é Zen, o meu Alakazam. No começo, como um Abra ele era um pequeno pokémon reservado e rabugento, sentia que ele nem me respeitava, começamos a ficar mais amigos quando ele evoluiu, até o dia que ele literalmente salvou minha vida. Já os outros, eu sinto que preciso conhecê-los melhor. Eu sei que vai parecer clichê, na verdade é clichê, mas tente ser amigo dos seus pokémon, porque um pokémon certamente tem poder para machucar ou até mesmo matar um humano, mas não o fazem quando confiam em seu treinador. - É, realmente eu não falei nada mais do que puro clichê.

Então, a princípio eu sacava três pokébolas: Zen, o Alakazam, Venger, o Woobat e Meditite. Tinha as pokébolas de Eevee e Magnemite em mãos, mas eles eram apenas recém nascidos, então os deixaria dentro das esferas por enquanto. Eevee talvez seria bom em acalmar alguns pokémon selvagens menores. Mas o meu plano era o seguinte, Zen por ser o mais forte faria a maior parte do trabalho, usando sua força psíquica para mover materiais pesados, enquanto Venger dividia o trabalho, carregando as coisas mais leves. Meditite era pequeno, mas a espécie é famosa por ser forte, então poderia quebrar entulho e até carregar algumas coisas mais leves para dividir o trabalho dos outros dois. Tentava me aproximar de Meditite e conhecê-lo.

- Hey pequenina, não se assuste. A gente vai fazer algo meio absurdo que é restaurar uma ponte. Mas fique de boa, que os seus amigos também vão ajudar. - Apontava para Alakazam e Woobat: - Fique calma, a gente já vai começar. - A lutadora me fitava, curiosa, mas parecia ouvir atentamente. Zen e Venger no entanto, só esperavam para começar o trabalho, mas enquanto isso Venger tentava ser amigo da Meditite, que também fitava o morceguinho, curiosa, mas não via ninguém como uma ameaça.

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CERULEAN CITY
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Ouvi com atenção o conselho dos dois; Ayzen era o mais experiente, e tinha muito mais propriedade para falar, mas isso não tirava o crédito das histórias de Kath também, o que só incrementava a fala do Ranger. E bem, eu sentia que eles estavam 100% certos, eu só precisava de tempo para conhecer meus monstrinhos e assim aprender o jeito certo de lidar com cada um deles, e se tinha uma coisa que eu queria fazer era me tornar amigo deles; pensar na ideia de ter um grupo que me amava de verdade e que estaria comigo para qualquer coisa era radiante, e eu mal poderia esperar para ter uma equipe pronta como a de Kitshomo.

- Faz todo sentido, obrigado gente. - Sorri para os dois, observando então como eles lidavam com seus próprios monstrinhos logo em seguida. Não era muito diferente da maneira que eu tinha lidado com os meus próprios, o que com certeza me deixava mais tranquilo; nós éramos uma equipe recém formada, não tinha muita conexão ou coordenação, mas aparentemente queríamos a mesma coisa: nos conhecer. Aproveitei a situação e lembrei que seria uma boa hora também para colocar o Venipede de Nico a par da situação, e também começar a treina-lo; ele poderia usar seu rolo compressor para poder assentar as coisas com mais potência, e até ajudar o Ninetales de Ayzen com o caminho mais tranquilo. Liberei sua esfera e disse a mesma coisa que antes para ele agora, esperando sua reação.

Os três monstrinhos eram completamente diferentes, e tinham reações distintas também; Albite pareceu não gostar da ideia de ter de trabalhar, e parecia que iria negar a atividade, mas eu fiz questão de deixar claro para ele que teria um descanso depois disso tudo; Venipede não esboçou braveza como o Haunter, mas sim calma e disposição, se colocando de prontidão para ajudar; Zubat no entanto, era uma incógnita. Talvez o fato do Pokémon não ter olhos definidos dificultava um pouco a compreensão de seus desejos, mas o que recebi foi um barulhinho tímido vindo de sua boca relativamente maior que seu próprio rosto, que interpretei como um "ok, eu acho". Bem, era o máximo que consegui decifrar por enquanto, e deveria bastar.

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Luke entendia bem as orientações ou recomendações. Mas não passavam disso: recomendações! Ele teria que criar aquele “feeling” para poder manejar bem os seus Pokémons e não era algo ensinável, mas, totalmente aprendido. O trabalho juro começava. Claro que eu não deixaria Kathryne pegar muito peso, fazendo questão de na hora de separar os materiais eu carregasse aqueles visivelmente mais pesados, mas também não queria causar a falsa impressão de que eu estava pensando que ela não serviria para nada. Longe de mim! Mas de fato eu tinha mais força física para isso...

Ninetails e o inseto de Luke pareciam trabalhar perfeitamente em harmonia. Enquanto um passava rolando pelo solo, nivelando aquele lamaçal, o outro secava a terra e mantinha uma solidez necessária, deixando mais firme e possível de se atravessar. - Pokémon legal o seu!- dizia para Luke ao ver o seu Venipede desempenhando um bom trabalho. Froslass flutuava pelo ar trazendo um frescor. Com Ice beam ela conseguia resfriar o solo que Ninetails havia acabado de queimar, o que provocava um efeito de temperaturas que rapidamente mudavam, simulando a própria natureza que demorava anos para mudar o solo, só que em minutos. Venipede, Ninetails e Froslass formavam uma equipe em tanto.

Enquanto isso, Nydon, Togekiss e Ambipom carregava os pesos. Swablu cantava e alegria o dia de trabalho com seu agudo característico de uma ave matinal. Pedia ajuda aos Psychic de Kathryne para poder arrumar aqueles materiais ali, além de procurar o engenheiro responsável pela construção da ponte... Quando tivesse orientações necessárias, iria pedir os Psychics para poder erguer os materiais e, se possível, a mim mesmo para poder bater martelo, passar massa, montar blocos e construir o que precisasse, claro, tudo sobre supervisão de um profissional adequado.

- Acha que seus Pokémons conseguiriam erguer os materiais e a mim mesmo para poder ajudar na construção?- questionava Kathryne.


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Sorria para Luke quando ele agradecia pelos conselhos. Mas a verdade é que eu não estava muito longe dele em questão de experiência, ainda estou bastante perdida, não estava nada acostumada a viver naquela inconsistência da vida de treinadora e ainda era tímida com a maioria dos meus pokémon, até mesmo Zen, o meu companheiro desde o inicio. Mas enfim, não era tempo de boiar em pensamentos como eu fazia, o trabalho começaria agora. Ayzen já pegava alguns materiais mais pesados e eu o ajudava com algumas coisas mais leves e então me voltaria para os meus pokémon, mas respondendo a pergunta de Ayzen antes:

- O meu Alakazam consegue, já os outros eu não tenho certeza, mas tudo bem eu te ajudo. - Então me virava para o psíquico dourado: - Então Zen, tente mover o Ayzen de forma segura e também os materiais para ele. - Acariciava a testa do Alakazam: - Nem preciso dizer que você consegue porque eu já sei disso, hehe. - E então me virava para Venger e Meditite: - Venger, você vai ajudar Zen, movendo os materiais mais leves para sermos mais eficientes em tempo. Meditite, eu tive uma ideia pra você, tente mover ou até mesmo quebrar qualquer tipo de lixo ou entulho que você encontrar no solo que Ninetales, Froslass e Venipede consertaram. - Afagava os dois, que sinalizavam que estavam prontos, mesmo depois de me fitarem, receosos, por um tempo.

E então eu fitava mais uma vez as pokébolas de Eevee e Magnemite, as olhava por um tempo, até eu finalmente decidir levá-los para fora. Eevee era quem se assustava um pouco, vendo e ouvindo toda aquela construção e Magnemite dava literalmente um 360, também ficando assustado. Acho que as perguntas que os dois estavam fazendo era: "Que lugar é esse? A gente não tava em um hospital?". Eu acariciei o Eevee e meio que abracei o Magnemite, esse que não entenderia direito a carícia. Então eu falava:

- Hey, sei que não é o lugar mais próprio pra nos apresentarmos, mas eu preciso da ajuda de vocês. Prometo que não vai ser nada demais, e vocês vão descansar logo. Seus "irmãos mais velhos" vão fazer a maior parte do trabalho, hehe. Eevee, se junte ao Swablu de Ayzen e dê "apoio moral", use o seu Helping Hand pra animar o trabalho. Magnemite, se concentre nas pequenas coisas, tente encaixar parafusos, pregos e outras pequenas peças metálicas no lugar. Não se preocupem pequenos, está tudo bem. Eu deixo vocês descansarem assim que vocês se sentirem desconfortáveis. - Pra falar a verdade eu não contava nenhum pouco com a ajuda deles, era mais para ver se eles confiavam em mim como treinadora. Não demoraria para retorná-los as pokébolas.

No meio de tudo isso, eu ia junto de Ayzen, procurar o encarregado da obra, para termos algumas orientações a mais.

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