#005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Observar Maru ficar tão confortável era, no mínimo, diferente. Ela estava sempre alerta e tentando matar alguma coisa ou afastando tudo e todos de si, que nunca me permitiu reparar a Skorupi num momento mais vulnerável, aberto. Sabe aquelas cenas que aqueciam o coração? Uma como aquela me deixava assim. A serenidade da Pokémon me fazia questionar o que a tornara tão tranquila naquele momento, o que lhe era confortável. Tomei uma nota mental: Maru gostava do mar e da areia, que lhe traziam memórias longínquas, fortes o suficiente para lhe deixar nostálgica.
Eu ainda tinha muito o que aprender sobre ela. Não entendia seus instintos, sua fúria, e muito menos porque eles se manifestavam daquele jeito. Quando Manuela se aproximou da Skorupi e conseguiu lhe fazer um carinho, eu fiquei boquiaberto. Cara, eu NUNCA consegui fazer isso. Nunca. Nunca. Nunca. Eu balancei a cabeça rapidamente para me recompor e em seguida respondi a oficial.
- Não... Na verdade, todas as vezes que Maru ficou fora da Pokéball durante a noite, ela não dormia. Ficava no canto do quarto no Centro Pokémon, me encarando ou encarando os meus outros Pokémon... - E balançando a cabeça, afastando a visão que era no mínimo perturbadora. - Eu comecei a deixá-la pra dormir dentro da Pokéball, já que... bem, ela não dormia. Ficava com medo de fazer mal a ela. - Falava enquanto explicava minha falta de jeito com a Pokémon.
Eu ainda tinha muito o que aprender sobre ela. Não entendia seus instintos, sua fúria, e muito menos porque eles se manifestavam daquele jeito. Quando Manuela se aproximou da Skorupi e conseguiu lhe fazer um carinho, eu fiquei boquiaberto. Cara, eu NUNCA consegui fazer isso. Nunca. Nunca. Nunca. Eu balancei a cabeça rapidamente para me recompor e em seguida respondi a oficial.
- Não... Na verdade, todas as vezes que Maru ficou fora da Pokéball durante a noite, ela não dormia. Ficava no canto do quarto no Centro Pokémon, me encarando ou encarando os meus outros Pokémon... - E balançando a cabeça, afastando a visão que era no mínimo perturbadora. - Eu comecei a deixá-la pra dormir dentro da Pokéball, já que... bem, ela não dormia. Ficava com medo de fazer mal a ela. - Falava enquanto explicava minha falta de jeito com a Pokémon.
Torchic Egg - 21/40 posts
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Manuela então se afastou do pokémon e pediu para que seu treinador chegasse mais perto. Se Daisuke estranhou tanto a sonolência, aqui achará ainda mais bizarro! Ele poderia sentar ao seu lado, tocar sua carapaça e até niná-la um pouco. Se quisesse, poderia pegá-la no colo e afofá-la em seus braços... se quisesse poderia agredi-la também, o fato era que Maru não iria acordar tão cedo. No máximo mexeria a cabeça, balançaria a cauda, abriria um dos olhos semicerrando-o e logo mais fecharia.... isso junto de um bocejo grande e gostoso, é claro.
- Hmm, isso é curioso. Vem, trás ela pra perto da fogueira - Manuela podia fazer, mas afinal de contas, o pokémon não era dela - Bem que eu tava suspeitando de algo assim... Sabe, a gente até botou um ou outro pokémon domesticado nessa região, mas nenhum pareceu sentir sono. Por isso a gente não cogitou Spore ou alguma coisa do tipo... mas parando pra pensar, acho que ninguém nunca trouxe um pokémon meio... - Aqui ela parou, não conseguia pensar numa palavra não-ofensiva, até tentou trocá-la mas simplesmente não conseguiu - ... fraco? Não sei, sem treino, indisciplinado, ainda novo e não muito resistente - Acho que piorou quando ela tentou explicar, mas era um fato.
Apesar de determinada e forte, Maru não podia ser chamada de crescida. Ainda estava longe de sua evolução e seus status eram de um filhote. Não era um pokémon muito treinado e grande parte de seu tempo vivido fora silvestre, a tornando uma pokémon má-dominada. Grandes Rangers costumam ter seus parceiros de treinamento Militar... Skorupi definitivamente não era uma dessas, ao menos não ainda. Tentando aceitar que sua frase poderia ter um impacto negativo, tentou valorizar a opinião de Daisuke logo depois:
- O que acha que pode ser? Eu sei lá, com essa imigração... eu ainda acredito em uma nuvem de Spore ou um PokeRus que veio com algum pokémon do Swarm...
- Hmm, isso é curioso. Vem, trás ela pra perto da fogueira - Manuela podia fazer, mas afinal de contas, o pokémon não era dela - Bem que eu tava suspeitando de algo assim... Sabe, a gente até botou um ou outro pokémon domesticado nessa região, mas nenhum pareceu sentir sono. Por isso a gente não cogitou Spore ou alguma coisa do tipo... mas parando pra pensar, acho que ninguém nunca trouxe um pokémon meio... - Aqui ela parou, não conseguia pensar numa palavra não-ofensiva, até tentou trocá-la mas simplesmente não conseguiu - ... fraco? Não sei, sem treino, indisciplinado, ainda novo e não muito resistente - Acho que piorou quando ela tentou explicar, mas era um fato.
Apesar de determinada e forte, Maru não podia ser chamada de crescida. Ainda estava longe de sua evolução e seus status eram de um filhote. Não era um pokémon muito treinado e grande parte de seu tempo vivido fora silvestre, a tornando uma pokémon má-dominada. Grandes Rangers costumam ter seus parceiros de treinamento Militar... Skorupi definitivamente não era uma dessas, ao menos não ainda. Tentando aceitar que sua frase poderia ter um impacto negativo, tentou valorizar a opinião de Daisuke logo depois:
- O que acha que pode ser? Eu sei lá, com essa imigração... eu ainda acredito em uma nuvem de Spore ou um PokeRus que veio com algum pokémon do Swarm...
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Ainda sob o efeito da perplexidade de observar Maru tão a vontade, eu me via pouco a vontade de pegá-la e colocá-la próxima a fogueira. Talvez, até ela estranhasse... ou não? Eu gostaria de tentar. Acho que eu nunca tive essa oportunidade, então, com cuidado, eu passava meu braço direito por baixo do seu corpo e a trazia para perto com o braço esquerdo, carregando-a calmamente até as proximidades da fogueira e tomando o maior cuidado possível para não balançá-la muito, ou mesmo parando quando ela começasse a se mexer de mais. Talvez demorasse um pouco, mas eu esperava finalmente conseguir colocá-la em cima de algum tronco, perto da fogueira. Quando finalmente conseguisse, me sentaria mais próximo da escorpião, cerca de 50 cm, e começaria a ouvir tudo o que Manuela tinha para dizer.
- Eu não acho que o sono seja por algum fator diferente da região. - Comentava, ignorando completamente qualquer traço ofensivo nos dizeres da minha superior. - Acho que Maru simplesmente está se sentindo a vontade. Eu não sei, mas a tempos atrás não teve um anúncio no noticiário de que estavam tendo alguns Skorupi no Shimmer Desert? Acho que isso já tem um ano, né? - Falava meio pensativo, até que desistia de pensar na data exata da aparição dos escorpiões em Hoenn. - Enfim, acho que a areia pode ter sido nostálgica para ela... lembrou os momentos em que ela era selvagem e simplesmente adormeceu. - Assim que terminava eu ficava meio pensativo. Apoiava os cotovelos nos joelhos e levava as mãos juntas a se apoiarem na frente da boca.
- Pode ser ingenuidade da minha parte, afinal sou um treinador novato, mas acho que os Pokémon lembram um pouco os seres humanos. Eles tem sentimentos, memórias, e pode ter sido meramente isso que fez Maru baixar a guarda. - Completava. Mas eu finalmente me dava conta de que na verdade a pergunta poderia ser sobre outra coisa, então, de canto de olho, eu olhava para Manuela e a direcionava uma questão, meio envergonhado. - Ou você tava falando sobre os Pokémon da florestas e eu me confundi?
- Eu não acho que o sono seja por algum fator diferente da região. - Comentava, ignorando completamente qualquer traço ofensivo nos dizeres da minha superior. - Acho que Maru simplesmente está se sentindo a vontade. Eu não sei, mas a tempos atrás não teve um anúncio no noticiário de que estavam tendo alguns Skorupi no Shimmer Desert? Acho que isso já tem um ano, né? - Falava meio pensativo, até que desistia de pensar na data exata da aparição dos escorpiões em Hoenn. - Enfim, acho que a areia pode ter sido nostálgica para ela... lembrou os momentos em que ela era selvagem e simplesmente adormeceu. - Assim que terminava eu ficava meio pensativo. Apoiava os cotovelos nos joelhos e levava as mãos juntas a se apoiarem na frente da boca.
- Pode ser ingenuidade da minha parte, afinal sou um treinador novato, mas acho que os Pokémon lembram um pouco os seres humanos. Eles tem sentimentos, memórias, e pode ter sido meramente isso que fez Maru baixar a guarda. - Completava. Mas eu finalmente me dava conta de que na verdade a pergunta poderia ser sobre outra coisa, então, de canto de olho, eu olhava para Manuela e a direcionava uma questão, meio envergonhado. - Ou você tava falando sobre os Pokémon da florestas e eu me confundi?
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Manuela estranhara quando Daisuke acreditou que aquela mudança radical fosse natural. Apesar do estranhamento, não questionou a priori; o pokémon é dele, ele sabe o que diz, né?!
No mais, apenas assentiu com a cabeça e murmurou um 'não deve ser nada mesmo', mesmo sem acreditar em suas próprias palavras. Deixou que o recruta continuasse devaneando até que uma grande pausa tomou aquele diálogo. A pausa fora disruptiva; fazendo o garoto entender o que Ms. Martelo queria dizer.
Se pensar fizesse barulho, poderíamos ouvir o estalar de dedos que viera da cabeça de Daisuke. Ainda assim, era apenas uma pergunta chave, mas é como dizem: o conhecimento se faz com perguntas, não com resposta. Fora ai que Manuela tirou sua própria máscara, sendo um pouco mais franca que minutos atrás:
- Sei lá... você pode jogar a Skorupi no chão que ela não parece que vai acordar... - Introduziu a dissidência - Sendo bem sincera, é muito parecido com o que os outros filhotes estão tendo... se lembro do que eu falei? De antecipar a hibernação... Sei não, Fernandez. Você liberou ela na areia antes e ela não parecia se importar tanto assim mais cedo.
É... de fato ela não parecia. Mas ai eu te questiono; porque diabos ela ficara assim agora? Manuela olhara ao redor e procurava alguma teoria no ar; não achou nada além do básico... para piorar, um novo mosquito pousou em seu ombro e tentara a picar. Deu-se um tapa bem dado, matara o mosquito e melara sua mão de um líquido pegajoso que definitivamente não era vermelho.
Bler, era melhor ir no mar lavar a mão, né?!
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
As palavras de Manuela ecoaram na minha mente assim que as ouvi. "Você pode jogar a Skorupi no chão que ela não parece que vai acordar". Obviamente eu não tentaria, mas Maru se incomoda horrores com proximidade, e não se ela considera toque como algo afetivo, então, eu optei apenas por uma tentativa de suicídio, bem de leve mesmo. Me sentei ao lado dela e comecei a cutucá-la e balançá-la, preparado, para no menor dos saltos da Pokémon, eu pular para trás em tempo ágil de me esquivar de qualquer coisa que ela pudesse tentar.
- Maru. Maru. - Dizia, balançando-a de leve. Caso não surtisse efeito, o faria com mais vigor enquanto chamava um pouco mais alto por ela. - Ei, Maru. Acorda. Olha lá, tem um Pokémon enorme correndo atrás de uns filhotes, vamos ajudar eles. Acorda aí. - E caso não desse certo, me queixaria. - Parece que não vai funcionar. Que droga. - Pode parecer meio exagerado, mas eu fiquei realmente preocupado. Abri minha mochila e busquei algumas das xérox sobre anatomia dos Skorupi, e algumas notas importantes para checar os sinais vitais desse Pokémon, o faria, só para ter certeza de que, sei lá, ela estava viva.
Enquanto eu o fazia, dividia minha atenção entre Manuela e minha Pokémon. Honestamente, eu ainda nem havia me dado ao luxo de reparar, mas a oficial era muito bonita, me tirando atenção por tempo suficiente para eu precisar balançar a cabeça e me lembrar o que estava fazendo. Enquanto me dividia entre ler o material que eu tinha e algumas das minhas anotações, eu ouvia um estalo, bem a tempo de ver Manuela matar o mosquito, se sujando com um líquido... diferente?
- Ei, espera! Não lava sua mão ainda. Da uma olhada nesse troço aí, essa coisa não é sangue. - Falava com a oficial. Parava pensativo e esperaria se a oficial me daria ouvidos. - Será que é isso que ta fazendo os Pokémon dormirem? Algum mosquito trazendo uma espécie de "doença do sono"? - Até onde eu sei, a doença do sono é passada pela mosca tsé-tsé só na África, então é possível que o swarm tenha trago algum tipo de mosquito que passa essas doenças para os Pokémon?
- Maru. Maru. - Dizia, balançando-a de leve. Caso não surtisse efeito, o faria com mais vigor enquanto chamava um pouco mais alto por ela. - Ei, Maru. Acorda. Olha lá, tem um Pokémon enorme correndo atrás de uns filhotes, vamos ajudar eles. Acorda aí. - E caso não desse certo, me queixaria. - Parece que não vai funcionar. Que droga. - Pode parecer meio exagerado, mas eu fiquei realmente preocupado. Abri minha mochila e busquei algumas das xérox sobre anatomia dos Skorupi, e algumas notas importantes para checar os sinais vitais desse Pokémon, o faria, só para ter certeza de que, sei lá, ela estava viva.
Enquanto eu o fazia, dividia minha atenção entre Manuela e minha Pokémon. Honestamente, eu ainda nem havia me dado ao luxo de reparar, mas a oficial era muito bonita, me tirando atenção por tempo suficiente para eu precisar balançar a cabeça e me lembrar o que estava fazendo. Enquanto me dividia entre ler o material que eu tinha e algumas das minhas anotações, eu ouvia um estalo, bem a tempo de ver Manuela matar o mosquito, se sujando com um líquido... diferente?
- Ei, espera! Não lava sua mão ainda. Da uma olhada nesse troço aí, essa coisa não é sangue. - Falava com a oficial. Parava pensativo e esperaria se a oficial me daria ouvidos. - Será que é isso que ta fazendo os Pokémon dormirem? Algum mosquito trazendo uma espécie de "doença do sono"? - Até onde eu sei, a doença do sono é passada pela mosca tsé-tsé só na África, então é possível que o swarm tenha trago algum tipo de mosquito que passa essas doenças para os Pokémon?
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Blerg! De fato aquele líquido pegajoso não era só 'líquido de mosquito'. Ao chamar a atenção de Manuela, a mulher foi obrigada a olhar para sua própria mão. Ela parou, fixou os olhos na palma e franziu o cenho. A gosma que saíra do mosquito era amarelada e bastante viscosa! Poderia jurar que o inseto estava repleto dela.
- Mas o que é isso? - Se questionou em voz alta, até tomar coragem de levar até próximo do nariz e cheirar - Parece uma espécie de leite amarelado... na verdade... parece... seiva? - Se questionou.
Num instante olhara para Maru que não acordara de jeito nenhum. Aqui rememoro um ato simples que a escorpião fez ao ser sacolejada por Daisuke: apenas usou sua cauda para afastar seu treinador e voltou ao estado de sono profundo. Nem sequer abrira os olhos! Seus ouvidos pareciam tapados. Aqui Maru continuava assim; e era isso que dava um leve entendimento à Rammer da situação:
- Insetos se alimentam de seiva de modo geral. Isso faz completo sentido - Parou por ai, levando sua palma da mão para o alto e tentando enxergar de outro ângulo.
Num instante, Manuela largou mão da observação e tentou pegar no ar outro mosquito, amassando-o no ar, batendo palma. O mosquito escolhido viera em dupla; um macho e uma fêmea. A fêmea tinha em si uma certa quantidade de sangue, enquanto o macho estava cheio do mesmo líquido amarelado. A moça então mostrou a mão para Daisuke, indicando qual era fêmea e qual era macho:
- Só mosquitos fêmeas coletam sangue... - Iniciara um esboço de ideia, mas logo parou.
Parou e foi até Maru. Abaixou-se, botou sua testa em sua carapaça sem medo algum e mediu sua temperatura. A pokémon estava quentinha, mas não febril. Parecia um tanto quanto confortável; sem dor nem nenhum tipo de incômodo:
- Agora, isso é um vírus, uma planta sonífera, um acumulo de Spore..... eu não faço ideia - Conclamou Manuela... ela queria falar mais, mas antes perguntaria sobre o conhecimento do garoto, para não perder tempo falando coisas que ele já saber - O que sabe sobre PokeRus?
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
OFF: Falar do jogo dentro do jogo é uma metalinguagem, quebra da 4ª parede ou fogo no cu?
As constatações de Manuela assim que eu levantava um ponto distinto nos fizeram progredir com nossas hipóteses. Agora, não só as espécies nativas, mas Maru também havia se tornado um dos Pokémon que ficara sonolentos naquela região. Merda, merda, merda. Eu só conseguia pensar em minha Pokémon, começava a ficar ansioso mas tentava não demonstrar. Me acalmando aos poucos, eu controlava a respiração enquanto ouvia minha superior levantar seus pontos.
Quando me direcionava a pergunta, eu já conseguia me controlar melhor. Eu coloquei a mão no queixo momentaneamente, tentando refletir sobre minha leituras. Eu até tinha ouvido algumas menções a isso, mas nada muito real. Somente sobre ficção e constatações sobre aqueles jogos de simulador de treinador, onde você conseguia Pokérus em um de seus Pokémon e passava para os demais conseguirem treinar os atributos mais rapidamente. Ainda que fosse uma informação inútil, eu me sentia na necessidade de afirmar que eu ao menos havia ouvido falar.
- Nada muito útil, na verdade. - Dizia, com a voz mais serena e calma. - Ouvi só por cima, sobre aqueles jogos de simulador de treinador, em que seus Pokémon contraíam PokeRus e ganhavam atributos com mais facilidade... - Eu fazia uma pausa, como se me desse conta que a única informação relevante que eu sabia vinha de um jogo pra crianças. - Mas não é isso que você quer ouvir, não é? - E ria meio sem graça. - Infelizmente, a exceção disso, eu não sei nada...
As constatações de Manuela assim que eu levantava um ponto distinto nos fizeram progredir com nossas hipóteses. Agora, não só as espécies nativas, mas Maru também havia se tornado um dos Pokémon que ficara sonolentos naquela região. Merda, merda, merda. Eu só conseguia pensar em minha Pokémon, começava a ficar ansioso mas tentava não demonstrar. Me acalmando aos poucos, eu controlava a respiração enquanto ouvia minha superior levantar seus pontos.
Quando me direcionava a pergunta, eu já conseguia me controlar melhor. Eu coloquei a mão no queixo momentaneamente, tentando refletir sobre minha leituras. Eu até tinha ouvido algumas menções a isso, mas nada muito real. Somente sobre ficção e constatações sobre aqueles jogos de simulador de treinador, onde você conseguia Pokérus em um de seus Pokémon e passava para os demais conseguirem treinar os atributos mais rapidamente. Ainda que fosse uma informação inútil, eu me sentia na necessidade de afirmar que eu ao menos havia ouvido falar.
- Nada muito útil, na verdade. - Dizia, com a voz mais serena e calma. - Ouvi só por cima, sobre aqueles jogos de simulador de treinador, em que seus Pokémon contraíam PokeRus e ganhavam atributos com mais facilidade... - Eu fazia uma pausa, como se me desse conta que a única informação relevante que eu sabia vinha de um jogo pra crianças. - Mas não é isso que você quer ouvir, não é? - E ria meio sem graça. - Infelizmente, a exceção disso, eu não sei nada...
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Uma gota de preocupação escorreu pelo cenho franzido de Daisuke, denunciando sua preocupação. Manuela sabia que isso significaria certo desconhecimento sobre o assunto e já arranhava a garganta, se preparando para falar. Ouviu com atenção o comentário de seu recruta e teve que segurar para não rir: era estranho alguém usar um jogo da Nentendo como base para alguma coisa.
Ainda assim ele tentou, né? Admirável a coragem.
Em primeiro momento ela tratou de o acalmar, deixando bem claro sua opinião:
- Sabe, eu não sou médica, mas eu sou bióloga... - Introduziu, já iniciando uma carteirada que Daisuke provavelmente gostaria de ter - ... e como eu disse antes, os problemas estão nos mamíferos. A gente tem um bocado de pokémon inseto e planta nessa região, mas eles não parecem estar adormecidos não. Talvez o problema não afete tanto eles, ou só por algumas horas... acredito que tanto os insetos quanto os pokémons insetos são mais vetores do que preocupantes. Isso me faz pensar que sua escolha foi ótima, Daisuke.
Aqui faço uma pausa. O sol já sumira e está ficando escuro demais para ficar por aqui. Manuela o convidava para dentro da barraca, puxando a 'rede anti-inseto' e adentrando o espaço. Ali não teria fogueira, mas ao menos seria abafado. A mulher então tirou suas botas, abriu o zíper da jaqueta e pegou de sua bolsa um cantil d'água ainda cheio, pegando uma boa porção para beber.
Tirou a máscara, pousou sobre o saco de dormir, ofereceu água ao recruta e logo voltou a falar:
- Bem, eu vou logo te dizer que PokeRus não é um bicho de sete cabeças não... na verdade são bem comuns. É uma relação bem mutual, sabe? É um parasita que se hospeda por um tempo em ti, completa o ciclo de reprodução e vai embora. Em alguns casos ele fortalece os pokémons, em outros regulam os organismo... em outros? Bem, sonolência, saudosismo... tem PokeRus que até chama de vírus do amor, porque o pokémon parece bobo... sabe? O importante é que em geral ele causa certas mudanças, mas nunca é prejudicial. Trás Maru aqui pra dentro, vamos acompanhar ela essa noite, se não for o caso, ela só vai acordar como se nada tivesse acontecido, não é?!
OFF: Fonte é a MR, na discussão sobre PokeRus.
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Logo que fui tranquilizado, eu comecei a respirar mais leve. Dei um suspiro aliviado diante da fala de Manuela, e fiquei até meio constrangido quando ela elogiou minha escolha de Pokémon. Sejamos francos, meu único critério de escolha de Maru foi que eu queria me tornar mais próximo dela. Eu não tinha qualquer intenção minuciosa mantendo-a ali, mas do jeito que a Sra. Martelo colocava, parecia que eu era um expert com um sexto sentido bizarro.
Enfim, como estava escurecendo, Rammer me convidava para adentrar na barraca enquanto fazia mais algumas colocações. Eu a ouvia atentamente enquanto pegava Maru em meu colo e a levava para dentro da barraca. Lá, eu colocava a escorpião em um canto e em seguida, tirava minha jaqueta e a colocava aberta, pegava a Pokémon, colocava por cima na blusa e a aninhava com a jaqueta, tentando evitar que ela passasse frio ou algo assim. Por fim, eu retirava a máscara e a colocava na mochila também, retirando meu saco de dormir e o ajeitando enquanto levantava meu ponto diante da oficial.
- Bem, se você está falando, então eu posso confiar. - Em seguida eu suspirava e olhava para a Pokémon, antes de me voltar para minha superior uma vez mais. - Você acha que pode ser esse parasita que está afetando os Pokémon da região? - Eu fazia a pergunta, mas antes que Manuela pudesse completar seu ponto, eu lhe direcionava mais uma questão. - Mesmo que o PokéRus não seja prejudicial aos organismos, cada um se comporta de forma diferente a ele, como você bem disse, e algumas espécies lidam melhor... então é possível que a competitividade entre as espécies locais fique afetada? E por exemplo, não é interessante a gente separar alguns indivíduos de algumas espécies locais? Quer dizer, você mesma falou que os insetos reagem melhor ao vírus, mas se todos os tipo inseto da região ficarem sonolentos como Maru, eles vão ser predados sem chance de sobreviver... tem como isso desequilibrar a ecologia local?
Vou pontuar aqui que nunca fui tão grato por prestar atenção nas aulas de ecologia. Eu levantava meu ponto como um leigo interessado, mas aquilo havia me incomodado. Se todos os insetos da região fossem de fato se comportar como ela, todo o equilíbrio do sistema podia ficar comprometido, já que eles seriam presas fáceis e não conseguiriam se defender. Minha preocupação era com o desaparecimento dos consumidores primários. Uma vez que isso pudesse ser um risco, seria necessário agirmos? Ou eu só tava viajando como um bom leigo ignorante?
Enfim, como estava escurecendo, Rammer me convidava para adentrar na barraca enquanto fazia mais algumas colocações. Eu a ouvia atentamente enquanto pegava Maru em meu colo e a levava para dentro da barraca. Lá, eu colocava a escorpião em um canto e em seguida, tirava minha jaqueta e a colocava aberta, pegava a Pokémon, colocava por cima na blusa e a aninhava com a jaqueta, tentando evitar que ela passasse frio ou algo assim. Por fim, eu retirava a máscara e a colocava na mochila também, retirando meu saco de dormir e o ajeitando enquanto levantava meu ponto diante da oficial.
- Bem, se você está falando, então eu posso confiar. - Em seguida eu suspirava e olhava para a Pokémon, antes de me voltar para minha superior uma vez mais. - Você acha que pode ser esse parasita que está afetando os Pokémon da região? - Eu fazia a pergunta, mas antes que Manuela pudesse completar seu ponto, eu lhe direcionava mais uma questão. - Mesmo que o PokéRus não seja prejudicial aos organismos, cada um se comporta de forma diferente a ele, como você bem disse, e algumas espécies lidam melhor... então é possível que a competitividade entre as espécies locais fique afetada? E por exemplo, não é interessante a gente separar alguns indivíduos de algumas espécies locais? Quer dizer, você mesma falou que os insetos reagem melhor ao vírus, mas se todos os tipo inseto da região ficarem sonolentos como Maru, eles vão ser predados sem chance de sobreviver... tem como isso desequilibrar a ecologia local?
Vou pontuar aqui que nunca fui tão grato por prestar atenção nas aulas de ecologia. Eu levantava meu ponto como um leigo interessado, mas aquilo havia me incomodado. Se todos os insetos da região fossem de fato se comportar como ela, todo o equilíbrio do sistema podia ficar comprometido, já que eles seriam presas fáceis e não conseguiriam se defender. Minha preocupação era com o desaparecimento dos consumidores primários. Uma vez que isso pudesse ser um risco, seria necessário agirmos? Ou eu só tava viajando como um bom leigo ignorante?
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Re: #005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.
Manuela tirava a xuxinha de cabelo e estendia suas madeixas, pendendo parte sobre seu ombro e todo o resto por trás do pescoço. Chegava a parecer falso - e provavelmente era - o quão lido era o cabelo da moça. No mais, ela passou os dedos por trás de sua nuca, separou bem os gomos de cabelo e massageou o próprio pescoço, num sinal claro de cansaço.
- Eu não sei... eu estava pensando que isso era prejudicial antes, mas se parar pra pensar, os Mosquitos comuns e os insetos venenosos não são lá grandes prezas de mamíferos e deve estar passando isso pro topo da cadeia alimentar. É isso que e engraçado, não existe um topo da cadeira alimentar, é tudo um ciclo, sabe? Insetos podem ser predados por outros insetos, por aves e por alguns mamíferos, mas se você parar pra pensar, só não sabemos se as aves estão sendo afetadas por isso. Talvez essa sonolência generalizada só esteja acontecendo agora porquê insetos são predados, e isso é uma forma de equilíbrio... não? - A mulher olhara para Daisuke com a cabela inclinada, ainda massageando a própria cabeça - Além disso, a primeira coisa que Maru fez ao ficar sonolenta, foi se enterrar na areia. Isso não é um meio de camuflagem talvez? Não sei se insetos dormem em qualquer lugar... eu to vendo bastante mosquito, mas poke-insetos mesmo... talvez eles estejam acoados... talvez você está certo.
Fora nesse momento que a garota virou o rosto para trás. Tirou as mãos do pescoço e desceu até suas pernas. Ela sentava com os joelhos dobrados e unidos, botando suas panturrilhas para o lado esquerdo e esticando seu dorso para o direito, tentando alcançar novamente a mochila sem sair daquela posição. Pegou dali uma Ranger Ball e quatro barrinhas de proteína:
- Olha, eu falei nada de captura, mas acho que vou ter que quebrar isso... faz assim, amanhã de manhã você busca um inseto pra mim, captura e vamos levar ele para a Academia. Você tem muito tempo aqui com a gente treinando, acho que pode passar parte dele me ajudando a estudar o pokémon. Maru é um pokémon doméstico, querendo ou não não serve muito para esse tipo de estudo - Rolou a Rager Ball à Daisuke, logo em seguida lhe deu duas barrinhas e disse - Vamos comer e dormir. A gente precisa descansar.
Com a gente, ela quis dizer ela mesma. Um submarino tem maquinaria pesada; muito ferro. Guiar um exige força física, e o barulho é 10x mais alto na cabine. A moça só queria deitar e descansar as míseras horas que tinha. Era então jogou-se de lado na barraca, entrou no saco de dormir e deu boa noite a Maru. A pokémon nem grunhira em resposta; apenas continuava seu sono.
- Eu não sei... eu estava pensando que isso era prejudicial antes, mas se parar pra pensar, os Mosquitos comuns e os insetos venenosos não são lá grandes prezas de mamíferos e deve estar passando isso pro topo da cadeia alimentar. É isso que e engraçado, não existe um topo da cadeira alimentar, é tudo um ciclo, sabe? Insetos podem ser predados por outros insetos, por aves e por alguns mamíferos, mas se você parar pra pensar, só não sabemos se as aves estão sendo afetadas por isso. Talvez essa sonolência generalizada só esteja acontecendo agora porquê insetos são predados, e isso é uma forma de equilíbrio... não? - A mulher olhara para Daisuke com a cabela inclinada, ainda massageando a própria cabeça - Além disso, a primeira coisa que Maru fez ao ficar sonolenta, foi se enterrar na areia. Isso não é um meio de camuflagem talvez? Não sei se insetos dormem em qualquer lugar... eu to vendo bastante mosquito, mas poke-insetos mesmo... talvez eles estejam acoados... talvez você está certo.
Fora nesse momento que a garota virou o rosto para trás. Tirou as mãos do pescoço e desceu até suas pernas. Ela sentava com os joelhos dobrados e unidos, botando suas panturrilhas para o lado esquerdo e esticando seu dorso para o direito, tentando alcançar novamente a mochila sem sair daquela posição. Pegou dali uma Ranger Ball e quatro barrinhas de proteína:
- Olha, eu falei nada de captura, mas acho que vou ter que quebrar isso... faz assim, amanhã de manhã você busca um inseto pra mim, captura e vamos levar ele para a Academia. Você tem muito tempo aqui com a gente treinando, acho que pode passar parte dele me ajudando a estudar o pokémon. Maru é um pokémon doméstico, querendo ou não não serve muito para esse tipo de estudo - Rolou a Rager Ball à Daisuke, logo em seguida lhe deu duas barrinhas e disse - Vamos comer e dormir. A gente precisa descansar.
Com a gente, ela quis dizer ela mesma. Um submarino tem maquinaria pesada; muito ferro. Guiar um exige força física, e o barulho é 10x mais alto na cabine. A moça só queria deitar e descansar as míseras horas que tinha. Era então jogou-se de lado na barraca, entrou no saco de dormir e deu boa noite a Maru. A pokémon nem grunhira em resposta; apenas continuava seu sono.
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Victoria- Ace Trainer IV
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