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[AULA PARTICULAR] Fazenda da Cheryl #01

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Dona de um bela de uma conta bancária, Haruki saiu da recepção direto para o carrinho de golfe que o levaria para os campos de Cheryl. A mulher não esperava visita, ainda assim estaria bem aberta a quem quer que fosse! Quando viu um de seus Dittos tomar uma forma humanóide para dirigir o carrinho, já imaginava que uma nova aula estaria por vir.

Bem, isso é bom, né?! Com a volta de Tohjo, Hoenn tem ficado bastante parada, a garota tinha até medo de suas skills de professora estarem com o tal do 'mofo' e 'teias de aranha'. Com um novo aluno, viria também novas responsabilidades e - acima de tudo - novas atenções. Bem, como não tinha um horário marcado, deixou que seu Ditto fosse buscar Haruki e continuou dentro do Criadouro, fazendo o que é de costume; afofando cenários, acariciando pokémons e regulando estufas. Tudo para Cheryl se resumia a conforte & prazer; não há boa vida sem felicidade. Qualquer ovo feito sem amor é uma violência.

Talvez fosse isso que Haru aprenderia hoje. Ao ver um carrinho de golfe estacionado à frente da recepção, tendo dentro dele um Machamp de rosto abobalhado, o nosso criador-protagonista foi convidado a entrar. O DittoChamp até se deu o trabalho de levantar e oferecer três de suas mãos num ato cavalheiresco. Com a que sobrou?! Bem, pegou a mochila do garoto e aconchegou no bagageiro aberto do veículo.

Agora Haruki poderia entrar e de quebrar atravessar a imensidão dos campos. Chegaria em trinta longos minutos à entrada da fazenda de Cheryl. Quando enfim chegasse lá, ainda percorreria mais quarenta minutos de puro cercado! Talvez Cheryl posso uma das maiores fazendeiras do mundo... Bem, quando chegastes, trate de bater na porta do Criadouro; nossa professora é tão distraída, que não perceberia sua presença por si só.


OFF: Oie <3

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[AULA PARTICULAR] Fazenda da Cheryl #01 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Wising Up



A ida para os campos da professora foi muito mais interessante do que eu sequer havia tentado imaginar. Para mim ia ser algo bem simples e cansativo como caminhar até cansar e chegar na metade do caminho com as minhas pernas quase cedendo. Quem diria que as coisas tomariam esse rumo.

Eu não sabia dizer se me sentia lisonjeado por receber carona de um Ditto ou extremamente ofendido por um Pokémon saber dirigir e eu não. De qualquer modo, eu ri da situação e cumprimentei o monstrinho com um sorriso e um olhar alegre.

- Obrigado amore, mas mantenha duas dessas quatro mãos no volante. – Brinquei com a criaturinha, antes de entrar no veículo e entregar a minha mochila.

Segui a viagem sorrindo que nem um idiota. Apenas curti o momento de privilégio com os olhos fechados e em uma posição confortável no banco. O vento, os sons da vegetação se mexendo e a sensação de não ter que me preocupar com nada era um luxo que raramente aparecia na minha vida, pelo menos simultaneamente. Uma vez na propriedade de Cheryl, resolvi pedir ajuda para o monstrinho, pois não queria ser invasivo.

- Com licença, Ditto. A senhora Momoi está no criadouro? – Perguntei, deduzindo que seria o lugar mais óbvio, considerando o que eu havia requisitado na recepção. – Caso não seja muito incômodo, você pode me levar até lá? Eu não faço ideia de onde começar a procurar.

Off :



(C) soph

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Se ele está num carrinho de golfe tendo um Ditto de Chofer é porque ele MERECEU. A brisa que o diga; parecia tão contente com a presença do garoto que acariciava-o por todo o rosto, num friozinho até que gostoso. Sons, cheiros, temperaturas e chacoalhadas; tudo isso se somava numa combinação prazerosa. Não a mim, é claro; eu não saberia lidar com os mosquitos. Como Haruki é muito melhor - e mais resistente - que eu, logo podia desfrutar de um bom dia no campo.

... E diga bom nisso! Deixando claro seu interesse, nosso motorista abriu um sorriso abobalhado, revelando a falta de dentes característica do pokémon. A cena era no mínimo cômica: as duas mãos inferiores no volante, as duas superiores coçando a careca. A boca completamente aberta, a falta de dentes e a língua camuflada com o restante da mucosa bucal. Ora ou outra ele liberava finos 'he he hes', conseguindo ficar ainda mais abobalhado.

O que tinha de bocó tinha de bom motorista, ao menos isso! Logo estacionou bem a frente do Criadouro e se deu o trabalho de correr até Cheryl ele mesmo; anunciando a chegada de seu mais novo aluno. A mulher com as mãos sujas de talco & pomada parecia estar agachada por muito tempo, tendo certa dificuldade para levantar. Com a 'coluna travada', desistiu de andar até o lado de fora. Abanou as mãos - ali de dentro mesmo - num ato convidativo e gritou:
- Chega ai, pode entrar. Eu to abrindo as cabines de casais mesmo. Veio aqui para breedar, né?! Vai aconchegando eles aqui que eu já te ajudo... Ditto, me da um help aqui?!

O Dittchamp simplesmente foi bruto demais. Abraçou a  moçoila por trás e a ergueu do chão, se esticando para trás e levando consigo o corpo de Cheryl. Três, quatro, cinco... seis estalos em suas costas. O que parecia ter sido um pesadelo para quem via, era colírio nos olhos da moça. Fora esse barulho horrendo que incitou a sinfonia da animação. Agora ela estava de pé novamente, ereta e bastante malemolente. 'Obrigada, Ditto', disse a fazendeira, dando leves tapinhas em sua pele dura. Logo depois disso, voltou-se para nosso protagonista mais uma vez, tratando dos tais 'negócios':
- Se precisar de um Ditto, só pegar no cercado ali do lado - Apontou. Sabe o que era engraçado?! Nenhum era um Ditto de fato; eram todos pokémons comuns com semblante abobalhado.

Quer que eu exemplifique?! Pois bem, eram Ninetale, Miltank, Hitmontop, Mamoswine, Alolan Marowak, Honedge & Porygon. Cheryl tinha (além de seu segundo Ditto), mais seis da UCR em seu comando. Agora Haru poderia usufruir do criadouro; só depois disso a garota começaria seus ensinamentos.

OFF: Dei uma adiantada, assim que você postar colocando eu começo a contar o tempo :> No próximo post eu desconto o dinheiro então, esse eu fiz correndo para não te atrapalhar caso queira fazer isso ainda hoje.

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Wising Up



Dias no campo raramente me decepcionavam. Não que houvesse muitas opções para depositar as minhas expectativas além do tempo, pois a calmaria era uma característica que raramente desaparecia e haviam poucas pessoas rondando pela área rural.

A reação do Ditto me causou sensações controversas. Eu não sabia se ria de sua expressão boba, ficava com medo dele não saber realmente o que estava fazendo ou se achava tudo extremamente bizarro. Decidi apenas relaxar, espreguiçando o meu corpo e olhando tudo com cara de paisagem até chegar no destino.

Felizmente, a geleca metamorfa era uma ótima motorista, além de ser muito gentil. O monstrinho fez questão de estacionar próximo do criadouro e procurar a sua treinadora comigo. Agradeci ao Pokémon, com um largo sorriso. Antes de cumprimentar Cheryl, libertei o Delphox de sua esfera para arrumar o seu parceiro antes do processo de breed.

- Olá senhora Momoi. – A cumprimentei, educadamente. Tentei não prestar muita atenção na sessão de quiropraxia.

Deixei o kitsune, já envergonhado, escolher o seu parceiro. E ele acabou se aproximando mais do “Machamp”. Para falar a verdade, eu compartilhava da mesma sensação de constrangimento, afinal, era um momento intimo do Delphox. Assim que eles terminaram de se conhecer, os conduzi para o “cercadinho” e esperei pelas orientações da professora.

Off :



(C) soph

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Por um instante Cheryl se perguntou quem diabos era Momoi; até entender que era ela. Poucas pessoas usam 'Momi' para chamá-la, principalmente por não conhecerem seu marido e, por conseguinte, achar o nome de casada um tanto quanto esquisito... não que seja ruim rememorar o homem que ama; mas é um tanto quanto estranho ouvi-lo como vocativo, principalmente da boca de seus alunos:
- Pode me chamar de Cheryl - Abriu um sorriso em retorno - Bem, eu vou deixar os custos do Ditto contigo, não gosto de mexer com isso não. Depois você deposita tudo para a Reitoria e eles me repassam a 'manutenção', pode ser?!

Para bom entendedor, pingo é letra. Cheryl basicamente dizia: não envolveremos dinheiro na nossa relação, mas envolveremos. Paradoxal, mas até que faz sentido; ver o Breed como produto capital a faz ter certo receio. Não que receber por uma arte-bem-feita seja menos válido; mas há aqui uma questão ética da Mais Valia. O trabalho não é dela nem de Haru; é de Delphox e seu parceiro.

Ai, enfim... parei de falar coisa inútil. Vamos ao que importa! Delphox se aproximou do mais bem apessoado - e único de personalidade desenvolvida - Ditto. Ao ir até ele, abriu um pequeno sorriso e emitiu um grunhido envergonhado; o Machamp galante logo ofereceu-lhe uma mão. Fora ai que Haruki, Cheryl e eu soubemos: Myrtil escolheu seu parceiro.

Em resposta sincera, o pokémon-raposa deu sua mão, permitindo que o Ditto a levasse até a boca e lhe desse um beijo seco no avesso à palma. O beijo fora apenas um gatilho; o contato com a pele quente do pokémon fizera Machamp brilhar, e se transformar numa belíssima inicial ígnea; chamando seu par para dentro do cercadinho:

- Essa parte.... bem, eu entendo se tiver vergonha, mas te aconselho perder um pouco. Infelizmente lidar com reprodução é lidar exatamente com o que você está pensando, e se quiser fazer sua fêmea se sentir cada vez mais confortável, terá que conversar com ela sobre o assunto... constantemente - Apesar de afirmar uma certa postura não-tabu, Cheryl chamava Haruki para o lado de fora do estabelecimento - Apesar disso, o ato em si é privado, não devemos nos intrometer... - Aqui a moçoila ia usar o nome do aluno de vocativo, mas reparou que não o conheceu até então - Como é seu nome?

OFF: 3.715 - 1000 = 2715 Pk$

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Wising Up



Acabei percebendo que errei o sobrenome da mulher, mas ao invés de falar e me desculpar, fingi que estava tudo numa boa. Okay, eu não tinha uma memória tão boa assim. A última vez que vi/escutei o sobrenome foi na competição de Pacifidlog, antes da própria Wallace Cup.

- Certo! Eu vou tentar pagar agora, então. – Respondi, ainda sorrindo.

Enquanto acompanhava a moça para fora do criadouro, para dar a privacidade do casal, puxei o meu Poké Nav. Pelo aplicativo da UCR efetuei o pagamento, livrando-me da sensação de estar devendo qualquer quantia de dinheiro.

Por um momento me perguntei se Cheryl havia se esquecido de mim, ou apenas do meu nome. Nós dois disputamos pela Fita Marinha, então creio que ela apenas não seja boa com nomes. Ouvi as orientações e tentei associar tudo com o que havia acabado de presenciar. Caso fosse uma fêmea mais tímida eu poderia ter contribuído negativamente para o processo de breeding, o que me deixou reflexivo.

- Eu só não tô muito acostumado com isso tudo de criadouro e acasalamento. Acho que humanizo demais os meus Pokémon e isso interfere negativamente nesse tipo de situação. – Expliquei o meu lado, levemente encabulado. – Haruki. Nós já batalhamos no Contest de Pacifidlog. – Usei um tom doce e ri, para não deixa-la sem graça.

Off :



(C) soph

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- AAAAH, então é por isso - A moçoila suspirou e levou uma das mãos na cabeça, deixando a boca meio aberta, simulando um certo espanto - Eu SABIA que te conhecia de algum lugar... mas eu sou tão desligada. Desculpa... eu não sei como esqueci disso. Aqueles fogos e artifício... a gente salvou aquele evento! O Delphox era... o Braixen? Meu deus, claro que era! Você acredita que o Ditto... era o mesmo também?!

Por um instante Cheryl reviveu o momento ímpar; ela tinha certeza que fora muito bem para uma novata. As estratégias com Dittos em contests são sempre muito arriscadas; é necessário aprender a manipular e lidar com a instância volátil do pokémon. Apesar de ter TANTA experiência com Breed & Dittos, o deslize na apresentação visual custou caro para a professora; seu Ditto ter se transformado no pokémon errado fora uma falha técnica tremenda.

Relembrar isso não era ruim. Isso a ajudou até na própria fazenda! Hoje ela consegue manipular mais os n fatores numa transformação. Reconhece que apesar dos contantes 'roubos identitários', cada Ditto tem uma certa preferência e jeito; e isso é a chave do negócio. Talvez esse fosse um bom momento para iniciar algumas 'dicas'... ou lições de aula:

- Bem... acho que nós humanos complicamos demais as coisas, mas o primeiro passo é entender que isso não é um problema. Para aprender sobre Bem Estar Pokémon, a gente precisa aceitar isso. O ciclo deles não é necessariamente um mês, mas a fêmea... ela precisa de certos mimos para se sentir confortável para voltar a gerar um ovo. Após ovular, ela fica meio tristinha, desanimada... voltar para o ânimo comum é complicado. - Falara isso com certos trejeito; ora ou outra Cheryl levava uma das mãos até a trança e ajeitava um ou outro fio rebelde. Olhava para o rosto do rapaz sem muito pudor e tentava fazê-lo entender que aquilo era um assunto sério - Existem grandes produtores que acabam injetando hormônios e mais hormônios para adiantar esse ciclo, mas eu não te ensinarei isso aqui. Eu quero te ensinar uma receita de chá, que aumenta o metabolismo... acho que é minha lição mais simples e mais certeira... com ela você já vai ver uma redução da apatia e um ânimo ótimo no pokémon, e completamente natural...

Talvez Haruki quisesse ficar mais algum tempo com Cheryl, mas ele poderia?! Convenhamos que para os contesteiro, o calendário anda meio corrido, e o tempo de 'breed' de Delphox já era tempo considerável. Há de se admitir que a professora estava disposta a ajudar, mas até que ponto ele a permitiria ser útil?! Bem, ela não tinha nem essa resposta e nem essa projeção; mas acostumada em 'aulas rápidas', ela já se planejava para um ensinamento simples, rápido e fácil. Foi por isso que chamou nosso protagonista até sua cozinha, subindo no carrinho de golfe ela mesma e convidando Haruki a ocupar o banco ao lado dela:
- Vem... vou te levar para minha casa!

OFF: Mas é CLARO que eu sabia disso.... eu só tava atuando a personalidade avoada da Cheryl.... só que não, não fazia ideia

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Wising Up



A professora acabava se recordando de mim após eu comentar sobre o Contest, o que me fez abrir um sorriso ainda maior. Então as coincidências começaram a surgir: Delphox e Ditto já haviam se conhecido antes, o que poderia explicar a decisão do bruxo pelo metamorfo engraçado.

- Sem dúvidas foi uma das batalhas mais complicadas até agora. Lutar contra a réplica do seu Pokémon é tão esquisito. – Relembrei a sensação, enquanto olhava em direção ao criadouro. – Espero vê-la em mais competições, quando tiver tempo, a sua performance foi incrível.

Elogiei a moça, ainda nostálgico por conta da memória. Agora eu já possuía quatro fitas, mais experiência e o meu time havia progredido consideravelmente. Como se não bastasse isso um workshop estava acontecendo em Lilycove para coordenadores conseguirem mais recursos, o que me atraia bastante. Provavelmente era a minha próxima parada, após a aula.

Assim que Cheryl começou a explicar algumas coisas sobre bem-estar Pokémon, pedi licença para começar a registrar as suas falas em meu caderno de anotação. Eu resumia algumas sentenças, mas mantinha o sentido da frase, além de destacar o que parecia mais importante. Quando eu for passar as informações a limpo, dessa vez para o caderno oficial da matéria, tudo estaria mais coeso e com uma estética mais organizada e atrativa.

- Oh! Eu não teria essa insensibilidade de aplicar nada desse tipo em um Pokémon. O chá parece uma ideia excelente! Opções naturais sempre me agradam mais. – Comentei, antes de seguir a moça e ocupar meu lugar no carrinho.


Off :



(C) soph

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- Eu admito que já fiz, principalmente por questões 'acadêmicas' e de pesquisa, sabe? Acho que é justamente por isso que eu toco tanto na tecla de 'não faça isso'. É perigoso, é danoso ao pokémon, traumático e extremamente cruel. Nem em pequenas doses, nem sob observação, não ensino e nem quero que façam. Fico feliz por você não ter essa coragem.

Era enquanto dirigia que Cheryl falava com certa vergonha. Ela odiava admitir que já havia feito isso; mas há muitas coisas que a 'graduação' e deus 'pós' a fizeram aprender... na prática e na teoria. Apesar de ser uma ótima professora, se arrepende de algumas atitude, mas quem não?! Bem, ela não se enfiaria nessa auto-piedade e muito menos nesse assunto. Logo mais ele chegavam na residência próxima da professora. Um casebre-grande... se é que isso é possível. Sabe?! Não era um espaço enorme, era de fato um Casebre, mas para uma residência em um campo da UCR, ele era bem maior que a média.

Ouvindo os três porquinhos, a casa de Cheryl era de tijolo e cimento. Nenhum Lycanroc (auauauaauauau) iria derrubá-la ao entardecer... não havia medo de invasões nem 'tailwinds'. Não que isso fosse importante, né. A moça assim que estacionou, desceu do carro em um pulo e convidou Haru para entrar. A cozinha era seu primeiro cômodo! Se quisesse usar o banheiro, também estava ali... eu não sei se você é apessoado a 'casas-de-roça', mas eu sou e... uma coisa que eu sempre achei estranha, é que meus familiares de roça tem banheiros na cozinha.

Inclusive Cheryl foi lá, lavar a mão. Logo pegou uma bela leiteira (ou caneca de alumínio, se assim preferir) e encheu de água, botando no seu fogão a gás semi-automatizado. A água iria demorar a ferver, esperaria Haru parar em sua copa para falar sobre o chá, mas não sem antes dar as devidas recepções:
- Esse aqui é meu 'QG'. Quase ninguém dorme aqui, só eu e meus pokémons. Normalmente Blissey me ajuda, mas como eu vou te ensinar, farei eu mesma passo a passo para você entender. Bem, pode se aconchegar, se quiser lavar as mãos, trocar de roupa, jogar suas coisas em algum canto... tudo bem!

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Wising Up



- Eu entendo. As vezes temos que fazer coisas que não gostamos pelo bem de algo que amamos. – Exibi um sorriso doce acompanhado de um olhar compreensivo.

O assunto parecia delicado para a moça, então era melhor demonstrar empatia diretamente, embora eu sempre optasse por guardar meus sentimentos pessoais para mim.

Diferente de frustração e raiva, coisas passageiras e agoniantes eu faço questão de jogar para fora do meu corpo, é a forma mais rápida de me acalmar, guardar mágoas é o primeiro passo para criar uma bomba relógio.

Após alguns minutos de viagem, avistei a casa de Cheryl. Era uma residência enorme, quando comparada com as residências padrões das outras fazendas. Isso porque a senhora de cabelos verdes era a mais modesta dos professores da UCR, ao lado de Chrom, sendo assim a propriedade de Daniel deveria ter muitos artigos de luxo espalhados pelo terreno. Quem sabe até mesmo espécimes kalesianas, pois o homem tinha sérios problemas contra características de outras regiões que beiravam a xenofobia, quando não era em sua forma mais explícita.

- Eu vou lavar as minhas mãos, com licença. – Respondi, indo em direção à pia. Mesmo que eu não fosse tocar em nenhum ingrediente do chá, higienizar as mãos sempre é uma ótima ideia, capaz até mesmo de salvar vidas.

Off :



(C) soph

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